Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio acumulado em R$ 35 milhões


As seis dezenas do concurso 2.610 serão sorteadas nesta quarta-feira (12), a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelas redes sociais das Loterias Caixa no Facebook e canal da Caixa no YouTube. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 35 milhões. 




Fonte: Agência Brasil

Moradores de Petrópolis serão indenizados por prejuízo com chuvas


A prefeitura de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, inicia nesta quarta-feira (12), os acordos de compensação financeira por conta da demolição de 245 casas do Morro da Oficina, devido ao temporal que atingiu o alto da serra, no dia 15 de fevereiro de 2022. Houve um deslizamento de terra e de pedras no alto do morro, o que deixou 235 mortos e duas pessoas desaparecidas.

Os imóveis terão de ser demolidos para que o município faça as obras de contenção de encostas no morro. A prefeitura pagará entre R$ 90 mil e R$ 230 mil a cada família. Nos últimos meses, foi feito um levantamento topográfico e fotográfico, que avaliou cada imóvel de forma individualizada.

As obras no Morro da Oficina foram divididas em lotes. As localizadas no lote 2 (entre as ruas Hercília Moret e Frei Leão) tiveram início no dia 14 de junho. As do lote 3 (entre as ruas Frei Leão e Oswero Vilaça) estavam em fase de licitação, e o resultado da licitação foi homologado pela prefeitura no dia 26 de junho último.

Atendimento

Morro da Oficina, em Petrópolis local mais atingido pela enchente há um mês

Morro da Oficina foi o local mais atingido pelas chuvas que atingiram Petrópolis em 2022   Foto:  Tomaz Silva/Agência Brasil

A prefeitura da cidade dividiu em quatro dias o atendimento às famílias: nos dias 12, 15, 19 e 22 de julho, sempre na Casa dos Conselhos Municipais Augusto Ângelo Zanatta (Avenida Koeler, 260, Centro, na sede da prefeitura).

Para facilitar o atendimento aos beneficiários, as pessoas devem comparecer no dia e hora marcados. Para saber o dia certo, basta acessar o site.

A listagem dos dias 12 e 15 já está no ar; as listagens dos dias 22 e 29 serão disponibilizadas nas próximas horas. A Secretaria de Assistência Social entrou em contato com cada família para informar o início do atendimento.

O prefeito Rubens Bomtempo disse que “esta quarta-feira será um dia muito importante para o Alto da Serra. É mais uma etapa desse trabalho que começamos lá atrás, no dia seguinte às chuvas de 15 de fevereiro. Não saímos de lá, com a Assistência Social, com a Defesa Civil, com a Secretaria de Obras. Agora, vamos garantir uma compensação para ajudar essas famílias a reconstruir suas vidas. Uma compensação da prefeitura de forma extraordinária para viabilizar o avanço das obras no Morro da Oficina”, avaliou.

Essa compensação financeira às famílias que tiveram suas casas atingidas pelo temporal faz parte do programa municipal Recomeço Seguro. É uma compensação de forma excepcional, justamente para viabilizar o avanço das obras de contenção na região do Morro da Oficina. Em junho, a prefeitura e a Defensoria Pública assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) definindo as regras de compensação financeira às famílias.

Documentos

Para o atendimento, os beneficiários devem levar os seguintes documentos: identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), comprovante de residência, registro de ocorrência e documento bancário – cartão ou extrato.

“Estivemos nesta terça-feira (11) na Casa dos Conselhos. Já está tudo pronto para recebermos os moradores com conforto, com respeito. Será todo mundo atendido sem filas, como sempre fizemos”, disse o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.




Fonte: Agência Brasil

Jornalista da EBC, Mara Régia é indicada ao Prêmio Mulher Imprensa


Entre os dias 27 e 30 deste mês, a cidade de Afuá, no Pará, no Arquipélago do Marajó, se prepara para o Festival do Camarão. É tempo não só de celebrar as tradições, mas também de refletir sobre os cuidados com o Rio Amazonas, de onde sai o sustento para os mais de 37 mil moradores do lugar.  “O rio é tudo para a gente. Vivemos em uma ilha”, diz a professora do município, Marciléia Brito, que também é ativista ambiental. A cada festival, a educadora recorda de forma especial de uma aliada que ela conheceu de longe, pelas ondas do rádio, a jornalista Mara Régia di Perna, da Rádio Nacional, emissora da Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A professora vibrou depois que soube que Mara foi indicada, esta semana, ao Prêmio Mulher Imprensa, na categoria Radiojornalismo. Marciléia já avisou à comunidade sobre a novidade.

