Grupo alvo de operação da PM e do Gaeco traficava drogas em galerias pluviais de Campinas; FOTOS | Campinas e Região


“Esse nome foi dado à operação em razão de uma característica peculiar dessa organização criminosa, que é a utilização de galerias pluviais como ponto de venda de droga. Isso ocorre, basicamente, na Vila Formosa [bairro de Campinas]. Eles se utilizam de algumas galerias para fazer a venda do entorpecente, a fim de dificultar o acesso da polícia.”




Fonte: G1

Celebração dos 91 anos da Revolução Constitucionalista terá desfile, entrega de medalhas e até sobrevoo do Helicóptero Águia, em Presidente Prudente




Exposição na Praça Nove de Julho relata a história da data e recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasil. Exposição na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente (SP), recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasiil
Júlia Guimarãoes/Secom
A Polícia Militar e a Prefeitura de Presidente Prudente (SP) irão realizar um desfile comemorativo, em alusão aos 91 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, neste domingo (9), na Avenida Coronel José Soares Marcondes, em frente à Praça Nove de Julho, no Centro, a partir das 9h (veja mais, nesta reportagem, sobre a participação de Presidente Prudente no conflito armado).
A ação contará com a presença do Corpo de Bombeiros, do Exército Brasileiro, das polícias Ambiental e Rodoviária, do Grupo de Escoteiros, da Cavalaria e até do Helicóptero Águia, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que fará um sobrevoo pelo local. Também serão entregues medalhas em homenagem a nove pessoas.
Exposição na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente (SP), recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasiil
Júlia Guimarães/Secom
Exposição comemorativa
Uma exposição montada ao lado da base da PM, na Praça Nove de Julho, relata a história da Revolução Constitucionalista e recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasil, que foi ameaçada pelo golpe de estado de Getúlio Vargas.
Exposição na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente (SP), recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasil
Júlia Guimarães/Secom
Participação de Presidente Prudente no conflito armado
A Revolução Constitucionalista de 1932 completa, em 2023, 91 anos de que foi deflagrada e, em Presidente Prudente, é possível passar por ruas, praças e monumentos que contam parte da história deste conflito que mobilizou todo o Estado de São Paulo contra as forças da União, comandadas, então, por Getúlio Vargas.
Segundo informações da cartilha “A Participação dos Prudentinos no Movimento da Revolução Constitucionalista de 1932”, da Polícia Militar, Getúlio Vargas havia tomado o poder, em 1930, por meio de um golpe e retirou o poder da hegemonia política de São Paulo e Minas Gerais.
O descontentamento paulista aumentava e o governo getulista, que se dizia provisório, já se consolidava no poder e nomeava interventores para administrar os estados. E São Paulo recebia interventores que não eram paulistas e que administravam seguindo determinações da União.
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90 anos da Revolução Constitucionalista de 1932: a participação de Presidente Prudente no conflito armado
Para o historiador Benjamin Resende, o momento de estopim do conflito foi quando, em 23 de maio de 1932, jovens foram mortos por agentes ligados a Vargas.
“A situação foi aumentando cada vez mais e chegou em maio de 1932, a turma não aguentava mais. Os estudantes do Largo São Francisco fizeram uma revolta e cinco deles foram mortos, M.M.D.C.A. [Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo e Alvarenga]. Eles falam em quatro, mas são cinco. Então, aí, praticamente São Paulo foi à luta”, avalia Resende.
Seções de alistamento de voluntários começaram a se formar, as unidades do Exército em São Paulo apoiavam o movimento e a Força Pública, atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, também se mobilizou para a luta.
