Exército repudia desvios de conduta, afirma comandante


O comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, afirmou, nesta sexta-feira (25), que a Força repudia e corrige “eventuais desvios de conduta”. Segundo o comandante, tais “desvios” não combinam com a missão constitucional da tropa.

“Meus comandados, guiados pelo espírito de servir à pátria, vocês são os fiéis depositários da confiança dos brasileiros. [Confiança] que só foi obtida pela dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais”, discursou o comandante, durante a cerimônia alusiva ao Dia do Soldado, que acontece esta manhã, no Quartel General do Exército, em Brasília.

“Este comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta que são repudiados e corrigidos a exemplo do que sempre fez Caxias, forjador do caráter militar brasileiro […] Formamos uma instituição que se orgulha, ao lado da Marinha e da Força Aérea, de ter a grande responsabilidade de defender a nossa pátria”, acrescentou Paiva ao invocar a figura do patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.

“Caxias sempre advogou que a verdadeira bravura o soldado é nobre, generosa e respeitadora do princípio da humanidade. Desta forma, estendeu em todas as contendas internas o manto da reconciliação e do perdão aos irmãos brasileiros vencidos. Reconhecendo o perigo que rondava o Império na consolidação de nossas fronteiras, exortou os revoltosos farroupilhas: “Abracemo-nos e unamo-nos para marchar não peito a peito, mas ombro a ombro em defesa da pátria, que é nossa mãe comum”, comentou o comandante, destacando que o Exército tem “novos desafios” a superar e que compete aos militares atuar de forma “intransigente” em defesa da legalidade, da democracia e da pátria.

Participam da cerimônia do Dia do Soldado o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, além de outras autoridades, como o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro; o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e parlamentares.




Fonte: Agência Brasil

Força Nacional atuará na tríplice fronteira no Paraná até novembro


O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou a permanência da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) na região da tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai por mais 90 dias. A medida foi publicada nesta sexta-feira (25), no Diário Oficial da União .

A permanência da Força Nacional no Paraná foi prorrogada até 26 de novembro, estendendo a presença dos militares na região, onde já estavam desde fevereiro, em apoio às forças de segurança locais. Ao longo desse período, eles atuaram em operações de combate aos crimes transfronteiriços, como o tráfico de drogas e de armas, crimes ambientais e contrabando de produtos.

Segundo o ministério, a portaria não informa o número de militares que atua na região por medida de segurança, mas o contingente obedece o planejamento definido pela diretoria da Força Nacional. Os homens deslocados para atuar na região recebem apoio logístico do governo do Paraná.




Fonte: Agência Brasil

Incêndio atinge silo de amendoim na Rodovia Júlio Budiski, em Álvares Machado




Corpo de Bombeiros utilizou 24 metros cúbicos de água para resfriar o local de armazenamento e retirar o material. Incêndio atinge silo de amendoim na Rodovia Júlio Budiski, em Álvares Machado (SP)
Corpo de Bombeiros
Um incêndio atingiu, nesta quinta-feira (24), um silo de farelo e casca de amendoim no km 18 da Rodovia Júlio Budiski (SP-501), em Álvares Machado (SP).
Conforme informações do Corpo de Bombeiros, as chamas tiveram início na vegetação e propagaram-se até o silo, que armazenava cerca de 6 mil quilos de farelo e casca de amendoim.
A corporação foi acionada e utilizou 24 metros cúbicos de água para resfriar o silo e retirar o material.

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Fonte: G1

Historiadores negros criticam legado heroico de Duque de Caxias


Pacificador e soldado de vocação, “seus atos de bravura, de magnanimidade e de respeito à vida humana conquistaram a estima e o reconhecimento dos adversários”. Genocida e racista, liderou uma repressão militar que “matou, de forma atroz, cerca de 10 mil pessoas entre a população pobre, negros e mestiços”.

