Ministra defende volta da cota para filmes brasileiros


A ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu hoje (12) a importância do restabelecimento da chamada Cota de Tela. Criado em 2001, o mecanismo busca promover a produção audiovisual brasileira, obrigando os cinemas comerciais de todo o país a destinarem parte de sua programação à exibição de filmes nacionais.

“O projeto sobre Cotas de Telas está no Senado. Na próxima semana, ele deve ir à votação e queremos dar boas notícias”, disse a ministra, durante a cerimônia de abertura do 51º Festival de Cinema de Gramado, realizada esta manhã, na cidade turística da Serra Gaúcha, a cerca de 150 quilômetros de Porto Alegre.

Embora tenha sido criada por meio de uma Medida Provisória (MP nº 2.228) de 2001, a Cota de Tela tem origem em iniciativas adotadas ainda nos anos 1930, quando o governo brasileiro publicou um primeiro decreto de proteção do cinema brasileiro – tomando como exemplo iniciativas semelhantes de outros países.

Como a MP foi editada antes da publicação da Emenda Constitucional (EC) nº 32, de 2001, a qual estabelece que o Congresso Nacional tem até 45 dias para apreciar as MPs sob risco delas paralisarem todas as demais deliberações, a cota de tela permaneceu em vigor até 2020, mesmo jamais tendo sido votada pelo Congresso Nacional.

Em 2021, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a norma que reserva um número mínimo de dias para a exibição de filmes nacionais nos cinemas brasileiros, bem como a regra que determina que 5% dos programas culturais, artísticos e jornalísticos sejam produzidos no município para o qual foram outorgados os serviços de transmissão de rádio e TV.

Segundo a ministra, o restabelecimento da Cota de Tela faz parte das ações que o governo federal vem propondo e executando para “o fortalecimento econômico do setor cultural”. O que inclui também iniciativas para regulamentar os serviços de vídeo sob demanda (VoD, na sigla em inglês), que compreende o fornecimento de conteúdos audiovisuais por plataformas digitais (streaming).

“Compreendemos que a conquista dos streamings será uma revolução não só para o setor audiovisual e artístico, como fortalecerá e será crucial para a estabilização da independência financeira da produção cinematográfica brasileira”, acrescentou a ministra ao criticar o que classificou como “a descontinuidade das políticas públicas para a cultura” da gestão federal anterior, quando o Ministério da Cultura foi rebaixado a uma mera secretaria nacional, vinculada ao Ministério do Turismo.

“A descontinuidade das políticas públicas de Cultura causou um prejuízo imenso ao nosso setor. Muito se perdeu. As ações de censura, de perseguição e de criminalização dirigidas ao setor artístico, mas sobretudo ao setor audiovisual, foram uma temeridade”, comentou Margareth, assegurando que a atual gestão federal tem planos de retomar todas as políticas públicas para o setor audiovisual interrompidas nos últimos anos. “Queremos fortalecer o setor de todas as maneiras que nos couber.”

Ainda durante a cerimônia de abertura do Festival de Gramado, Beatriz Araújo, secretária de Cultura do Rio Grande do Sul – estado administrado por um tucano, o governador Eduardo Leite (PSDB) – endossou as críticas feitas por Margareth Menezes, sustentando que a recriação do Ministério da Cultura foi recebida com euforia e alegria por todo o setor.

“Aquece o coração de quem passou quatro anos sem ter com quem falar”, declarou Beatriz. “É muito importante um governo entender o protagonismo da cultura na vida das pessoas. Porque os governos existem para fazer com que as pessoas sejam felizes. Para servir às pessoas. E a cultura é a base de tudo. É a partir dela que conseguimos desenvolver o turismo em Gramado e em outros municípios do Rio Grande do Sul.”

Festival

Um dos mais tradicionais eventos cinematográficos da América do Sul, o Festival de Cinema de Gramado acontece, ininterruptamente, há 51 anos. Segundo os organizadores, mais de 50 produções disputam os prêmios de melhor filme, roteiro, edição e fotografia deste ano. Além disso, também vão ser escolhidos os melhores ator e atriz. Os ganhadores dos prêmios Kikito serão anunciados no próximo dia 19, no encerramento do festival. Os ingressos para as sessões noturnas custam entre R$ 100 e R$ 250, mas, até esta manhã, já não havia mais entradas disponíveis para a sessão este sábado (12) e para a noite de premiação (19).




