Autoridades homenageiam Sepúlveda Pertence, falecido hoje, em Brasília


O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence, morreu neste domingo (2) de insuficiência respiratória, no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, onde estava internado há mais de uma semana. Ele tinha 85 anos. O velório será realizado nessa segunda-feira (3), a partir de 10h, no Salão Branco do STF, e o enterro está previsto para as 16h30, no Campo da Esperança – Ala dos Pioneiros, na capital federal.

Em nome do STF, a presidente do órgão e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Rosa Weber, lamentou o falecimento do ex-ministro José Paulo Sepúlveda Pertence, que considera um dos mais brilhantes juristas do país, tendo chegado ao STF pouco depois da promulgação da Constituição Cidadã de 1988. “Teve presença marcante e altamente simbólica no dia a dia da Corte ao longo dos anos. Grande defensor da democracia, notável na atuação jurídica em todos os campos a que se dedicou, deixa uma lacuna imensa e grande tristeza no coração de todos nós”, lamentou Rosa Weber.

Na nota divulgada pelo STF, a ministra Rosa Weber lembrou que Sepúlveda Pertence, nascido na cidade mineira de Sabará, formou-se na Universidade Federal de Minas Gerais.

“Fez curso de mestrado na Universidade de Brasília, onde foi professor. Aprovado em primeiro lugar no concurso público para o Ministério Público do Distrito Federal, foi aposentado pela Junta Militar com base no AI-5. Indicado Procurador-Geral da República em 1985, deixou a função para assumir o cargo de ministro da Suprema Corte em 1989, nomeado pelo presidente José Sarney. Teve papel relevante na Anistia após a ditadura militar e na Assembleia Constituinte, em 1987. Presidiu o Supremo Tribunal Federal entre 1995 e 1997, tendo se aposentado em 2007. Continuou a se dedicar ao direito e voltou ao exercício da Advocacia”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também destacou que Sepúlveda Pertence foi um dos maiores juristas da história do país. “Sempre atuou pela defesa da democracia e pelo Estado de Direito, como advogado e também como ministro do Supremo Tribunal Federal. Por isso, era respeitado por todos. Tive o privilégio de ter em Sepúlveda um amigo e também um grande advogado. Neste momento de perda, meus sentimentos aos seus familiares, em especial aos seus filhos, aos amigos e aos admiradores de Sepúlveda Pertence”, declarou o presidente Lula.

Tristeza

O ministro do STF Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também recebeu com pesar e tristeza a notícia do falecimento do ministro aposentado do STF e ex-ministro TSE Sepúlveda Pertence.

“Incansável defensor da democracia durante toda vida, o ministro Pertence exerceu, com brilhantismo e inovação, a presidência do TSE em dois momentos, de 1993 a 1994 e de 2003 a 2005”, lembrou Moraes. Destacou que foi durante a primeira gestão do ministro Pertence que a Justiça Eleitoral garantiu o direito ao voto aos jovens que completam 16 anos até a data da eleição. “Ele também possibilitou a criação de uma base que permitiu a implementação do voto eletrônico no país, nos anos que se seguiram. Pertence foi responsável por criar uma rede nacional da Justiça Eleitoral, que permitiu transmitir a alguns centros regionais as apurações de cada seção, de cada município. Em 1994, fez-se, na gestão do ministro Sepúlveda Pertence, pela primeira vez, a totalização das eleições gerais pelo computador central, no TSE”.

Alexandre Moraes concluiu que a “Justiça brasileira é testemunha da competência, da grandiosidade, do brilhantismo e do ser humano admirável que foi o ministro Sepúlveda Pertence. Em nome da Justiça Eleitoral, manifesto meu profundo sentimento de pesar e solidariedade à família e aos amigos”.

Do mesmo modo, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil afirmou que a morte do advogado e ex-ministro do STF era “uma perda inestimável para o mundo jurídico”. O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, destacou que “como advogado e como ministro, (Pertence) pautou sua atuação pelo diálogo e pela defesa do Estado Democrático de Direito. Será também lembrado como um defensor incansável do livre exercício da advocacia e do respeito às prerrogativas da classe”.

