Comerciante cai no golpe do falso comprovante de PIX após receber pedido de marmitex em nome da Polícia Civil de Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


“Se for o caso, se esses clientes que não são cadastrados, novos clientes que não conhecem, seria interessante confirmar se o dinheiro caiu na conta ou falar que vão entregar primeiro e depois vê a questão da devolução, o troco. Alguns fizeram isso, chegaram aqui [entregadores] falavam que o patrão mandou ir, pedia para devolver o dinheiro a mais, mas pediu para confirmar primeiro. Ai confirmava que ninguém pediu, que era um golpe, voltavam e não sofrem prejuízos”, finalizou Iasco.




Fonte: G1

100 anos do Palácio Pedro Ernesto: Gaiola de Ouro ou Casa do Povo?


No plenário, poltronas acolchoadas acomodam 51 vereadores. Dali saem as leis que determinam direitos e deveres dos cariocas. Nas escadarias externas, feitas de concreto, movimentos sociais agitam a população. Dali ecoam vozes que pressionam os representantes eleitos.

O Palácio Pedro Ernesto, atual sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, completa 100 anos nesta sexta-feira (21). Ele reúne nessa longa trajetória um conjunto de memórias de tensão e contradição sociopolíticas. Em alguns momentos, foi considerado uma Gaiola de Ouro pelo luxo e distanciamento das elites que o comandavam. Em outros, foi palco de importantes manifestações populares.

A inauguração do palácio pode ser situada dentro do contexto de reformas urbanas pelas quais passava a cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. E que tinham como principal nome o prefeito Pereira Passos.

A partir de 1903, começam a ser implantada várias mudanças, principalmente na região central. O objetivo era dar características ditas mais modernas ao país e se distanciar do passado colonial e escravista. Ampliação de ruas, estruturas de saneamento, construção de praças e de grandes prédios marcaram esse processo, assim como a destruição de cortiços e a remoção da população mais pobre para áreas periféricas.

A Avenida Central, hoje Rio Branco, concentrou alguns dos principais edifícios que representavam os novos tempos. Entre eles, na praça Floriano Peixoto, estavam o Palácio Monroe (construído em 1906 e demolido em 1976), o Centro Cultural Justiça Federal (1909), o Theatro Municipal (1909) e a Biblioteca Nacional (1910). A eles iria se juntar o Palácio Pedro Ernesto uma década depois.

Havia a demanda por uma nova casa para o Conselho Municipal, porque a sede do órgão ficava em um prédio deteriorado.

O novo edifício começa a ser planejado entre 1911 e 1912. O projeto ficou a cargo do arquiteto Heitor de Mello e a construção teve início em 14 de dezembro de 1918. Com a morte dele em 1920, Archimedes Memória e Francisque Cuchet, do mesmo escritório de arquitetura, passam a liderar o projeto. As obras foram concluídas e o edifício inaugurado oficialmente em 21 de julho de 1923 com o nome de Palácio do Conselho Municipal.

“Desde o período colonial, a cidade do Rio não tinha uma Câmara de Vereadores com sede própria. Ela era sempre itinerante. Depois se cria a intendência, depois a prefeitura e o legislativo é expulso da sede do governo da cidade. Na época em que o palácio foi criado, não existia outro como ele no Rio de Janeiro. Os palácios que nós tínhamos eram o do Catete e o do Itamaraty, que eram privados e foram comprados pela República. Não havia nenhum palácio público tão luxuoso como o Pedro Ernesto”, recorda o historiador Paulo Knauss.

Gaiola de Ouro

Na época, a arquitetura e o custo alto das obras chamaram a atenção: 23 mil contos de réis, mais do que o dobro do valor gasto no Theatro Municipal (10 mil contos de réis). Isso contribuiu para que ganhasse o apelido pejorativo de Gaiola de Ouro. Um contexto desfavorável, nacional e internacional, ajuda a explicar essa diferença tão grande de custos.