Descrições completamente opostas, mas que tratam do mesmo sujeito: Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. A primeira está no site do Exército brasileiro, do qual ele é o patrono. A segunda, no site Galeria de Racistas, projeto idealizado pelo Coletivo de Historiadores Negros Teresa de Benguela, pelo site Notícia Preta e por um grupo de publicitários negros. As diferenças mostram controvérsias entre a história e a imagem do homem que nasceu há exatos 220 anos, em 25 de agosto de 1803. Data em que até hoje é comemorado o Dia do Soldado.

Caxias é figura comum nas paisagens urbanas do país. Municípios, instalações e monumentos homenageiam o militar. Há estátuas públicas dele em lugares como Curitiba (PR), Marabá (PA), Ipameri (GO), Rio de Janeiro (RJ), Santo Ângelo (RS), Vitória (ES), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - O Pantheon de Caxias, monumento em homenagem ao Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 – O Pantheon de Caxias, monumento em homenagem ao Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

Por muito tempo, a narrativa que exalta os feitos e o caráter de Caxias foi hegemônica na sociedade. Hoje ela é sustentada principalmente dentro das instituições militares. Entre os historiadores, há consenso de que para entender melhor a trajetória do militar é preciso, primeiro, desconstruir o culto criado em torno dele na primeira metade do século 20. Caxias nem sempre foi considerado o modelo ideal de soldado da pátria.

Construindo o mito

Um artigo do pesquisador Celso Castro, da Fundação Getulio Vargas, mostra que desde a Proclamação da República, em 1889, o Exército Brasileiro vivia um processo de crise interna, com divisões profundas entre os membros da instituição. Elas envolviam questões doutrinárias, organizacionais e políticas.

Um projeto interno começou a ganhar força e considerava que, para unir o Exército, era preciso construir nova identidade institucional e novos símbolos. A escolha de um patrono e de um modelo de soldado era parte importante desse processo. Até então, o general Manuel Luís Osório era o principal herói das forças brasileiras. E a principal comemoração militar ocorria no dia 24 de maio, em referência à Batalha de Tuiuti, na Guerra do Paraguai. Era conhecida popularmente como O Dia do Exército ou A Festa do Exército.

Nas primeiras décadas do século 20, o nome de Caxias passou a ser visto como mais representativo dos novos interesses militares e políticos do período. Em 1923, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) propôs uma celebração oficial para o Duque, que foi atendida pelo ministro do Exército no mesmo ano. A Festa de Caxias entrou oficialmente no calendário militar. Em 1925, um aviso ministerial oficializou o dia de nascimento de Caxias como Dia do Soldado em todo o país, data que continua sendo comemorada nos dias atuais.

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - O Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste do Exército Brasileiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 – O Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste do Exército Brasileiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

Ao longo da década de 30, principalmente durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945), o fechamento político do país foi acompanhado de uma narrativa militar que evocava Caxias como símbolo de autoridade, disciplina e união. Valores que interessavam aos líderes das Forças Armadas e do próprio Estado brasileiro.

Em 1935, o então Forte do Vigia, no Leme (zona sul do Rio de Janeiro), mudou de nome para o atual Forte Duque de Caxias. O marco mais representativo veio em 1949, quando o prédio do Ministério da Guerra, inaugurado na Avenida Presidente Vargas (centro do Rio) foi batizado de Palácio Duque de Caxias. Uma estátua do militar, que estava no Largo do Machado, foi transferida para a frente do prédio. Também foi construído um panteão na área, que recebeu os restos mortais de Caxias, da esposa e do filho, que estavam no cemitério São João Batista.

Patrono do Exército

Um decreto do governo federal em 1962 oficializou Duque de Caxias como o patrono do Exército Brasileiro. No site oficial a instituição, uma biografia ressalta como ele foi galgando posições nas patentes militares e na hierarquia da nobreza do século 19. Os títulos de marechal e duque vieram depois das atuações na Guerra da Cisplatina (1825-1828), na Balaiada (1838-1841), na Revolução Farroupilha (1835-1845), na Guerra do Paraguai (1864-1870) e contra movimentos de independência em Minas Gerais, São Paulo e na Bahia.