Biografia

Considerado um dos maiores juristas brasileiros, José Paulo Sepúlveda Pertence nasceu em Sabará (MG), em 21 de novembro de 1937. Foi casado com Suely Castello Branco Pertence e teve três filhos: Pedro Paulo, Evandro Luiz e Eduardo José. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1960, conquistando a medalha Rio Branco, destinada ao melhor estudante da turma.

Nomeado em 4 de maio de 1989 para o STF, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Oscar Corrêa, tomou posse no cargo em 17 do mesmo mês. Em 9 de novembro de 1994, foi eleito vice-presidente do STF, assumindo a presidência do órgão, mediante eleição, em 19 de abril de 1995. A seu pedido, aposentou-se no cargo de ministro do Supremo em 17 de agosto de 2007, sendo designado pelo Presidente da República para exercer a função de membro da Comissão de Ética Pública, com mandato de três anos, pelo decreto de 3 de dezembro de 2007.






Fonte: Agência Brasil

Presidente Prudente realiza agendamento para mutirão de laudos de trabalho para Pessoa com Deficiência




Incrições vão até o dia 10 de julho e ação ocorre no dia 18, das 8h às 13h, no Polo de Empregabilidade Inclusivo (PEI). Pessoas com deficiência podem se inscrever para participação em mutirão para laudos de trabalho em Presidente Prudente (SP)
Divulgação
O Governo do Estado de São Paulo anunciou a abertura das inscrições para o mutirão de laudos de trabalho para Pessoa com Deficiência (PCD) em Presidente Prudente(SP). As inscrições vão até o dia 10 de julho.
A ação ocorre no dia 18 de julho, das 8h às 13h, no Polo de Empregabilidade Inclusivo (PEI), que funciona nas dependências da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedepp).
Os interessados devem fazer o agendamento até o dia 10 de julho, por meio do formulário.
O objetivo é promover a atualização da documentação necessária para ingresso do PCD no mercado de trabalho, tendo em vista que as pessoas com deficiência precisam apresentar um laudo médico para comprovar a condição. O documento tem validade de um ano.
O laudo caracterizador é realizado pelo Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (IMESC), parceiro do programa Meu Emprego Inclusivo junto com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil), e comprova formalmente a deficiência de uma pessoa para facilitar a contratação em vagas que sejam adequadas a ela.
Serviço
Para mais informações, basta entrar em contato pelo WhatsApp (18) 98140-4771 ou pelo e-mail: [email protected].
A Sedepp fica na Rua Adib Jorge Tannus, 50, esquina com a Rua Marrey Junior, no Jardim Bongiovani.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Morre em Brasília o ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence


O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence, morreu neste domingo (2) no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, onde estava internado há mais de uma semana. Ele tinha 85 anos.

A causa da morte não foi revelada. O velório será realizado nessa segunda-feira (3), a partir de 10h, no STF, e o enterro está previsto para as 16h30, na Ala dos Pioneiros do Campo da Esperança, na capital federal.

Mineiro, nascido em 1937 na cidade de Sabará, foi nomeado ministro da Suprema Corte pelo presidente José Sarney em 1989, cargo que ocupou até 2007.

O ministro do STF Alexandre de Moraes lamentou a perda nas redes sociais.

O ministro Luís Roberto Barroso disse nas redes que Pertence foi um dos maiores que já passaram pelo Supremo.






Fonte: Agência Brasil

Brasil em Pauta discute regulamentação do trabalho por aplicativo


No segundo semestre deste ano, deve ser apresentada a proposta de regulamentação do trabalho por aplicativo no Brasil, que está sendo discutida por um grupo de trabalho formado por trabalhadores e representantes de ministérios e empresas.