Fonte: Agência Brasil

Curtas-metragens exibidos por yanomami serão mostrados em Veneza


12/08/2023, Filmes exibidos no festival de cinema de Veneza. Yuri U Xëatima Thë - A Pesca com Timbó. Foto: Roseane Yariana/Divulgação

12/08/2023, Filmes exibidos no festival de cinema de Veneza. Yuri U Xëatima Thë – A Pesca com Timbó. Foto: Roseane Yariana/Divulgação

Três filmes curtas-metragens produzidos por indígenas yanomami serão exibidos no 80º Festival de Veneza, na Itália, que ocorre de 30 de agosto a 9 de setembro. Os curtas serão apresentados em 4 de setembro, no evento Olhos da Floresta. O dia será dedicado ao cinema indígena yanomami e homenageará o primeiro cineasta da etnia, Morzaniel Ɨramari.

Um dos três curtas exibidos será Mãri Hi – A Árvore do Sonho, de Ɨramari, vencedor da categoria Melhor Documentário de Curta-Metragem Nacional, no Festival É Tudo Verdade, de 2023. O filme conta com a participação do líder e xamã Davi Kopenawa, que mostra o conhecimento dos yanomami sobre os sonhos.

“Este filme vai ajudar a fazer com que os não indígenas conheçam o povo yanomami, conheçam as nossas imagens. Assim todos podem conhecer como nós vivemos na nossa casa e como nós sonhamos, como os xamãs sonham”, explica o cineasta.

Morzaniel Ɨramari nasceu em 1980 na aldeia Watorikɨ, região do Demini, da Terra Indígena Yanomami, no estado do Amazonas. Foi formado no projeto Pontos de Cultura Indígena – Vídeo nas Aldeias e dirigiu o curta Casa dos Espíritos, vencedor do prêmio de Melhor Filme, segundo o júri popular, na Mostra Aldeia SP, em 2014. Também dirigiu o filme longa-metragem Urihi Haromatimapë – Curadores da Terra-floresta, que ganhou o prêmio de Melhor Filme do Forumdoc BH – Mostra Competitiva do Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte.

12/08/2023, Filmes exibidos no festival de cinema de Veneza. Poster Mãri Hi - A Árvore do Sonho. Foto: Roseane Yariana/Divulgação

12/08/2023, Filmes exibidos no festival de cinema de Veneza. Poster Mãri Hi – A Árvore do Sonho. Foto: Roseane Yariana/Divulgação

Mulheres indígenas

Os outros dois curtas serão Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando, e Yuri U Xëatima Thë – A Pesca com Timbó, ambos de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino. Esta será a primeira vez que as mulheres yanomami participarão de um festival de cinema internacional.

Aida Harika e Edmar Tokorino são dois cineastas yanomami que também residem na aldeia de Watorikɨ. Ambos fazem parte do coletivo de comunicadores yanomami criado em 2018 pela Hutukara Associação Yanomami. Roseane Yariana fez parte do primeiro grupo de jovens escolhidos para participar das oficinas de formação em audiovisual, em 2018. Ela é moradora da aldeia Buriti, na região do Demini, no estado do Amazonas.

Os três curtas são uma produção Aruac Filmes, com coprodução da Hutukara Associação Yanomami e produção associada da Gata Maior Filmes. Os filmes contam com o apoio institucional do Instituto Socioambiental e apoio de uma rede de fundações e instituições internacionais que trabalham diretamente com a Amazônia Brasileira.




Fonte: Agência Brasil

Curtas-metragens feitas por yanomami serão mostradas em Veneza


Três filmes curtas-metragens produzidos por indígenas yanomami serão exibidos no 80º Festival de Veneza, na Itália, que ocorre de 30 de agosto a 9 de setembro. Os curtas serão apresentados em 4 de setembro, no evento Olhos da Floresta. O dia será dedicado ao cinema indígena yanomami e homenageará o primeiro cineasta da etnia, Morzaniel Ɨramari.

Um dos três curtas exibidos será Mãri Hi – A Árvore do Sonho, de Ɨramari, vencedor da categoria Melhor Documentário de Curta-Metragem Nacional, no Festival É Tudo Verdade, de 2023. O filme conta com a participação do líder e xamã Davi Kopenawa, que mostra o conhecimento dos yanomami sobre os sonhos.

“Este filme vai ajudar a fazer com que os não indígenas conheçam o povo yanomami, conheçam as nossas imagens. Assim todos podem conhecer como nós vivemos na nossa casa e como nós sonhamos, como os xamãs sonham”, explica o cineasta.