O patrono ainda é um dos nomes mais celebrados em publicações militares. Uma busca pelo verbete “Caxias” na Biblioteca Digital do Exército encontra 504 itens. Desses, 476 se referem ao período entre 2000 e 2023. Em relação ao conteúdo, monografias mais recentes do acervo trazem análises predominantemente positivas. Um trabalho de conclusão do Curso de Oficiais Médicos, por exemplo, elogia Caxias pela “competência lideracional e a habilidade de negociar” durante os conflitos da Balaiada e da Revolução Farroupilha. Em outro texto, produzido na especialização em Ciências Militares do Exército, o autor afirma que Caxias criou “um modelo de liderança que viabilizou a vitória brasileira” na Guerra do Paraguai e seria, portanto, “um exemplo a ser seguido no que se refere à união da tropa”.

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - O Pantheon de Caxias, monumento em homenagem ao Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 – O Pantheon de Caxias, monumento em homenagem ao Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

Derrubando o mito

Em 2008, a historiadora Adriana Barreto de Souza publicou o livro Duque de Caxias: o homem por trás do monumento. Em entrevista à Agência Brasil, ela explica que a imagem institucional do militar é baseada em pelo menos dois mitos que não se sustentam historicamente. O primeiro deles diz respeito ao rigor e à disciplina. É comum uma pessoa com essas características ser chamada de “caxias”.

“A formação na Academia Militar no início do século 19, quando o jovem Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) a frequentou, funcionava precariamente e, para os padrões atuais, era totalmente desmilitarizada: o regime era de externato, as regras disciplinares eram as mesmas das escolas civis e os alunos sequer usavam uniformes”, diz a historiadora. “O padrão atual, que faz uma associação direta entre a carreira militar e a incorporação de um conjunto de valores orientados por uma disciplina rigorosa, pela aquisição de conhecimentos técnicos específicos e por uma forte unidade corporativa, não valia para o Exército do século 19”.

Outro mito é o de que Caxias não se envolvia em questões políticas. Segundo Adriana Barreto, isso era simplesmente impossível na época. Todas as patentes altas eram distribuídas diretamente pelo monarca brasileiro e esses militares eram parte constituinte da Corte Imperial. Além disso, Caxias tinha vínculo partidário bem explícito. O currículo político é extenso: chefe militar do Partido Conservador; deputado pelo Maranhão em 1841, presidente das províncias do Maranhão (1839-1841) e do Rio Grande do Sul (1842-1846 e 1851-1852); vice-presidente de São Paulo (1842), senador pelo Rio Grande do Sul em 1845 (cargo vitalício); e ministro da Guerra em 1853, 1861 e 1875.

Galeria de Racistas

Com o objetivo de descontruir narrativas históricas enviesadas, o Coletivo de Historiadores Negros Teresa de Benguela criou a Galeria de Racistas. O site lista monumentos de brasileiros que cometeram crimes contra a humanidade. O projeto surgiu no contexto dos protestos pela morte de George Floyd, nos Estados Unidos, e a derrubada da estátua de um traficante de escravos na Inglaterra, ambos em 2020. O Duque de Caxias foi incluído na galeria por causa de ataques contra escravizados e quilombolas.

“Podemos falar em um herói com a estátua suja de sangue. Um exemplo é que ele agiu de forma diferente na Revolução Farroupilha, liderada por uma população mais branca, de descendência europeia, e na Balaiada, uma revolta que tinha quilombolas, uma população negra e pessoas de origem ameríndia. Foi por causa desse último conflito que recebeu o nome de Caxias: era o mesmo nome da cidade no Maranhão onde a repressão liderada por ele matou cerca de 10 mil pessoas”, diz Jorge Santana, do Coletivo de Historiadores Negros.

