Conceição Evaristo abre Casa Escrevivência, espaço cultural no Rio


A cidade do Rio de Janeiro ganhou, nesta quinta-feira (20), um novo espaço cultural, resultado de projeto da escritora Conceição Evaristo. Ao longo dos últimos anos, a escritora vinha se preparando para um dia ter um lugar onde pudesse dispor do seu acervo bibliográfico e artístico. Assim surgiu a Casa Escrevivência, no Beco João Inácio, 4, Largo da Prainha, no bairro da Saúde, região portuária da capital. Uma sessão de autógrafos da escritora marca a inauguração nesta noite.

Rio de Janeiro (RJ), 20/07/2023 - A escritora Conceição Evaristo lança a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Escritora inaugura a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha – Fernando Frazão/Agência Brasil

“É um projeto que eu vinha pensando a tempos. Nasce na medida em que eu vou construindo um acervo de livros e de cartazes, de folders, de moções honrosas, de prêmios. Isso foi tomando um espaço na minha lembrança e na minha memória e em um espaço físico também”, revelou em entrevista à Agência Brasil.  A escritora conta que o acervo de livros foi o que mais a impulsionou.

Conceição Evaristo confessa que sentia um incômodo em ver todos aqueles livros na estante sem circular em outros locais.

“Livro na estante não significa nada. Ser um acervo para barata e cupim comer”.

Inicialmente, conforme relata, pensou em fazer uma biblioteca comunitária, mas o pensamento evoluiu. “O sonho foi amadurecendo e pensei nessa Casa Escrevivência. A parte principal seria mesmo essa biblioteca com o acervo de livros, que seria o pilar da Casa e mais um lugar onde guardasse uma série de outras publicações, teses de sensações, revistas de pesquisadores. Seria, então, essa biblioteca e esse centro de documentação, onde a pessoa que quisesse acessar ou fazer um estudo crítico da minha obra, tudo estaria nesta Casa Escrevivência”.

Rio de Janeiro (RJ), 20/07/2023 - A escritora Conceição Evaristo lança a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Espaço fica no Largo da Prainha – Fernando Frazão/Agência Brasil

A escolha do local onde funcionará a Casa Escrevivência não foi à toa. A região é chamada de Pequena África, porque tem vários pontos simbólicos para a população preta. Bem perto está o Cais do Valongo, principal local de desembarque e comércio de pessoas negras escravizadas nas Américas. As estimativas indicam que um milhão de africanos tenha entrado no Brasil por meio do Valongo.

“É muito simbólico. A gente quis muito. Desde o projeto da Casa nós pensamos nesta geografia afetiva que tem a ver com a história negra. Essa região chamada Pequena África estar ali é celebrar a nossa lembrança de dor que a gente transforma em uma lembrança de resistência”, apontou.

Mais espaço

O futuro do projeto ainda pode ser maior. A escritora reconhece que o lugar atual ainda é pequeno, mas é o começo que vai permitir a divulgação do espaço cultural e a ideia é que um dia possa estar sediado em uma casa maior, onde possam ocorrer também exposições e lançamentos de livros.

Rio de Janeiro (RJ), 20/07/2023 - A escritora Conceição Evaristo lança a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Futuro do projeto pode ser maior – Fernando Frazão/Agência Brasil

“O espaço que temos no momento é um espaço que não cabem 15 pessoas dentro, na verdade é uma loja bem pequena”, explica, “hoje é o espaço que nos permite jogar essa ideia na rua” conta. “Essa visitação e trabalho com o público, escolas, professores, pesquisadores que imaginamos, só vai poder acontecer quando tivermos um espaço físico que caiba essa movimentação”, afirmou, lembrando que o primeiro evento no local é a sessão de autógrafos dos seus livros na noite de hoje.

Para dinamizar a casa, mesmo sem ter ainda o espaço maior, a escritora disse que a equipe que trabalha voluntariamente na Casa Escrevivência vai começar a visitar escolas, realizar determinados eventos em outros espaços como o que ocorreu ontem (19) na Casa Rui Barbosa, em Botafogo, zona sul do Rio. “A nossa ideia é essa. Como a gente ainda não tem uma sede própria, é fazer parcerias com outras instituições e realizar as nossas atividades em outros espaços”.