“Na capital, eles começaram a recolher todos, a Guarda Civil que existia na época e a Polícia Militar, para enfrentar a turma do Getúlio Vargas. São Paulo tinha praticamente 40 mil homens e o federal 100 mil homens, isso era desproporcional”, lembra o historiador.
Voluntários do Batalhão Constitucionalista de Presidente Prudente (SP)
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Foi então que, em 9 de julho de 1932, dava-se início à Revolução Constitucionalista, que tinha como objetivo a retomada do poder democrático e a promulgação de uma nova Constituição.
“Com a morte dos estudantes, essa reunião toda se expandiu por todo o Estado de São Paulo. E a função da Revolução de 32 era contra a Constituição que Getúlio fez em 1930, porque ela era uma Constituição antidemocrática”, frisa Resende.
A pretensão inicial do comando da revolução era chegar até a capital federal, que na época era o Rio de Janeiro (RJ), para depor o governo Vargas. Porém, não obtiveram o apoio militar de outros estados, fazendo com que a luta armada fosse concentrada nas divisas com o Paraná, o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
“O Estado de São Paulo ficou sozinho, nenhum outro Estado se juntou. Tanto é que existia na época que Minas havia traído São Paulo, mas na realidade não foi bem isso. O que aconteceu foi que Belo Horizonte ficava muito distante de São Paulo e Minas Gerais não teve prontidão de fazer um exército e São Paulo fez porque todo o Estado se reuniu para combater os tenentistas getulistas”, afirma o historiador.
A revolução “gerou uma febre” dentro do Estado de São Paulo e, segundo Resende, jovens e adultos queriam lutar pelo lado paulista. “As costureiras faziam as roupas para os soldados, teciam mantos porque era muito frio. Algumas empresas constituíam um setor para fazer comida para o pessoal. Então, houve praticamente um levante geral de toda a população do Estado de São Paulo em querer fornecer, para o brio das tropas, uma retaguarda muito boa”.
Quando a revolução teve início, a cidade de Presidente Prudente tinha 15 anos de fundação. Apesar da pouca idade, parte da população, a maioria ainda jovens, resolveu alistar-se para o conflito contra Getúlio Vargas. Conforme arquivos do Museu e Arquivo Histórico Municipal, por meio de seus voluntários combatentes, Presidente Prudente formou uma força especial na Revolução Constitucionalista.
O Batalhão Constitucionalista de Presidente Prudente (B.C.P.P.) tinha o objetivo de defender os setores das regiões da Alta Sorocabana e do Norte do Paraná e recebia o apoio dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Força Pública.
Uma comissão foi formada pelo juiz Pedro Penteado de Castro, o promotor Joaquim Ferreira de Oliveira, o delegado Sylvio Barbosa, o prefeito Luiz Guilherme da Cunha e os representantes da Frente Única Paulista, Tito Lívio Brasil e Domingos Leonardo Cerávolo. E em 17 de julho de 1932 publicou um manifesto chamado “São Paulo em armas pelo Brasil”, que convocava “todos os paulistas que não forem covardes, e todos os brasileiros que amarem a Pátria” para “restabelecer no país a lei, o regime republicano e democrático, ameaçado por um governo ditatorial”.
Parte do batalhão prudentino em Ourinhos (SP)
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Ainda conforme os arquivos do Museu Municipal, a comissão prudentina convocou o Coronel Miguel Brisola de Oliveira para organizar e comandar o B.C.P.P.. Foi sob seu comando que um efetivo de 500 homens seguiu para a cidade de Ourinhos (SP). O batalhão prudentino era formado por voluntários de todas as classes sociais, além de moradores de sítios e fazendas da região que também se juntaram ao exército.
