Oportunidades de estágio oferecem salários de até R$ 1,3 mil para estudantes no Oeste Paulista




Há chances para alunos de administração, ciências contábeis, engenharia de produção, medicina veterinária e psicologia. Ciee disponibiliza vagas de estágio para Presidente Prudente e região
Bruna Bonfim/g1
O Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) de Presidente Prudente (SP) está com vagas abertas, nesta quinta-feira (17), para alunos do ensino superior no Oeste Paulista. A bolsa-auxílio varia entre R$ 600 e R$ 1,3 mil.
Há chances para as seguintes áreas:
Técnico em Administração: alunos cursando do 1º ao 3º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 800. O interessado deve residir em Presidente Prudente (SP) ou região.
Administração: alunos cursando do 4º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 750. O interessado deve residir em Pirapozinho (SP) ou região.
Administração: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 600. O interessado deve residir em Mirante do Paranapanema (SP).
Medicina Veterinária: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 1.130. O interessado deve residir em Regente Feijó (SP) ou região.
Engenharia de Produção: alunos cursando do 1º ao 3º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 1.130. Interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Ciências Contábeis: alunos do 2º ao 3º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 1.320. O interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Psicologia: alunos cursando do 1º ao 6º semestre. São 30 horas semanais e a bolsa-auxílio é de R$ 1.320. O interessado deve residir em Presidente Prudente ou região.
Serviço
O Ciee solicita que os interessados fiquem atentos ao celular, pois a instituição oferece as vagas através de ligação pelo número (18) 3003-2433.
Mais informações sobre as oportunidades e as vagas também podem ser consultadas pela internet ou pelo mesmo telefone.
Em Presidente Prudente, o Centro de Integração Empresa-Escola fica no Edifício Plaza, na, Rua Francisco Gomes, nº 75, sala 705, na Avenida 14 de Setembro, no Jardim Paulistano.

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Fonte: G1

Motorista afirma estar 'meio grog', estaciona carro em cruzamento e acaba preso por embriaguez ao volante, em Presidente Prudente



Policiais militares se depararam com o veículo no meio do cruzamento da Avenida Coronel José Soares Marcondes com a Rodovia Júlio Budiski (SP-501), na madrugada desta quinta-feira (17). Um homem, de 25 anos, foi preso em flagrante por embriaguez ao volante, após estacionar o carro no cruzamento da Avenida Coronel José Soares Marcondes com a Rodovia Júlio Budiski (SP-501), na madrugada desta quinta-feira (17), em Presidente Prudente (SP).
Conforme o Boletim de Ocorrência, os policiais militares realizavam patrulhamento de rotina no local, quando avistaram um veículo “atravessado no meio da via”.
Os agentes verificaram que haviam duas pessoas no interior do carro. O homem que conduzia o veículo apresentava sinais nítidos de embriaguez, como voz pastosa, andar cambaleante e odor etílico.
Ele aceitou fazer o teste do bafômetro, que indicou a presença de 0,89 miligramas de álcool por litro de ar, ou seja, acima do patamar permitido.
O motorista contou aos militares que foi até a represa de Martinópolis (SP), onde ingeriu três latinhas de cerveja. Em seguida, ele dirigiu em direção a residência em que mora e, como percebeu que estava “meio grog”, acabou parando no acostamento da via pública para esperar os efeitos do álcool passarem.
O homem foi levado até a Delegacia Seccional de Presidente Prudente, onde o delegado de plantão, Deminis Sevilha Salvucci, concedeu liberdade provisória mediante ao pagamento de fiança.
Porém, o valor de R$ 1,5 mil não foi pago e o motorista permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

PF deflagra 14ª fase da Operação Lesa Pátria


A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (17) a 14ª fase da Operação Lesa Pátria. O objetivo é identificar pessoas que participaram dos fatos ocorridos em 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos dez mandados de prisão preventiva, sendo dois no Distrito Federal, dois em Goiás, um na Paraíba, dois no Paraná e três em Santa Catarina, além de 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, em Goiás, na Paraíba, no Paraná, em Santa Catarina e no Distrito Federal.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.”

Ainda de acordo com a nota, os alvos da operação são suspeitos de terem fomentado o que a corporação se refere como “Festa da Selma”, codinome utilizado para se referir às invasões.

“O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam ainda termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.”