A manutenção do projeto tem sido feita, de acordo com a escritora, com seus próprios recursos financeiros com apoio do Instituto Ibirapitanga, organização dedicada à defesa de liberdades e ao aprofundamento da democracia no Brasil. A intenção é também no futuro comprar um imóvel para servir de sede definitiva da Casa Escrevivência, que atualmente foi instalada em um local alugado.

“Agora implantando a Casa e o nome da Casa estando na rua, que é uma maneira também de chamar a atenção de instituições, que queiram nos ajudar, nós vamos começar a colocar um projeto na rua para conseguir fundos para comprar um imóvel”, revelou.

Rio de Janeiro (RJ), 20/07/2023 - A escritora Conceição Evaristo lança a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Próximo passo é ter um espaço maior que possa acolher bolsistas – Fernando Frazão/Agência Brasil

De acordo com a escritora, esse imóvel será uma casa e o motivo da opção é que quando houver a sede, o espaço cultural vai receber pesquisadores residentes e trabalhar com bolsistas de criação e de pesquisa. “Então, a gente precisa de uma casa moradia. Uma casa que ofereça essa possibilidade do projeto de acolher pessoas, que com bolsas fiquem estudando na Casa. O próximo passo vai ser isso, pôr o projeto na rua para angariar fundos. Nessa região a gente encontra casas para vender; são imóveis velhos, mas a gente faz uma reforma pensando também em acessibilidade”, explicou.

O encontro na Casa Rui Barbosa, citado pela escritora, foi um bate papo com o tema As escrevivências que nos aproximam. Além da escritora estavam presentes Jurema Werneck, presidente da Anistia Internacional, Erica Malunguinho, idealizadora do espaço Aparelha Luzia e ex-deputada estadual de São Paulo, com mediação da Doutora e professora universitária Fernanda Felisberto.




Fonte: Agência Brasil

Plataformas de “frila” devem se aprimorar para garantir trabalho digno


Embora as plataformas online de vagas freelance possam facilitar a conquista de oportunidades, ainda deixam a desejar quando se trata de oferecer trabalho digno. Esta é a conclusão de uma pesquisa conduzida pelo Projeto Fairwork, desenvolvido por equipes da instituição britânica Oxford Internet Institute e do instituto alemão WZB Berlin Social Science Center. O relatório, chamado de Fairwork Cloudwork Ratings 2023, foi lançado nesta quinta-feira (20). Freelancer é o profissional que presta serviços em diferentes empresas, sem vínculo empregatício.

Além de selecionar quais plataformas entrariam na análise e de dialogar com gerentes das plataformas, a fim de entender se as práticas se alinham com o discurso que as empresas disseminam, os autores do estudo entrevistaram 752 trabalhadores de 94 países.

A avaliação das plataformas levou em consideração cinco aspectos: se elas oferecem remuneração justa; quais as condições de trabalho; os termos dos contratos firmados com o profissional; o gerenciamento e a representação dos trabalhadores, no sentido de facilitar, ou não, sua organização coletiva, com o objetivo de defender seus direitos. O conjunto de princípios foi delineado em 2018, durante um workshop com diversos atores, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A nota máxima a ser conferida era 10, e a mais alta  foi de 5 pontos, marcada pelas plataformas ComeUp, Prolific e erawork. Quatro plataformas – Amazon Mechanical Turk, Freelancer, Microworkers e Workana – tiraram zero. As plataformas Appen, SouFreelancer, Upwork, Clickworker, Elharefa, Fiverr, PeoplePerHour e Scale/Remotasks alcançaram notas intermediárias, mas ainda baixas, já que variaram de 1 a 4.

Com o propósito de estimular as companhias a seguir os parâmetros que caracterizam o trabalho digno, o Fairwork adota uma estratégia: tentar promover as mudanças necessárias em um contato mais direto com os gerentes das plataformas. A tática teve efeitos, em alguns casos, como o das empresas ComeUp e Terawork, que se comprometeram a adotar medidas para garantir aos trabalhadores um pagamento que respeitasse o salário mínimo fixado, conforme sua localidade.