“Aqui em Prudente, a turma começou a se alvoroçar. Havia dois partidos políticos, o Republicano e o Neutro, eles se reuniram, se juntaram e elegeram o Coronel Brisola como chefe. A reunião de 32 em Prudente foi na Praça 9 de Julho, que tem até esse nome por isso. Lá era o quartel-general, fizeram acampamento. Dali eles tomaram a estrada de ferro e foram até Ourinhos. Aí eles desembarcaram com 1.200 homens e cercaram praticamente a vinda dos sulistas, comandados por tenentes getulistas. O combate se deu entre a cidade de Ourinhos e a região ali”, ressalta Resende.
O batalhão era composto por jovens de Presidente Prudente, Santo Anastácio (SP), Presidente Venceslau (SP), Presidente Bernardes (SP), Rancharia (SP), Álvares Machado (SP), Regente Feijó (SP), a então José Theodoro, que atualmente é Martinópolis (SP), e Indiana (SP).
Um fato ocorrido no dia 16 de julho chamou a atenção dos prudentinos. A senhora Anita Ferreira Braga de Oliveira compareceu até o quartel do batalhão se oferecendo para prestar serviços no front de batalha. Ela foi então a primeira mulher prudentina a se juntar aos soldados constitucionalistas de 1932.
No dia 21 de julho, o efetivo prudentino partiu em direção a Ourinhos para o front de guerra.
Soldados prudentinos no front de batalhas
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Assistência às famílias
Foi criada a Comissão de Assistência Moral e Material às Famílias dos Combatentes para dar apoio aos pais e parentes dos voluntários. Associaram-se à comissão todas as igrejas católicas e evangélicas do município, o Centro Espírita Poder da Fé, a Santa Casa de Misericórdia, a Loja Maçônica Vicente Neiva, o Hospital Católico Vicentino, a Associação Comercial e Industrial, o Clube Atlético Prudentino e o Comercial Futebol Clube.
Além disso, um Correio Militar foi elaborado para enviar e receber, sem custos, as correspondências das famílias e dos soldados combatentes. E um grupo ficou encarregado de visitar constantemente as famílias dos soldados prudentinos para verificar as necessidades de cada uma.
A campanha “Capacetes de aço” também foi realizada para ajudar na assistência às famílias dos combatentes e o grupo ia até o posto de arrecadação para entregar suas contribuições.
Tropas prudentinas
Comandado pelo Coronel Miguel Brisola de Oliveira, o Batalhão Constitucionalista, com base no setor de Ourinhos, recebeu a ordem para ocupar localidades do norte do Estado do Paraná.
No dia 31 de julho, Brisola dirigiu um efetivo de 80 homens até a cidade de Jacarezinho (PR). Ali foram abertas trincheiras nas margens do Rio Jacaré, sobressaindo-se em ferrenhos combates o Capitão Onésio Rezende Costa.
Soldados prudentinos no front de batalha
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Já em Ribeirópolis, na região de Fartura (SP), o médico Domingos Leonardo Cerávolo relatou que, juntamente com o colega voluntário Tuffi Athia, presenciaram dezenas de corpos de soldados, a maioria jovens, serem enterrados “a um palmo e meio de profundidade”. Eles tinham chegado da região da Alta Sorocabana, alistados no Batalhão de Presidente Prudente.
Foi nesse local, no dia 22 de setembro, que o pelotão prudentino perdeu outro voluntário, o Tenente Nicolau Maffei, que foi atingido por balas dos fuzis das tropas do presidente Getúlio Vargas. Mesmo ferido três vezes, ele negou-se a se entregar e gritou: “Um paulista morre, mas não se rende”. Os restos mortais de Nicolau Maffei foram trasladados para sepultamento no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente.
Fim do conflito
Após o fim da Revolução Constitucionalista, que durou cerca de três meses, um pelotão do 10° Regimento do Rio Grande do Sul foi enviado, em outubro de 1932, para Presidente Prudente com o objetivo de apreender as armas e efetuar a prisão dos líderes do movimento paulista.
Os soldados não encontraram armas na cidade e partiram em busca dos que deveriam prender. Cinco pessoas foram presas e levadas para uma sala da estação da Estrada de Ferro Sorocabana, onde outros líderes da revolução também foram detidos. O grupo passou a noite na sala e no dia seguinte outras pessoas também foram presas, entre elas, o padre José Maria Martinez Sarrion.