Fonte: Agência Brasil

Show no Rio marca 90 anos do cantor e compositor Monarco


“Dedico esse DVD a você, minha companheira, que me levanta para eu cantar por aí, porque tive época em que estava desanimado e essa mulher dizia: você vai cantar, você precisa cantar, precisa sair, não fica deitado nessa cama, vai compor. Quando faço um samba novo, ela é a primeira a ouvir. Diz: vai em frente meu filho, vai produzir. Obrigado, meu amor, por tudo, minha companheira!”.

A dedicatória de Hildemar Diniz para Olinda da Silva Diniz foi feita em 2011, na gravação de um DVD, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, zona sul do Rio. E não foi a única nos 27 anos de relacionamento do casal. Hildemar é o grande compositor e cantor Monarco, baluarte e ex-presidente de honra da Portela, que se fosse vivo completaria 90 anos nesta quinta-feira (17). Nos anos em que viveram juntos também não faltaram composições em homenagem a ela. “Nós vivemos um grande amor. Nós vivemos uma vida linda”, disse Olinda em entrevista à Agência Brasil.

Em outra dedicatória, numa foto que deu para a mulher, escreveu: “Linda eternamente, Olinda. Sonho que se realizou em minha vida. Você é o grande amor que Deus me deu. Beijos do seu querido amor. Monarco. 17/12/96”.

“Eu guardo essa foto que ele me deu de presente. Fora os bilhetinhos muito amorosos que guardo com muito carinho”, contou Olinda, para quem Monarco estava muito “lindinho, parecia um menininho” na foto.

O início do namoro demorou uns dois anos porque Olinda resistia, achando que não daria certo. Afinal, já tinha três filhas e um casamento desfeito. A persistência de Monarco acabou mostrando que estava errada. “Nós começamos a namorar no Jacarezinho [comunidade da zona norte do Rio], na Rua Santa Laura. Me lembro bem que ele me roubou um beijo”, disse, acrescentando que uma amiga deu força para ela aceitar o namoro, antevendo que seria muito feliz com Monarco.

Matéria 90 anos de Monarco.  O texto faz referência a esta foto e à dedicatória. Foto: Arquivo Pessoal

Matéria 90 anos de Monarco. O texto faz referência a esta foto e à dedicatória. Foto: Arquivo Pessoal – Arquivo pessoal

Casamento

Ainda assim, namoraram durante dez anos, até que se casaram na quadra da Portela, com direito a participações do cantor e compositor Paulinho da Viola, da cantora Beth Carvalho, do cartunista Lan e do compositor Guilherme de Brito. “Ele me disse: você é a mulher da minha vida. Vamos casar? Eu falei: agora, só se for agora”, comentou, sorrindo, sobre o pedido feito pelo companheiro.

Monarco morreu no dia 11 de dezembro de 2021, em consequência de complicações após uma cirurgia de intestino. “Eu me emociono a cada vez que falo nele. Um ano e oito meses fez agora, dia 11, que a gente se despediu com lágrimas nos olhos e eu dizendo para ele o quanto o amava e o quanto era importante na minha vida. Era não, é”, afirmou.

“Ele dizia toda manhã: pretinha eu já te disse hoje o quanto te amo? Como sinto saudade de ouvir isso todos os dias. E eu dizia para ele: meu filho, eu sou a mulher mais feliz, porque amo você também. Eu pude dar a ele a alegria de ser amado”.

Compositor

A carreira começou cedo. Aos 8 anos, compôs o primeiro samba. Numa entrevista em janeiro de 2016 à Agência Brasil, Monarco contou que tinha 12 anos quando se mudou de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para Oswaldo Cruz, na zona norte do Rio. A casa ficava bem perto da quadra da escola, conhecida atualmente como Portelão. “Era só descer, e em cinco minutos estava dentro da Portela”, lembrou, na época.

Antes de se mudar para Oswaldo Cruz, morava em Nova Iguaçu onde já ouvia, pelo rádio, músicas que se referiam à escola e que despertaram o seu amor pela azul e branco. “Quando cheguei a Oswaldo Cruz, disse aos meus irmãos que ali era a Portela. Fui com a minha família. Eu era o menor”.

Compositor da Velha Guarda da Portela, Monarco está na escola de Madureira desde os 12 anos

Compositor da Velha Guarda da Portela, Monarco está na escola de Madureira desde os 12 anos – Divulgação/Arquivo pessoal

Parte da história da Portela pode ser contada também pelos sambas de Monarco, que enaltecem a escola e o bairro de Oswaldo Cruz. O primeiro foi em 1952. O compositor fazia questão de destacar que embora se fale da azul e branco como escola de Madureira, a origem é outra. “Oswaldo Cruz foi onde ela nasceu. Queira ou não queira, não se pode renegar o lugar em que nasceu. Eu gosto muito de Madureira, mas ela tem as raízes fincadas em Oswaldo Cruz”, afirmou, acrescentando que os dois bairros cresceram muito e se misturaram.

