Rio tem mostra inédita do cineasta espanhol Álex de la Iglesia


O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ) recebe, a partir do próximo dia 24, mostra inédita do diretor cinematográfico espanhol Álex de la Iglesia. O evento tem entrada franca e se estenderá até 10 de setembro, com apresentações de quinta-feira a domingo, a partir das 16h. Os filmes serão exibidos na Sala de Cinema 1 do CCBB RJ, que tem 102 lugares, sendo quatro para cadeirantes.

Os ingressos serão disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou no endereço na internet bb.com.br/cultura. Para os debates, os ingressos serão distribuídos também gratuitamente uma hora antes do evento, mas somente na bilheteria física do CCBB. A programação pode ser acessada na página do evento.

Em 2023, são comemorados 30 anos da estreia de Álex de la Iglesia como diretor de longas-metragens, com o filme Ação Mutante (Acción Mutante, 1993). Na mostra, serão apresentados ao público os filmes mais marcantes da carreira. O diretor teve como produtor de sua primeira película o também cineasta Pedro Almodóvar, famoso em todo o mundo. Considerado um realizador genial, Iglesia passeia pela comédia de humor ácido, pelo cinema de terror e pelo suspense hitchcockiano, sem qualquer pacto realista.

Os curadores da mostra, Daniel Celli e Rafael Carvalho, selecionaram nove longas que integram a programação. Para eles, Álex de la Iglesia apresenta com clareza seu estilo autoral, tanto nas obras audiovisuais sob sua direção quanto em outras em que fez a curadoria criativa. “Seus personagens e histórias são complexos, repletos de detalhes que ele mostra ao público por meio das cores, dos fluídos corporais, do grotesco, do caricato, com um humor ácido e inteligente, que deixa o espectador absolutamente conectado à história, ao mesmo tempo com um sorriso no rosto e olhar atormentado”, comentaram os curadores.

Premiações

O cineasta espanhol ficou conhecido mundialmente pelo filme cult O dia besta (El día de la Bestia, 1995), premiado com o Goya de melhor diretor. Ao longo da carreira, recebeu também prêmios Leão de Prata (diretor) e Leão de Ouro (roteiro, dividido com seu parceiro constante Jorge Gerricaechevarría), no Festival de Veneza, por Balada do amor e do ódio (Balada triste de Trompeta, 2010). Iglesia é casado com a atriz e produtora Carolina Bang.

Também dirige filmes e minisséries para TV e streaming, como a série 30 Monedas, na terceira temporada, realizada para a HBO Espanha. No momento, está filmando 1992, minissérie para a Netflix, com história ambientada na Expo92 de Sevilha.

Os filmes de Álex de la Iglesia remetem o espectador para outros cineastas, como Quentin Tarantino, Guillermo Del Toro, Robert Rodriguez, trio acolhido pela indústria hollywoodiana, mas passa igualmente pelo cinema B norte-americano e italiano, de nomes como Roger Corman, Mario Bava, Lucio Fulci, Dario Argento, além do brasileiro José Mojica Marins, de quem Iglesia é fã declarado e que receberá homenagem da mostra. Dentro da programação, será exibido de José Mojica o longa-metragem A Praga, encontrado após sua morte. O filme foi remasterizado pelo pesquisador Eugênio Puppo e terá sessão especial no dia 26 de agosto, às 16h, seguida de debate com o crítico e pesquisador Carlos Primati.

A mostra inclui ainda na programação um segundo debate dedicado ao cinema de gênero fantástico no Brasil, intitulado Produzindo cinema fantástico, com o produtor e roteirista André Pereira, no dia 2 de setembro, às 16h. Depois do Rio de Janeiro, a mostra seguirá para o CCBB São Paulo, onde ficará de 13 setembro a 1º de outubro.




Fonte: Agência Brasil

Câmara Municipal de Presidente Prudente arquiva denúncia contra vereadora Miriam Brandão | Presidente Prudente e Região


O expediente passou por votação nominal na noite desta segunda-feira. Votaram pelo não prosseguimento da denúncia e o arquivamento da mesma os vereadores Demerson Dias (PSB), Douglas Kato Pauluzi (PTB), Enio Luiz Tenório Perrone (DEM), Ivan Itamar da Silva (PSB), Joana D’arc (PSB), José Alves da Silva Júnior (Pode), Mauro Neves (Pode) e Wellington de Souza Neves (MDB).