Isolamento, anonimato e desumanização

Os autores do relatório destacam ainda que o tipo de relação que se estabelece nas plataformas pode evoluir para a insensibilidade com os trabalhadores e contribuir para a precarização do trabalho e mesmo sua desumanização. “O processo de trabalho pode, com frequência, ser despersonalizado e oculto. Quando um trabalhador está no outro lado do mundo e é representado apenas por um perfil na interface da plataforma, sua história e suas experiências tornam-se obscuras”, ponderam os pesquisadores, que ressaltam também o isolamento dos profissionais como característica que marca o relacionamento com a plataforma mediadora e empregadores.

“Às vezes, nenhuma informação sobre o trabalhador é revelada a um cliente. A relativa facilidade com que se pode solicitar o trabalho nas plataformas pode ajudar a dissociar e desconectar o trabalho de sua origem, que é o trabalhador, alimentando a ilusão de que as tarefas são completadas automaticamente. Essa falta de clareza pode dificultar a formação de solidariedades entre os trabalhadores, diante de condições injustas de trabalho, ou dificultar que clientes se identifiquem com as condições que os trabalhadores vivenciam nas plataformas”, acrescentam os autores do estudo.

Ameaças da inteligência artificial

Outro aspecto que intriga os pesquisadores do Fairwork é a influência de recursos de inteligência artificial, resumidos como tecnologias que procuram fazer com que computadores realizem atividades que a mente é capaz de realizar. O que se constatou, no contexto do estudo, é que a incorporação desse tipo de ferramenta, em uso pelas empresas, mais do que dobrou, de 2017 para 2022.

Na avaliação da equipe, há, ainda, “pouco escrutínio” e “pouco reconhecimento do público em geral”, em relação ao que o avanço da inteligência artificial representa para o mundo do trabalho.

A íntegra do relatório, disponível em inglês, pode ser acessada pelo site do Fairwork.




Fonte: Agência Brasil

Polícia procura argentina que falsificava certidões de residência


A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (20), uma operação com a finalidade de prender uma argentina responsável pela emissão de certidões falsas em requerimentos de autorização de residência para estrangeiros no Brasil. A palavra Patraña, que deu nome à ação, no espanhol, significa farsa ou mentira.

Na ação de hoje, os policiais federais foram à cidade de Armação de Búzios, na Região dos Lagos, para cumprir mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia contra uma argentina que morava no município. As investigações vão continuar, pois, apesar do cerco policial, a mulher não foi localizada em Búzios.

A investigação teve início após o recebimento de informações que apontavam uma cidadã argentina, que atuava como despachante e fornecia declarações de residência  falsas a estrangeiros, para facilitar a obtenção, na Polícia Federal, de autorizações de residência.

De acordo com as investigações, a mulher vivia em um imóvel alugado em Búzios e informava que os estrangeiros requerentes ficavam com ela no mesmo endereço, mas logo foi constatado que isso não era verdade. A investigada apresentou declarações de residência em cinco requerimentos, sendo que uma estrangeira chegou a ser registrada com base em documento falso.

Crime

A investigada responderá pelo crime de falsidade ideológica, previsto no Artigo 299 do Código Penal, com pena que pode chegar a cinco anos de prisão e multa.

O crime de falsidade ideológica descreve a conduta criminosa como sendo o ato de omitir a verdade ou inserir declaração falsa em documentos públicos ou particulares, com o objetivo de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente correto.

Autorização

A autorização de residência é concedida ao imigrante que pretenda trabalhar ou se estabelecer temporária ou definitivamente no Brasil, desde que satisfaça as exigências de caráter especial previstas na Lei de Migração e seu regulamento. Depois de obter a autorização de residência, o imigrante recebe o número de Registro Nacional Migratório e a Carteira de Registro Nacional Migratório.