Surpresa

Quando se conheceram, Olinda não sabia que ele era um compositor de destaque no mundo do samba. Ficou surpresa ao saber que a música Fim de Sofrimento, da qual gostava muito e pensava ser de Beth Carvalho, tinha sido composta por ele. “Eu quase caí dura e fiquei com a cara vermelha”, comentou, destacando que na gravação do DVD ele a surpreendeu cantando a música e ainda dedicando a ela.

Homenagens

A lista de definições de Monarco mostra o quanto o artista é reverenciado. “Esse homem é de um caráter imensurável, de dignidade, carinho, amor, respeito. Eu não tenho mais adjetivos para qualificar essa pessoa linda chamada Hildemar Diniz, o Monarco da Portela, o meu grande amor”, disse Olinda.

“Monarco é matéria obrigatória para quem trabalha com samba, na qualidade musical e de letras fantásticas. Era uma pessoa extraordinária, fantástica e muito generosa. Além de tudo era um grande cantor, com uma extensão vocal muito marcante. Era completo. Realmente dá saudade. Estou feliz de ir lá para homenageá-lo”, disse a cantora Nilze Carvalho à reportagem, destacando que as letras tinham simplicidade porque falavam direto ao coração, mas as melodias tinham certa complexidade.

“Pessoa de um talento incrível”, disse a pesquisadora da Música Popular Brasileira, compositora e escritora Marília Trindade Barboza.

“O legado que ele deixou marca não só pela questão musical, mas de conduta pessoal. A humildade, a personalidade dele, não se fazia humilde, era humilde. As pessoas dizem que a unanimidade é burrice, mas ele era unânime. Todos gostavam dele”, disse o compositor e produtor musical Mauro Diniz, filho de Monarco.

A pesquisadora contou ainda que quando se preparava para fazer a biografia de Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela, fundador da azul e branco, foi à quadra da escola e conheceu a Velha Guarda, que tinha Monarco como líder. “Ele me ajudou a conduzir o trabalho, me apresentou às pessoas certas e, de lá pra cá, tivemos uma troca muito grande”, afirmou, lembrando que Monarco tinha em Paulo da Portela um ídolo.

A importância das obras deixadas por Monarco é também unanimidade. “E fico feliz de as pessoas não deixarem esse legado morrer. Aquela voz maravilhosa, aquele timbre, aquele grave na voz que ninguém tem”, observou Olinda.

90 anos

Para marcar os 90 anos de Monarco, amigos, parentes e admiradores se reúnem nesta quinta-feira (17) em um show. O espetáculo, marcado para começar às 18h30, será no auditório do 9º andar da sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio. A organização é do ex-presidente da Portela e diretor cultural da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa) e da Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba), Luiz Carlos Magalhães, da pesquisadora Marília Trindade Barboza, de Olinda e de um grupo de amigos do compositor portelense.

Rio de Janeiro (RJ), 25/07/2023 - Esculturas de Cartola e Monarco no Museu do Samba, na Mangueira. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Museu do Samba, na Mangueira, por Fernando Frazão/Agência Brasil

A direção musical é do produtor e compositor Mauro Diniz e do músico Paulão 7 Cordas. “A gente tem uma expectativa muito boa de que seja uma homenagem por tudo aquilo que ele plantou e deixou pra gente”, disse o filho.

Ele contou que se tornou músico por influência do pai, apesar de preferir que o filho “fosse doutor”. “Quando viu, eu já estava tocando um pouco, estava escrevendo uma coisinha e depois nos tornamos parceiros. Uma coisa muito bonita. Temos vários sambas inéditos”, relatou.

Marília Barboza lembrou que, coincidentemente, a ABI foi o primeiro emprego de carteira assinada de Monarco, quando tinha 15 anos. “Ele teve lá um dos momentos mais felizes, porque era criança, tinha 15 anos e ali teve chances maravilhosas. A ABI era uma coisa efervescente naquele tempo, os jornalistas e intelectuais iam para lá e ele arrumava a mesa para [Heitor] Villa-Lobos jogar bilhar. Ele conheceu os grandes ícones do jornalismo, o pessoal da Academia Brasileira de Letras”, comentou a pesquisadora.