Segundo o historiador, o racismo de Caxias ficou mais evidente quando ele lidou com dois grupos diferentes da Revolução Farroupilha. Com os líderes brancos, o militar preferiu negociar do que ir para o confronto armado. E o acordo envolveu a traição a um grupo de soldados negros que tinha se juntado à Revolução, com a promessa de ser libertado ao fim do conflito. Um dos comandantes farroupilhas, David Canabarro, enviou carta para Caxias com as coordenadas geográficas do local onde estavam os soldados que ficaram conhecidos como lanceiros negros. Pelo menos 100 foram mortos pelo Exército, no que ficou conhecido como o Massacre dos Porongos.

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - O Pantheon de Caxias, monumento em homenagem ao Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 – O Pantheon de Caxias, monumento em homenagem ao Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

“Ele agiu com repressão armada, mas também com estratégias de espionagem, suborno e intriga. Porque ele aprendeu que uma maneira de manter a hierarquia da sociedade não era somente por meio do açoite, mas também por meio de outras estratégias”, complementa a historiadora Camilla Fogaça.

Um novo patrono?

Já que o nome de Caxias simbolizava um projeto político específico do início do século 20, seria o caso de escolher um novo patrono para o Exército?

“O Caxias foi construído em torno de uma imagem disciplinada, hierarquizada e apolítica. É um tipo de Exército mais violento que vai ser exaltado em 1920. E agora, qual a imagem que se quer passar do Exército?”, questiona Camilla Fogaça. “Monumentos como os de Caxias emitem valores. Querer que ele continue sendo um herói e um pacificador nos termos do passado é muito problemático. Ainda mais quando a gente tem hoje assassinatos de crianças por agentes do Estado”.

“Não há dúvidas de que ele colocou suas habilidades de militar a serviço de um projeto de Brasil ultraconservador. Como chefe militar do Partido Conservador, defendeu uma monarquia assentada na escravidão”, analisa a historiadora Adriana Barreto. “Uma cultura militar que, infelizmente, persiste ainda nos nossos dias: a de um Exército que se construiu não na defesa do inimigo estrangeiro, mas na repressão a cidadãos brasileiros e a outros projetos políticos de Brasil”.

“A história é sempre feita em relação ao presente. Então, o presente olha para o passado e vê aquelas ações como erradas, criminosas e incompatíveis com a carta constitucional vigente de 1988. Portanto, para a sociedade do presente, essa figura não pode estar em um pedestal como um herói, porque o herói é um modelo que inspira a sociedade. Com uma Constituição que condena a escravidão e os crimes de guerra, ter um herói nacional como Caxias é uma contradição”, diz Jorge Santana.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o Exército para comentar as críticas ao patrono da instituição, mas até o momento não houve resposta.




Fonte: Agência Brasil

Suspeito de aplicar golpes com cartões de crédito de idosos em Adamantina é preso em flagrante




Estelionatário se passava por funcionário da instituição bancária e dizia que o item havia sido clonado. Suspeito de ter aplicado golpe em idosos foi preso em flagrante, em Adamantina (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 26 anos, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (24), suspeito de ter aplicado golpes em três idosos, em Adamantina (SP).
De acordo com a Polícia Civil, os golpes consistiam em enganar as vítimas através de ligações telefônicas, dizendo que os cartões bancários estariam clonados e seria necessário realizar o bloqueio.
Logo em seguida, o suspeito se passava por funcionários de instituições financeiras e dizia que era preciso recolher os cartões.
Com o item em mãos, o estelionatário realizava saques e outras transações bancárias, o que acarretava grandes prejuízos financeiros às vítimas.
Três vítimas foram identificadas até o momento. Porém, a polícia suspeita que idosos de outras localidades também podem ter sido enganados.
Um homem, morador de São Paulo, foi preso em flagrante pelos crimes de estelionato e organização criminosa.
Alerta
A Polícia Civil alerta à população que jamais forneça dados pessoais, senhas bancárias e outras informações sigilosas através de ligações telefônicas.
“Muito menos entregar cartões bancários a desconhecidos”, finalizou a organização.