No fim da tarde do dia posterior às suas detenções, Luiz Guilherme da Cunha, Tito Lívio Brasil, Bráulio Passos e Ângelo Perrone foram colocados num vagão ferroviário e levados prisioneiros a Assis (SP), onde ficava a sede do comando do pelotão de Getúlio Vargas. O restante foi ouvido pelas tropas getulistas e liberado.
Em Assis, os prudentinos foram ouvidos pelo comandante das forças governamentais, Coronel Homero Guerra, e o Major Licurgo Coelho. Ao serem libertados, voltaram para Presidente Prudente, onde o povo os recebeu com grande aclamação na estação ferroviária e partiu em passeata pelas ruas.
Coronel Brisola
As tropas do batalhão eram comandadas pelo Coronel Miguel Brisola de Oliveira. Ele, segundo o historiador Benjamin Resende, que era amigo pessoal de Brisola, desempenhou um papel importante angariando combatentes.
“Ele [Coronel Brisola] nesse período da revolução foi quem coordenou e angariou as pessoas através das maçonarias ao redor, que deram um apoio para ele muito grande e deram um apoio para o Estado de São Paulo”, avalia Resende.
Esposa e filhos do Coronel Miguel Brisola de Oliveira
Benjamin Resende/Arquivo
A amizade entre o historiador e o coronel começou quando, em 1954, Resende precisou fazer um trabalho falando sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 para apresentar na escola.
Resende foi então conversar com Leonardo Domingos Cerávolo, ex-combatente e prefeito da época, para saber mais sobre o período da história paulista. Ele passou todas as informações necessárias para o trabalho e contou sobre quem era o Coronel Brisola.
No ano seguinte, foi para a capital e falou, durante uma conversa com o presidente do diretório acadêmico, sobre a história da revolução e da participação dos prudentinos. E no 9 de julho de 1955 foi convidado para contar a história diante de toda a faculdade.
Já em 1962, Resende foi nomeado advogado da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e, durante uma reunião, conheceu Brisola e contou sobre o ocorrido em 55. Foi nesse momento que a amizade entre o historiador e o coronel começou.
“Toda vez que eu ia para Presidente Venceslau, eu tinha que passar na casa do Brisola para conversar e bater um papo com ele, porque ficamos amigos. E, depois, a maçonaria nos uniu também. Foi uma união muito bonita e o Coronel Brisola é uma figura ímpar”, relembra Resende.
O historiador lembra ainda sobre a vida de Brisola, com passagem por cargos públicos e participação em momentos importantes para a sociedade prudentina.
“O Brisolla foi uma pessoa fora do comum. Primeiro, ele foi um dos fundadores da primeira loja maçônica de Presidente Prudente, isso em 1926. Em 1929, ele trabalhou para criar a Santa Casa de Presidente Prudente e participou das revoluções em 1922, 1924 e 1932. Então 1932 foi o ápice de todas as revoluções que iam estourando no Estado de São Paulo. E ele foi, de 1936 a 1939, prefeito de Presidente Prudente. Em 1948, se não me engano, foi prefeito de Atibaia (SP) e depois ele foi prefeito em Presidente Venceslau, de 64 a 68. Então, é uma pessoa com um gabarito muito grande”, afirma o historiador.
Participação maçônica
O Coronel Miguel Brisola de Oliveira foi, segundo Resende, um dos fundadores da primeira loja maçônica da região de Presidente Prudente, chamada Vicente Neiva, em 1926. E foi lá que começou a recrutar os jovens para participar da Revolução Constitucionalista de 1932.
“A participação foi praticamente de todos os maçons, de todas as lojas. Todos os maçons se prontificaram a participar da revolução. A primeira coisa era convidar as pessoas para participar do batalhão do Brisola”, relembra Resende.
É lá que atualmente estão guardadas as espadas utilizadas na revolução pelo Coronel Brisola e pelo Tenente Nicolau Maffei. A espada do coronel foi entregue a Benjamin após a morte de Brisola, mas o historiador se recusou a ficar com ela, pois “não merecia”, e fez uma doação à loja maçônica.
