Cartão alimentação tem portabilidade regulamentada


A portabilidade de valores creditados em contas individuais para aquisição de refeições ou alimentos, o cartão alimentação, por meio do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), passou a ser de responsabilidade das instituições responsáveis pelas contas de pagamento. Antes, o serviço era facultativo, mas a regra mudou por meio de decreto publicado nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.

A publicação detalha que a transferência dos valores em caso de portabilidade poderá ser solicitada pelo trabalhador e o serviço deve ser gratuito. A transferência poderá acontecer apenas entre instituições de pagamento, que tenham a mesma natureza e que trabalhem com o mesmo tipo de produto. Nesse caso, o serviço abrangerá o saldo e todos os valores que venham a ser creditados posteriormente na conta de pagamento ao trabalhador.

A portabilidade dos valores para aquisição de refeições ou alimentos poderá ainda fazer parte de acordo ou convenção coletiva.

A mudança na legislação que trata do PAT também determina que as empresas ou instituições participantes deverão disponibilizar programas de promoção e monitoramento da saúde, com o objetivo de melhorar a segurança alimentar e nutricional do trabalhador. Diretrizes e metas deverão ser estabelecidas para ações que estimulem a alimentação saudável.

Outra mudança trata dos programas de recompensa, chamados cashback, em que o consumidor recebe de volta parte do valor pago em dinheiro. A modalidade foi proibida para as transações que envolvam o serviço de pagamento de alimentação, por meio do PAT.




Fonte: Agência Brasil

Raspadinha pode voltar a ser operada pela Caixa de forma transitória


A Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), conhecida como raspadinha, que desde 2018 passou a ser operada por meio de concessão, poderá voltar a ser explorada pela Caixa Econômica Federal. Decreto divulgado nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial daUnião, flexibiliza a legislação. 

De acordo com as novas regras, que entram em vigor no dia 10 de setembro, a Caixa poderá fazer a exploração direta do serviço desde que o Ministério da Fazenda autorize, em casos transitórios, a mudança de operador, até que o processo licitatório seja concluído. O banco público só poderá atuar por prazo determinado e deixará de executar o serviço seis meses após a comunicação, feita pelo Ministério da Fazenda, de que outro operador foi habilitado a assumir a concessão, em processo licitatório.

A forma de distribuição dos rendimentos permanecerá a mesma 0,4% para a seguridade social; 13% para o Fundo Nacional de Segurança Pública; 0,9% para o Ministério do Esporte; 0,9% para o Fundo Nacional de Cultura; 1,5% para instituições de futebol pelo uso dos escudos e marcas; 18,3% para o agente operador da Lotex e 65% para o pagamento de prêmios e imposto de renda sobre a premiação. Já as premiações não retiradas serão devolvidas à União, na conta única do Tesouro Nacional.

A Lotex está fora de operação no Brasil desde 2015, quando foi descontinuada por determinação da Controladoria-Geral da União, que contestou a legalidade da forma como foi operacionalizada no país. Em 2018, nova legislação retomou a modalidade na forma de concessão, por meio de processo licitatório.

Dois leilões foram realizados sem atrair interessados em operar a Lotex, no formato proposto pelo governo federal na época. As exigências foram flexibilizadas e, em 2019, as empresas International Game Technology (IGT), e Scientific Games (SG), na forma de consórcio, venceram a concorrência da primeira concessão da Lotex realizada no país.

O grupo projetou o início das operações para o ano de 2020, mas desistiu do negócio após considerar que o serviço só seria viável por meio de um contrato de distribuição com a Caixa, que não chegou a ser viabilizado.

Na época, o consórcio publicou nota na qual informava que a rede da Caixa é fundamental para o sucesso do lançamento do negócio de bilhetes instantâneos no Brasil e, sem ela, não seria possível seguir com o serviço.




Fonte: Agência Brasil

Rio de Janeiro celebra 100 anos de Emilinha Borba


A cantora Emilinha Borba está sendo lembrada e homenageada por fãs, admiradores, parentes e amigos, nessa quinta-feira, dia 31 de agosto. Se fosse viva, completaria 100 anos. A programação prevista é longa. A pedido do fã clube Emilinha, um dos mais antigos do Brasil, será celebrada, hoje às 10h, a Missa Solene, na Igreja de São Francisco de Paula, no centro do Rio. Haverá a participação do Coral da Escola Municipal Ginásio Emilinha Borba e da banda do Corpo de Fuzileiros Navais, em uma homenagem aquela que a Marinha elegeu como sua Favorita, em 1947.