Fonte: Agência Brasil

Motociclista bate contra bovino e fica ferido na Estrada Raimundo Maiolini, em Presidente Prudente



Polícia Científica esteve no local e a perícia realizada deverá apontar as causas do acidente. Motoristas registram problemas envolvendo animais soltos em Presidente Prudente
Um motociclista, de 44 anos, ficou ferido após colidir contra um animal bovino na Estrada Raimundo Maiolini, em Presidente Prudente (SP), na noite desta quarta-feira (19).
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, os policiais militares foram chamados para o local, mas, quando chegaram, não encontraram o bovino, apenas o motociclista.
Neste momento, a vítima já estava sendo socorrida e levada à Santa Casa de Misericórdia, em Presidente Prudente, com uma fratura no braço esquerdo.
A Polícia Científica esteve no local e a perícia realizada deverá apontar as causas do acidente.
Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses para o oferecimento de representação criminal contra o responsável pelo animal, na Delegacia da Polícia Civil, em Presidente Prudente.
Ainda não identificado, o responsável pelo bovino poderá responder por omissão de cautela na guarda e condução do animal e lesão corporal culposa.
A reportagem do g1 solicitou o estado de saúde do homem à Santa Casa, mas, até o momento, não obteve retorno.

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Fonte: G1

Embraer e Eve anunciam que fábrica de carro voador será em Taubaté  


A Embraer e a Eve Air Mobility anunciaram nesta quinta-feira (20) que a planta industrial para fabricar a aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), conhecida popularmente como carro voador, será em Taubaté, no interior de São Paulo. A linha de produção ficará dentro da área da unidade da Embraer. 

“O local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha ferroviária. Outra vantagem significativa é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa”, informa comunicado das empresas.

A Eve Air Mobility foi criada em 2017 pela Embraer como uma aceleradora do desenvolvimento de mobilidade urbana. Em maio de 2022, a Eve anunciou uma parceria com a Porsche Consulting para definir a estratégia global de produção, cadeia de suprimentos e logística de seu eVTOL.

“Quando começamos a procurar um local para fabricar nosso eVTOL, quisemos repensar como a aeronave poderia ser construída utilizando as mais recentes tecnologias e processos de fabricação, combinados com outros aspectos, como a cadeia de suprimentos e logística”, disse o co-CEO da Eve, André Stein.




Fonte: Agência Brasil

Conselho de Alimentação Escolar constata ‘baixa qualidade’ de produtos na merenda destinada a crianças em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


No relatório das visitas realizadas em junho, ao qual o g1 teve acesso, o CAE ainda destacou que, “apesar dos problemas apontados, como: baixa qualidade em alguns dos produtos dos hortifrútis, problemas de reposição de alguns itens da despensa, bem como alguns dos problemas de estrutura e equipamentos, em todas as unidades visitadas, a merenda escolar, quando finalizada, isto é, no prato para ser oferecida aos educandos, é de boa apresentação, boa aceitação e muito bem preparada“.




Fonte: G1

Eletronuclear instala internet em aldeias e quilombos na Costa Verde


A Eletronuclear concluiu a instalação de internet em seis aldeias indígenas e três quilombos nos municípios de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro, na Costa Verde fluminense. O projeto se insere no programa socioambiental da empresa, responsável pela gestão e construção das usinas nucleares no Brasil, e atende condicionante estabelecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a licença de operação da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis. No total, 578 famílias foram contempladas pela iniciativa nas nove comunidades.

“Eu acho que é importante isso [instalação de internet] para a própria inserção das comunidades no mundo. São aldeias e quilombos isolados que precisam ter acesso à internet. Nós identificamos essa questão, foi uma iniciativa nossa, e que também acabou passando pelo Ministério Público Federal quando de uma audiência, que está em discussão, pelo não cumprimento de condicionantes ambientais. Nós colocamos que estamos trabalhando e conseguimos realizar com sucesso, apesar das dificuldades, a instalação de internet nessas aldeias indígenas e quilombos”, disse nesta quinta-feira (20) à Agência Brasil o presidente da estatal, Eduardo Grand Court.

Rio de Janeiro, 20/07/2023, Matéria sobre inclusão digital de povos tradicionais da Costa Verde fluminense. Foto: Divulgação

Inclusão digital de povos tradicionais da Costa Verde fluminense – Foto: Divulgação

Grand Court destacou que uma aldeia, em Mamangá, em Paraty, quase na divisa com São Paulo, não era sequer servida por energia elétrica. A Eletronuclear conseguiu com o fornecedor a instalação de placa solar e baterias para poder atender aquela aldeia específica com internet.