“É um contexto hostil. A maior parte dos produtos usados na obra era importada. Depois da Primeira Guerra Mundial, há uma hiperinflação desses produtos. Também ocorre uma greve operária durante as obras. Além disso, a prefeitura vai demorar muito para efetuar o pagamento da firma construtora e ela vai ameaçar suspender as obras. E para completar, o arquiteto Heitor de Mello vai deixar a obra mais complexa durante o processo e tornar o prédio mais luxuoso do ponto de vista decorativo. Então, vários fatores levaram a esse encarecimento”, explica o historiador Douglas Liborio, do Laboratório de Imagem, Memória, Arte e Metrópole (Imam) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Do ponto de vista arquitetônico, o edifício é comumente identificado pelo estilo neoclássico. Mas, segundo o historiador, seria mais correto falar em uma “arquitetura dos estilos”, por ser uma mistura de diferentes temporalidades artísticas. O que torna difícil encaixá-lo dentro de um único estilo. Os dois torreões, – com relógios na base – lembram palacetes franceses do Antigo Regime; os portões têm detalhes em Art Nouveau; o mobiliário segue inspiração rococó. E o prédio é construído com estrutura de concreto armado, sendo um dos primeiros da América Latina a adotar esse material.

Obras de arte

O interior do Palácio Pedro Ernesto também guarda um conjunto valioso de obras de arte, entre esculturas, vitrais e pinturas. Muitas delas remetem ao período colonial. No salão de entrada, um quadro de Antônio Firmino Monteiro retrata a fundação da cidade do Rio de Janeiro pelos portugueses.

O mesmo tema aparece em pintura de Rodolpho de Amoêdo na parede principal do plenário. Nos fundos, está a imagem de Tiradentes, do pintor Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo, ao lado de uma estátua de Estácio de Sá.

Rio de Janeiro (RJ), 01/03/2023 – Palácio Pedro Ernesto completa 100 anos no mês de julho, sede do legislativo carioca fica no centro do Rio Janeiro. Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

Vitrais do Palácio Pedro Ernesto são de rara beleza   Foto – Tomaz Silva/Agência Brasil

Mas há também referências a líderes negros e a marcos abolicionistas. Duas placas, na ala esquerda e na ala direita do saguão, exibem o nome de José do Patrocínio. Uma que o nomeia como “tigre abolicionista” e a outra como “proclamador civil da República”.

Em outra parte do saguão, uma pintura do artista negro Pedro José Pinto Peres representa a primeira emancipação dos escravizados feita pela Câmara Municipal em 29 de julho de 1885, quando são concedidas cartas de alforria.

No contexto da época, é preciso ter cuidado ao ver essas referências como provas de uma mentalidade progressista e inclusiva em relação à população negra.

“Importante destacar que o palácio foi inaugurado para reforçar a tradição da elite dominante. Quando a gente remete a 1923, é um contexto de crise política. O Brasil estava em estado de sítio no governo de Arthur Bernardes. Havia conflitos entre as oligarquias paulistas e mineiras. Então, essas obras são usadas estrategicamente para enfatizar marcos do poder republicano. Essa leitura da presença negra é atual, porque responde a uma demanda do nosso tempo. É absurdo que, ao entrar no saguão, vejamos tantas representações negras, mas isso não esteja presente na própria representatividade do corpo legislativo e na forma de contar a história do legislativo carioca 100 anos depois”, diz Douglas Liborio.

Era Vargas e mudança de nome

Em 1937, no contexto do Estado Novo, o governo ditatorial de Getúlio Vargas interdita o Pedro Ernesto. Em 1946, no processo de redemocratização, foram convocadas eleições para a Câmara dos Vereadores, que manteve os trabalhos até 1960. Nesse período, por conta da criação do estado da Guanabara, o prédio passou a sediar a Assembleia Legislativa.

No entanto, uma outra mudança importante aconteceu nesse intervalo, em 1951, com a mudança do nome do edifício para Palácio Pedro Ernesto. Uma homenagem ao médico e ex-prefeito da cidade. Ele ocupou o cargo entre 1931 e 1934, como interventor, e depois de 1935 a 1936, eleito indiretamente pela Câmara Municipal.

“O Palácio Pedro  Ernesto ganha esse nome como expressão da luta pela autonomia e pela democracia na cidade. Foi o primeiro prefeito eleito e depois cassado. Então, é uma referência que expressa a história de conflitos políticos naquele local. E isso acontece no fim da ditadura do Estado Novo. O que, de certo modo, revê o estigma de ser a Gaiola de Ouro. É uma era de afirmação política e simbólica do legislativo no Rio de Janeiro, que seria amputada mais uma vez pelos acontecimentos políticos das décadas seguintes”, explica Paulo Knauss.