Na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, onde foi contratada em 1943, aos 27 anos, as homenagens começaram no domingo (27). O programa Especial da Nacional resgatou a história e obra de Emilinha. Para hoje, o centenário da cantora, estará presente nos programas Revista Rio e Sintonia Rio, às 11h e às 15h. Às 16h, será no programa É Tudo Brasil, que vai ao ar em rede. Além da rádio, quem quiser acompanhar as homenagens poderá fazer pelo site ou pelo aplicativo da emissora.

Durante este mês, em todos os sábados, a Feira do Rio Antigo, na Rua do Lavradio, no Centro do Rio, promoveu um sarau cultural com exposição de acervo e espetáculo musical recordando os sucessos da Rainha do Rádio, como era chamada.

As homenagens incluíram ainda o show A Era do Rádio – Emilinha Borba, 100 anos, no Teatro Claro Rio em Copacabana, na zona sul, e o musical A minha, a sua, a nossa, a Favorita!, da Turma OK, coletivo LGBTQIA+, no centro do Rio.

Carreira

Emilinha nasceu no bairro da Mangueira, zona norte do Rio e ainda menina, sem a aprovação da mãe começou a participar de programas de calouro. Aos 14 anos ganhou o primeiro prêmio no Hora Juvenil, na Rádio Cruzeiro do Sul. Se apresentou ainda no Programa Calouros de Ary Barroso e conquistou a nota máxima ao cantar a música O X do problema, composta por Noel Rosa.

A carreira foi seguindo entre gravações de discos e apresentações no rádio até que em 1939, foi levada por Carmen Miranda, que se tornou sua madrinha, para fazer um teste no Cassino da Urca, na zona sul d capital, local de grandes espetáculos na época. A mãe de Emilinha era camareira de Carmen. Aprovada no teste foi contratada como crooner e em pouco tempo se transformou em uma das atrações da casa de shows.

O crescimento da popularidade de Emilinha acompanhou a evolução do rádio, que se consolidava como veículo de comunicação em massa, a partir da segunda metade da década de 1930, mas foi no período dos anos 1940 e 1950, conhecido como Era de Ouro do Rádio, que Emilinha se tornou grande destaque da música brasileira.

Morte

A morte de Emilinha no dia 3 de outubro de 2005 causou comoção no Brasil e até no exterior, onde também era conhecida. A cantora faleceu, aos 82 anos, de infarto fulminante enquanto almoçava em seu apartamento em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. O velório na Câmara dos Vereadores, no centro da cidade, aberto ao público durou toda a noite e continuou pela manhã. O sepultamento foi no Cemitério do Caju, na região portuária da capital.

Brasília (DF) 31/08/2023 - Emilinha Borba 100 anos. - Na foto Emilianha Borba acompanhada Ricardo Cravo Albin.
Foto:Acervo pessoal/Divulgação

Emilinha acompanhada pelo historiador Ricardo Albin – Acervo pessoal/Divulgação

A popularidade da artista era tanta que chegou a ser comentada em uma conversa entre ela e o ex-presidente Getúlio Vargas. “Emilinha disse ao presidente que percorreu o país de ponta a ponta, pelo menos, umas quatro vezes e era recebida como feriado nacional, o comércio fechava para receber a cantora. O presidente teria dito a ela “que inveja minha filha, eu tenho de você”, contou à Agência Brasil o historiador, jornalista e pesquisador da Música Popular Brasileira (MPB), Ricardo Cravo Albin.

Na visão dele, as apresentações na Rádio Nacional fortaleceram a popularidade da cantora. “A Era do Rádio conseguiu esse milagre e essa benfeitoria ao país que pouco se conhecia. Unir um país gigantesco como o Brasil. Emilinha Borba foi uma grande representação desse tipo de união do país, uma popularidade que chegava a todos os lugares do Brasil”, comentou.