Renovação

Os trabalhos foram iniciados em 19 de junho deste ano nas aldeias Karai-Oka, Itaxi-Mirim, Itaxi Kanaa Pataxó e no quilombo Campinho da Independência, em Paraty. No dia seguinte, a internet foi instalada na aldeia Rio Pequeno, na mesma cidade, e no quilombo Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis. No dia 22 do mesmo mês, foi contemplada a aldeia Sapukai, localizada na Terra Indígena Guarani do Bracuí, também em Angra dos Reis. No começo de julho, o serviço chegou à aldeia Arandu-Mirim, em Paraty, e ao quilombo Alto da Serra do Mar, em Rio Claro.

O serviço de internet é ilimitado nas nove comunidades, além da sua manutenção durante cinco anos. Após esse período, a iniciativa será renovada visando suprir uma lacuna do Poder Público, explicou Grand Court.

Rio de Janeiro, 20/07/2023, Matéria sobre inclusão digital de povos tradicionais da Costa Verde fluminense. Foto: Divulgação

Inclusão digital de povos tradicionais da Costa Verde fluminense – Foto: Divulgação

Oportunidades

A falta de internet foi identificada quando representantes das comunidades não puderam se deslocar das aldeias e quilombos para comparecerem a uma audiência, nem tinham meios de participação por videoconferência.

Um dos beneficiados é Benedito Bernardo Leite, 79 anos de idade, integrante do quilombo Alto da Serra do Mar, em Lídice, distrito de Rio Claro. “Estou aqui desde 1958 e nunca imaginei ter uma oportunidade como essa, de poder falar com quem eu quiser. Tenho 37 netos e bisnetos. Hoje, a gente vai evoluir. Para as crianças, vai valer muito”, comemorou.

Para a vice-cacique da aldeia Karai-Oka, Marcia Parai da Silva, que dá aulas na comunidade, a internet será de grande valia. “Eu fiz o ensino médio e o magistério em Santa Catarina. Precisei sair daqui para estudar. Hoje, faço faculdade de Pedagogia à distância. A internet vai me ajudar bastante. Eu quero expandir o meu conhecimento para atender a minha aldeia, meus alunos. Estou muito feliz por isso”, disse.

O projeto da Eletronuclear contribui também para a preservação da cultura e língua dos povos tradicionais, permitindo compartilhamento e preservação das tradições e idiomas típicos, além de oferecer oportunidades profissionais para os quilombolas e indígenas, que costumam vender produtos artesanais para geração de renda.




Fonte: Agência Brasil

Milk-shake, pizza e sushi: empresários mergulham no 'mundo cor de rosa' para a estreia do filme 'Barbie'