Segundo a assessora especial de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Estela Aranha, este é um grande desafio, que envolve o debate sobre aspectos legais relacionados a vínculos trabalhistas e também a gestão e transparência algorítmica e a supervisão humana. O resultado final deve assegurar direitos aos trabalhadores das atividades de prestação de serviços, transporte de bens, transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas, previsto no Decreto nº 11.513

“Independentemente de ter vínculo, ou não, o trabalhador depende disso para viver. Então, é preciso ter uma proteção social, e hoje a proteção social nos aplicativos passa por direitos digitais”, disse Estela Aranha em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (2), às 22h30, na TV Brasil.

De acordo com Estela, o trabalhador precisa de transparência, de saber o quanto vai ganhar quando exercer determinado trabalho e, “se for desligado da plataforma, saber o por quê, saber por que tomou uma penalidade”.

A inteligência artificial, outro desafio que está em debate mundialmente, também ganha espaço no governo. Segundo Estela, é necessário discutir formas de regulamentação relacionadas à inteligência artificial. “Estamos discutindo isso em nível nacional, internacional; o Ministério da Justiça está engajado no debate.” Ela informou que há um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional que foi elaborado no ano passado por uma comissão de juristas.

Com o debate público sobre assuntos diversos cada vez mais concentrado no mundo digital, por meio das redes sociais e aplicativos e questões como as citadas acima, o governo se vê diante de desafios sobre como elaborar novas legislações e adaptar suas estruturas e funcionamento, ressaltou Estela.

“Cada dia mais, os governos precisam ter estruturas para atuar diante do que chamamos de transformação digital, muitas coisas que fazemos somente no mundo físico, desde questões econômicas, todo nosso comércio, as questões sociais, como nos comunicamos, questões políticas, hoje a arena pública de debate está muito no mundo digital, virtual. E isso tem consequências, novos desafios aparecem e os governos têm que dar conta disso tanto com a criação de novas legislações, regulações, como adaptar suas estruturas”, detalhou.

Na entrevista, a assessora especial falou também sobre fake news (informações falsas) e liberdade de expressão no mundo digital. “Tudo que é crime, que não pode ser feito fora da rede social, não pode ser feito no ambiente digital, então, não estamos criando restrições à liberdade de expressão. A ideia é trazer tudo que é proibido no mundo offline para o mundo online”, enfatizou.




Fonte: Agência Brasil

Festival Latinidades celebra mulher negra latino-americana


Considerado o maior festival de mulheres negras da América Latina, o Latinidades começa esta semana em Brasília. Com o tema Bem Viver, o evento, no Museu Nacional, celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, lembrado em 25 de julho. A programação, a partir da próxima quinta-feira (6), inclui oficinas, painéis, conferências, shows, palestras e mesas de debate com especialistas nacionais e internacionais.  

O evento permanece na capital federal até domingo (9) e passa ainda pelo Rio de Janeiro, no dia 15; por São Paulo, de 21 a 23; e por Salvador, de 29 a 30 de julho. Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a idealizadora e diretora do festival, Jaqueline Fernandes, explica que se trata de um espaço de articulação política e cultural. A edição deste ano propõe uma discussão: no lugar do lucro e do desenvolvimento desigual, o cuidado com as pessoas e o planeta.

“A gente está discutindo isso no Latinidades sobre várias perspectivas. O que é o bem viver do ponto de vista de acesso à política pública, à reparação, ao cuidado, ao auto cuidado. É um olhar de forma transversal para a pauta do bem viver como um conjunto de políticas e práticas integrativas que garantam o acesso de mulheres negras a esse bem viver”, explicou.

Na conversa, Jaqueline destaca ainda a importância de expandir o debate para todo o continente.

Confira os principais trechos da entrevista:

02/07/2023 - Brasília - A Coordenadora Geral do Festival Latinidades, Jaqueline Fernandes, durante entrevista na EBC. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Coordenadora Geral do Festival Latinidades, Jaqueline Fernandes, durante entrevista na EBC. – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Radioagência: A criação do Festival Latinidades foi motivada pelo Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho. O que une essas mulheres, independentemente de suas regionalidades?