Outro fator que pode ter fortalecido a popularidade dela, foi uma disputa com a cantora Marlene no concurso de Rainha do Rádio, o que também favoreceu a “rival”, como classificavam os fãs de cada uma. “Existia de fato e começou a partir do momento em que Marlene ganhou o título de Rainha do Rádio em 1949. Emilinha só seria Rainha do Rádio três ou quatro anos depois com grande votação popular. Aquilo realmente fomentou uma rivalidade entre fã-clubes. Eu comprovei, pessoalmente, que elas alimentavam essa rivalidade. Não que fossem inimigas, mas amigas de coração também não eram. Portanto, existia essa rivalidade que virou uma rivalidade clássica da Era do Rádio”, afirmou Cravo Albin.

As marchinhas de carnaval também ajudaram a manter a popularidade de Emilinha e são um fator relevante na conquista de novos fãs que mesmo não tendo vivido à época do rádio e nem assistido a shows da cantora são admiradores. Um deles é Lucas Corrêa, que tinha 2 anos quando Emilinha morreu e não pôde ver as suas apresentações. O seu interesse pela história da cantora surgiu, aos 10 anos, quando começou uma pesquisa sobre um outro astro da Era de Ouro do Rádio: o cantor Cauby Peixoto, de quem é fã.

“Eu me encantei também por ela, pela personalidade que ela foi, que reúne carisma, popularidade, versatilidade porque transita por vários gêneros musicais. Isso me chamou muito atenção”, pontuou à Agência Brasil, acrescentando que a admiração por Cauby começou ao assistir uma entrevista dele ao apresentador e ator Jô Soares. “Os dois [Cauby e Emilinha] eram considerados os artistas mais populares dos anos 50”, completou, dizendo que não teve nenhuma influência dos pais.

Hoje os discos de vinil de Emilinha e de Cauby fazem parte do acervo de colecionador que Lucas mantém em casa. “O que mais me dá satisfação é a atmosfera que tinha no Brasil daquela época. Era um fascínio artístico que despertava nas pessoas de forma totalmente espontânea. O que acontece hoje é mais indústria”, apontou.

Lucas tem colaborado com a divulgação dos eventos do centenário da Emilinha. “A gente está fazendo o que pode para honrar o centenário minimamente à altura do que ela representou”, concluiu.

Museu

A devoção dos fãs não tem limites e se traduzem em eventos de homenagens à cantora. Na primeira sede do fã-clube Emilinha, no bairro de Benfica, zona norte do Rio, as reuniões dos admiradores com certa frequência contavam com a presença da Rainha do Rádio. Em 2012 a sede se mudou para uma casa do bairro da Penha, na zona norte e atualmente guarda várias peças do acervo particular da cantora doadas por ela e pelo filho. “Quando ela faleceu, o Arthur Emílio, filho dela, mandou o restante lá para casa, troféus, faixas, fotos, roupas, sapatos, fantasias, medalhas”, revelou à Agência Brasil, o presidente do fã- clube, Mário Marinho, de 80 anos, que mora na casa da frente no mesmo terreno. “Está realmente como se fosse um Museu”.

Marinho credita a popularidade também à personalidade de Emilinha. “Ela se dava e brincava com todo mundo. Era uma pessoa muito fácil de lidar. Ela não subia no trono, ela sentava no trono e dividia o trono dela com as pessoas”. Além disso, o presidente lembrou a renovação do público que ocorre por influência de pais e avós. “As crianças estão sempre envolvidas com a Emilinha de uma forma ou de outra. Também esse amor vem dos avós e pais que já gostavam da Emilinha e a garotada vai conhecendo”.

Pesquisa

O professor de História, João Arthur, também homenageou Emilinha. Uma vez por ano ele tem que trabalhar o tema Samba como um componente curricular, seguindo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. E foi por aí que o professor e fã de Emilinha resolveu levar aos alunos de uma das duas turmas de 6º ano do ensino fundamental do Centro Educacional Travessia São José, em Itaguaí, na Costa Verde, a história da cantora e comemorar o centenário.

“Essa data é importante, o centenário da cantora, a personalidade mais conhecida do século 20, a rainha do rádio, com um fã-clube enorme, uma legião de fãs que promovem a figura de Emilinha. Então, eu quis levar para as crianças que fizeram uma pesquisa sobre esse centenário, sobre a influência de Emilinha Borba na era de Ouro do Rádio e até os dias atuais. A perpetuação que o fã-clube tem com a imagem da cantora, foi bem legal e eles gostaram bastante”, contou à reportagem da Agência Brasil.