Ditadura militar

No período da ditadura militar, o Palácio Pedro Ernesto foi palco de manifestações políticas e acontecimentos históricos importantes. No dia 28 de março de 1968, depois de um protesto de estudantes secundaristas no restaurante Calabouço, no centro do Rio, policiais militares atiraram contra um grupo e mataram Edson Luís Lima Souto, de 18 anos.

O corpo foi levado para o Palácio Pedro Ernesto, que na época ainda era a sede da Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara. Lá, ele foi velado sobre uma mesa. O episódio atraiu uma multidão, que, no dia seguinte, acompanhou o corpo em cortejo até o cemitério.

“Os estudantes discutiram sobre o que fazer com o corpo. Havia insegurança e preocupação de que, se o corpo fosse entregue para instituições como o Instituto Médico Legal (IML), a ditadura poderia intervir e forjar a causa da morte. Então, a decisão ali [foi] de levar para um órgão público. No Palácio Pedro Ernesto, chegaram os médicos, aconteceu a autópsia na frente de alguns estudantes e o corpo acabou sendo velado. Eles tomaram essa decisão para dar visibilidade ao que havia acontecido. Imediatamente, a notícia se espalhou, as pessoas começaram a chegar na porta do palácio e o corpo ficou bastante exposto. Essa é uma das imagens mais marcantes da ditadura. Infelizmente, não há nenhuma memória dentro do palácio sobre o velório do Edson Luís”, diz a historiadora Samantha Quadrat.

Anos mais tarde, atentados à bomba se tornaram estratégias comuns para desestabilizar a transição democrática. Bancas de jornais da imprensa alternativa, o prédio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1976, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 1980, foram alguns dos alvos.

No mesmo dia do atentado contra a OAB – 27 de agosto de 1980 – uma outra bomba explodiu no gabinete do vereador Antônio Carlos de Carvalho, no Palácio Pedro Ernesto. Ele havia integrado o MR-8, foi preso em Ibiúna,  no  estado de São Paulo, e no Destacamento de Operação Informações (DOI) e aos Centros de Operações e Defesa Interna  (DOI-CODI) do Rio de Janeiro, onde foi torturado. No atentado, o vereador e quatro funcionários ficaram feridos. O salão nobre da Câmara Municipal foi batizado com o nome de Antônio Carlos de Carvalho. Uma placa o homenageia, mas não há referências ao atentado ocorrido no prédio.

Dias atuais

Com a fusão do Estado da Guanabara e o Estado do Rio em 1975, foi retomada a organização do poder legislativo carioca. Em 1977, o Palácio Pedro Ernesto volta a ser a sede da Câmara dos Vereadores. Nos tempos mais recentes, merece destaque o dia 15 de março de 2018. Uma multidão se concentrou nas escadarias do palácio e na Praça Cinelândia para o velório da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal de vereadores do Rio de Janeiro, no centro da cidade.

Palácio Pedro Ernesto integra a história do Rio de Janeiro   Foto – Fernando Frazão/Agência Brasil

A cerimônia no interior do prédio foi reservada para familiares e amigos. Os dois haviam sido assassinados na noite anterior, quando voltavam de carro de um evento no centro da cidade. Crime que ainda aguarda um desfecho.

Enquanto dois dos assassinos foram identificados e presos, até hoje não se sabe os motivos, nem os mandantes do crime. Apesar do tempo curto de mandato (13 meses), Marielle teve participação ativa na Câmara de Vereadores e apresentou pelo menos 118 proposições sobre direitos humanos, cidadania, saúde, educação e direitos das mulheres.

Mesmo com exemplos de parlamentares e de manifestações que lutam por uma sociedade mais igual e diversa, ainda há símbolos e práticas relacionadas à Câmara Municipal que remetem aos tempos de exclusão e elitismo. O aniversário de 100 anos pode ser uma oportunidade para fazer do Palácio Pedro Ernesto cada vez mais a Casa do Povo.

“É uma palácio que tem uma história muito conservadora. Até hoje, existe uma sala onde os vereadores se reúnem e, dentro dela, o banheiro é exclusivamente para os homens. As mulheres precisam sair da sala e ir em um banheiro que fica do lado de fora. Os quadros também são muito conservadores. Esse movimento de repensar a história brasileira e torná-la mais democrática ainda não chegou plenamente naquela casa. Torço para que os vereadores mais progressistas tenham a preocupação de repensar a história contada ali através dos quadros, memoriais, placas e referências nas visitas guiadas. É uma preocupação que a gente aqui no Rio de Janeiro e no Brasil como um todo deveria ter”, defende a historiadora Samantha Quadrat.