As espadas estão expostas em um armário do local e, segundo o responsável pela manutenção dos objetos, Alberico Pasqualini, a arma de Nicolau Maffei não possui um documento garantindo a autenticidade, mas apenas histórias orais.
“A espada do Comandante Coronel Brisolla, além de ter história, tem o certificado na Loja e quem doou, que é o Benjamim. A espada do Tenente Nicolau Maffei nós não temos o documento. Não foi feito um documento de doação, não foi feito quem era o parente de Nicolau Maffei que trouxe”, afirma Pasqualini.
Armário com as espadas da revolução, na Loja Maçônica Vicente Neiva
Leonardo Bosisio/g1
Além disso, Pasqualini fala sobre um fato inusitado para as espadas usadas na época. A arma de Brisola está com a lâmina afiada, “pronta para o combate”.
“Vamos a um fato que ninguém sabe. A espada do Coronel Brisolla é afiada como uma faca, uma navalha. Para os combatentes, as espadas não são afiadas, isso é regra militar. As espadas são um exemplo de comando. Porém, a espada do Coronel Miguel Brisolla de Oliveira está afiada como uma navalha porque ele já esperava o confronto corpo a corpo”, ressalta Pasqualini.
Detalhe da espada do Coronel Brisola
Leonardo Bosisio/g1
O maçom relatou também o papel desempenhado pela Loja Vicente Neiva após o retorno das tropas e que, durante as buscas feitas pelos soldados getulistas em Presidente Prudente, os ex-combatentes se esconderam no porão do local para não serem encontrados.
“No retorno das tropas para Presidente Prudente, já terminado o conflito, as tropas interventoras determinaram que todos os comandantes e colaboradores fossem presos. E eles vieram e ficaram escondidos no subsolo da [loja maçônica] Vicente Neiva. Outro detalhe que ninguém sabe, o mandado de busca, apreensão e prisão dava poder para as tropas federais invadirem todos os prédios, em busca de Brisolla, Tarabai etc. Deveriam ser todos presos e levados talvez até para execução. Eis que, quando cercaram o prédio da Vicente Neiva, chegou uma ordem de que não poderiam invadir os templos maçônicos, especificamente de Presidente Prudente, e essa ordem foi cumprida. Então, estavam todos escondidos no porão, eles não foram presos”, relembra Pasqualini.
Alberico Pasqualini (à esquerda) e Benjamin Resende (à direita) com a espada do Coronel Brisola
Arquivo Pessoal
Alusões à revolução
Em Presidente Prudente, é possível avistar monumentos em homenagem, ruas e locais públicos com nomes de ex-combatentes da Revolução Constitucionalista, conforme segue abaixo:
Coronel Miguel Brisola de Oliveira: era comandante do Batalhão de Presidente Prudente, foi responsável direto pela formação e organização. Em sua homenagem, o Parque de Uso Múltiplo (PUM) recebeu seu nome.
Major Médico Domingos Leonardo Cerávolo: foi o chefe do serviço médico do batalhão prudentino. Em sua homenagem, seu nome foi dado ao Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.
Tenente Nicolau Maffei: recebeu como homenagem uma das principais ruas da cidade, seu nome é a rua do Calçadão.
Tenente Casemiro Dias: comandou uma patrulha de reconhecimento e teve seu nome em umas das principais ruas do município.
Sargento Firmino Leão: era pernambucano e morreu durante os últimos dias da revolução. Após sua morte, foi homenageado pela população prudentina que dera seu nome à antiga Rua Pernambuco, na Vila Marcondes.
Parte da coleção de itens da Revolução Constitucionalista no Museu e Arquivo Municipal
Leonardo Bosisio/g1
Praça 9 de Julho: localizada na região central da cidade, recebeu este nome em 1935, pois foi o local utilizado como quartel-general do batalhão prudentino.
Obelisco do Soldado Constitucionalista: localizado na Praça 9 de Julho, foi erguido para relembrar a morte dos soldados prudentinos durante a revolução.
Monumento do Cinquentenário: inaugurado em 1982, é para comemorar os 50 anos da Revolução Constitucionalista de 1932. Está localizado em frente ao Museu e Arquivo Histórico Municipal, no Jardim das Rosas.
Monumento do Cinquentenário da Revolução Constitucionalista de 32, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Bosisio/g1