Fonte: G1

MPRJ: 25% dos casos de violência contra mulher ocorrem na internet


Cerca de 25% das denúncias de violência contra mulher recebidas pelo Ministério Público do Rio Janeiro (MPRJ) em 2023 apontam que os casos ocorreram em ambiente virtual, segundo a coordenadora da Ouvidoria da Mulher do MPRJ, Dina Maria Furtado de Mendonça Velloso. Do início do ano até agora, a Ouvidoria da Mulher recebeu 1.626 denúncias, sendo que 411 estavam relacionadas à violência cibernética.

“Dentro desse universo de violência contra a mulher, a cibernética é muito expressiva”, afirmou a promotora de Justiça, ao participar de oitiva nesta segunda-feira (21) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Violência Cibernética contra as Mulheres da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A coordenadora acredita que o número de casos é maior, pois muitas vítimas têm medo de denunciar. Ela cita que, em julho de 2023, dos 8.073 expedientes atendidos pela Ouvidoria do MPRJ, apenas 125 tratavam de violência contra mulheres. Os canais de denúncia são site, e-mail e Sala Lilás. A ouvidoria realiza também campanhas itinerantes, que são presenciais, quando é identificado o aumento de relatos de mulheres. Segundo ela, o MPRJ estuda medidas para que as mulheres se sintam seguras a denunciar sob anonimato.

A presidente da CPI, deputada Martha Rocha (PDT), defende que os profissionais responsáveis pelo primeiro atendimento às vítimas passem por capacitação. “É necessário uma interlocução entre as áreas da saúde e educação para que o profissional da emergência médica, no momento em que recebe uma mulher com indícios de automutilação, possa ter a sensibilidade para encaminhá-la ao tratamento psicológico e mostrar que ela pode ter sido vítima de violência cibernética”, explicou.

A relatora da comissão, deputada Índia Armelau (PL), abordou os perigos da exposição de crianças e adolescentes em redes sociais, mesmo com autorização dos pais e responsáveis. De acordo com ela, há depoimentos de influencers que deixaram de publicar conteúdos na internet após receberem mensagens de ódio. “Fico muito preocupada com as crianças que são expostas, principalmente no que diz respeito à pedofilia e pornografia infantil”.

* Com informações da Alerj




Fonte: Agência Brasil

Com temperaturas de quase 40ºC, Defesa Civil alerta região de Presidente Prudente sobre cuidados com a saúde




Com início nesta terça-feira (22), massa de ar quente e seca e queda na umidade do ar invadem o Oeste Paulista e prometem seguir até sexta-feira (25). Com temperaturas de quase 40ºC, Defesa Civil alerta região de Presidente Prudente (SP) sobre cuidados com a saúde
Joelson Maia/TV Globo
A partir desta terça-feira (22), haverá um aumento expressivo nas temperaturas e queda significativa nos índices de umidade relativa do ar na região de Presidente Prudente (SP), segundo um alerta emitido nesta segunda-feira (21) pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil.
Isso se deve à atuação de uma forte massa de ar quente e seca, que deverá sobrepor o Oeste Paulista até sexta-feira (25).
As temperaturas máximas podem atingir os 37ºC à tarde, período em que a umidade relativa do ar deve cair, aumentando o risco de incêndios, principalmente em regiões de vegetação seca, consideradas mais vulneráveis.
Nos centros urbanos, a qualidade do ar também deve cair, de acordo com a Defesa Civil, motivo pelo qual o órgão recomenda atenção redobrada, sobretudo, com a saúde.
Dentre os riscos das altas temperaturas e da baixa umidade para a saúde, destacam-se sintomas que vão de ressecamento da pele até desconforto nos olhos, na boca e no nariz. Confira os cuidados:
Fazer a ingestão de bastante líquido (água e suco);
Suspender exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
Evitar aglomerações em ambientes fechados; e
Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Vale irá pagar R$ 527 milhões para reparar danos em Barão de Cocais


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais firmaram um acordo com a mineradora Vale definindo medidas para reparação dos danos causados em Barão de Cocais (MG). No município, mais de 400 moradores precisaram deixar suas casas devido aos riscos de rompimento da barragem Sul Superior, localizada na Mina de Gongo Soco.