Morzaniel Ɨramari nasceu em 1980 na aldeia Watorikɨ, região do Demini, da Terra Indígena Yanomami, no estado do Amazonas. Foi formado no projeto Pontos de Cultura Indígena – Vídeo nas Aldeias e dirigiu o curta Casa dos Espíritos, vencedor do prêmio de Melhor Filme, segundo o júri popular, na Mostra Aldeia SP, em 2014. Também dirigiu o filme longa-metragem Urihi Haromatimapë – Curadores da Terra-floresta, que ganhou o prêmio de Melhor Filme do Forumdoc BH – Mostra Competitiva do Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte.

Mulheres indígenas

Os outros dois curtas serão Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando, e Yuri U Xëatima Thë – A Pesca com Timbó, ambos de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino. Esta será a primeira vez que as mulheres yanomami participarão de um festival de cinema internacional.

Aida Harika e Edmar Tokorino são dois cineastas yanomami que também residem na aldeia de Watorikɨ. Ambos fazem parte do coletivo de comunicadores yanomami criado em 2018 pela Hutukara Associação Yanomami. Roseane Yariana fez parte do primeiro grupo de jovens escolhidos para participar das oficinas de formação em audiovisual, em 2018. Ela é moradora da aldeia Buriti, na região do Demini, no estado do Amazonas.

Os três curtas são uma produção Aruac Filmes, com coprodução da Hutukara Associação Yanomami e produção associada da Gata Maior Filmes. Os filmes contam com o apoio institucional do Instituto Socioambiental e apoio de uma rede de fundações e instituições internacionais que trabalham diretamente com a Amazônia Brasileira.




Fonte: Agência Brasil

Grupo baiano de mulheres apresenta show com samba de roda em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Composta apenas por mulheres, o Yaya apresentará o show “De umbigo a umbigo”, que tem como destaque o samba de roda, seja nas composições autorais, que buscam homenagear e valorizar as mestras ou nas releituras de suas maiores influências, como Leci Brandão, Dona Ivone Lara, entre outras.




Fonte: G1

Com apoio de cão farejador, Polícia Civil apreende 39 porções de crack e maconha, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Ainda segundo a Polícia Civil, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão contra o mesmo investigado, ele fugiu do local. Porém, a delegada responsável pelo caso informou que, embora o homem tenha saído da residência, as investigações irão prosseguir.




Fonte: G1

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio estimado em R$ 115 milhões


A Caixa Econômica Federal sorteia, na noite deste sábado (12), no Espaço da Sorte, em São Paulo, as dezenas premiadas do Concurso 2.620 da Mega-Sena.

As apostas podem ser feitas até as 19h de hoje, tanto nas casas lotéricas de todo o Brasil quanto pela internet no site das loterias Caixa. O sorteio será às 20h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa.

A aposta simples, com a marcação de seis números, custa R$ 5.

O prêmio está acumulado e é estimado em R$ 115 milhões.




Fonte: Agência Brasil

Engavetamento entre três carros deixa uma pessoa ferida, em Presidente Prudente




Acidente de trânsito foi registrado, nesta sexta-feira (11), na Avenida Coronel José Soares Marcondes. Engavetamento entre três carros deixa uma pessoa ferida, em Presidente Prudente (SP)
Marcos Tadeu/TV Fronteira
Um engavetamento envolvendo três veículos foi registrado, nesta sexta-feira (11), na Avenida Coronel José Soares Marcondes, no Jardim Bongiovani, em Presidente Prudente (SP).
Conforme informações do Corpo de Bombeiros, os três carros estiveram envolvidos no acidente de trânsito e houve apenas uma vítima, que foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ana Jacinta.
As causas do engavetamento serão apuradas.
Engavetamento entre três carros deixa uma pessoa ferida, em Presidente Prudente (SP)
Marcos Tadeu/TV Fronteira
Engavetamento entre três carros deixa uma pessoa ferida, em Presidente Prudente (SP)
Marcos Tadeu/TV Fronteira
Engavetamento entre três carros deixa uma pessoa ferida, em Presidente Prudente (SP)
Marcos Tadeu/TV Fronteira

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Exposição celebra os 150 anos de nascimento de Santos Dumont


Neste ano, quando se completam 150 anos de nascimento de Santos Dumont (1873-1932), o espaço cultural Farol Santander, localizado no centro de São Paulo, traz exposição inédita para celebrar o inventor brasileiro, conhecido principalmente pela criação do 14 Bis, um biplano com o qual ele fez o primeiro voo homologado do mundo, reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional.

“As coisas são mais belas quando vistas de cima”. A frase não poderia ter sido escrita por outra pessoa que não o Pai da Aviação, como é considerado o inventor.