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Fonte: G1

Pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP constata variações de até 16% nos preços dos combustíveis em Pres. Prudente




Valores médios verificados pelo órgão estadual em dez postos de revenda na cidade foram de R$ 3,42, no etanol, de R$ 5,62, na gasolina, e de R$ 5,25, no diesel S10. Procon-SP realizou pesquisa de preços de combustíveis em Presidente Prudente (SP)
Divulgação
Uma pesquisa realizada pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP) identificou variações de preços de até 16,03% na gasolina, 15,06% no etanol e 14,03% no diesel S10 em dez postos de combustíveis em Presidente Prudente (SP). O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (5) e pode ser visto aqui.
Em relação à gasolina comum, o menor e o maior preços encontrados foram de, respectivamente, R$ 4,99 e R$ 5,79, o que indicou uma média de R$ 5,62.
Já no etanol comum, o menor e o maior preços pesquisados foram de, respectivamente, R$ 3,12 e R$ 3,59, perfazendo uma média de R$ 3,42.
Quanto ao litro do diesel S10, a Fundação Procon-SP identificou os valores de R$ 4,99 e R$ 5,69, como menor e maior preços, respectivamente, e de R$ 5,25 na média.
A coleta de preços foi realizada nos dias 27 e 28 de junho em dez postos de combustíveis instalados em Presidente Prudente.
Variações de preços de combustíveis em Presidente Prudente
Além de Presidente Prudente, a Fundação Procon-SP, que é vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, também realizou a pesquisa de preços nas cidades de Bauru (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Santos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo (SP) e Sorocaba (SP).
Na capital, o levantamento envolveu 50 estabelecimentos.
Já no interior do Estado, foram visitados, no total, 80 postos de revenda de combustíveis, ou seja, dez em cada cidade.
Segundo a Fundação Procon-SP, o objetivo deste levantamento de preços é oferecer aos consumidores paulistas informações relevantes para subsidiar suas decisões de compra.
Ainda de acordo com o órgão estadual, a pesquisa coletou os preços de combustíveis do tipo comum (etanol, gasolina e diesel S10) indicados nas bombas, ou seja, os chamados “preços cheios”, sem considerar descontos ou vantagens de programas de fidelidade, como os aplicativos.
Os dados coletados se referem ao preço por litro, à vista, sem qualquer desconto promocional.
Para a Fundação Procon-SP, o diesel S10 é considerado “comum” por ser o tipo vendido nos postos localizados em todas as áreas urbanas, nas quais a coleta de preços é realizada.

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Fonte: G1

Iphan recebe até sexta-feira contribuições sobre samba de bumbo


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recebe, até sexta-feira (7), contribuições sobre o samba de bumbo paulista, expressão cultural negra que está no centro de uma proposta de registro que tramita na autarquia e que pode se consolidar, com isso, como patrimônio cultural do país.

O Iphan está recebendo as sugestões sobre o samba de bumbo paulista por meio de formulário digital. Há também a alternativa de se enviar as contribuições pelo e-mail do Iphan.

Coube ao Fórum de Culturas Populares e Tradicionais, que tem sede em São Paulo, a iniciativa para início do processo de consulta pública. O samba de bumbo paulista mescla elementos de dança, poesia e religião e tem origem nas fazendas de café do interior do estado, no século 19. Com a migração de uma parcela da população do campo para a capital, na virada para o século 20, a manifestação se difundiu. Os municípios de Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba contam atualmente com dois grupos tradicionais importantes, o Samba do Cururuquara e o Grito da Noite, além de outros contemporâneos.

Santana de Parnaíba foi o destino de uma parcela significativa de negros escravizados no contexto da mineração de ouro no país, e a região Cururuqura tornou-se referência no campo do samba de bumbo. O que se narra é que, para marcar a abolição da escravatura, em 1888, os ex-escravizados foram à Capela de São Benedito, conhecida como Capela das Palmeiras, e lá permaneceram por quatro dias, tocando samba de bumbo.

Conta-se que plantaram quatro coqueiros em frente à capela e que seus descendentes realizam, todos os anos, durante a Festa de Cururuquara, um encontro no local, para lembrar o 13 de maio, data de assinatura da Lei Áurea.

No samba de bumbo, predominam instrumentos de percussão, como a caixa, sem nenhum de corda ou sopro, conforme explica o  coordenador da Casa do Samba Parnaibano, João Mário Machado. Segundo ele, a manifestação assimila um traço muito próprio da música africana, que consiste em fazer sobressair as tonalidades mais graves, o que, neste caso, aparece no bumbo, associado ao umbigo do corpo humano e que recebe um nome, quando é feito. Os instrumentos que produzem notas mais agudas fazem apenas a marcação da melodia. Tal peculiaridade é encontrada em qualquer grupo de samba de bumbo, independentemente do “sotaque”, que é o conjunto de particularidades de cada um, como acontece em outras manifestações de cultura popular, como o maracatu.

“O improviso nos versos também é uma característica. A gente, muitas vezes, canta verso que existe há muitos anos, que os mais velhos passaram para a gente, mas tenta sempre improvisar, utilizando metáforas. Assim como a capoeira, em que se tinha que fingir que se estava dançando, quando, na verdade, se estava aprendendo a lutar, no samba, ao cantar, era um meio de se comunicar”, esclarece Machado.