Jaqueline Fernandes: Primeiro, é importante dizer que a gente foi motivada pelo 25 de julho, Dia da Mulher Afrolatino-americana e Caribenha, mas, junto com isso, a gente foi motivada pelo fato de vivermos no Distrito Federal e de sermos mulheres negras e periféricas.  Brasília tem uma população majoritariamente negra (58%). A gente tem uma grande dificuldade de reconhecimento dessa negritude. As pessoas não veem Brasília como uma cidade negra, não imaginam esse percentual. Então, a gente queria unir as duas coisas: mostrar para o Brasil que existe essa população potente de mulheres negras do Distrito Federal e também celebrar o 25 de julho.

Radioagência: Existe uma demanda que a gente pode eleger como principal, que une todas essas mulheres?

Jaqueline Fernandes: Essa demanda continua sendo a superação do racismo e do machismo na América Latina e no Caribe, que é essa herança realmente escravocrata. É poder pensar em políticas públicas para o acesso de mulheres negras à saúde, à educação, à moradia. É reconhecer os saberes, os fazeres e as contribuições das mulheres negras para a sociedade. É olhar para políticas de ações reparatórias pensando nesse histórico de exclusão e desigualdade das mulheres negras dentro da sociedade.

Radioagência: O tema do festival este ano é Bem Viver. Como foi o processo de escolha e a que o tema se propõe exatamente?

Jaqueline Fernandes: O bem viver tem seu conceito mais conhecido nos povos originários dos Andes e vem como uma contraposição ao modelo – mesmo antes desse modelo existir – que a gente vive hoje, dentro do sistema capitalista, que é o desenvolvimentismo, a exploração desmedida da natureza e dos seres humanos. Essa visão originária se encontra em toda a América Latina com visões de povos das florestas, da diáspora negra. E hoje ela ganha um corpo, um olhar milenar, mas que ainda está muito atual e vem sendo encorpado pelo movimento de mulheres negras desde 2015, quando foi tema da Marcha de Mulheres Negras.

Radioagência: O evento traz mulheres com diferentes áreas de conhecimento, de várias regiões do país e também de outros países. É um espaço de articulação política?

Jaqueline Fernandes: Sim, é um espaço de articulação política sobretudo que vem desse legado. Em 1992, quando as mulheres se reuniram para o primeiro encontro de mulheres negras afro-latinas e caribenhas da diáspora, cada uma veio de um país, se comunicavam por carta, não tinham e-mail ou outras maneiras de fazer isso mais facilmente, como a gente faz hoje. Então, elas fizeram um grande esforço para se encontrarem e para, a partir dali, compreenderem que a criação de uma data era um marco político. O que a gente faz é simplesmente dar continuidade a essa luta, ao que foi determinado por essas mulheres. E, como esse encontro foi internacional e o Dia da Mulher Negra é internacional, faz muito sentido também que o Latinidades seja internacional.

A gente articula de 10 a 15 países, todos os anos, como convidados. Ao longo do ano, a gente tem também um processo de articulação, influência política e trabalho de base. A gente tem participado de eventos em outros países e, em 2022, começamos a levar o festival para outros países. Temos uma publicação trilíngue que já passou por algumas universidades negras nos Estados Unidos e também na Colômbia. Então, estamos em um processo de internacionalização do festival e todo esse movimento que a gente faz, com certeza, a partir da cultura, é político.

Radioagência: Após 16 anos, o festival agora sai de Brasília e vai para outras cidades. Qual é a importância de expandir dentro do país o festival?

Jaqueline Fernandes: Em 2019, a gente fez uma edição do festival em São Paulo, mas esse é o primeiro ano que a gente vai fazer mais de uma edição em outros lugares no mesmo mês. A gente começa em Brasília e depois vai para o Rio de Janeiro, São Paulo e finaliza em Salvador. Há alguns anos, a gente recebe caravanas de outros estados dentro do festival. Caravanas que são auto gestadas. Acho que a gente nunca organizou nenhuma caravana. As pessoas se organizavam autonomamente para vir e essas pessoas sempre demandavam que o Latinidades fosse para tal cidade. E foi assim que surgiu a ideia de a gente poder ocupar outros territórios.