Já estão confirmadas as apresentações da Velha Guarda da Portela, de Nilze Carvalho, Dorina, Toninho Geraes, Tânia Machado, Didu Nogueira, Marquinhos Diniz, Eliane Farias, Iracema Monteiro, Léo Russo e Pedro Paulo Malta, entre outros. O encerramento será com a escola de samba mirim da Portela, Filhos da Águia. “A ideia é mandar a música do Monarco para o futuro”, afirmou Marília.

“Estou cultivando a memória dele. Isso está me fazendo feliz. Não quero que esse legado, que ele deixou para nós e para o universo, se apague. O sonho de Monarco era ver um jovem cantando um samba dele”, disse Olinda.

A entrada é franca e quem não for ao local, poderá assistir o show ao vivo pelo canal ABITV no YouTube.




Fonte: Agência Brasil

Show no Rio marca 90 anos do compositor e cantor Monarco


“Dedico esse DVD a você, minha companheira, que me levanta para eu cantar por aí, porque tive época em que estava desanimado e essa mulher dizia: você vai cantar, você precisa cantar, precisa sair, não fica deitado nessa cama, vai compor. Quando faço um samba novo, ela é a primeira a ouvir. Diz: vai em frente meu filho, vai produzir. Obrigado, meu amor, por tudo, minha companheira!”.

A dedicatória de Hildemar Diniz para Olinda da Silva Diniz foi feita em 2011, na gravação de um DVD, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, zona sul do Rio. E não foi a única nos 27 anos de relacionamento do casal. Hildemar é o grande compositor e cantor Monarco, baluarte e ex-presidente de honra da Portela, que se fosse vivo completaria 90 anos nesta quinta-feira (17). Nos anos em que viveram juntos também não faltaram composições em homenagem a ela. “Nós vivemos um grande amor. Nós vivemos uma vida linda”, disse Olinda em entrevista à Agência Brasil.

Em outra dedicatória, numa foto que deu para a mulher, escreveu: “Linda eternamente, Olinda. Sonho que se realizou em minha vida. Você é o grande amor que Deus me deu. Beijos do seu querido amor. Monarco. 17/12/96”.

“Eu guardo essa foto que ele me deu de presente. Fora os bilhetinhos muito amorosos que guardo com muito carinho”, contou Olinda, para quem Monarco estava muito “lindinho, parecia um menininho” na foto.

O início do namoro demorou uns dois anos porque Olinda resistia, achando que não daria certo. Afinal, já tinha três filhas e um casamento desfeito. A persistência de Monarco acabou mostrando que estava errada. “Nós começamos a namorar no Jacarezinho [comunidade da zona norte do Rio], na Rua Santa Laura. Me lembro bem que ele me roubou um beijo”,disse, acrescentando que uma amiga deu força para ela aceitar o namoro, antevendo que Olinda seria muito feliz com Monarco.

Matéria 90 anos de Monarco.  O texto faz referência a esta foto e à dedicatória. Foto: Arquivo Pessoal

Matéria 90 anos de Monarco. O texto faz referência a esta foto e à dedicatória. Foto: Arquivo Pessoal – Arquivo pessoal

Casamento

Ainda assim, namoraram durante dez anos, até que se casaram na quadra da Portela, com direito a participações do cantor e compositor Paulinho da Viola, da cantora Beth Carvalho, do cartunista Lan e do compositor Guilherme de Brito. “Ele me disse: você é a mulher da minha vida. Vamos casar?’ Eu falei, agora, só se for agora”, comentou, sorrindo, sobre o pedido feito pelo companheiro.

Monarco morreu no dia 11 de dezembro de 2021, em consequência de complicações após uma cirurgia de intestino. “Eu me emociono a cada vez que falo nele. Um ano e oito meses fez agora, dia 11, que a gente se despediu com lágrimas nos olhos e eu dizendo para ele o quanto o amava e o quanto ele era importante na minha vida. Era não, é”, afirmou.

“Ele dizia toda manhã: pretinha eu já te disse hoje o quanto te amo? Como sinto saudade de ouvir isso todos os dias. E eu dizia para ele: meu filho, eu sou a mulher mais feliz, porque amo você também. Eu pude dar a ele a alegria de ser amado”.