04/07/2023 - Santana de Parnaíba (SP) Foto feita em 30/06/2023 - Registro de Samba de Bumbo Paulista como bem cultural -  Casa de Samba Paraibano que preserva a tradição do Samba de Bumbo de São Paulo. Carmelino Euzébio de Jesus (102 anos) - precursor do Samba de Bumbo. 
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Carmelino de Jesus, de 102 anos, um dos precursores da manifestação em Santana de Parnaíba – Paulo Pinto/Agência Brasil

Eny Soares, que se aposentou como técnica de enfermagem, jamais largou o samba de bumbo, desde que começou a participar da brincadeira, aos 4 anos de idade. Hoje Eny é mestra do Grupo 13 de Maio. Sobrinha de um dos precursores da manifestação em Santana de Parnaíba, Carmelino Eusébio de Jesus, de 102 anos, e de dona Luíza Camargo de Jesus, de 89 anos, ela assumiu, de repente, uma posição de destaque.

“Tive o privilégio de sambar com eles e de conhecê-los, poder conviver um pouquinho. Sei de muita história. Aprendi, de pequenininha, de ouvir eles falarem. Não sou tímida. Então, fui a única que conseguiu cantar. Chegou uma época em que os antepassados foram morrendo e só tinha mulher, não tinha quem segurasse o bumbo. Então, eu tinha que tocar, cantar. E sem microfone. Foi superpesado para mim, mas, para o samba não morrer, eu segurei o bumbo. Meus netos foram entrando também, hoje estão moços. São os caixeiros”, relata.

Reverência aos mestres

João Mário Machado salienta que o principal préstimo do registro é o que os grupos de samba de bumbo podem conseguir para proteger essa manifestação cultural, por meio de políticas públicas que visem sua perpetuação. Ele acrescenta que os brincantes de samba de bumbo têm outra mentalidade, no que concerne a valores. Por isso, diferentemente do que acontece com outros artistas, a preocupação com o lucro não está em primeiro lugar. A prática do samba de bumbo também significa “cuidar dos mais velhos, cuidar da manifestação”, já que a oralidade e o aprendizado repassado pelos mestres, que têm mais idade e experiência ocupam um lugar de apreço.

“No samba de bumbo, por ser uma cultura popular tradicional, a perspectiva que a gente tem é diferente da perspectiva que um profissional da música, do teatro ou da dança tem em relação à sua arte. Costumamos chamar as pessoas que fazem samba de bumbo de brincantes. É que, além de ser uma brincadeira muito séria, o termo ‘brincante’ está mais ligado ao lugar de afeto, de troca, de amor, de estar com a família, que é diferente do ‘vou me apresentar, ganhar um cachê’, diz o arte-educador e vivente de cultura popular.

De acordo com Machado, para que o samba de bumbo se mantenha, é preciso pensar nos mestres, em quem faz de fato esse samba, porque, muitas vezes, ao pensar na coisa pronta, isso acaba se tornando um produto. “E o samba se tornar um produto não é uma história longe da gente, que está em São Paulo, onde o samba partiu de Anhembi, que partiu do samba aqui do interior”,acrescenta.

*Colaboraram o produtor Thiago Padovan e a repórter Priscila Kerche, ambos da TV Brasil




Fonte: Agência Brasil

Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico publica abertura do processo de tombamento da Apea e proíbe alterações no clube | Presidente Prudente e Região


Quando houve a renúncia coletiva, o secretário ad hoc da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do clube, Luiz Carlos Meix, que também já foi presidente da Apea, explicou à TV Fronteira que o conselheiro mais antigo, Aloysio Dias Campos, foi convocado para assumir imediatamente o cargo de presidente do referido órgão. Por telefone, no entanto, Aloysio Dias Campos, que também já foi presidente da Apea e sócio há mais de 50 anos, disse que não irá assumir o cargo “por motivos de saúde”.




Fonte: G1

Alvo de operação da PF, Pablo Marçal diz ser “perseguido político”


Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quarta-feira (8) para apurar falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais durante a última eleição, o coach, influenciador digital e ex-candidato à Presidência da República e a deputado federal Pablo Marçal disse se considerar “um perseguido político no Brasil”.

Por meio de suas redes sociais, Marçal confirmou ter sido alvo da operação da Polícia Federal. “Não fui acordado pela PF hoje porque as 3h45 eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com esse documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em sete endereços [três empresas, dois sócios, um advogado e levaram apenas celular e notebook, como de praxe]”, escreveu o coach em seu Facebook.