Acho que o Latinidade tem sido um projeto pioneiro, de referência ao dia 25 de julho no Brasil. E, expandindo o festival para outras cidades, a gente se soma a outras iniciativas pelo Brasil que estão buscando justamente fazer essa data ganhar corpo. Uma data muito conhecida pelos movimentos sociais, mas que precisa crescer cada vez mais e ser conhecida pela grande mídia e pela sociedade em geral.

Radioagência: O foco principal do Latinidades são mulheres negras, mas certamente vai haver pessoas não negras e homens que ficam se perguntando se são bem-vindos e se podem participar.

Jaqueline Fernandes: Todas as pessoas são bem-vindas na luta antirracista e anti machista. O que a gente está fazendo é criando um festival onde as mulheres negras são protagonistas. Então, no palco, só teremos mulheres negras. Nos espaços de fala, de decisão, de curadoria, de produção, somos todas mulheres negras, mas pessoas não negras são totalmente bem-vindas como público e para construir, evoluir com a gente nessa luta. É um festival de mulheres negras para toda a sociedade. Para participar do evento, baste acessar o site do evento.




Fonte: Agência Brasil

Hoje é Dia: Dia de Combate à Discriminação Racial é destaque


A semana entre 2 e 8 de julho de 2023 tem como destaque uma data de suma importância para os direitos humanos. No dia 3 de julho, é celebrado o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data foi criada para relembrar a aprovação da Lei n° 1.390, conhecida como Lei Afonso Arinos, em 1951. Em 2021, o Repórter Brasil explicou o que dizia a Lei.  

No ano anterior, o telejornal da TV Brasil também relembrou a data e falou de sua importância. O assunto também foi tema de uma entrevista no Repórter Nacional, da Rádio Nacional. 

No dia 5, comemora-se o Dia Mundial da Capoeira. A data, que celebra a expressão cultural brasileira, foi tema de uma matéria no Repórter Maranhão, da TV Brasil, em 2018. 

Datas históricas

A semana também é marcada por três datas históricas. No dia 2 de julho, relembra-se a Independência do Brasil na Bahia, ocorrida há 200 anos. Esse evento histórico foi marcado pela luta e resistência dos baianos contra o domínio colonial. Em 2018, o História Hoje falou sobre a data:

Em 8 de julho, é celebrada a fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). No dia anterior, 7, ocorreu a primeira transmissão do programa Som Infinito na MEC FM. Esta edição do programa falou sobre a fundação: 

Personalidades

No dia 2 de julho, o nascimento do artista plástico fluminense Athos Bulcão completa 105 anos. Athos Bulcão é reconhecido por suas obras marcadas pelo uso de azulejos em fachadas e espaços públicos como, por exemplo, em Brasília. A vida e obra dele foram tema do Caminhos da Reportagem em 2018. 

Para fechar a semana, também há o nascimento, há 140 anos, do escritor tcheco Franz Kafka. Em 3 de julho nascia o escritor conhecido por suas obras que exploram temas como alienação, burocracia e o absurdo da existência humana. A Radioagência Nacional falou do seu nascimento neste conteúdo.

Confira a lista semanal do Hoje é Dia com datas, fatos históricos e feriados:

Julho de 2023

2

Nascimento do compositor e cantor maranhense Henrique Sapo (95 anos) – Parceiro de diversos artistas locais em sambas, iniciou sua carreira ainda adolescente na Turma do Quinto, foi premiado diversas vezes em concursos carnavalescos e se apresentou em outros estados brasileiros acompanhando grupos tradicionais como o Boi da Madre Deus

Nascimento do artista plástico fluminense Athos Bulcão (105 anos)

Morte do médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (180 anos) – fundador da homeopatia

Após quase seis anos, grupo guerrilheiro FARC libera do cativeiro a deputada colombiana Ingrid Betancourt (15 anos)

3

Nascimento do escritor tcheco Franz Kafka (140 anos)

Nascimento do compositor fluminense Wilson Batista (110 anos) – em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 3 estão incluídos seus sambas “Oh, Seu oscar” e “O bonde de São Januário”, ambos com Ataulfo Alves, na interpretação de Gilberto Milfont e As Gatas