“Eles viram entrevistas dela no YouTube, viram participações em filmes preto e branco, conheceram marchinhas e se identificaram. Foi um resgate bem legal”, disse, adiantando que no dia 7 de setembro, os alunos vão desfilar na cidade e terá um pelotão homenageando o samba e nele virá uma aluna representando Emilinha.

Ainda no tema Samba, os alunos da outra turma de 6º ano trabalharam os 100 anos da Portela, completados no dia 11 de abril. Cada turma tem 20 alunos de 12 a 13 anos.




Fonte: Agência Brasil

Incêndio em prédio de Joanesburgo deixa ao menos 73 mortos


Dezenas de pessoas morreram durante a noite quando um incêndio destruiu um bloco de apartamentos abandonado em Johanesburgo, ocupado por pessoas em situação de rua, disseram autoridades e a mídia local nesta quinta-feira (31), enquanto pessoas seguem sendo retiradas do prédio.

Segundo autoridades municipais, ao menos 73 pessoas morreram e 43 ficaram feridas, em uma das piores tragédias da África do Sul de que se tem memória.

O incêndio, cuja causa está sendo investigada, começou por volta da 1h30 da manhã, horário local (20h30 de quarta-feira, no horário de Brasília), disse o porta-voz de Gerenciamento de Emergências de Johanesburgo, Robert Mulaudzi.

Às 10h (5h em Brasília), o prédio de cinco andares ainda estava em chamas, grande parte dele coberto de fuligem, enquanto os serviços de emergência se reuniam em torno dele e corpos jaziam cobertos em uma rua próxima, disse um repórter da Reuters.

Segundo Mulaudzi, o número de mortos deve continuar a subir. Pelo menos sete das vítimas eram crianças, a mais nova com 1 ano. Os feridos no incêndio estão recebendo tratamento em “vários centros de saúde”, afirmou.

O porta-voz explicou que o edifício na esquina das ruas Albert e Delvers, era um “alojamento informal” para onde pessoas em situação de rua tinham se mudado. “Instalaram-se nesse prédio sem acordos de arrendamento”.

Os prédios abandonados e destruídos na região são comuns e muitas vezes ocupados por pessoas que procuram desesperadamente alguma forma de alojamento. As autoridades municipais referem-se a estes espaços como “edifícios sequestrados”.

Mulaudzi argumentou que o desconhecimento de quantas pessoas estariam no interior do prédio dificulta o resgate.

“Em todos os andares havia muitos moradores informais e aqueles que tentavam sair ficaram presos por causa das estruturas entre os pisos”, declarou. “Informamos as pessoas que estão no local à procura de familiares que a possibilidade de os encontrar vivos são muito pequenas”, disse ainda Mulaudzi.

Testemunhas descrevem que o prédio estaria abrigando perto de 200 pessoas.

“O prédio era densamente habitado. Os serviços de emergência disseram que não havia regulamentos dentro do edífico. Também ouvimos as autoridades dizerem que o edifício deveria ter sido fechado”, avançou Fahmida Miller, correspondente da Al Jazeera em Joanesburgo.

“Havia muito poucas restrições em termos de segurança”, acrescentou.

Embora o incêndio tenha sido praticamente extinto, ainda há fumaça saindo do prédio. Há relatos de lençóis rasgados e pendurados em algumas janelas, mas não ficou claro se as pessoas os usaram para tentar escapar das chamas.

“Em mais de 20 anos de serviço, nunca vi nada assim”, rematou.

*Com informações da Reuters e da RTP




Fonte: Agência Brasil

Com bolsa-auxílio de até R$ 1,3 mil, vagas de estágio ofertam oportunidades para estudantes do ensino superior no Oeste Paulista