A prefeitura também assinou o acordo. Conforme pactuado entre as partes, a Vale desembolsará ao todo R$ 527,5 milhões. Este valor já inclui cerca de R$ 44,5 milhões indicados pela mineradora como despesas já realizadas em ações reparatórias, em antecipações das indenizações e em auxílios emergenciais.

Os riscos na Mina de Gongo Soco foram identificados no pente-fino realizado após a tragédia ocorrida em Brumadinho (MG) no início de 2019, quando 270 pessoas perderam suas vidas na avalanche de rejeitos liberada no colapso de outra barragem da Vale. Diante do episódio, a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o MPMG adotaram medidas para cobrar reavaliações das condições de segurança de diversas estruturas.

Nos casos considerados mais críticos, foi determinada a evacuação de áreas que seriam atingidas em uma eventual tragédia. Ao todo, quase mil pessoas precisaram deixar suas casas em todo o estado de Minas Gerais. Em Barão de Cocais, as evacuações tiveram início em fevereiro de 2019 e envolveram as comunidades de Socorro, Vila do Gongo, Tabuleiro e Piteiras.

Vista de uma estrada perto da mina Gongo Soco operada pela Vale SA que foi evacuada, em Barão de Cocais

Vista de uma estrada perto da mina Gongo Soco operada pela Vale SA que foi evacuada, em Barão de Cocais – REUTERS/Washington Alves/Direitos Reservados

A barragem Sul Superior é uma das três que se encontram no nível 3, o último na escala de classificação da ANM, reservado para estruturas que registram risco iminente de ruptura. A barragem foi construída pelo método de alteamento a montante, o mesmo associado à tragédia em Brumadinho. Anos antes, em 2015, outra estrutura similar se rompeu em Mariana (MG), causando 19 mortes e impactando dezenas de municípios na Bacia do Rio Doce. De acordo com a Vale, a barragem Sul Superior foi construída em 1982 e foi desativada em 2008. A mineradora afirma que ela vem sendo monitorada permanentemente e está em processo de descaraterização.

Programas

O acordo para reparação dos danos em Barão de Cocais foi assinado na última sexta-feira (18), em audiência conduzida pela desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, coordenadora do Centro Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de 2º Grau do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Ele encerra uma ação civil pública onde o MPMG cobrava diversas medidas em benefício das comunidades. Os atingidos, no entanto, não participaram das reuniões de negociação.

Em nota, o MPMG sustenta que o acordo foi elaborado em interlocução com as famílias. Também aponta que um dos destaques é a destinação de recursos para ações de estruturação das políticas públicas de saúde no município. Foram previstos seis programas em torno dos seguintes assuntos: compensação e desenvolvimento de Barão de Cocais; transferência de renda; requalificação do turismo e cultura; segurança; fortalecimento do serviço público municipal; e demandas das comunidades atingidas.

A celebração do acordo contou ainda com a interveniência da Arquidiocese de Mariana, que é responsável pela Igreja Mãe Augusta do Socorro, a mais antiga de Barão de Cocais. Construída em 1737, ela deverá ser restaurada pela Vale.

A mineradora divulgou nota afirmando que o acordo reforça seu compromisso com a reparação das comunidades impactadas. “Uma auditoria técnica independente será contratada para acompanhamento dos resultados do acordo, assim como assessoria técnica independente para auxiliar as comunidades atingidas a selecionar, formatar e apresentar projetos”, acrescenta o texto.

Boa parte das famílias que deixaram suas casas em 2019 ainda vive em imóveis alugados pela mineradora Vale, sem previsão para retorno, o que depende da conclusão do processe de descaracterização da barragem. Em algumas localidades, os moradores puderam retornar. A situação, no entanto, não é confortável, segundo depoimento da moradora Cleonice Martins Gomes em audiência pública sobre o tema realizada há três meses pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

“Vivemos com medo. Quando passa uma ambulância, já pensamos que é a sirene da barragem. Tomamos remédios controlados que não usávamos antes, remédios de pressão. Estamos pagando com dinheiro dos nossos próprios bolsos”, contou. Na ocasião, Cleonice lamentou a falta de suporte aos atingidos e cobrou da Vale indenização pela desvalorização dos imóveis. Ela avaliou que as famílias não eram ouvidas pela mineradora e que direitos previstos em lei foram descumpridos.