Fonte: Agência Brasil

Com capacidade para abastecer 2,6 mil casas, concessionária identifica mais de 520 mil kWh de energia elétrica furtados no Oeste Paulista | Presidente Prudente e Região


“Os furtos e fraudes de energia impactam diretamente na qualidade do fornecimento de energia elétrica, na arrecadação de impostos e na vida dos clientes regulares, uma vez que os custos de energia decorrentes desses furtos são rateados entre todos, prejudicando diretamente quem paga suas contas em dia”, explicou Renan Felix Fernandes Souza, coordenador de Medição e Combate às Perdas de Energia.




Fonte: G1

Programa de Aquisição de Alimentos é publicado no Diário Oficial


Publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21) a Lei 14.628/23, que institui o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Cozinha Solidária. Sancionada na quinta-feira (20) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova lei prevê que pelo menos 30% das compras públicas de alimentos sejam adquiridas via agricultura familiar, tendo como destino projetos de combate à fome.

Durante a cerimônia de sanção da lei, na quinta-feira (20), Lula disse que as novas regras possibilitam, ao governo, investir na qualidade da alimentação dos brasileiros, garantindo-lhes, “direito às calorias e proteínas necessárias”.

Ao mesmo tempo, acrescentou o presidente, a medida ajudará pequeno e médio produtor rural que muitas vezes plantam e não têm acesso a mercados para vender seus produtos.

A lei tem como origem medida provisória aprovada no dia 7 de julho pela Câmara dos Deputados. As compras governamentais terão, como destino, programas governamentais de segurança alimentar e rede pública de ensino. Dessa forma, além de aumentar a produção de alimentos ela possibilitará, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, acabar com a fome no Brasil.

Criado em 2003, o PAA foi substituído pelo Alimenta Brasil, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a aprovação do projeto, o programa retomará o nome e o formato iniciais.

Entre as novidades do novo PAA está o aumento no valor individual que pode ser comercializado pelas agricultoras e pelos agricultores familiares, de R$ 12 mil para R$ 15 mil, nas modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta.

O novo PAA também retoma a participação da sociedade civil na gestão, por meio do Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) e do Comitê de Assessoramento do GGPAA, e institui a participação mínima de 50% de mulheres na execução do programa no conjunto de suas modalidades. Antes, o percentual era de 40%.

Cozinha Solidária

Também foi instituída, durante a tramitação da proposta no Legislativo, a criação do Programa Cozinha Solidária, associado ao PAA, que fornecerá alimentação gratuita a pessoas em situação de rua e com insegurança alimentar.

Além de fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população, o Cozinha Solidária terá, entre suas finalidades, promover a educação alimentar e nutricional; incentivar práticas alimentares saudáveis, com sustentabilidade social, econômica, cultural e ambiental; e disseminar conceitos de aproveitamento integral e de boas práticas de preparo e de manipulação de alimentos.




Fonte: Agência Brasil

Publicada lei que institui o Programa de Aquisição de Alimentos


Publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21) a Lei 14.628/23, que institui o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Cozinha Solidária. Sancionada na quinta-feira (20) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova lei prevê que pelo menos 30% das compras públicas de alimentos sejam adquiridas via agricultura familiar, tendo como destino projetos de combate à fome.

Durante a cerimônia de sanção da lei, na quinta-feira (20), Lula disse que as novas regras possibilitam, ao governo, investir na qualidade da alimentação dos brasileiros, garantindo-lhes, “direito às calorias e proteínas necessárias”.

Ao mesmo tempo, acrescentou o presidente, a medida ajudará pequeno e médio produtor rural que muitas vezes plantam e não têm acesso a mercados para vender seus produtos.

A lei tem como origem medida provisória aprovada no dia 7 de julho pela Câmara dos Deputados. As compras governamentais terão, como destino, programas governamentais de segurança alimentar e rede pública de ensino. Dessa forma, além de aumentar a produção de alimentos ela possibilitará, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, acabar com a fome no Brasil.

Criado em 2003, o PAA foi substituído pelo Alimenta Brasil, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a aprovação do projeto, o programa retomará o nome e o formato iniciais.