Há chances para alunos de administração, arquitetura e urbanismo, comunicação, direito, química e psicologia. Ciee disponibiliza vagas de estágio para Presidente Prudente e região
Bruna Bonfim/g1
O Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) de Presidente Prudente (SP) está com vagas abertas, nesta quinta-feira (31), para alunos dos ensinos técnico e superior no Oeste Paulista. A bolsa-auxílio varia entre R$ 600 e R$ 1,3 mil.
Há chances para as seguintes áreas:
Arquitetura e Urbanismo: alunos cursando do 4º ao 5º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 1 mil. O interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Administração: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 20 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 600. O interessado deve residir em Mirante do Paranapanema (SP).
Administração: alunos cursando do 3º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 900. O interessado deve residir em Adamantina (SP).
Química: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 800. O interessado deve residir em Lucélia ou região.
Comunicação: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 900. Interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Direito: alunos cursando do 6º ao 8º semestre. São 20 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 900. O interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Psicologia: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 1.320. O interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Serviço
O Ciee solicita que os interessados fiquem atentos ao celular, pois a instituição oferece as vagas através de ligação pelo número (18) 3003-2433.
Mais informações sobre as oportunidades e as vagas também podem ser consultadas pela internet ou pelo mesmo telefone.
Em Presidente Prudente, o Centro de Integração Empresa-Escola fica no Edifício Plaza, na, Rua Francisco Gomes, nº 75, sala 705, na Avenida 14 de Setembro, no Jardim Paulistano.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 42 milhões


As seis dezenas do concurso 2.627 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo (SP), com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio acumulado está estimado em R$ 42 milhões.

Caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 301,8 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Lotofácil da Independência

A Lotofácil da Independência pode pagar R$ 200 milhões no dia 9 de setembro. O concurso 2.900 será sorteado a partir das 20h (horário de Brasília), com transmissão pelas redes sociais da Caixa.

Como sempre ocorre nos concursos especiais promovidos pelas Loterias Caixa, a Lotofácil da Independência não acumula, e ganha quem acertar a maior quantidade de números sorteados. Caso nenhum apostador acerte os 15 números da faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de 14 números, e assim sucessivamente, conforme regra da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 200 milhões e aplique na poupança, receberá um rendimento de R$ 1,4 milhão no primeiro mês.




Fonte: Agência Brasil

Documentário resgata histórias do rádio em Brasília


Lá em 1958, quando a poeira subia, a esperança vinha lá do alto. Mais precisamente de alto-falantes, presos a postes de madeira das quatro vias principais da “Cidade Livre”, bairro criado para os trabalhadores da construção de Brasília. Foi o funcionário público Carlos Senna (1929 – 1995) que fez, por idealismo e paixão, desse sistema de som, a primeira rádio – “A Voz de Brasília” – daquele lugar que viria a ser a capital do Brasil. “As pessoas ficavam sabendo dos empregos na construção e também se ofereciam para trabalhar”, recorda Cleusa Menezes Senna, hoje aos 83 anos, companheira da vida inteira do radialista.

 Cleusa foi companheira de Senna inclusive no trabalho. Ela atuava de manhã na rádio, enquanto Carlos estava no serviço. À tarde, ele ocupava o estúdio improvisado. Histórias como essa de amor e de pioneirismo no rádio da capital protagonizam o filme documentário Brasília nas Ondas do Rádio , que é lançado nesta quinta-feira (31), às 10h30, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A projeção é aberta ao público. O filme, com 42 minutos de duração, tem direção de Eduardo Monteiro e Diógenes Dias, com produção de Luciano Monteiro.

Vozes marcantes

“As histórias são, realmente, sensacionais”, afirma Diógenes Dias. Ele explica que contou, por exemplo, com a colaboração da esposa e do filho de Carlos Senna para rememorar o sistema de alto-falante e o barracão de onde ecoam, pela memória da família e de quem viveu esse pioneirismo, músicas e informações sobre vagas de trabalho. O diretor explica que o filme começou a ser imaginado há dez anos, quando conheceu o radialista Clemente Drago (que morreu em outubro do ano passado).

“Eu era fã dele por aquela voz muito marcante. Foi o primeiro personagem que gravei.

A ideia inicial era fazer um filme sobre ele. E ele falou muito sobre os primórdios. Ele fundou a Rádio Planalto”. Com as conversas com o lendário apresentador, a equipe resolveu fazer um documentário sobre a história das rádios de Brasília. A investigação chegou a profissionais que contam muito sobre a incrível história de pioneirismo, como João Cândido, Alvaro Calzá, Valter Lima, José Neri, Márcia Ferreira, Edelson Moura, Clayton Aguiar, Ricardo Penta, Roberto Cavalcante, Nelson Faria e Neville D’Almeida.

O diretor do filme conta que, na década de 50, a televisão já havia chegado ao Brasil, mas ainda estava longe de ser popularizada. O rádio era o veículo que mobilizava o público. “O Clemente Drago comentou que a Rádio Nacional promoveu um concurso em que o prêmio era conhecer a emissora. Quem ganhou foi um alemão que veio da Europa para conhecer a rádio brasileira”.