Jucidialmente, os atingidos conquistaram em junho de 2019, o direito a um auxílio emergencial mensal a ser pago pela Vale. A mineradora chegou a pedir à Justiça a descontinuidade do benefício em 2020, alegando que mantê-lo seria assistencialismo, o que seria atribuição do poder público. O argumento, no entanto, foi rejeitado e os repasses foram prorrogados.

Descaracterização

Após a tragédia de Brumadinho, a ANM editou resolução estabelecendo datas para a eliminação de todas as barragens erguidas pelo método de alteamento a montante. Em Minas Gerais, o assunto ganhou tratamento específico pela Lei Mar de Lama Nunca Mais. Ela estabeleceu a obrigatoriedade de concluir todo o processo em três anos.

O prazo se encerrou em fevereiro do ano passado, quando apenas sete das 54 barragens desse tipo existentes no estado estavam completamente descaracterizadas. Diante do cenário, o MPMG procurou diversas mineradoras para estabelecer novos compromissos, entre eles, o pagamento de indenizações. A Vale concordou em pagar uma quantia de R$ 236 milhões.

Em agosto do ano passado, a mineradora apresentou novo cronograma indicando que a eliminação de todas as suas estruturas construídas pelo método de alteamento a montante será concluída até 2035. De acordo com a Vale, a conclusão da descaracterização da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, está prevista para 2029.




Fonte: Agência Brasil

Motociclista sofre corte na boca provocado por linha chilena de pipa; ‘se estivesse em alta velocidade, eu morreria’, diz vítima | Presidente Prudente e Região


A empresária Thays Karolline Moreira, de 40 anos, relatou, em entrevista ao g1, na tarde desta segunda-feira (21), os momentos de drama que viveu ao ser atingida por uma linha chilena enquanto andava de moto na Avenida João Gomes, próximo ao Balneário da Amizade, em Presidente Prudente (SP), neste domingo (20).




Fonte: G1

Sedepp divulga lista de comerciantes sorteados para ocupar boxes remanescentes do Shopping Popular | Presidente Prudente e Região


O chamamento é destinado aos comerciantes que faltaram na primeira distribuição, ocorrida dia 30 de maio, e que apresentaram justificativa; aos que foram suspensos de participar da distribuição pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) e, posteriormente, foram liberados pelo órgão; e aos que, a princípio reprovados, tiveram seus recursos analisados e deferidos.




Fonte: G1

MinC oferece bolsas de R$ 140 mil para diretores de cinema estreantes


Editais lançados pela Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), na sexta-feira (18), vão financiar a produção de filmes curta-metragem por realizadores estreantes com obras originais e inéditas. Ao todo, serão concedidas 10 bolsas de R$ 140 mil para cada uma das três chamadas públicas: Curta Criança 2023, Curta Afirmativo 2023 e Curta para Mulheres 2023. O investimento total é de R$ 4,2 milhões, informou a pasta.

As inscrições estão abertas e vão até o dia 27 de setembro, por meio do Sistema Mapas Cultura. De acordo com o MinC, os projetos audiovisuais de curta-metragem deverão ser inscritos por pessoas físicas, brasileiras natas ou naturalizadas, que desempenhem obrigatoriamente a função de direção, sendo facultativo o acúmulo de outras funções. Serão aceitas obras de ficção ou documentário, com a possibilidade de utilização de técnicas de animação.

Pelas regra dos editais, haverá atribuição de pontuação extra caso haja pessoas com deficiência na equipe, no desempenho de funções de direção, roteiro e produção executiva. A avaliação também vai levar em conta critérios como abrangência do tema, comunicabilidade e adequação da proposta ao público, aspectos artísticos, estrutura dramática e construção dos personagens e proposta estética. O impacto cultural e na formação de público é outro item que será avaliado.