Em 2017, ela mostrou aos alunos que a jornalista falava de temas fundamentais para a vida de todos eles, inclusive da sustentabilidade da pesca do camarão e da coleta seletiva. Lutas contra a contaminação e a favor da conscientização comunitária em alto e bom som por microfones de Brasília, aparentemente distantes, mas que ficavam pertinho.

“Uma pessoa de tão longe abraçar a luta e as causas da Amazônia fez com que eu me inspirasse na Mara também para abraçar a luta pela natureza”, diz Marciléia. Naquele ano, Mara Régia visitou Afuá. Foi recebida com balões, abraços, perguntas e palavras de gratidão. “Ela chegou”, gritaram os alunos quando viram a lancha que transportava a jornalista.

Incentivo

Eles conheciam Mara pela Rádio Nacional e pelo que estudaram na escola municipal. “Nós estudamos a vida de Mara justamente para incentivar alunos dessa nova geração a também proteger e abraçar a causa da nossa Amazônia”, relatam. A professora testemunha também que muitos deles já chegaram à faculdade e carregam idealismo e sonhos nascidos na época de escola.

Para a jornalista, que completará 72 anos de idade em setembro, gestos como esse são inesquecíveis como um prêmio de vida. Não foram raros em sua carreira. Em 42 anos na programação da EBC  (com Viva Maria e Natureza Viva), Mara foi mais de 180 vezes para lugares remotos da Amazônia para contar histórias, aprender e também ajudar na conscientização de questões ambientais, sociais e de gênero.

“Foi uma experiência linda, inesquecível que eu tive em Afuá, onde os alunos da professora Marciléia estavam cantando ‘que bom que você veio’. Foi emocionante também quando fui comemorar o aniversário da Lei Maria da Penha com as vítimas de violência, em Xinguara, no interior paraense. Esses encontros com a audiência do programa são inesquecíveis”, opina.

Reconhecimentos

As sensações que a jornalista experimenta há mais de quatro décadas são, para ela, reconhecimentos imateriais  e estão emoldurados em sua memória. Mas a profissional é também formalmente uma das mais premiadas da história da imprensa do Brasil, com mais de 30 troféus, placas e diplomas de instituições brasileiras e internacionais. Um dos mais recentes foi o Prêmio Audálio Dantas, em 2021, pelos serviços prestados à radiodifusão no Brasil.

Mesmo com carreira reconhecida, Mara Régia ficou emocionada quando recebeu a notícia de que era uma das indicadas ao 17º Prêmio Mulher Imprensa, na categoria Radiojornalismo. “Foi uma surpresa e tanto. Não esperava. Ter o trabalho reconhecido é sempre maravilhoso”. Em 2016, ela foi indicada para o mesmo troféu na categoria de âncora.

Nessas mais de quatro décadas, o Viva Maria caminha para a marca de 10 mil programas e já superou a marca de 20 mil horas no ar.

“As histórias dessas mulheres são a razão da minha vida”, garante a jornalista. Ela guarda histórias como a de uma menina que foi vendida em Aripuanã do Norte (MT), que havia sido vendida pelo pai três vezes. E ela pediu ajuda pelo rádio para proteger as irmãs. “Uma história dilacerante. Graças a uma rede que formamos com entidades como a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) conseguimos chamar o Conselho Tutelar para salvar a menina”, recorda.

Transformação

Para ela, o reconhecimento na carreira está vinculado à transformação que se promove na vida das pessoas que entram em contato com o trabalho da jornalista. Quando o programa comemorou 40 anos de história, por exemplo, teve retorno de pessoas que ajudaram no percurso, como das vítimas de escalpelamento [perda do couro cabeludo e dos cabelos) na Amazônia.

“Todas as ações da campanha realizadas na rádio resultaram na compra de máquinas para que elas fizessem perucas. São muitas mulheres que resgataram sua autoestima”, afirma.

Inclusive, a jornalista – como bolsista da Fundação MacArthur – desenvolveu por quatro anos o Projeto Mulher nas Ondas do Rádio, Corpo de Alma para romper o silêncio para a sexualidade e saúde reprodutiva junto às mulheres da floresta.