Mas, em Brasília, a rádio foi protagonista desde o primeiro dia, como o discurso de inauguração da cidade pelo presidente Juscelino. “A Nacional, parte do sistema público de comunicação, fez parte dos primórdios do rádio e da comunicação em Brasília”, diz o diretor do filme. Ele destaca que o documentário tem a proposta de garantir memória a episódios fundamentais da história. Ele foi viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (FAC).

Memória

Para Cleusa, a esposa de Senna que virou radialista aos 17 anos, proteger a memória de fatos passados é fundamental para fazer justiça à trajetória do marido. O casal chegou a Brasília em 1957. Antes, Carlos Senna havia fundado até um cinema no interior de Minas Gerais. “Ele era um desbravador. Quando descobriu que havia alto-falantes na comunidade, teve a ideia de colocar no alto dos postes. Ele colocou nas quatro avenidas. A gente transmitia tudo, como eventos com o Luiz Gonzaga”.

O filho de Carlos Senna, o jornalista Carlos Sérgio Senna, que hoje é gerente da Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), afirma que a influência do pai na prestação de serviços foi fundamental para que ele, quando adolescente, escolhesse a profissão. Inclusive, aos 14 anos, viu que o pai não garantiria algum privilégio. Convicto de que queria seguir os mesmos passos, acabou descobrindo que o primeiro emprego não seria no estúdio, mas na portaria.

“Recordo que, na época da inauguração da Rádio Nacional, o caminhão que trazia os discos teve um problema no caminho. A rádio foi inaugurada porque meu pai emprestou os discos para a transmissão”, orgulha-se. Para fazer companhia ao pai, lembra que, a infância e a adolescência foram dentro de estúdios e também em coberturas externas. Conheceu Gonzagão, Pelé e outras figuras célebres de perto. Ouviu as vozes deles se transformarem em ondas sonoras e a história acontecer ali do lado. Sabia que a voz mais transformadora para ele, o público não conhecia o rosto. Mas ele chamava de pai.




Fonte: Agência Brasil

Mostra CineMarias debate igualdade de gênero e emancipação feminina


Começa nesta quinta-feira (31), às 10h, com o painel Depois da Lei Maria da Penha, a segunda edição da Mostra Nacional CineMarias – Corpos (in)Visíveis. O evento gratuito ocorre no Cine Metrópolis, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, estendendo-se até sábado (2). O credenciamento será feito no local.

A coordenadora-geral do projeto, Luana Laux, destacou que essa é uma das poucas mostras de cinema feminino que está tendo seguimento no país. O nome é inspirado na Lei Maria da Penha. A programação completa pode ser acessada no site oficial do evento.

O objetivo principal é ter espaço ativo nos festivais de cinema nacionais, para colocar as produções de identidade feminina, “de modo que as pessoas possam conhecer e difundir os trabalhos, as narrativas e as agendas que estão sendo colocadas nesses filmes”, disse Luana. Outras pautas são apresentadas e debatidas em workshops, oficinas e painéis, abordando a igualdade de gênero, a emancipação feminina, atendendo aos temas das mostras. Este ano, o evento fala de narrativas afirmativas e trabalha também a questão do combate físico à violência, o feminicídio. As inscrições para as oficinas e rodas de debates podem ser feitas no na página do CineMarias. Já as mostras de cinema, premiações, homenagem e shows não precisam de inscrições.

No ano passado, o tema foi O Corpo é Território, “trazendo a noção de que o nosso corpo é, realmente, um território que pode ocupar ou acessar lugares, dependendo de como esse corpo é aceito ou não”. Na edição de 2023, é feito um mergulho um pouco maior, trazendo o tema Corpos (in)Visíveis que, na verdade, fala sobre os corpos decoloniais. “A gente está trazendo um pouco essa reflexão sobre a invisibilização de manifestações culturais de corpos de povos colonizados”.

Corpos dissidentes

Segundo Luana Laux, isso envolve identidades femininas pretas, pardas e indígenas, quilombolas, marisqueiras, no cinema, nas artes e na música, que tiveram, ao longo do processo histórico, um apagamento de suas culturas, valores e artes. “Toda a nossa programação está voltada para debater corpos dissidentes, narrativas afirmativas”. No painel Descolonizando o Brasil, a ideia é trazer algumas artistas e pensadoras para debater o Brasil que precisa ser repensado sob a ótica colonial, já em diálogo com a agenda nacional atual que envolve os ministérios de Direitos Humanos, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.