Ainda segundo a pasta, as produções independentes devem ter entre 10 minutos e 15 minutos de duração, seja ficção ou documentário, com a possibilidade de técnicas de animação. O edital Curta Criança propõe temas voltados à infância. Já o Curta Afirmativo é voltado a produções com temática livre, dirigidos por pessoas negras (pretas e pardas) ou indígenas. O Curta para Mulheres também tem temática livre e deve ser dirigidos por mulheres cis ou transgênero.




Fonte: Agência Brasil

Capotamento de carro na Estrada Vicinal Vasco Pigozzi deixa uma mulher ferida



Vítima, de 37 anos, trafegava na via que liga Osvaldo Cruz (SP) a Sagres (SP) quando, por motivos a serem esclarecidos, perdeu o controle do veículo e saiu da pista. Um capotamento na Estrada Vicinal Vasco Pigozzi (SPA 570/294) deixou uma mulher, de 37 anos, ferida, na manhã desta segunda-feira (21).
A vítima trafegava na vicinal que liga Osvaldo Cruz (SP) a Sagres (SP) quando, por motivos a serem esclarecidos, perdeu o controle do carro e saiu da pista. Ao tentar voltar, capotou o veículo “várias vezes”, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Ela teve ferimentos de nível médio e foi encaminhada ao Pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de Osvaldo Cruz, onde ficou internada para realização de exames.
Por conta do acidente, o trânsito ficou obstruído por cerca de meia hora.
A Polícia Científica foi acionada para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Biblioteca Nacional tem encontro com parceiras africanas


A Biblioteca Nacional (BN) realizou nesta segunda-feira (21) encontro inédito com bibliotecas que compõem o grupo de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop). A reunião foi realizada no formato virtual e marcou o estreitamento das relações entre a BN e as bibliotecas nacionais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, representadas por seus dirigentes Diana Luhuma, Matilde Mendonça, Iaguba Djalo, João Fenhane e Marlene José.

O presidente da BN, professor e poeta Marco Lucchesi, disse à Agência Brasil que já havia conversado individualmente com gestores de algumas dessas bibliotecas. “Hoje, decidimos que era o momento de somarmos esforços e ouvirmo-nos em assembleia. Foi um encontro muito bonito, porque ele tem um poder simbólico e inafastável e porque era desejo nosso e das bibliotecas da África de uma aproximação constante com a Biblioteca Nacional”.

Ficou decidido que as bibliotecas dos seis países estarão mais próximas, ampliando uma espécie de colaboração Sul-Sul, que passa pelo intercâmbio das publicações de todos os equipamentos. Em parceria com a Marinha do Brasil, a BN enviará publicações para suas congêneres do Palop. Haverá também intercâmbio de textos e artigos para inclusão em revistas e outras publicações das bibliotecas. Marcio Lucchesi esclareceu que, no caso da BN, as publicações absorverão e serão enriquecidas com as vozes de autores de países africanos de língua portuguesa.

Metáfora

A BN já preparou, por outro lado, um curso online de preservação e conservação de obras, setor em que já é referência no Brasil e no exterior, e que será oferecido às bibliotecas africanas. O curso será dado pelo servidor da BN, Jaime Spinelli. Lucchesi salientou que a preservação e restauração de obras são problemas que atravessam todas as bibliotecas nacionais.

“O mais importante disso tudo é que somos todos irmãos. Não apenas na língua portuguesa, mas todos podemos aprender com todos. Ou seja, as características criativas, as respostas diferenciadas aos desafios, muito embora o olhar especial será dado para a biblioteca de Guiné-Bissau, onde cerca de 40% do seu acervo foi perdido, infelizmente”. Para Lucchesi, a biblioteca de Guiné-Bissau, em especial, não deixa de ser “uma metáfora poderosa” da necessidade de proteger os acervos e a memória de modo geral.

Os dirigentes da BN e do Palop estabeleceram também um canal de comunicação permanente e vão formar grupos de trabalho específicos com o objetivo de mover as necessidades e diálogos comuns. “Mas dentro de um canal específico que me parece muito oportuno”, destacou Marco Lucchesi.




Fonte: Agência Brasil