Para Marçal, “trata-se de uma investigação eleitoral sobre as doações lícitas que movimentamos para usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral. Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem apoiado o [ex] presidente [Jair] Bolsonaro”, escreveu.

“Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça Eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim”, disse Marçal.

A operação foi batizada de Ciclo Fechado e realizada nos municípios paulistas de Barueri e Santana do Parnaíba. Segundo a Polícia Federal, “o investigado, que foi candidato a presidente da República e à Câmara dos Deputados, e seu sócio, realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios”.

Em agosto do ano passado, Pablo Marçal chegou a lançar sua candidatura à Presidência da República pelo Pros. Sua candidatura, no entanto, foi questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidiu rejeitá-la. Então, ele decidiu se candidatar a deputado federal, mas teve também o seu registro rejeitado pelo TSE.




Fonte: Agência Brasil

Secretário estima prazo de seis meses e custo de R$ 600 mil para conclusão de reparos em cratera na Vila Iti, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


O secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Mateus Ramos Grosso, prevê um prazo de seis meses e um orçamento de aproximadamente R$ 600 mil para a conclusão dos reparos na cratera em uma galeria de escoamento de água que interditou, já há 49 dias, o tráfego de veículos em um trecho da Rua João Elias Naufal, na Vila Iti, em Presidente Prudente (SP).




Fonte: G1

Polícia procura material radioativo que teria sido furtado em Minas


A Polícia Civil de Minas Gerais faz buscas para encontrar objetos com material radioativo que teriam sido furtados na unidade da mineradora AMG Brasil, no município de Nazareno, na região do Campo das Vertentes, a cerca de 150 quilômetros de Belo Horizonte.

A AMG Brasil informou que se tratam de duas fontes seladas de césio-137 de equipamentos medidores de densidade de polpa. No dia 29 de junho, o desaparecimento foi informado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

“De acordo com as normas da CNEN, as fontes são classificadas como ‘Categoria 5, Baixo Risco’. Quando utilizadas em medidores de densidade de polpa, as fontes não representam riscos. Elas possuem uma atividade 275 mil vezes menor que a de alguns aparelhos de radioterapia”, esclarece a mineradora em comunicado.

A atividade das fontes desaparecidas é ínfima em relação à do césio-137 que resultou no acidente radioativo mais grave do país, em 1987. No entanto, a AMG ressalta que o manuseio inadequado por pessoas não autorizadas pode acarretar risco à saúde.

As fontes desaparecidas podem ser identificadas pelo formato e aparência. “São revestidas de aço inoxidável e possuem uma blindagem interna, de chumbo, e uma externa, de aço inoxidável, resistente a impactos”, detalha.

Técnicos do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), unidade da CNEN em Minas Gerais, estão realizando inspeções para apurar o ocorrido e avaliar as medidas de radioproteção da empresa. A AMG tem licença regular da CNEN e autorização para operação.

No comunicado, a mineradora lamenta o suspeito furto e diz que faz todos os esforços para resolver a situação o mais brevemente possível. Também estão sendo feitas investigações internas. Foi disponibilizado um telefone para pessoas que tenham informações sobre as peças furtadas ou desejem esclarecer dúvidas: (32) 3322-3053.

A Agência Brasil entrou em contato com o CNEN e aguarda retorno.




Fonte: Agência Brasil

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Para se inscrever, o candidato deve ser brasileiro, ter concluído o ensino médio ou equivalente, ter idade mínima de 17 e máxima de 30 anos. Além disso, é necessário ter estatura mínima, descalço e descoberto, de 155 centímetros, se mulher, e 160 centímetros, se homem, entre outros requisitos especificados no edital. É preciso ser habilitado para condução de veículo motorizado entre as categorias B e E.




Fonte: G1

Com 10 dias de atrações, 2ª edição da Vila Julina tem início nesta sexta-feira em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


A 2ª edição da Vila Julina tem início nesta sexta-feira (7), às 19h, e contará com 10 dias de comidas típicas, música ao vivo e brincadeiras na Praça do Centenário, localizada no Parque do Povo, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Jardim Marupiara, em Presidente Prudente (SP).




Fonte: G1