Haverá também uma roda de bate-papo com líderes quilombolas, marisqueiras, indígenas capixabas, junto com a homenageada desta edição, a multiartista Lia de Itamaracá, considerada a maior voz da ciranda brasileira, patrimônio vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Elas vão contar um pouquinho para a gente como é essa resistência cultural e artística”, informou a coordenadora.

Também nesta quinta-feira (31), à noite, será feito o lançamento de filmes curtas-metragens produzidos por 30 bolsistas no Laboratório Audiovisual CineMarias (LAB CineMarias). Elas contam a relação de seus corpos com os territórios e algumas experiências de violência. O LAB Audiovisual CineMarias é um laboratório imersivo de capacitação da área, voltado para jovens identidades femininas e não binárias, entre 18 e 35 anos, moradoras de comunidades da Grande Vitória e interessadas em aprender cinema e vivenciar um set de filmagem pela primeira vez.

Longas

A Flor do Buriti, longa da brasileira Renée Nader Messora e do português João Salaviza, premiado no Festival de Cinema de Cannes deste ano, será uma das produções exibidas na 2ª Mostra Nacional CineMarias – Corpos (in)Visíveis. O filme será apresentado no primeiro dia de evento, às 21h30. Foi produzido por Julia Alves e Ricardo Alves Jr., da produtora mineira Entre Filmes, e aborda a resistência do povo Krahô, do Norte do Tocantins, aos ataques e invasões dos brancos. “Foram 15 meses de gravações vividos no auge do governo Bolsonaro, quando vimos se intensificar a violência contra os povos indígenas dentro e fora das aldeias, em um nível cotidiano e institucional. Nos anos de 1940, os Krahô sofreram massacre brutal e foram assassinadas dezenas de pessoas. Todos esses processos de violência estão conectados”, afirmou Renée.

Ela acredita que o palco do Festival de Cannes se configura também como espaço para trazer essas questões indígenas à tona e tecer novas alianças. O segundo longa-metragem que será apresentado durante o evento é Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi, programado para amanhã, às 22h20.

Sub-representação

De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), as mulheres têm sido sub-representadas na liderança das obras audiovisuais, ocupando entre 20% e 25% dos cargos de direção e roteiro, respectivamente. A presença de mulheres negras e indígenas nessas posições é ainda mais alarmante, chegando a 0% nos longas-metragens.




Fonte: Agência Brasil

PF prende líder de milícia que atuava na zona oeste do Rio


Agentes da Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial (Gaeco) do Ministério Público estadual (MPRJ), prenderam em flagrante, na noite dessa quarta-feira (30), um integrante de milícia que atua na zona oeste do Rio.

O preso era uma das lideranças da milícia nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba. A participação dele no grupo foi constatada após análise de materiais apreendidos e diligências realizadas no âmbito da Operação Dinastia, deflagrada pela PF e o Gaeco em agosto do ano passado, visando desarticular a organização criminosa da qual o preso faz parte.

A ação dessa quarta-feira foi realizada por policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Drogas e no Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da instituição.

O mandado de prisão temporária foi expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio e cumprido na Rodovia Presidente Dutra, altura do município de Paracambi, na região metropolitana da capital.

A ação foi um desdobramento da Operação Dinastia, realizada em 25 de agosto do ano passado, e resultou na expedição de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrarem a maior milícia do Rio, que atualmente domina os territórios da zona oeste da cidade. Os investigados são acusados de praticar os crimes de organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.

O miliciano preso foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, onde foi autuado em flagrante e em seguida encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. As penas máximas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.




Fonte: Agência Brasil

Desvendando a elaboração de um Plano de Segurança | Especial Publicitário Security Segurança e Serviços


Plano Tático: Este plano se concentra na estratégia de médio prazo, usualmente de um a três anos. Ele é desenhado para abordar questões de segurança específicas, identificando ameaças, vulnerabilidades e estabelecendo metas e objetivos para mitigá-las. A visão tática se aprofunda em quais recursos serão necessários, como orçamento, tecnologia e treinamento para alcançar essas metas.




Fonte: G1