Utilidade pública

Outra experiência transformadora recente que ela elenca aconteceu em 2019, quando houve a liberação recorde de uso de agrotóxicos no Brasil. Ela colheu depoimentos sobre a nova matança por envenenamento das abelhas e ouviu cientistas sobre os efeitos no cerrado e na Amazônia

O espírito inventivo e corajoso não se alterou com o passar do tempo. Mara Régia, que também é professora de Jornalismo, deixa encantados os alunos com suas histórias de vida. Tanto que costuma ser tema de estudos de alunos de graduação, mestrado e doutorado.

Os sonhos ainda são os mesmos. O que ela mais deseja é poder trabalhar mais e garantir visibilidade para comunidades amazônicas no programa Natureza Viva e também no Viva Maria. “Eu sempre entendi a comunicação como um serviço de utilidade pública. Uma conquista, se eu tenho o que dizer, é chegar a essa minha idade à frente dos microfones com muita força, raça e fé”, finaliza.




Fonte: Agência Brasil

Do rock ao roll: 'beatlemaníaca' conhece banda cover pela internet e cruza o Atlântico com o grupo até Liverpool, terra natal dos ídolos




Nesta série de reportagens especiais exclusivas do g1, você confere as maiores loucuras que fãs do Oeste Paulista fizeram em nome do bom e velho rock and roll. Marli Matias e o filho, Marcelo Matias, durante viagem em Liverpool, terra natal dos ídolos do The Beatles
Cedida/Marli Matias
Qual foi a maior loucura que você já fez em nome de uma paixão? Para os fãs de rock and roll do Oeste Paulista, elas são várias. Afinal, a irreverência é uma das marcas que une a vida dessas pessoas ao amor pelo gênero eletrizante que ultrapassa gerações e faz nascer histórias como a de Marli Matias. 🤘
A aposentada, de 68 anos, experimentou o amor pelo The Beatles ainda na infância, quando tinha apenas 10 anos. O vinil compacto de “Help!”, sucesso na voz da banda britânica de rock, chegou até ela por influência do pai, em 1965, ano em que foi lançado.
Desde então, a admiração pelo grupo só cresceu. Nas lojas onde trabalhou como vendedora de discos, na capital paulista e, depois, em Presidente Prudente (SP), ela conheceu o melhor do rock que chegava em primeira mão às prateleiras e estreitou ainda mais a sua relação com o gênero.
“O rock sempre esteve muito presente em minha vida. Quando meu pai apareceu com o disco compacto do ‘Help!’, contendo duas músicas, eu ouvi e fiquei louca por aquilo. Me apaixonei e nunca mais larguei”, afirmou ao g1.
Aposentada garante que já foi a todos os shows de Paul McCartney no Brasil
Cedida/Marli Matias
‘Free as a bird’ 🐦
“Free as a bird
It’s the next best thing to be
Free as a bird
Home, home and dry
Like a homing bird I’ll fly
As a bird on wings.”
– Free as a Bird, The Beatles.
🌎 E, assim, como um pássaro, Marli Matias voou mais de 10 mil quilômetros só para ver Paul McCartney de perto, em Vancouver, no Canadá. Foram horas de viagem até a cidade onde o ídolo faria um show, o mesmo que ela já havia visto no Brasil.
De São Paulo (SP) a Curitiba (PR), a fã garante que marcou presença em todas as apresentações do artista em terras brasileiras e uma em Las Vegas, nos Estados Unidos. Segundo ela, embora o tenha visto tantas vezes, a cada novo show, a emoção é a mesma.
“No primeiro show, eu fiquei muito emocionada. Não conseguia falar, não conseguia fotografar, não conseguia nada, só chorava. Foi muito lindo. Eu não tomei nem água para não ter que sair do meu lugar até o banheiro”, contou.
Ao g1, a fã ainda ressaltou que, em certas viagens, os filhos, que são músicos, a acompanham, mas, quando está sozinha, mergulha de cabeça nas experiências que só o amor pelo rock proporciona.
“Às vezes, eles [familiares] me acham meio doida, mas quando aparece alguma notícia relacionada ao Paul, eles me mandam na hora”, disse em entrevista.
Desde que ganhou o compacto de ‘Help!’, aos 10 anos, Matias sonhava em conhecer Liverpool
Cedida/Marli Matias
‘Viagem da vida’ 🛫