Compositor

A carreira começou cedo. Aos 8 anos, compôs o primeiro samba. Numa entrevista em janeiro de 2016 à Agência Brasil, Monarco contou que tinha 12 anos quando se mudou de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para Oswaldo Cruz, na zona norte do Rio. A casa ficava bem perto da quadra da escola, conhecida atualmente como Portelão. “Era só descer, e em cinco minutos estava dentro da Portela”, lembrou, na época.

Antes de se mudar para Oswaldo Cruz, morava em Nova Iguaçu onde já ouvia, pelo rádio, músicas que se referiam à escola e que despertaram o seu amor pela azul e branco. “Quando cheguei a Oswaldo Cruz, disse aos meus irmãos que ali era a Portela. Fui com a minha família. Eu era o menor”.

Compositor da Velha Guarda da Portela, Monarco está na escola de Madureira desde os 12 anos

Compositor da Velha Guarda da Portela, Monarco está na escola de Madureira desde os 12 anos – Divulgação/Arquivo pessoal

Parte da história da Portela pode ser contada também pelos sambas de Monarco, que enaltecem a escola e o bairro de Oswaldo Cruz. O primeiro foi em 1952. O compositor fazia questão de destacar que embora se fale da azul e branco como escola de Madureira, a origem é outra. “Oswaldo Cruz foi onde ela nasceu. Queira ou não queira, não se pode renegar o lugar em que nasceu. Eu gosto muito de Madureira, mas ela tem as raízes fincadas em Oswaldo Cruz”, afirmou, acrescentando que os dois bairros cresceram muito e se misturaram.

Surpresa

Quando se conheceram, Olinda não sabia que ele era um compositor de destaque no mundo do samba. Ficou surpresa ao saber que a música Fim de Sofrimento, da qual gostava muito e pensava ser de Beth Carvalho, tinha sido composta por ele. “Eu quase caí dura e fiquei com a cara vermelha”, comentou, destacando que na gravação do DVD ele a surpreendeu cantando a música e ainda fazendo a dedicatória a ela.

Homenagens

A lista de definições de Monarco mostra o quanto o artista é reverenciado. “Esse homem é de um caráter imensurável, de dignidade, carinho, amor, respeito. Eu não tenho mais adjetivos para qualificar essa pessoa linda chamada Hildemar Diniz, o Monarco da Portela, o meu grande amor”, disse Olinda.

“Monarco é matéria obrigatória para quem trabalha e mexe com samba, na qualidade musical e de letras fantásticas. Era uma pessoa extraordinária, fantástica e muito generosa. Além de tudo era um grande cantor, com uma extensão vocal muito marcante. Era completo. Realmente dá saudade. Estou feliz de ir lá para homenageá-lo”, disse a cantora Nilze Carvalho à reportagem, destacando que as letras tinham simplicidade porque falavam direto ao coração, mas as melodias tinham certa complexidade.

“Pessoa de um talento incrível”, disse a pesquisadora da Música Popular Brasileira, compositora e escritora, Marília Trindade Barboza.

“O legado que ele deixou não só pela questão musical, mas de conduta pessoal. A humildade, a personalidade dele, não se fazia humilde, era humilde. As pessoas dizem que a unanimidade é burrice, mas ele era unânime. Todos gostavam dele”, contou o compositor e produtor musical Mauro Diniz, filho de Monarco.

A pesquisadora contou ainda que quando se preparava para fazer a biografia de Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela, fundador da azul e branco, foi à quadra da escola e conheceu a Velha Guarda, que tinha Monarco como líder. “Ele me ajudou a conduzir o trabalho, me apresentou às pessoas certas e de lá pra cá tivemos uma troca muito grande”, disse, lembrando que Monarco tinha em Paulo da Portela um ídolo.

A importância das obras deixadas por Monarco é também unanimidade. “E fico feliz de as pessoas não deixarem esse legado morrer. Aquela voz maravilhosa, aquele timbre, aquele grave na voz que ninguém tem”, disse Olinda.

90 anos

Para marcar os 90 anos de Monarco, amigos, parentes e admiradores se reúnem nesta quinta-feira (17) em um show. O espetáculo, marcado para começar às 18h30, será no auditório do 9º andar da sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio. A organização é do ex-presidente da Portela e diretor cultural da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa) e da Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba), Luiz Carlos Magalhães, da pesquisadora Marília Trindade Barboza, de Olinda e de um grupo de amigos do compositor portelense.