Entre as novidades do novo PAA está o aumento no valor individual que pode ser comercializado pelas agricultoras e pelos agricultores familiares, de R$ 12 mil para R$ 15 mil, nas modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta.

O novo PAA também retoma a participação da sociedade civil na gestão, por meio do Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) e do Comitê de Assessoramento do GGPAA, e institui a participação mínima de 50% de mulheres na execução do programa no conjunto de suas modalidades. Antes, o percentual era de 40%.

Cozinha Solidária

Também foi instituída, durante a tramitação da proposta no Legislativo, a criação do Programa Cozinha Solidária, associado ao PAA, que fornecerá alimentação gratuita a pessoas em situação de rua e com insegurança alimentar.

Além de fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população, o Cozinha Solidária terá, entre suas finalidades, promover a educação alimentar e nutricional; incentivar práticas alimentares saudáveis, com sustentabilidade social, econômica, cultural e ambiental; e disseminar conceitos de aproveitamento integral e de boas práticas de preparo e de manipulação de alimentos.




Fonte: Agência Brasil

Homem é preso com uma tonelada de maconha escondida em caminhão de mudança, em Presidente Venceslau




A ocorrência foi registrada na noite desta quinta-feira (20) na Rodovia Raposo Tavares (SP-270). Homem é preso com uma tonelada de maconha escondida em caminhão de mudança, em Presidente Venceslau (SP)
Polícia Rodoviária
A Polícia Rodoviária apreendeu, na noite desta quinta-feira (20), uma grande quantidade de maconha, que estava escondida no compartimento de carga de um caminhão, no km 616,500 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Venceslau (SP).
De acordo com os policiais, uma equipe abordou um caminhão e o motorista do veículo apresentou “grande nervosismo”. Durante vistoria no compartimento de carga, os agentes notaram que o caminhão transportava um carro e diversas caixas de papelão.
A Polícia Rodoviária, ao realizar vistoria no interior das caixas, localizou grande quantidade de maconha. O motorista foi preso por tráfico de drogas e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Presidente Venceslau.
Segundo a Polícia Civil, o entorpecente totalizou uma tonelada.
Homem é preso com uma tonelada de maconha escondida em caminhão de mudança, em Presidente Venceslau (SP)
Polícia Rodoviária
Homem é preso com uma tonelada de maconha escondida em caminhão de mudança, em Presidente Venceslau (SP)
Polícia Rodoviária

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Motorista é preso por embriaguez ao volante enquanto dirigia trator na Rodovia Raposo Tavares



Homem, de 41 anos, seguiria viagem até Guarulhos (SP), mas confessou que ingeriu pinga enquanto dirigia o veículo em Presidente Prudente (SP). Um homem, de 41 anos, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (20), após dirigir um trator embriagado na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Prudente (SP).
Durante fiscalização de rotina na base da Polícia Militar Rodoviária, os agentes determinaram a parada de um veículo trator com placas de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O motorista, que tinha como destino a cidade de Guarulhos, apresentava sinais de embriaguez como voz pastosa, hálito etílico, andar cambaleante e olhos avermelhados.
Os policiais solicitaram a realização do teste do bafômetro, que resultou em 0,72 mg/l de álcool, ou seja, acima do limite legal de 0,6 mg/l.
Diante do constatado, foi dado voz de prisão em flagrante ao motorista.
Ele foi conduzido até a Delegacia Seccional de Presidente Prudente e, em depoimento, confirmou que havia ingerido pinga enquanto dirigia o veículo.
Ainda conforme o registro policial, o acompanhante do envolvido ficou responsável pelo trator e foi informado sobre a prisão.
Foi arbitrada fiança no valor de R$ 1,4 mil, que foi paga pelo amigo do motorista. Após ser ouvido, ele foi liberado.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Proposta para mercado de carbono será enviada em agosto, diz Marina


A proposta para regulamentar o mercado de créditos de carbono deverá ser enviada ao Congresso em agosto, disse, nesta quinta-feira (20), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Ela, no entanto, não informou se o governo encaminhará um projeto de lei ou se apensará o tema a um dos dois projetos que tramitam no parlamento, um na Câmara e outro no Senado.

A ministra participou da instalação da Comissão Temática de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Conselhão. Com participação de representantes do governo e da sociedade, a comissão recolherá sugestões para o governo elaborar o Pacote de Transição Ecológica, também chamado de Pacote Verde.