O rock também proporcionou à autodenominada “beatlemaníaca” formar amizades nos quatro cantos do Brasil. Exemplo disso é a relação construída com músicos de Minas Gerais e suas famílias.
🤳 Ela conheceu o grupo cover dos Beatles pela internet e, desde então, sempre acompanhou o trabalho dos artistas. Certo dia, viu que fariam um show em Liverpool, terra natal de seus ídolos, na Inglaterra. Bastou um “come together” para que a aposentada voasse até a capital mineira para acompanhá-los na “viagem da vida”.
Durante viagem até Liverpool, Marli Matias (azul) conheceu o Cavern Club, local onde os Beatles se apresentaram no início da carreira
Cedida/Marli Matias
“Foi a melhor viagem da vida. Eu conheço 60 países, já fui para lugares maravilhosos, mas essa viagem para Liverpool foi a viagem de toda a vida. Desde os 10 anos, quando eu ganhei aquele disquinho do meu pai, eu fiquei doida para ir, porque atrás do disquinho estava escrito ‘esses são os quatro jovens de Liverpool, estão sendo lançados nos Estados Unidos’ e etc. Desde aquele tempo, eu sonhava com esse tal Liverpool”, lembrou emocionada.
Em 2017, a aposentada voou ao lado do filho, dos músicos e de suas famílias até o noroeste da Inglaterra e, quando pisou pela primeira vez na cidade-berço dos ídolos, atravessando o Oceano Atlântico, a emoção tomou conta.
“Eu lia muito, sabia até como era Liverpool. Eu cheguei lá e sabia cada rua onde eu estava. Eu chorava que nem criança, chorava alto. Quando entramos no Cavern Club, onde eles tocaram pela primeira vez, e comecei a descer as escadas, eu chorava. Em um passeio de ônibus com o Magical Mystery Tour, fomos no bairro e na casa onde eles moravam, em Penny Lane. Eu só chorei”, detalhou.
Amor gravado na pele 💙
Como os trechos das famosas e inesquecíveis canções “Eleanor Rigby”, “Hey Jude”, “Here Comes the Sun”, “Blackbird” e “Yesterday”, os Beatles foram eternizados no coração e até mesmo na pele de Marli Matias.
Ao todo, três tatuagens gravam a admiração da aposentada pelo legado dos artistas que fizeram história no cenário mundial. Em um dos braços, ela carrega o título da música “Let It Be”, no outro, a de “Here, There and Everywhere”, já nas costas, a silhueta do quarteto que acompanha há mais de cinco décadas.
‘Let it Be’ é uma das três tatuagens que a aposentada tem em homenagem aos ídolos
Cedida/Marli Matias
“Eu disse aos meus filhos que só entraria no casamento de cada um deles se a música escolhida fosse dos Beatles. No primeiro, foi ‘Let it Be’. Já no casamento do segundo, foi ‘Here, There and Everywhere”, brincou Marli.
Quando se trata de uma paixão, nem a idade é capaz de cessar o amor que conecta a vida da fã a de seus ídolos. Mesmo “de leve”, ela sempre estará presente de alguma forma junto aos eternos jovens de Liverpool. 🧍‍🧍‍♂️🎸🧍‍🧍‍♂️
“Cometeria mais loucuras pelo rock, mas a idade está querendo chegar, então, vou de leve. Como o Paul também está quase parando, se houver algum show em qualquer parte do mundo, farei de tudo para ir”, concluiu a fã ao g1.
Série especial
Nesta semana em que é comemorado o Dia Mundial do Rock, o g1 publica uma série exclusiva de três reportagens especiais em que você poderá conferir as maiores loucuras que fãs do Oeste Paulista fizeram em nome do bom e velho rock and roll.
A história da família de Luciano Luck abriu a série nesta terça-feira (11).
Já nesta quarta-feira (12), foi a vez de mostrar o amor de Marli Matias pelo The Beatles.
A terceira reportagem será publicada na quinta-feira (13).
Quarteto está na sala de Marli Matias, em Presidente Prudente (SP)
Cedida/Marli Matias

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Ministra diz que ainda há garimpeiros ilegais em TI Yanomami


Uma semana após mais um conflito em terra indígena Yanomami, garimpeiros ilegais permanecem na região e devem ser expulsos até o fim do ano. Essa é a expectativa da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que atribui a morte de uma menina de sete anos, há uma semana, aos garimpeiros que ainda estão na região.