Rio de Janeiro (RJ), 25/07/2023 - Esculturas de Cartola e Monarco no Museu do Samba, na Mangueira. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Museu do Samba, na Mangueira, por Fernando Frazão/Agência Brasil

A direção musical é do produtor e compositor Mauro Diniz e do músico Paulão 7 Cordas. “A gente tem uma expectativa muito boa de que seja uma homenagem por tudo aquilo que ele plantou e deixou pra gente”, disse o filho.

Ele contou que se tornou músico por influência do pai, apesar de preferir que o filho “fosse doutor”. “Quando ele viu, eu já estava tocando um pouco, estava escrevendo uma coisinha e depois nos tornamos parceiros. Uma coisa muito bonita. Temos vários sambas inéditos”, relatou.

Marília Barboza lembrou que, coincidentemente, a ABI foi o primeiro emprego de carteira assinada de Monarco, quando tinha 15 anos. “Ele teve lá um dos momentos mais felizes, porque era criança, tinha 15 anos e ali teve chances maravilhosas. A ABI era uma coisa efervescente naquele tempo, os jornalistas e intelectuais iam para lá e ele arrumava a mesa para [Heitor] Villa-Lobos jogar bilhar. Ele conheceu os grandes ícones do jornalismo, o pessoal da Academia Brasileira de Letras”, comentou a pesquisadora.

Já estão confirmadas as apresentações da Velha Guarda da Portela, de Nilze Carvalho, Dorina, Toninho Geraes, Tânia Machado, Didu Nogueira, Marquinhos Diniz, Eliane Farias, Iracema Monteiro, Léo Russo e Pedro Paulo Malta, entre outros. O encerramento será com a escola de samba mirim da Portela, Filhos da Águia. “A ideia é mandar a música do Monarco para o futuro”, afirmou Marília.

“Estou cultivando a memória dele. Isso está me fazendo feliz. Não quero que esse legado, que ele deixou para nós e para o universo, se apague. O sonho de Monarco era ver um jovem cantando um samba dele”, disse Olinda.

A entrada é franca e quem não for ao local, poderá assistir o show ao vivo pelo canal ABITV no YouTube.




Fonte: Agência Brasil

Petrópolis reaviva ligação secular com imigração japonesa


Quando o assunto é a história da imigração japonesa no Brasil, geralmente a primeira cidade que vem à mente é São Paulo. Afinal, e lá na capital paulista que está a maior comunidade do país asiático no Brasil. Por outro lado, quando se fala em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, sabe-se logo que a região é chamada até hoje de Cidade Imperial, por ter servido de residência da Família Real brasileira. 

Mas o que pouco se fala é que a relação entre Brasil e Japão começou justamente em Petrópolis. A cidade de clima ameno foi a escolhida para sediar a primeira delegação diplomática do país asiático no Brasil. É para fazer essa ligação ficar mais e mais conhecida que Petrópolis comemora, a partir desta quinta-feira (17) o Bunka-Sai, a Festa da Cultura Japonesa. Bunka-Sai é uma transliteração que significa cultura, em japonês.

O marco da imigração japonesa no Brasil completou 115 anos em junho. Mas a relação com Petrópolis é mais antiga que isso. Em 1897, dois anos depois da assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, entre o Brasil e o Japão, chegou ao Brasil o primeiro grupo diplomático japonês, que ficou hospedado em Petrópolis, no então Alexandria Hotel, atual Convento Nossa Senhora de Lourdes. No mesmo ano, foi aberta na cidade a primeira representação diplomática do Japão.

“Petrópolis foi escolhida por causa do surto de febre amarela no Rio [então capital do Império]”, explica à Agência Brasil o presidente da Associação Nikkei de Petrópolis, Masao Nakashima.

Em 1906, a partir de um relatório enviado de Petrópolis para o governo japonês, as fronteiras do Brasil foram abertas para a imigração japonesa. No dia 18 de junho de 1908, 781 japoneses desembarcaram do navio Kasato Maru, no Porto de Santos, em São Paulo, para trabalhar nas lavouras de café, dando início oficial à comunidade nipônica em solo brasileiro.

O festival Bunka-Sai se estende até o domingo (20) e acontece no Palácio de Cristal, construção de arquitetura eclética, inaugurado em 1884. Na programação, oficinas de mangá (as famosas histórias em quadrinhos japonesas), origami, palestras, espetáculos de danças e músicas inspirados em animes (estilo de animação gráfica), demonstrações de artes marciais, artesanato e a tão famosa culinária japonesa. As atrações são de graça.

“O Bunka-Sai é importante para manter vivo os ensinamentos, costumes e a nossa tradição”, avalia Nakashima, filho de japoneses e nascido em São Paulo.