Morte do compositor fluminense Waldomiro José da Rocha, o Babaú da Mangueira (30 anos)

Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial – celebra a aprovação da Lei n° 1.390, a Lei Afonso Arinos, de 1951

4

Morte do escritor paulista José Bento Renato Monteiro Lobato, o Monteiro Lobato (75 anos)

Morte do compositor paulista Fernando Álvares Lobo, o Marcelo Tupinambá (70 anos) – durante a sua carreira compôs mais de mil e duzentas melodias, das quais seiscentas foram impressas e gravadas. Marcelo Tupinambá foi autor do Hino Constitucionalista de 1932/MMDC, “O Passo do Soldado”, para o qual Guilherme de Almeida escreveu depois a letra, com interpretação de Francisco Alves

5

Dia Mundial da Capoeira – comemoração internacional, que está prevista no Artigo 10 da Convenção Internacional de Capoeira, cuja data deve servir de reflexão sobre o processo de desenvolvimento e afirmação da identidade da capoeira

6

Nascimento do multi-instrumentista, compositor, escritor e artista visual paulista Arnaldo Dias Baptista (75 anos) – fundador do grupo musical Os Mutantes

Gama e Silva, então Ministro da Justiça, proíbe manifestações em todo o Brasil (55 anos)

7

Morte do compositor fluminense Wilson Batista (55 anos)

Lançamento público do Movimento Negro, em evento nas escadarias do Theatro Municipal de São Paulo, em pleno regime militar (45 anos)

8

Nascimento do ator, diretor de teatro e dramaturgo fluminense João Álvaro de Jesus Quental Ferreira, o Procópio Ferreira (125 anos) – considerado um dos grandes nomes do teatro brasileiro. Em 62 anos de carreira, Procópio interpretou mais de 500 personagens em 427 peças

Fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) (75 anos)




Fonte: Agência Brasil

Estudos mostram benefícios das florestas para grandes cidades


Ao longo do século 19, o Rio de Janeiro aprendeu, da pior forma, que a devastação de suas florestas nativas poderia comprometer a sobrevivência da cidade. A então capital do império sofria uma crise hídrica. Grande parte da água que abastecia a cidade vinha do Maciço da Tijuca, uma área antes ocupada por floresta tropical que fora muito desmatada para cultivos agrícolas.

Sem a mata para proteger os mananciais, a água que abastecia a cidade passou a rarear. O que se segue é uma história bastante conhecida: o imperador Dom Pedro II decidiu preservar o que restava da mata e reflorestar as áreas degradadas, com mudas que não tivessem “menos de três anos, nem mais de 15 de idade”.

Hoje, mais de 150 anos depois, estudos sobre ecologia, poluição atmosférica e climatologia comprovam como a preservação e expansão de florestas são importantes para as grandes cidades, trazendo benefícios como melhorar a qualidade do ar, amenizar o calor, evitar enchentes e escorregamentos de terra, garantir o abastecimento de água potável e servir como áreas de lazer para a população.

Estudo recente realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Universidade Veiga de Almeida, mostrou que a Floresta da Tijuca pode ajudar a limpar a atmosfera de hidrocarbonetos, poluentes nocivos para a saúde humana.

A pesquisa, realizada entre outubro de 2022 e março deste ano, revelou que o ar coletado no Parque Nacional da Tijuca tinha até sete vezes menos hidrocarbonetos do que aquele coletado em Del Castilho, bairro totalmente urbanizado e sem grandes concentrações de vegetação, localizado a cerca de 5 quilômetros de distância, em linha reta, da Floresta da Tijuca.

O estudo não conseguiu concluir se a floresta funcionava como uma barreira física para o ar poluído ou se sua vegetação tinha um efetivo papel na absorção dos gases poluentes.

Outro resultado do estudo mostra que a floresta pode ajudar na qualidade do ar mesmo em áreas totalmente antropizadas (alteradas). O ar coletado na Praça Saens Peña, no bairro da Tijuca, localizada a menos de um quilômetro dos limites da floresta continha 2,5 vezes menos hidrocarbonetos do que Del Castilho.