Segundo a ministra, mais de 80% deles foram retirados do território Yanomami, desde o início das operações do atual governo. Mas o desafio, segundo ela, é expulsar os que resistem de forma mais violenta, o que ela espera que seja feito até o fim deste ano.

“Conseguimos retirar 82% dos garimpeiros. Tem uma situação bem mais violenta e perigosa porque tem aquelas pessoas que resistem a sair do território, se escondem e estão provocando conflitos. Essa fase final está bem mais difícil”, disse.

“Segundo informações das próprias lideranças, são pessoas ligadas ao narcotráfico e ao crime organizado as que querem ficar ali. E, realmente, estão ali provocando conflitos de indígenas com indígenas, para fazer de conta que são problemas internos, mas, na verdade, é uma consequência do garimpo ainda”, acrescentou.

O assessor político da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Marcos Sabarú, explica que o problema não é exclusivo dos Yanomami, e que esses não são fatos isolados. Tudo faz parte de um problema histórico de séculos, e de toda a humanidade.

“Um problema que se arrasta, é crônico e não dá para achar que é um problema de Roraima, porque essa realidade existe em outras terras”, disse. “Eu acho que é uma questão de política pública nos povos indígenas. Então, também é um problema internacional. Quem compra esse ouro [extraído ilegalmente]? Esse ouro está indo para onde? Vai para os Estados Unidos, vai para o Reino Unido, o ouro, a madeira. Então é um problema de política, é um problema internacional”, completou.

O corpo da criança de sete anos foi encontrado pelos bombeiros de Roraima, na última sexta-feira (7), após três dias de busca na região do rio Parima. De acordo com a corporação, o corpo foi entregue para a família realizar os rituais indígenas de despedida.

Na última segunda-feira (3), cinco pessoas indígenas ficaram feridas e a criança foi assassinada, após conflitos com armas de fogo dentro da terra Yanomami. A Apib denuncia a ocupação por garimpeiros ilegais na terra indígena e pede que o governo federal adote medidas mais efetivas na região.

Um dia após os ataques que levaram à morte da menina o governo federal informou, em nota conjunta, que vem prestando atendimento aos feridos no local e que trabalha de maneira articulada para executar as operações de “expulsão de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami”.




Fonte: Agência Brasil

Plano de Segurança na Amazônia prevê 34 bases fluviais e terrestres


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o novo plano de segurança para a Amazônia pretende criar 34 novas bases fluviais e terrestre com presença constante de foras policiais federais e estaduais. A ideia é usar recursos do Fundo Amazônia para custear a construção desses postos de controle.

“Estamos propondo 34 novas bases, fluviais ou terrestres, dependendo da realidade de cada estado. Em cada base, teremos atuação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e as polícias estaduais. E, quando for o caso, das Forças Armadas, sobretudo na faixa de fronteira”, afirmou o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil, na noite desta terça-feira (11). As diretrizes do plano foram elaboradas com a participação dos governos de todos os estados da Amazônia.

Na semana passada, Dino se reuniu, em Brasília, com embaixadores e demais representantes de 23 países da União Europeia para apresentar o programa, batizado de Plano Amazônia: Segurança e Soberania, além de ações realizadas pela Polícia Federal no primeiro semestre do ano, sobretudo aquelas em cooperação com a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol).

“O que se passa na Amazônia brasileira é de interesse nacional e mundial”, observou Dino, ao comentar sobre a reunião com representantes estrangeiros. A ampliação da presença das forças de segurança no bioma amazônico, segundo ele, também vai melhorar a segurança pública no resto do país, já que a região tem sido usada como plataforma para o crime organizado em crimes como tráfico internacional de droga, garimpo ilegal, extração ilegal de madeira, pesca predatória, entre outros.

Pontos do plano de segurança, que já haviam sido anunciados pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluem a ampliação e modernização dos meios navais que patrulham os rios da Amazônia, a modernização da rede de Capitanias, delegacias e agências da autoridade marítima, suporte dos pelotões da fronteira, aumento de operações na Amazônia, aquisição e modernização de sistemas aeroespaciais e de equipamentos logísticos para as Forças Armadas.