“Neste ano de comemoração pelos 115 anos da imigração japonesa no Brasil, a festa vai ser ainda mais especial. Turistas e petropolitanos vão poder explorar novas experiências em uma oportunidade única de imersão na fascinante cultura japonesa”, promete a secretária municipal de Turismo, Silvia Guedon.

O festival faz parte do calendário de eventos da cidade desde 2008, quando a festa foi criada em comemoração do centenário da imigração japonesa. Na época, era batizado de Nippon Matsuri, festival japonês em português.

“A história de Petrópolis é rica e diversificada. Vai além do Império e da colonização germânica. A imigração japonesa tem ligação direta conosco, e o Bunka-Sai é uma festa que resgata e apresenta para as novas gerações a história, o legado e as contribuições para a cultura, a gastronomia e para o desenvolvimento econômico de Petrópolis e do Brasil como um todo”, destaca o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo.

A cidade tem outras formas de manter viva a ligação com o país asiático, como o Museu do Japão e o Circuito das Cerejeiras, que reproduz na Cidade Imperial a beleza da floração das sakuras, como são chamadas no Japão. A beleza da natureza é a mesma, a diferença é o período de exibição. Enquanto no Japão florescem entre o fim de março e início de abril – começo da primavera, no Brasil a floração acontece da metade de julho até agosto. Lugares de atração turística como o Lago do Quitandinha, o Museu Imperial e o Palácio Rio Negro receberam as sementes da espécie.

Integração Brasil-Japão

O interesse de manter viva a história da relação entre os dois países é justificado pelo intercâmbio populacional. Segundo a Embaixada do Japão no Brasil, aproximadamente 2 milhões de japoneses e descendentes vivem no Brasil. É a maior população de origem japonesa fora do Japão. Além disso, o Japão é o quinto país com a maior comunidade brasileira no exterior. São quase 207 mil, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

Petrópolis reaviva ligação secular com imigração japonesa. Foto: Bunka-Sai

Petrópolis reaviva ligação secular com imigração japonesa. Foto: Bunka-Sai –

A relação diplomática entre ambos só foi interrompida entre 1942 e 1952, por causa da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Este ano, a integração entre os dois países pode aumentar ainda mais. No último dia 9, os dois países anunciaram a isenção bilateral de exigência de visto de turismo a partir de 30 de setembro de 2023. Assim, turistas japoneses poderão visitar o Brasil sem a obrigatoriedade da emissão de visto, o que também valerá para os brasileiros que planejam ir ao Japão.

Presença japonesa

Além da influência da cultura japonesa no cotidiano dos brasileiros, como a culinária, chás e artes marciais, entre outros elementos, há cidades especificas com presença forte de tradições e costumes nipônicos.

Em São Paulo, o bairro da Liberdade proporciona a sensação de estar quase em ruas japonesas, com uma arquitetura oriental e fachadas com ideogramas (símbolos gráficos).

A cidade de Assaí, no Paraná, abriga uma comunidade nipo-brasileira desde 1930 e realiza eventos tradicionais no Japão, como o Bon Odori e o Tanabata. O sistema de produção agrícola também é realizado com técnicas japonesas.

Ivoti, no Rio Grande do Sul, recebeu 26 famílias de imigrantes em 1966, formando uma colônia japonesa produtora de uvas, kiwi, hortaliças e flores. A população cresceu e atualmente é responsável por realizar festas culturais, como a Feira da Colônia Japonesa, a gincana esportiva Undo Kai e o evento Enguei Kai.

Na Região Norte, a cidade de Tomé-Açu, no Pará, recebeu imigrantes japoneses em 1926. Três anos depois, a Companhia Nipônica de Plantação do Brasil comprou terras paraenses para 189 japoneses. Com o trabalho dos imigrantes, a cidade ganhou o título de maior produtora brasileira de pimenta-do-reino.

Serviço

Bunka-Sai, Festival da Cultura do Japão de Petrópolis

17 a 20 de agosto de 2023

Programação no site.




Fonte: Agência Brasil

Durante abordagem, jovem é preso com arma e porções de cocaína no Jardim Humberto Salvador | Presidente Prudente e Região


Ao ser questionado onde morava, ele apontou uma das casas, onde confirmou que possuía drogas e munições. O jovem também informou que no quarto havia um nó na cortina, que continha drogas no interior. No local citado, os agentes encontraram 20 porções de substância esbranquiçada, que aparentava ser cocaína.