“A Saenz Peña fica a poucos metros da floresta. A floresta está atuando como uma barreira. E, na Tijuca, os ventos vêm do sul, então passam primeiro pela floresta”, afirma Gabriela Arbilla, pesquisadora da UFRJ que realizou o estudo em parceria com Cleyton Martins da Silva, da Universidade Veiga de Almeida.

Antes disso, os dois pesquisadores haviam estudado o papel da floresta da Tijuca nos gases do efeito estufa. Segundo o estudo, a concentração de gás metano era até 11% maior na área urbanizada do que na região de mata.

Em 2022, um estudo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), realizado em três remanescentes de área florestal na cidade de Curitiba, concluiu que a mata colaborava para reduzir o calor em seu entorno.

A floresta conseguia reduzir, em média, em 0,3ºC a temperatura das áreas urbanas localizadas a 200 metros do limite da vegetação. A 50 metros da mata, a temperatura era reduzida em até 0,66ºC.

A organização internacional World Resources Institute (WRI) mantém uma iniciativa chamada Cities4Forests (Cidades para florestas, em português), que busca incentivar a conservação, manejo e restauração de florestas em áreas urbanas e seus entornos. Atualmente mais de 80 cidades participam do programa, entre as quais, dez brasileiras (São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Extrema, Salvador, Palmas, Macapá, São Luís, Porto Velho e Rio Branco).

Em seu relatório mais recente, publicado em novembro de 2022, a Cities4Forests destaca que existem três tipos de florestas, com base em sua localização em relação à cidade: as internas (situadas dentro das cidades), as adjacentes (que estão no entorno) e as florestas distantes.

E cada uma tem seu papel. “As florestas internas podem ajudar com questão de drenagem, conforto térmico, lazer. As do entorno têm um trabalho mais forte na questão da segurança hídrica, provisão de água”, afirma o gerente de Desenvolvimento Urbano da WRI no Brasil, Henrique Evers. “Já as mais distantes têm uma relação com a questão climática como um todo. Tem aquele exemplo dos incêndios florestais na Amazônia, em que a fumaça chegou em São Paulo, criando um cenário de filme catastrófico.”

Além disso, as florestas são essenciais para atingir cinco dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS): melhorar saúde e bem-estar; garantir água limpa e saneamento; dar sustentabilidade a cidades e comunidades; ter efeito positivo no clima e também na vida terrestre.

O Rio de Janeiro é uma cidade que tem grandes áreas florestais inseridas na mancha urbana, como o Parque Nacional da Tijuca, o Parque Estadual da Pedra Branca e a restinga de Grumari, além de florestas de entorno, como o Parque Estadual do Mendanha.

Já a cidade de São Paulo, apesar de ter alguns parques urbanos, tem suas principais florestas localizadas nas periferias e entorno, como o Parque Estadual da Cantareira, a Reserva do Morro Grande e a Área de Proteção Ambiental de Capivari-Monos. São essas áreas verdes que garantem boa parte do abastecimento de água potável da região metropolitana, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Estudo publicado em março deste ano por outra organização internacional, a The Nature Conservancy, destacou a importância de se restaurar a vegetação da região da Cantareira para proteger os mananciais e recuperar matas ciliares, aumentando a segurança hídrica da capital paulista e dos municípios do entorno.

De acordo com a pesquisa, essas e outras soluções baseadas na natureza podem proporcionar ao Sistema Cantareira 33% mais água em períodos de seca. Isso também reduziria os custos econômicos das crises hídricas. No caso específico da seca de 2014/2015, poderiam ter sido evitadas perdas de R$ 443 milhões ou 28% do total das perdas registradas.

Segundo os últimos dados disponíveis, de 2020, quase 50% do território da capital paulista são cobertos por vegetação. “Nos extremos da cidade, a gente tem a maior quantidade de vegetação, a Cantareira, na região norte; Parelheiros, na região sul; e temos um tanto de vegetação no extremo da região leste. Essas áreas se ligam a outras áreas que compõem o cinturão verde da região metropolitana”, explica a coordenadora da Gestão de Parques e Biodiversidade da Cidade de São Paulo, Juliana Summa.