O plano prevê também aparelhamento e modernização de meios e infraestrutura dos órgãos de segurança pública que atuam na Amazônia Legal, a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional, com sede em Manaus, para a proteção da Amazônia, e de centros integrados de comando e controle, com ênfase em inteligência integrada.




Fonte: Agência Brasil

No Rio, bilhete único vai beneficiar apenas quem ganha até R$ 3,2 mil


A Justiça do Rio alterou as regras de benefício do Bilhete Único Intermunicipal que será válido, a partir de agora, para usuários com tem renda mensal até R$ 3.205,20. Antes, o valor beneficiava trabalhadores que ganhavam até R$ 7.507,49.

A decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio deverá ser cumprida imediatamente pelo governo do estado. A medida considerou inconstitucional a Lei Estadual 8.297/19, de iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que ampliou o benefício para quem ganha até R$ 7.507,49. A mudança garante que os recursos públicos que financiam o bilhete único intermunicipal sejam destinados ao grupo mais vulnerável de trabalhadores.

Inicialmente, o limite de renda valerá apenas para novos usuários, ou seja, para quem se cadastrar no benefício a partir desta quarta-feira (12). Para os que já usam o bilhete haverá recadastramento gradual.

A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade e a Riocard Mais, empresa que administra o sistema de bilhetagem eletrônica, estão definindo as medidas operacionais necessárias ao cumprimento da medida judicial. Posteriormente, será divulgado o calendário de recadastramento para quem já utiliza o bilhete. “Será necessário fazer uma nova declaração de rendimento no sistema. O cronograma será divulgado numa segunda , diz nota divulgada pela secretaria.

Até a efetivação do novo cadastro, o benefício será mantido sem alterações para os atuais usuários”, informa o comunicado.

Funcionamento

O Bilhete Único Intermunicipal é um benefício aplicado nas tarifas dos transportes públicos, tais como: barcas, metrô, trem, ônibus municipais e intermunicipais, vans legalizadas, BRT e VLT. Possibilita a utilização de até dois tipos de transporte público, um dos quais obrigatoriamente intermunicipal, no período de três horas, pagando o valor máximo de R$ 8,55.




Fonte: Agência Brasil

Usuários de drogas atacam ônibus no centro de São Paulo


Após tentativa de remoção do fluxo de usuários de drogas no último final de semana, uma confusão ocorreu na tarde de hoje (11) no centro da capital paulista, na região onde atualmente se encontra parte da chamada Cracolândia.

Vídeos que tem circulado nas redes sociais mostram usuários de drogas correndo pelo centro de São Paulo, depredando ônibus e saqueando um caminhão.

A Agência Brasil procurou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo para obter mais informações sobre a ocorrência. No início da noite de hoje, a SSP respondeu à reportagem que ao menos três ônibus e um caminhão coletor de lixo foram danificados na confusão e que um cobrador [de um coletivo] ficou ferido ao tentar sair do local. A nota da secretaria informa que duas pessoas foram presas após depredarem ônibus. Segundo a secretaria, o policiamento foi reforçado na região e a Polícia Civil investiga os fatos.

Na noite de sábado, a Cracolândia foi alvo de uma operação envolvendo a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar (PM). A ação fez os grupos se deslocarem para debaixo de um viaduto próximo à Marginal Tietê. Mas, já no domingo, eles deixaram o local e voltaram a se dispersar pelas ruas do centro da capital.

Procurada pela Agência Brasil, a SPTrans, que administra o sistema de transporte público de ônibus na capital paulista, informou que seis ônibus foram atacados hoje (11), por volta das 13h, na região central de São Paulo. “A SPTrans mantém contato com a PM em relação às ocorrências de violência no transporte público e esclarece que todos os registros que recebe de usuários são comunicados ao setor de inteligência das autoridades policiais”, diz nota.

Também procurada pela reportagem, Roberta Costa, ativista do movimento Craco Resiste, reforçou que o que tem ocorrido no centro da capital é resultado das muitas violências que tem sido praticadas frequentemente pelo Estado contra essa população mais vulnerável.