Nascido em Minas Gerais, em 20 de julho de 1873, Santos Dumont foi estudar na França, onde deu início aos seus primeiros experimentos com balões e voo controlado. Autodidata, ele participava de todos os estágios, da fabricação até a montagem e experimentação de seus inventos.

Em 1898, projetou e construiu o menor balão tripulado criado naquela época. Em seguida, associando aos balões motores de combustão interna a petróleo, Santos Dumont inventou os balões dirigíveis.

Em 1901, pilotou seu dirigível mais famoso, o Número 6, e foi premiado sobrevoar Paris. Depois da experiência com objetos mais leves, ele passou a estudar um veículo que fosse mais pesado que o ar. E foi assim que surgiu a aeronave mais famosa: o 14 Bis, com a qual ele deu uma volta no campo de Bagatelle, em Paris, diante de uma plateia.

Exposição

“Essa exposição pretende com que se consiga apreender quem foi Santos Dumont”, disse Ceres Storchi, arquiteta e curadora da exposição, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo a curadora, a ideia é desmistificar o mito de herói que envolve Santos Dumont, exaltando seus feitos, e torná-lo mais próximo do público. “O fato de transformá-lo em herói, o afastou das pessoas. Gostaria que a exposição servisse para desmistificar essa questão do heroísmo. Ele era uma pessoa que tinha foco, era muito empenhado e botou todas as suas cartas naquilo ali [no objetivo de voar]. Na cabeça das pessoas, ele é o pai da aviação e um herói que fez o 14 Bis mas, para mim, isso é redutivo”, disse a curadora.

A mostra Santos Dumont – o poeta inventor começa com uma réplica do famoso 14 Bis instalada logo na entrada do espaço cultural. Construída por Alan José Calassa, a réplica pesa 150kg, mede 9,6 metros de comprimento por 11,7 metros de envergadura e tem 3,72 metros de altura na extremidade das asas.

“O voo do 14 Bis em Bagatelle foi um voo curto, sustentado com seu próprio motor, que o fez voar. E o 14 Bis da mostra também voa”, explicou a curadora.

Trajetória

A exposição apresenta toda a trajetória de Santos Dumont, desde seu nascimento até suas pesquisas e tentativas de voos em Paris. Ela traz também diversos objetos pessoais e originais do inventor, além de desenhos de projetos, fotos, vídeos e maquetes exclusivas. Mas o que chama a atenção são as versões não só do 14 Bis, como também do La Demoiselle, também conhecido como Libellule, o melhor modelo de avião criado pelo aviador. As versões foram em tamanho real.

Dois pavimentos do espaço são dedicados à mostra. No primeiro, localizado no 24º andar do edifício, são apresentadas as diversas tentativas de Santos Dumont de fazer o homem voar.

O público que visitar esse andar vai poder caminhar sobre uma imagem aérea da cidade, aplicada no piso, com a localização das atividades cotidianas do aeronauta. É nesse andar que estão o Balão Brasil e os 10 modelos de dirigíveis que foram concebidos e testados por Santos Dumont. Para acompanhar as tentativas, as paredes apresentam trechos do livro Os Meus Balões, escrito pelo próprio inventor.

“E lá fui eu, disparado, rompendo a escuridão. Sabia que a velocidade devia ser grande, porém não sentia qualquer movimento. Eu ouvia e sentia a tempestade. Percebi que estava em grande perigo, contudo, esse perigo não era tangível. Aliado a ele, havia uma intensa espécie de satisfação. Como poderei descrevê-la? Lá em cima, na negra solidão, no meio dos relâmpagos e das trovoadas, eu era parte da tempestade”, revela um dos escritos em uma parede.

Neste andar, o público ainda vai encontrar objetos pessoais como cadernos de anotação e um relógio que Louis Cartier criou para o inventor em 1904.

“A exposição acontece em dois pavimentos. O pavimento 24, que é o primeiro que se visita, mostra pesquisa do dirigível Santos Dumont com [objetos] mais leves que o ar, como o balão e os dirigíveis. Nesse pavimento temos o acervo principal, que pertence à Fundação Santos Dumont e ao Museu Paulista. E temos aqui uma breve história sobre a quase obsessão humana pelo voo, desde as questões mais míticas até os planadores e os balões e dirigíveis. No pavimento tem também o mapa de Paris, onde estão algumas coisas sobre a vida de Santos Dumont por lá”, disse a curadora.