Segundo Marina, o governo pretende aproveitar ao máximo os dois projetos sobre a regulamentação do mercado de carbono, no qual uma empresa pode financiar projetos de reflorestamento e de desenvolvimento sustentável em troca do direito de emitir gás carbônico. As propostas devem ganhar espaço no Congresso nos próximos meses, após as votações do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária.

Brasília (DF), 20/07/2023 - Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva na instalação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável. Foto: Wilson Dias

Brasília (DF), 20/07/2023 – Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva na instalação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

El Niño

Em relação ao fenômeno climático El Niño, que tradicionalmente provoca redução das chuvas na Amazônia e secas no Nordeste, Marina Silva disse que o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas reforçou a estrutura. Ela afirmou que a pasta contratou brigadistas e comprou equipamentos para lidar com eventuais incêndios na Amazônia e em outros biomas.

“Contratamos previamente nossas brigadas. Temos mais de 2 mil brigadistas já contratados, ampliamos nossos equipamentos e estamos em articulação com os governos dos estados dos mais diferentes biomas, sobretudo os mais fragilizados”, declarou a ministra.

Aquecimento global

Também presente à instalação da comissão temática, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, disse que o governo estabeleceu uma diretriz para combater queimadas num cenário de aquecimento global. Segundo ele, o Ibama está treinando brigadistas, tanto voluntários como dos governos estaduais, e promovendo estratégias de campo e campanhas de comunicação para se preparar para o fenômeno climático.

“Não tem Super El Niño. Tem aquecimento global. O mundo está esquentando e vai ficar cada vez mais. A gente vai ter que saber lidar com isso. Quando a gente viu que o La Niña estava virando El Niño, a gente foi ao máximo que o orçamento permitia, que foi a contratação de 2.101 brigadistas”, declarou Agostinho. Ele destacou que o governo elaborou a estratégia assim que ficou clara a formação do El Niño ao longo do primeiro semestre.

Caracterizado pelo aquecimento das águas da região equatorial do Oceano Pacífico, o El Niño começa quando os ventos alísios – ventos que sopram dos trópicos ao Equador – param de soprar de leste para oeste. O La Niña, que perdurou nos últimos três anos, é definido pelo resfriamento dessas águas.

Energia verde

O lançamento da comissão temática também teve a participação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo o governo, o Pacote de Transição Ecológica, segundo o governo, estabelecerá diretrizes para um licenciamento ambiental transparente, promovendo o desenvolvimento sustentável e garantindo a proteção do meio ambiente.

Entre os temas a serem discutidos pela câmara temática, estão o financiamento e a ampliação da matriz energética limpa e renovável do Brasil. O Pacote Verde prevê investimentos em infraestrutura e no desenvolvimento de energia solar, eólica, hidrelétrica e de novas formas de tecnologia limpa, como o hidrogênio verde.




Fonte: Agência Brasil

Na ABL, Mauro Vieira destaca apoio à integração da América Latina


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou nesta quinta-feira (20) de sessão solene de lançamento da Coleção Hélio Jaguaribe, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, dentro das comemorações pelo centenário do acadêmico. Jaguaribe foi o nono ocupante da cadeira 11 da instituição e teria feito 100 anos em abril.

O ministro destacou uma das características mais marcantes de Jaguaribe, a preocupação de “promover e implementar a racionalidade pública para ampliar democraticamente, com liberdade e igualdade, o poder e controle da sociedade brasileira sobre seu destino”. Afirmou que essa preocupação poderia ser estendida para o conjunto da sociedade da América Latina ao defender uma atuação mais autônoma dos países da região.

Vieira citou o livro “O nacionalismo na atualidade brasileira”, lançado por Jaguaribe em 1958, no qual fazia forte crítica ao nacionalismo exagerado que espantava investimentos de outros países no Brasil. O advogado, sociólogo, cientista político e escritor brasileiro considerava a aproximação com os países vizinhos um imperativo estratégico para a política externa brasileira.