“Essa movimentação, por exemplo, que levou o fluxo de usuários para perto da Marginal [Tietê], foi uma movimentação em que pegaram centenas de pessoas, várias com mobilidade reduzida, fazendo-as andarem por quilômetros e ninguém faz isso sem força ou abuso policial muito grande. Tanto que ninguém [prefeitura ou governo estadual] está querendo assumir essa operação. Tivemos relatos de pessoas que vivem no fluxo que disseram que se sentiram indo para uma câmera de gás. Estavam todas as ruas laterais fechadas e que, se tentassem sair, o cordão policialesco os empurrava e eles apanhavam”, disse.

Cracolândia

A Cracolândia é o nome popular dado a uma região no centro da capital paulista que era ocupada por usuários e dependentes de drogas. Durante 30 anos, o fluxo vivia no entorno da Praça Júlio Prestes, na região da Luz, no centro da capital. Em março do ano passado, eles migraram para a Praça Princesa Isabel e permaneceram nesse local até maio, quando foi realizada uma grande operação policial que terminou com a morte de um homem. A partir daí, o fluxo se dispersou pela região central da capital. Desde então, as operações policiais têm sido frequentes para continuar dispersando os usuários que tentam se concentrar em alguma rua central.

A polícia e o governo paulista defendem que dispersão facilita a abordagem aos usuários. Especialistas, no entanto, tem criticado as operações policiais, dizendo que elas não resolvem o problema e aumentaram a violência no centro da capital.




Fonte: Agência Brasil

Mesa de negociação permanente com servidores tem regras estabelecidas


O governo federal e dirigentes de sindicatos firmaram, nesta terça-feira (11), o protocolo e o regimento interno da Mesa de Negociação Permanente com servidores públicos federais, que é coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.  

As regras definidas hoje têm o objetivo de garantir espaço permanente, paritário, legítimo e, sobretudo, democrático para a negociação coletiva no serviço público. A atuação da Mesa abrange servidores e empregados públicos civis da administração direta, de autarquias e fundações do governo federal.

Em fevereiro deste ano, a mesa foi reinstalada oficialmente, após ter suas atividades paralisadas em 2016, no governo do presidente Michel Temer, e não retomadas na gestão passada.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse que a definição de regras para a mesa permanente evitará novo esvaziamento deste instrumento de negociação. Ela enfatizou que é importante a negociação ser algo perene, não importando se mudar o governo.

A gente tem um projeto de lei que será encaminhado ao Congresso [Nacional] para que possa ser discutido no âmbito legislativo. E paraque assim possamos ter a mesa de forma permanente, não ao sabor do governo. Então, isso se torna um direito, de fato, dos servidores”.

Em um balanço dos seis primeiros meses do governo Lula, o secretário-geral da Presidência da República, ministro Márcio Macêdo, registrou a recomposição dos conselhos de participação social, as rodadas do Plano Plurianual (PPA) Participativo, a volta das conferências, como a 17ª Conferência Nacional de Saúde.

Para Macêdo, a volta da Mesa Nacional de Negociação Permanente com servidores públicos é mais uma demonstração do restabelecimento das relações democráticas. “É um capítulo da retomada da história democrática do Brasil que está sendo escrita a várias mãos: as mãos do governo e as mãos do movimento sindical organizado do nosso país.”

“O Brasil está mudando, o governo está dando certo e vai dar muito mais certo com a participação do conjunto da população brasileira”, afirmou o ministro.

Formação da Mesa

A mesa é formada por duas bancadas que representam o governo federal e a atividade sindical. Pelo lado do governo, os representantes são indicados prelos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; da Fazenda; do Planejamento e Orçamento; do Trabalho e Emprego; da Educação; Saúde; Previdência Social e, também, pela Casa Civil e Secretaria-Geral. A segunda bancada é formada por 20 representantes das centrais sindicais e das entidades representativas dos servidores e empregados públicos civis federais. Para participar, as entidades sindicais devem estar organizadas de acordo com o Artigo 8° da Constituição Federal de 1988.

As reuniões ordinárias ocorrem trimestralmente, mas reuniões extraordinárias, desde que decididas consensualmente, podem ser realizadas a qualquer momento. E as decisões são registradas em termos de acordo.

O secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, José Lopes Feijó, explicou que o protocolo e o regimento interno estabelecem três tipos de mesas de negociação. A primeira é a Mesa Central de Negociação Permanente, que negocia pautas comuns a todas as categorias de servidores públicos; e a segunda é a Mesa Específica e Temporária, criada para negociar pautas especiais apresentadas pelas entidades sindicais e que tenham impacto financeiro.