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Fonte: G1

Idoso morre após bater carro contra dois caminhões na Rodovia da Integração, em Monte Castelo




Motoristas dos veículos de carga passaram pelo teste do bafômetro, que não constatou a presença de álcool. Idoso, de 67 anos, morre após acidente de trânsito na SP-563, em Monte Castelo (SP)
Polícia Rodoviária
Um idoso, de 67 anos, morreu após um acidente de trânsito envolvendo dois caminhões e um carro, nesta quinta-feira (24), no km 154,400 da Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo, a Rodovia da Integração (SP-563), em Monte Castelo (SP).
Conforme a Polícia Rodoviária, o idoso conduzia o carro no sentido Nova Independência a Tupi Paulista, quando colidiu lateralmente contra um caminhão, conduzido por um homem de 22 anos, que transitava no sentido contrário.
Em seguida, o carro colidiu transversalmente com outro caminhão, conduzido por um motorista de 21 anos, que transitava logo atrás do primeiro veículo de carga. O idoso morreu no local.
Os motoristas dos caminhões foram submetidos ao teste do bafômetro, que não constatou a presença de álcool.
O trânsito não foi afetado pelo acidente.
Idoso, de 67 anos, morre após acidente de trânsito na SP-563, em Monte Castelo (SP)
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1

Morte de Mãe Bernadete mostra face perversa do país, diz Itamar Vieira


O assassinato da líder quilombola Bernadete Pacífico, de 72 anos, em Simões Filho (BA), na semana passada, apresenta a face perversa e hostil do Brasil para com os cidadãos. A avaliação é do escritor Itamar Vieira Junior, autor de Torto Arado, obra que se tornou fenômeno premiado da literatura brasileira ao retratar opressão e violência no campo. 

Vieira Junior é servidor licenciado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, neste ano, lançou Salvar o Fogo, obra que mantém a temática rural. O escritor está na programação do Festival LIterário de Paracatu (Fliparacatu) e fará palestra nesta sexta (25), às 21h15, ao lado do escritor moçambicano Mia Couto, e no sábado, às 18h30, com a autora Paulliny Tort, na cidade mineira.

“Eu acho que o Brasil é um país muito hostil ainda para com suas lideranças, suas diferenças. É um país que não sabe viver com toda a diversidade que todos nós temos. O que aconteceu com a Bernadete é muito lamentável”, afirmou o escritor em entrevista à Agência Brasil.

Ele ressalta que a violência contra comunidades originárias é recorrente na história do Brasil. “Faltam políticas públicas, investigação e resposta por parte das instituições diante desses atentados e assassinatos praticados contra as lideranças populares”. Ele recorda que a própria Mãe Bernadete teve o filho assassinado há seis anos em episódio nunca esclarecido. “A falta de respostas levou mais uma pessoa importante e que conduzia a sua comunidade”.

“Arte é política”

Paralelo às dores da realidade, Itamar Vieira Junior entende que a literatura sempre vai ser um canal de reflexão de quem escreve. “Produzir arte é fazer política também. A literatura é um canal de comunicação onde a gente está refletindo sobre o nosso mundo, sobre o nosso tempo, sobre nós mesmos, sobre o outro”.

Para ele, a literatura, além da expressão artística, funciona também como testemunho de um tempo e de um lugar. Os testemunhos dele diante do que viu na questão agrária renderam obras que provocam reflexões sobre questões de violências sociais invisibilizadas. “(A questão agrária) é um tema que eu gostaria de continuar refletindo. Acho que todos nós, quando se fala do campo, estamos falando de todos nós da humanidade, do direito à terra, ao território, à casa, à rua, à fração de terra onde se planta”.

Ele garante que é um assunto que ainda não esgotou o que quer dizer, o Brasil mais profundo. No festival literário em Paracatu, ao lado de Mia Couto, na sexta à noite, no Centro Pastoral São Benedito, ele falará de “palavras para desentortar os arados”.