Estabelecimentos aproveitam a febre do longa-metragem para agradar ao público e faturar. Comidas da Barbie produzidas e comercializadas por restaurantes em Presidente Prudente (SP)
Reprodução
O filme “Barbie” (2023) estreou nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros e, desde muitos antes, lanchonetes e lojas de todo o país já esbanjavam o tradicional rosa da boneca mais famosa do mundo. Em Presidente Prudente (SP), a situação não é diferente.
Três empreendedores prudentinos aproveitaram o “hype” do filme e colocaram muito rosa em pratos comumente consumidos na cidade.
Sushi
Um restaurante de gastronomia japonesa, localizado no bairro Cidade Universitária, está com o “Combo da Barbie”, que conta com os seguintes itens: uramaki kani do chefe, uramaki salmão pink, niguiri de kani, joe saint peter pink, uramaki soft e uramaki skin com cream pink.
‘Combo da Barbie’ com sushi, em Presidente Prudente (SP)
Kando Sushi
O proprietário do estabelecimento, Gabriel Albino, informou ao g1 que a ideia surgiu devido à tendência mundial do filme da Barbie, “que é um ícone feminino por gerações”.
“Nós, junto com nossa equipe de marketing, tivemos a ideia de envolver nosso público nesse universo rosa”, relatou Albino.
‘Combo da Barbie’ com sushi, em Presidente Prudente (SP)
Kando Sushi
Além disso, ele também disse que o restaurante fez uma parceria com uma franquia de cinema da cidade e está realizando diversos sorteios dos ingressos do filme para os clientes.
O “Combo da Barbie” estará disponível no cardápio do restaurante enquanto o filme permanecer em cartaz e o proprietário reforça que a procura por ele está sendo alta, já que “os clientes adoraram a ideia”.
O estabelecimento também está fazendo uma promoção no preço do rodízio de comida japonesa, entre os dias 20 e 22 de julho, para os clientes que estiverem vestindo alguma peça de roupa rosa.
‘Combo da Barbie’ com sushi, em Presidente Prudente (SP)
Kando Sushi
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Pizza
Uma rede de pizzarias de Presidente Prudente também resolveu investir no rosa e no glitter dentro da cozinha e lançou a “Pizza da Barbie”, a partir desta quinta-feira. Conforme o proprietário, Ricardo Piai, informou ao g1, a ideia “foi inspirada no espírito divertido, colorido e inovador da própria Barbie e com o lançamento do filme que já é sensação no Brasil”.
“Percebemos que, assim como a Barbie, a pizza é um item amado por pessoas de todas as idades, e vimos uma oportunidade para unir essas duas paixões. Queríamos criar uma experiência culinária emocionante que também encapsulasse a alegria e o entusiasmo associados à Barbie. Assim, trabalhamos para desenvolver pizzas que são tão vibrantes e diversificadas quanto o guarda-roupa da Barbie, usando apenas os ingredientes mais frescos e coloridos”, afirmou Piai.
‘Pizza da Barbie’, em Presidente Prudente (SP)
Pizzaria Forno à Lenha
A massa da pizza é rosa e recheada com chocolate branco, enfeitada com confetes e granulados também cor de rosa. E, “para dar o toque final, um leve polvilhar de glitter comestível é aplicado sobre a pizza, fazendo-a brilhar e destacar-se, muito ao estilo da Barbie”, conforme destacou o proprietário.
Além disso, em qualquer pizza do cardápio, seja doce ou salgada, o cliente pode pedir para que a massa utilizada seja a rosa, sem nenhum custo adicional.
‘Pizza da Barbie’, em Presidente Prudente (SP)
Pizzaria Forno à Lenha
Segundo Piai, a procura na pré-venda pela “Pizza da Barbie” foi “além das expectativas” e estará disponível na rede de pizzarias “até que haja procura”.
“Estamos comprometidos em atender às demandas de nossos clientes e continuaremos a fazer e servir a Pizza da Barbie enquanto nossos clientes a desejarem. Contudo, sugerimos que faça seu pedido o mais cedo possível para garantir que poderá desfrutar dessa deliciosa pizza”, finalizou o proprietário das pizzarias.
Já sobre os ingredientes que dão a cor rosa para a massa da pizza, Piai prefere manter como um “segredo da casa”.
Massa da ‘Pizza da Barbie’, em Presidente Prudente (SP)
Pizzaria Forno à Lenha
Milk-shake
Uma rede prudentina de hamburguerias também apostou na tendência do filme da boneca mais famosa do mundo e lançou o “Milk-shake da Barbie”. O proprietário, Guilherme Rodrigues Pinha, garante que a sobremesa remete à infância e foi criada depois de muitos testes.
Segundo Pinha, a ideia surgiu após o filme estar sendo muito comentado e perceber que outras grandes marcas estavam apostando na publicidade relacionada à Barbie.
“A gente resolveu criar o milk-shake, que é uma bebida, praticamente, que todo mundo gosta e que a gente vê que o rosa remete [a] muito doce. A cor rosa remete [a] doce, é difícil você misturar a cor rosa com salgado, ela lembra mais sobremesa, mais doce. Então, a gente optou pelo milk-shake”, disse o proprietário ao g1.
‘Milk-shake da Barbie’, em Presidente Prudente (SP)
Império Hamburgueria
Decidido o que seria feito, a rede de hamburguerias partiu para escolher qual seria o sabor da sobremesa e, após “vários testes”, definiu que o milk-shake seria de tutti-frutti com achocolatado em pó com sabor de morango.
“Ficou um sabor que remete a infância, um sabor bem legal, bem diferente de tudo que as pessoas já provaram. É a mistura de sabor que a gente criou e desenvolveu aqui. A gente, particularmente, não viu em nenhum lugar. A gente foi testando e misturando outros sabores até achar um sabor que a gente achou incrível”, relatou Pinha ao g1.
‘Milk-shake da Barbie’, em Presidente Prudente (SP)
Império Hamburgueria
De acordo com o proprietário das hamburguerias, a procura pela sobremesa está boa e diversas pessoas têm ido até os estabelecimentos para comer hambúrguer e tomar o milk-shake depois.
O “Milkshake da Barbie” estará disponível até o fim de agosto.
‘Milk-shake da Barbie’, em Presidente Prudente (SP)
Império Hamburgueria