Integração

Mauro Vieira lembrou que esse posicionamento pela integração sul-americana consta da Constituição de 1988 e constitui norte da política externa brasileira, excetuando-se os quatro anos do governo anterior. O ministro referiu-se à recente reunião de líderes sul-americanos, ocorrida em maio deste ano, em Brasília, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu dez chefes de Estado e um chefe de Governo para retomar a agenda integracionista entre todos os países da América do Sul, após hiato de nove anos

O resultado dessa reunião foi o Consenso de Brasília, onde os 12 líderes da região afirmaram a retomada da construção do destino comum para a América do Sul. Vieira garantiu que o governo Lula vai reconstruir “com obstinação, as instituições regionais essenciais para a sustentabilidade, a segurança e a boa convivência do entorno regional do Brasil”. Sublinhou que a integração latino-americana em geral e sul-americana em particular é a única ideologia do governo brasileiro.

“Hélio Jaguaribe teve a visão extraordinária em identificar naquele livro essa circunstância inescapável. É o imperativo geoestratégico da América do Sul, somado ao ideal de solidariedade com a América Latina e o Caribe que a diplomacia do governo Lula deseja fazer frente”, expôs o ministro.

Vida

Hélio Jaguaribe nasceu no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1923 e morreu em sua casa, em Copacabana, em decorrência de falência múltipla dos órgãos, em 9 de setembro de 2018. Formou-se em direito, em 1946, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Em 1952, deu início, com um grupo de jovens cientistas sociais, a um projeto de estudos para a reformulação do entendimento da sociedade brasileira, fundando o Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política (Ibesp), do qual foi secretário-geral.

Em 1964, Jaguaribe criticou publicamente o golpe militar que derrubou o governo do então presidente João Goulart e, por isso, foi morar nos Estados Unidos até 1969, onde lecionou em três instituições: Universidade de Harvard (de 1964 a 1966); Universidade de Stanford (de 1966 a 1967); e Massachusetts Institute of Technology (MIT) (de 1968 a 1969).

Em 1983, recebeu o grau de doutor honoris causa da Universidade de Mainz, Alemanha. Em 1992, foi a Universidade Federal da Paraíba que lhe deu o mesmo título. Recebeu também o grau pela Universidade de Buenos Aires, na Argentina, em 2001.

Em 2001, publicou no Brasil e no México dois volumes da pesquisa intitulada A critical study of history (em português: Um estudo crítico da história) e, em meados de 2004, começou nova obra O posto do homem no cosmos, um novo estudo. Hélio Jaguaribe foi eleito para integrar a ABL em março de 2005.




Fonte: Agência Brasil

Estado do Amazonas passa a ter 17 línguas oficiais


A partir de agora, o estado do Amazonas tem 17 línguas oficiais. E o português é apenas uma delas. Dezesseis línguas indígenas foram incluídas como oficiais em ato realizado nessa quarta-feira (19), em São Gabriel da Cachoeira, que fica a 800 km de Manaus, e é considerada a cidade mais indígena do Brasil.

A sanção da Lei ocorreu após o lançamento da primeira Constituição Federal traduzida para o nheengatu, a única língua descendente do tupi antigo e ainda viva. Presente à solenidade, a presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Rosa Weber, destacou que o lançamento é um marco na história constitucional.

“Certa de que o dia de hoje é um marco na história constitucional do nosso país, o meu desejo é de que sigamos avançando para, juntos, concretizarmos o que a nossa constituição almeja. Ou seja, que possamos construir juntos um Brasil verdadeiramente inclusivo”.

Rosa Weber lembrou que muitas palavras da língua portuguesa, como “guri” e “guria”, comuns em seu estado de origem, o Rio Grande do Sul, também são de origem indígena. A ministra comentou essa mistura de expressões no evento que aconteceu na maloca da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.

“Estamos hoje em uma maloca, que aprendi que significa ‘casa de gente’. Casa nossa, então, né? Diante disso, posso dizer que hoje estamos aqui, nesta maloca, onde vejo algumas crianças, guris e gurias, para tratar do futuro do Brasil. Do futuro da casa da nossa gente”.

Com a nova legislação estadual, as línguas oficiais do Amazonas passam a ser: Apurinã, Baniwa, Dessana, Kanamari, Marubo, Matis, Matses, Mawe, Mura, Nheengatu, Tariana, Tikuna, Tukano, Waiwai, Waimiri e Yanomami.

Também já está valendo a Política de Proteção das Línguas Indígenas, que inclui a garantia do direito ao pleno uso público da própria língua, dentro ou fora de terras indígenas.




Fonte: Agência Brasil