“As palavras têm poder, sintetizam e simbolizam eventos, situações, sentimentos que a gente às vezes nem consegue nomear”.

Ele reflete que as palavras podem ser aliadas para se libertar, mas também para nos subalternizar. Por isso, o autor defende que a população busque reconhecer vários aspectos da nossa história, a fim de que a população seja mais acolhedora e menos violenta diante da “grande diversidade” racial e cultural brasileira.

Um caminho, para o autor, é buscar a democratização cultural e levar mais opções para as mais diferentes regiões do Brasil, como Paracatu, onde foi mapeado pelo Censo do IBGE ao menos nove comunidades quilombolas. “É uma cidade histórica. Os festivais literários têm uma força incrível de mobilizar as pessoas e levar cultura. Não é só a Paracatu. Todas as cidades ao redor estão mobilizadas. Eu tenho viajado e sempre saio com um sentimento de muita esperança. É uma garantia de que cada vez mais a gente vai democratizar esse lugar da cultura. O direito à cultura é um direito humano”.

Itamar explica que tem se entusiasmado com a potência criativa de escritores populares de todas as regiões. O autor ficou feliz também pelos encontros que terá no evento em Paracatu. “Eu acompanho o trabalho do Mia Couto. É um autor que me inspira. Estarei cercado de grandes mestres, como ele e Conceição Evaristo. Me ajudam a pensar a literatura”.




Fonte: Agência Brasil

Tupi Paulista, a Cidade Aconchego, completa 82 anos




Cidade é conhecida por seu acolhimento, segurança e qualidade de vida. Tupi Paulista, a cidade aconchego, completa 82 anos
Cedida
Em 1941 começava a história de Tupi Paulista (SP), que comemora 82 anos no dia 28 de agosto. A cidade que já teve outros nomes e distritos, hoje é conhecida por ser um lugar acolhedor, seguro e com qualidade de vida.
Não é atoa que o município é conhecido como aconchego, porque é exatamente assim que seus moradores a veem. Um canto especial e que transmite paz em meio a calmaria do dia a dia.
O tupiense tem muito orgulho da terra em que mora. Preservar as raízes e ter por perto quem se ama é ouro, um tesouro que não se troca.
Com a cara do interior, a população desfruta de pontos que até podem se parecer com os de outros lugares. Mas só quem vive nessa cidade sabe o quanto ela é especial e particular.
Complexo Esportivo “Márcio Luiz Lima Prado”
Cedida
Pontos de encontros não faltam, seja na Praça Central “Prefeito Dr. Ilton Da Costa Oliveira, no Complexo Esportivo “Márcio Luiz Lima Prado”, na Igreja Matriz Nossa Senhora Da Glória, Teatro Municipal “Zanoni Ferrite” ou mesmo no Parque do Bosque Municipal “Dr. Adelino Flumian”.
A cidade recebe famílias, jovens, adultos e grupos da Terceira Idade, além de alunos da rede municipal de ensino e da região.
O tupiense ainda tem o privilégio de poder praticar esportes, fazer caminhadas, piqueniques e participar de eventos culturais.
Além disso, soma-se a boa culinária, e há quem diga que quem mora em Tupi Paulista não dispensa uma galinhada e uma costela no tacho.
Oito décadas de história
Em 1953, o distrito finalmente chega a emancipação e ganha o nome de Tupi Paulista.
Entre os distritos que fizeram parte da formação do município, atualmente, somente Oásis compõe a formação da cidade.
Desde a sua fundação, Tupi Paulista carrega uma grande responsabilidade, que é ser um lugar próspero, feliz e de continuar sendo o aconchego de seus 15.854 habitantes.
Pensando nisso, a administração se preocupa com o futuro e bem-estar de seus moradores, isso se mostra através de obras e serviços, como por exemplo, a entrega da da creche “Maria José Vigilato Guiro”, na Vila Camargo, que colocou mais 120 vagas à disposição da população, com um local adequado e de qualidade para a educação de crianças, com boa alimentação e segurança para os pequenos e seus pais.
Grupo de Terceira Idade – “Bem Viver”
Cedida
Também a criação do Grupo de Terceira Idade – “Bem Viver”, que estimula a prática de atividades, lazer, cultura e artesanato para idosos do município, que atende uma média de 70 pessoas.
Além disso, foram feitos investimentos na revitalização do Parque do Bosque e da Praça Central, em 2021, além da ampliação e idealização do Complexo Esportivo “Márcio Luiz Lima Prado”, ainda em 2023.
Com uma cidade acolhedora e que oferece qualidade de vida, o tupiense tem muito o que comemorar!
Parabéns, Tupi Paulista, pelos 82 anos de uma Feliz Cidade!
Tupi Paulista, a Cidade Aconchego, completa 82 anos