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Fonte: G1

Rock na Praça agita Adamantina com programação de shows gratuitos de três bandas na noite desta sexta-feira | Presidente Prudente e Região


“Não é o primeiro show com a L.U.T. que eu vou fazer. Quando eu fiquei sabendo do Rock na Praça, e eu recebi o convite do Sérgio, eu fiquei muito feliz, porque todo esse envolvimento particular meu em Adamantina, do Fabrício também, é muito bom poder estar voltando, fazendo um evento para a Secretaria de Cultura, na praça, vai ser demais”, finalizou.




Fonte: G1

Movimento social denuncia ação violenta da PM na Cracolândia


A Craco Resiste, movimento social contra a violência policial na Cracolândia, denunciou que a Polícia Militar jogou bombas e encurralou as pessoas em uma ação na região do centro da cidade de São Paulo, na noite desta quarta-feira (19). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os agentes realizavam o patrulhamento na região, quando detiveram uma pessoa envolvida em tráfico de drogas e houve tumulto.

Segundo nota da SSP, “houve um tumulto provocado pelos dependentes químicos que resultou em atos de depredação pela região. Equipes do 7º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) realizaram a intervenção com uso de munição de menor potencial ofensivo para dispersar os indivíduos e apagou um pequeno foco de incêndio, entre a Avenida Duque de Caxias e Rua Santa Ifigênia”.

A pasta informou que não houve registros de feridos e que a via foi liberada rapidamente. A ocorrência foi encaminhada ao 3º Delegacia de Polícia para providências.

Segundo nota da Craco Resiste, relatos das pessoas que “estavam no fluxo” no momento da ação, informam que a Polícia Militar chegou jogando bombas e encurralando as pessoas nas ruas do centro.

“Importante lembrar que a ação acontece poucos dias após a prefeitura e o governo estadual terem mobilizado as chamadas forças de segurança pública para deslocar de forma truculenta uma multidão de pessoas em uma procissão macabra, guiada por bombas e cacetadas, pelas ruas da região central da cidade de São Paulo”, diz a nota.

Segundo a Craco Resiste, na ação desta quarta-feira, as pessoas foram perseguidas por tiros e bombas pelo centro da cidade, o que levou terror e insegurança para toda a população. “O fluxo é movimentado pelos interesses econômicos, para abertura da fronteira imobiliária na região central e para alimentar a indústria das internações, transferindo grandes somas de dinheiro público para as mãos de organizações próximas aos grupos políticos no poder.”

A organização defende alternativas de cuidados em liberdade, sem obrigação de abstinência, que tragam, além do acesso à saúde de forma ampla, oferta de moradia e renda. Além disso, ressalta que o consumo abusivo de drogas é causado por uma série de fatores, como quebra de vínculos familiares e afetivos, miséria extrema e comprometimento da saúde física e mental.

“Ignorar esses pontos, focando apenas na interrupção do uso de substâncias tende a não estabelecer processos de cuidado efetivos para as pessoas. Isso pode ser facilmente observado pelo altíssimo percentual de fracasso das internações, a maior parte das pessoas que está na Cracolândia neste momento passou por muitas delas”, diz a nota.




Fonte: Agência Brasil