No segundo pavimento, no 23º andar, há uma réplica de um modelo funcional em tamanho real do avião La Demoiselle, pilotado por uma figura cênica de Santos Dumont. “O pavimento 23 tem a história de outros precursores de voos. E temos também uma réplica do La Demoiselle, que também voa”, destacou a curadora. Neste andar, ainda se encontram várias fotos de Santos Dumont, uma holografia e dois espaços interativos que apresentam simuladores de voos: um deles, do Dirigível N°6, que flutua sobre Paris e, o outro, um avião Demoiselle.

Também neste espaço as crianças poderão brincar com um quebra-cabeça de magnetos e jogos de memória.

A mostra, que é apresentada pelo Ministério da Cultura, fica em cartaz até o dia 15 de outubro. Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas pelo site
https://www.farolsantander.com.br/#/sp/agenda/exp_24




Fonte: Agência Brasil

Polícia afasta envolvidos em morte de menino na Cidade de Deus


A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) afastou da atuação nas ruas, em caráter provisório, quatro agentes do Batalhão de Choque que atuaram na noite da última segunda-feira (7) na Cidade de Deus, zona oeste da cidade. Durante uma operação no local, o adolescente Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi baleado e morto. Os quatro policiais ficarão afastados até o fim das investigações e cumprirão funções administrativas.

A decisão da polícia ocorreu nessa sexta-feira (11), um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar, em cerimônia do Rio de Janeiro, que “um cidadão que atira num menino já caído é irresponsável e não estava preparado do ponto de vista psicológico para ser policial”.

Thiago foi morto sem esboçar qualquer reação, de acordo com relatos de moradores da comunidade, ou oferecer risco à ação da tropa de choque da PM, que fazia uma operação na principal via de acesso à comunidade. O incidente, além de chamar a atenção do presidente da República, também tem provocado reações da sociedade civil.

A Polícia Militar, no primeiro momento, disse que houve confronto e o rapaz acabou morto. Moradores disseram que a pistola encontrada perto do corpo de Thiago foi “plantada” pelos militares para simular uma possível troca de tiros. Thiago, segundo os moradores, era uma criança pacífica, que queria se tornar jogador profissional de futebol, estudava e frequentava a igreja evangélica da comunidade junto com a família.

Em nota, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou ainda que “as armas usadas pelos militares foram apreendidas para a perícia e as imagens das câmeras de segurança são analisadas pela Polícia Civil, que investiga o caso”.

A corporação explicou que instaurou um procedimento de apuração, por meio de sua Corregedoria-Geral, para averiguar todas as circunstâncias do caso. Esse procedimento ocorre sem prejuízo às investigações da Polícia Civil. “Além do procedimento instaurado pela corporação, a PM colabora integralmente com todos os trâmites investigativos da Polícia Civil”.




Fonte: Agência Brasil

Leilão de terminais portuários arrecada R$ 208 milhões em outorgas


Quatro terminais portuários em dois estados, Alagoas e Ceará, foram a leilão nesta sexta-feira (11), resultando na arrecadação de R$ 208 milhões em outorgas. Um quinto terminal, em Porto Alegre, seria leiloado, mas a concorrência foi suspensa por falta de propostas.

O leilão, que ocorreu na B3 (bolsa de valores brasileira), em São Paulo, resultará em investimentos de R$ 108 milhões nos próximos 25 anos. Conforme o edital, foram escolhidas as propostas com maior valor de outorga, para a celebração de contrato de arrendamento de área e infraestrutura públicas dentro de portos.

No porto de Maceió, foram leiloados três terminais dedicados à movimentação e a armazenagem de granéis líquidos, como petróleo bruto e combustíveis. O terminal MAC 11A foi arrematado por R$ 41 milhões de outorga pela Origem Energia Canoas, com ágio de 171,22% sobre o valor mínimo de R$ 15,1 milhões no edital. A vencedora terá de investir 46,5 milhões em 25 anos.

O grupo Vibra Energia venceu a disputa pelo terminal MAC 11, com oferta de R$ 60 milhões de outorga. O edital estabelecia a quantia simbólica de R$ 1. A empresa deverá investir R$ 21 milhões também em 25 anos.

O terminal MAC 12 foi arrematado por R$ 107 milhões de outorga pelo Grupo Ipiranga, que terá de investir R$ 37,6 milhões pelo mesmo período.

No Porto de Mucuripe (CE), foi leiloado um terminal voltado à movimentação de passageiros e atividades de entretenimento. A vencedora foi a Aba Infraestrutura e Logística, que ofereceu R$ 100 mil de outorga e deverá investir R$ 3,2 milhões no mesmo prazo de 25 anos.

Construído para a Copa do Mundo de 2014 dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o terminal cearense permite a operação de cruzeiros e a realização de eventos dentro da área.




Fonte: Agência Brasil