Fonte: G1

Motorista fica gravemente ferido após colidir carro na traseira de caminhão, em Pirapozinho



Acidente foi registrado na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), na noite desta quinta-feira (24). Uma homem, de 30 anos, ficou gravemente ferido em um acidente entre um carro e um caminhão na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), noite desta quinta-feira (24), em Pirapozinho (SP).
De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, por motivos desconhecidos, o automóvel colidiu na traseira do caminhão na altura do km 471,500.
O motorista do veículo, com placas de Pirapozinho, foi socorrido com ferimentos graves ao Hospital Regional de Presidente Prudente (SP).
Já o condutor do caminhão, de Ibiporã (PR), não se feriu.
Devido ao acidente, parte da rodovia ficou parcialmente interditada, mas não comprometeu o fluxo de veículos no local.
A perícia foi acionada para apurar as reais circunstâncias do acidente.

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Fonte: G1

Após um ano da tecnologia no Brasil, Oeste Paulista tem cinco cidades com Lei Geral das Antenas atualizada para receber o 5G | Presidente Prudente e Região


Pouco mais de um ano após a chegada da tecnologia ao Brasil, duas cidades do Oeste Paulista já contam com a internet 5G, que oferece uma navegação até 100 vezes mais rápida, e cinco municípios atualizaram a chamada “Lei Geral das Antenas”, em 2023.

Segundo informações da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP), a internet 5G já está disponível em Presidente Prudente (SP) e Teodoro Sampaio (SP).

Segundo o governo federal, a lei nº 13.116, de 20 de abril de 2015, conhecida como “Lei Geral das Antenas”, estabelece normas gerais para implantação e compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações. No Oeste Paulista, a legislação foi atualizada nos seguintes municípios:

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

A gerente da InvestSP, Elisabete Donato, informou ao g1 que a atualização da “Lei das Antenas” aconteceu pois, a legislação referente às antenas de 3G e 4G “hoje não se cabem mais”.

“Antigamente, nós tínhamos estruturas bem maiores, grandes, e que a lei previa algumas restrições que hoje já não cabem mais. Vou te dar um exemplo: a lei de antenas do 4G prevê uma rua que tenha 20 metros de calçada a calçada. Porque antes tinha que entrar um caminhão munck para poder colocar aquelas estruturas de antenas enormes de 20, 30 metros. Hoje, as antenas do 5G têm o tamanho de uma caixa de sapato”, explicou Elisabete.

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Ela também disse que havia restrições relacionadas à localidade das antenas.

“As antenas de 5G vão poder ser colocadas em qualquer tipo de edifício, nas fachadas dos edifícios centrais e, outra coisa também, nós precisamos expandir a quantidade de antenas para que tenha uma melhor conectividade. A importância dessa adequação de lei é para a expansão do 5G nas cidades, porque senão a gente fica muito restritivo e essa restrição não nos cabe mais hoje”, reforçou a gerente da InvestSP ao g1.

O governo do Estado de São Paulo realiza uma força-tarefa para acelerar o processo e, segundo a gerente da InvestSP, a maior preocupação é deixar os municípios preparados para a “próxima expansão”.