Por fim, vêm as Mesas Setoriais de Negociação, constituídas por entidades representativas de servidores públicos de diferentes órgãos federais, que tratam de condições de trabalho, sem impacto financeiro. “Ao instituir esta mesa, buscamos instituir, não uma mesa, mas um sistema negocial que perpasse todas as nuances do serviço público federal”, disse Feijó.

Entidades sindicais

Durante a cerimônia, representantes de entidades sindicais falaram sobre os avanços na construção do diálogo dos servidores com o governo federal.

A representante do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), Viviane Peres, disse que o governo abriu hoje o diálogo com os servidores públicos e entidades representativas, em um espaço que ela define como paritário, legítimo e democrático para negociação coletiva. “O investimento nos serviços públicos e a valorização de seus servidores, primordialmente, visa garantir os direitos sociais e a prestação de serviços eficientes para o conjunto da classe trabalhadora brasileira”.

O secretário executivo do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finaças e Controle (Unacon Sindical), Rudinei Marques, trouxe números dos últimos quatro anos sobre o que classificou de tentativa de destruir o serviço público brasileiro. Marques destacou, porém, a segunda roda de negociações do governo federal com os servidores públicos em 2023. “É um feito inédito! Temos duas negociações no ano. Nunca houve isso na história do país. Hoje isso vai acontecer com a mesa que se inicia. E é motivo de celebração”, afirmou.

Para Pedro Armengol de Souza, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a recomposição da Mesa de Negociação Permanente com servidores federais vai restabelecer a volta das negociações em torno da adesão do Brasil à Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê o direito de sindicalização e relações de trabalho na administração pública. “Estamos retomando essa pauta, na perspectiva de reconstruirmos e continuarmos exercitando esse processo [Convenção 151 da OIT].

Histórico

A Mesa Nacional de Negociação Permanente foi instalada pela primeira vez em julho de 2003, no primeiro mandato presidencial de Lula, e, ao longo de 14 anos, realizou 175 acordos com entidades representativas dos servidores.

Em fevereiro deste ano, a mesa foi reinstalada. Com a retomada dos trabalhos, já foram acordados os aumentos de 9% sobre o salário e de 43,6% no auxílio-alimentação para os servidores públicos federais, com custo estimado de R$ 11,2 bilhões para os cofres públicos.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, citou ainda a criação do grupo interministerial que vai montar o plano contra assédio e discriminação no serviço público, a unidade gestora da Previdência na administração pública e a revogação dos atos e mudanças legislativas ligados às práticas antissindicais.




Fonte: Agência Brasil

Mais de 30 motoristas são autuados por recusa ao teste do bafômetro durante Operação Direção Segura, no Parque do Povo




Em quase mil abordagens, duas pessoas acabaram multadas por direção sob efeito de álcool. Operação Direção Segura autuou 35 motoristas na Avenida 14 de Setembro, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Detran-SP
A Operação Direção Segura Integrada, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), registrou 33 casos de recusas ao teste do bafômetro e duas autuações por direção sob efeito de álcool na Avenida 14 de Setembro, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP).
O balanço foi divulgado na tarde desta terça-feira (11) e, ao todo, foram realizadas 973 abordagens durante a ação.
A atividade, desencadeada pelo Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran-SP) e pelas polícias Civil, Militar e Científica, foi iniciada na noite da última sexta-feira (7) e concluída na madrugada de sábado (8).
Quase R$ 3 mil de multa
Quando o ar expelido pelo condutor, no etilômetro, aponta o índice de até 0,34 mg de álcool por litro ou o motorista recusa-se a soprar o bafômetro, são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Conforme o Detran, nestas duas situações, o valor da multa aplicada é de R$ 2.934,70 e, além disso, o condutor “responde a um processo de suspensão da carteira de habilitação”.
Caso haja reincidência em um período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, isto é, R$ 5.869,40 e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor é cassada.
Prisão
Já nos casos de embriaguez ao volante, em que o motorista apresenta um índice acima de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar, configura-se como crime de trânsito quando, condenado, o motorista, além das multas e suspensão da CNH, cumpre de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca.

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Fonte: G1