Fonte: G1

Linha de transmissão desligou “milissegundos” antes de apagão


A Eletrobras informou, na noite desta quarta-feira (16), que identificou o desligamento da linha de transmissão 500kV Quixadá-Fortaleza por atuação indevida do sistema de proteção, milissegundos antes do apagão da manhã de terça-feira (15). Na ocasião, uma queda de energia atingiu todas as regiões do país. O Norte e o Nordeste foram os mais prejudicados e a normalização do sistema elétrico demorou mais nos estados dessas regiões do que nas outras partes do país.

A empresa avaliou que o desligamento da citada linha de transmissão, de forma isolada, não seria suficiente para a abrangência e repercussão sistêmica do ocorrido. As redes de transmissão do SIN são planejadas pelo critério de confiabilidade “n-1”. Assim, em caso de desligamento de qualquer componente, o sistema deve ser capaz de permanecer operando sem interrupção do fornecimento de energia.

Em nota, a Eletrobras avaliou “que a manutenção dessa linha de transmissão está em conformidade com as normas técnicas associadas”.

A empresa assegura que continua colaborando para a identificação das causas do apagão e dos motivos que levaram aos desligamentos ocorridos no SIN, sob a coordenação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).




Fonte: Agência Brasil

Indígenas Guarani e Kaiowá são alvos de ataque em Dourados


Indígenas da etnia guarani e kaiowá foi alvo de ataque de grupo armado na tarde desta quarta-feira (16), em Dourados, no Mato Grosso do Sul. De acordo com informações divulgadas pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), indígenas relataram que o grupo entrou no tekoha Avae’te, acampamento indígena próximo à reserva de Dourados, e disparou várias vezes. Ninguém ficou ferido.

Na madrugada de terça-feira (15), conforme os indígenas, os pistoleiros incendiaram dez casas, obrigando muitos a se esconderem no mato. Em nota, o Cimi informou que os indígenas estão assustados e com medo de novos ataques.

A organização diz que este é o primeiro ataque registrado este ano contra os guarani e kaiowá do tekoha Avae´te, porém, ações como essa são registradas desde 2018, quando foi iniciado o processo de retomada das áreas gerando conflitos.

A reserva tem uma área de 2,4 mil hectares, tamanho, segundo o Cimi, insuficiente para abrigar a população indígena local, que ultrapassa 13 mil pessoas.

Com isso, grupos indígenas montaram acampamentos próximos a reserva, como forma de reivindicar a retomada de terras tradicionais ocupadas por fazendeiros.

Em 2007, a Funai e o Ministério Público Federal assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para agilizar a demarcação das áreas reivindicadas no entorno da Terra Indígena (TI) Dourados Pegua.

A Agência Brasil entrou em contato com a Funai e aguarda retorno.




Fonte: Agência Brasil

TSE não vai tolerar candidaturas femininas fictícias, diz ministra


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não vai aceitar que partidos políticos registrem candidaturas femininas fictícias com o objetivo de cumprir as cotas de gênero. A afirmação é da ministra substituta Edilene Lobo, que participou do programa Repórter Brasil, da TV Brasil, nesta quarta-feira (16). 

“A justiça eleitoral está vigilante. O TSE dá mostras muito firmes de que não tolerará candidaturas fictícias. Se insistir com o registro de candidaturas femininas fictícias, o resultado é esse: aqueles que por ventura forem eleitos às custas dessa fraude perderão seus mandatos”, disse a ministra, que foi empossada na semana passada. Edilene é a primeira mulher negra a assumir uma cadeira no tribunal.

Nos últimos meses, o TSE cassou diversos mandatos por fraude às cotas de gênero nas eleições de 2020.

Segundo a ministra, os indícios de fraudes são votação baixa ou nenhuma votação, ausência de atos de propaganda eleitoral, ausência de participação de mulheres na campanha e falta de recursos destinados a campanhas femininas.  “Evidenciada a fraude, com as ações competentes, com certeza o TSE diz que é caso de cassação de mandato”, diz Edilene.

A ministra também destacou a importância da inclusão  de mulheres negras na vida pública. “Me ver nesse lugar é possibilitar às meninas e mulheres negras compreenderem que todos os lugares nos cabem. Claro que para nós é mais difícil: as oportunidades não chegam, os espaços são limitados. Mas precisamos compreender que a inclusão e a visibilidade de mulheres negras na vida pública é cumprir a Constituição Federal”, pontuou.




Fonte: Agência Brasil