De acordo com Juliana, existem planos para conservar e ampliar a cobertura vegetal da capital paulista. “Um deles é o plano de arborização urbana, que envolve aumentar a quantidade de árvores plantadas na cidade. Nossa meta é plantar 45 mil árvores por ano. Além disso, temos o plano municipal de áreas protegidas, que inclui a plantação de uma vegetação mais arbustiva para criar um corredor de polinizadores, a implantação de outras praças e a ‘vaga verde’, que é o plantio de mudas entre as vagas de estacionamentos”, conta Juliana.

Também há as compensações ambientais de empreendimentos, que envolvem plantio de mudas nas reservas florestais do entorno. Segundo Juliana, é importante que a cidade invista na criação de novos parques e áreas verdes nas regiões mais centrais da mancha urbana paulista.

Existem hoje condomínios em que parte é transformada em parques urbanos públicos. “São Paulo pode ser muito mais verde do que é. As pessoas precisam entender que ter uma área de vegetação próximq da sua casa não é ter uma área suja, de mato, que não serve para nada. Ela tem uma função superimportante para a cidade.”

Já a cidade do Rio de Janeiro, em seu Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática, prevê realizar o manejo de 3.400 hectares de área reflorestada e consolidar 1.206 hectares de floresta no município até 2030.




Fonte: Agência Brasil

Palhaço Mixuruca apresenta espetáculo infantil ‘Viva!’, neste domingo, em Presidente Prudente




Através de seu humor, a figura cativante convida todos a participar de uma experiência cheia de sorrisos, emoções e mensagens positivas sobre cooperação e superação. Palhaço Mixuruca
Tânia Kolocada
O palhaço alagoano Mixuruca apresenta neste domingo (2) o espetáculo infantil “Viva!”, a partir das 15h, na Área de Convivência do Sesc Thermas, em Presidente Prudente (SP).
A entrada é gratuita.
Através de seu humor, a figura cativante do palhaço convida todos a participar de uma experiência cheia de sorrisos, emoções e mensagens positivas sobre cooperação e superação.
Tudo isso costurado pelas gags, pelos números de malabarismo e pelo improviso com a plateia, quando a mesma deixa de ter um papel figurativo, assumindo um papel dramatúrgico.
O Sesc Thermas fica na Rua Alberto Peters, 111, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Usuários do Twitter passam a ter limite de leitura diário


Os usuários do Twitter passaram a ter um limite diário de leitura. O anúncio foi feito neste sábado (1º) pelo dono da rede social, Elon Musk. Segundo ele, a medida é temporária e foi tomada “para lidar com níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema”, comunicou em post no próprio Twitter. 

As contas verificadas, que são aquelas com selo azul, passaram a ter um limite de leitura de 6 mil publicações por dia. Já aquelas não verificadas, passam a ter o limite de 600 posts por dia. As novas contas não verificadas têm um limite ainda menor, 300 publicações por dia.

Duas horas depois de fazer a publicação, Musk anunciou que os limites irão aumentar “em breve”. As contas verificadas poderão acessar até 8 mil publicações por dia, as não verificadas 800 e as novas não verificadas, 400.

As mudanças ficaram entre os assuntos mais comentados nesta tarde na rede social. Muitos usuários reclamaram da mudança e disseram que terão que buscar outras redes. Muitos postaram que atingiram o limite e receberam uma mensagem que não poderiam mais acessar as publicações.






Fonte: Agência Brasil

Caminhão com carga de tijolos tomba fora da pista da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Adamantina


De acordo com as informações repassadas ao g1 pela Polícia Militar Rodoviária, o caminhão, com placas de Cassilândia (MS), transitava no sentido leste, ou seja, interior–capital, quando, devido a problemas mecânicos, voltou de marcha à ré e tombou no barranco à esquerda, além do acostamento.




Fonte: G1