“Nós estamos fazendo essa mobilização mostrando para os gestores que nós temos um estado preocupado com a conectividade e preocupado em se preparar para que essa expansão aconteça em todo o nosso estado. Nós queremos colocar São Paulo em um patamar acima”, afirmou Elisabete.

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Por fim, a gerente da InvestSP ressaltou que a agência está à disposição dos municípios para tirar as dúvidas, apoiar na adequação da modernização da lei e que também disponibiliza um “projeto de lei padrão”.

“Nós temos um projeto de lei padrão que foi formulado na época do leilão do 5G e é homologado pela Anatel e que nós aqui da Secretaria de Desenvolvimento com a InvestSP estamos disponibilizando e dando todo o apoio jurídico para que os municípios tenham esse PL padrão e tenham assessoria para montar suas leis internas nos municípios”, finalizou Elisabete ao g1.

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

O coordenador do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário de Adamantina (FAI), professor doutor André Mendes Garcia, informou ao g1 que as principais diferenças entre o 4G e o 5G são: a velocidade de comunicação e a capacidade de conexão.

Conforme Garcia, os dispositivos que utilizam 4G podem se comunicar a uma velocidade de até 100 Mbps (megabits por segundo) e conecta até 2 mil dispositivos simultaneamente por quilômetro quadrado. Já os dispositivos 5G comunicam-se a uma velocidade de até 10 Gbps (gigabits por segundo), 100 vezes mais rápido que o 4G, e podem conectar até 1 milhão de dispositivos simultaneamente por quilômetro quadrado.

Coordenador do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário de Adamantina (FAI), professor doutor André Mendes Garcia — Foto: Arquivo pessoal

Ele também reforçou que o 5G opera com antenas de menor alcance, por isso, serão necessárias mais antenas, cerca de 10 vezes mais. E, para o pleno funcionamento do 5G, os municípios precisam atualizar a legislação.

“Esta lei municipal precisa definir regras claras e processo ágil de autorização. Com o 5G serão necessárias instalações de antenas ETR externas de pequeno porte numa quantidade muito maior e também antenas indoor (dentro de shoppings, aeroportos, estádios, etc). Na legislação municipal da maioria dos municípios não há regulamentação para isso e no Oeste Paulista a situação não é diferente”, afirmou Garcia ao g1.

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

O coordenador do curso de Ciência da Computação também ressaltou que “com as vantagens oferecidas pela tecnologia 5G, será possível realizar diversas tarefas e aplicações que nunca se pensou serem realidade antes”.

“Como utilização de carros autônomos, realidade virtual, telemedicina, cirurgias remotas, diagnósticos e exames precisos à distância, melhor conectividade entre os dispositivos, possibilitando por exemplo que uma geladeira dispare um pedido de compra online de suprimentos, dentre outras”, explicou Garcia.

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Ele disse ainda que muitos países já adotaram a tecnologia há algum tempo e que o Brasil “está atrasado”. Garcia afirmou ainda que a imersão digital das pessoas e organizações “é um processo irreversível e só tende a crescer”.

“O Oeste Paulista deve integrar esse seleto público que utiliza esta tecnologia para acompanhar o desenvolvimento do país e do mundo”, reforçou o coordenador do curso de Ciência da Computação ao g1.

Torre com antenas de internet na Avenida 11 de Maio, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1

Garcia explicou ainda que a FAI realiza estudos teóricos sobre a tecnologia 5G, por meio dos cursos de Ciência da Computação e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

“Além disso, nossos professores e alunos colaboram em parcerias interdisciplinares, como com o curso de Medicina para projetos de pesquisa em telemedicina, e com o curso de Agronomia para investigações sobre automação na agricultura”, disse Garcia.

O coordenador finalizou afirmando que a aplicação de robótica e inteligência artificial também é uma característica central nos projetos desenvolvidos pelos cursos da instituição de ensino.

Torre com antenas de internet, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Leonardo Bosisio/g1




Fonte: G1