Plantas bem cuidadas alimentam melhor e ajudam o clima, diz movimento


As plantas sentem e retornam o bom trato, servindo-se na forma de alimento mais saudável. O cuidado com a terra e com a semente que nela é depositada também contribui para esse resultado, assim como, na hora do preparo, o “fazer com amor” contribui para o sucesso de uma receita. Esta é uma das mensagens passadas pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) durante o Diálogos Amazônicos.

Esta visão sobre os processos que culminam na boa alimentação das pessoas – e consequentemente na saúde delas – foi o que inspirou algumas das propostas apresentadas pelo MPA durante as plenárias do Diálogos Amazônico, evento que reuniu, em Belém (PA) representantes da sociedade civil, com o objetivo de formular sugestões de políticas públicas para os chefes de Estado que participarão da Cúpula da Amazônia, a partir da terça-feira (8).

Uma delas, segundo o coordenador do movimento, Augusto Nascimento, é a de políticas que favoreçam a produção agroecológica à base de sementes crioulas. “Elas são as sementes originárias que vieram de nossos ancestrais, sem alterações genéticas”, explicou à Agência Brasil o campesino.

Culturas milenares

Ele e seus pares defendem que “agroecologia seja lei”, com florestas produtivas. “Nosso movimento promove o resgate de culturas milenares, com nossas sementes crioulas. Mantemos também nossas galinhas caipira originais, cruzando-as, no máximo, entre elas”, acrescentou ao enfatizar que movimentos sociais como o dele têm atuado para fazer esse tipo de resgate.

“Se você faz com sua mão, tem mais amor. E a planta sente isso. Sabe que servirá de alimento, e servirá melhor ao organismo do que as plantas com o veneno dos agrotóxicos”, argumentou.

Ciclos

Essa sabedoria repassada por gerações para muitos dos pequenos agricultores da Amazônia tem por base o respeito deles aos ciclos que são rotineiramente percebidos na natureza.

“Nós respeitamos esses ciclos e sabemos que a ganância humana interfere neles, refletindo diretamente na saúde das pessoas, da natureza e do clima. Acrescentar substâncias agrotóxicas é interferência direta nisso. Não se pode implantar qualquer coisa sem o conhecimento específico de cada localidade. São as comunidades que sabem a problemática de cada território”, complementou.

Segundo Augusto Nascimento, é com essa certeza em mente que os campesinos estão sempre defendendo a floresta, as nascentes, a biodiversidade. “Sempre cuidamos dos rios que foram degradados”, disse, ao classificar o MPA como “um movimento de luta, resistência em defesa do agricultor, do jovem, do idoso, da biodiversidade e da floresta”.

“Os seres humanos são uma coisa só, independentemente de sexo, cor, raça, religião. Fomos feitos da terra e temos órgãos iguais. Somos parte de um todo. Portanto, se prejudicamos o todo; o outro, prejudicamos a nós mesmos. Se ajudarmos os outros, nos ajudaremos. É exatamente essa a nossa atividade”, complementou.




Fonte: Agência Brasil

Dados do censo ajudam a melhorar políticas indígenas, diz líder pataxó


O líder indígena Kâhu Pataxó, do Movimento Unido dos Povos Indígenas da Bahia, afirmou, nesta segunda-feira (6), que as informações do Censo Indígena 2022 são fundamentais. “Inclusive, a gente da Bahia já vinha cobrando há muito tempo do próprio estado um levantamento como esse, independente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) à época”.

Em entrevista à Agência Brasil, Kâhu Pataxó lembrou que, em 2012, levantamento feito por uma secretaria estadual já trazia um pouco do retrato das comunidades do território baiano e apresentava alguns dados importantes.

“Para a gente, os dados do IBGE são fundamentais, até porque toda política pública é pensada em cima de dados demográficos. Agora, a gente tem os dados para discutir com o governo da Bahia políticas públicas voltadas para a comunidade, com um retrato mais fiel de como está a realidade indígena hoje, na Bahia.”

De acordo com o Censo do IBGE, a Bahia e o Amazonas concentram 42,51% da população indígena do país. Residem no Amazonas 490.854 pessoas, o que corresponde a 28,98% da população indígena total, e 229.103 (13,53%) vivem na Bahia.

O líder pataxó reiterou que os novos dados divulgados pelo IBGE dão aos indígenas locais condições de reivindicar políticas públicas voltadas para essa parcela da população do estado, “exatamente porque é a segunda maior do país”.

De acordo com Kâhu Pataxó, as informações do Censo Indígena, divulgadas hoje pelo IBGE, levarão às comunidades da Bahia maiores avanços e melhor qualificação das políticas públicas a elas direcionadas.

Censo indígena




Fonte: Agência Brasil

Morre, aos 83 anos, a atriz Aracy Balabanian


A atriz Aracy Balabanian morreu na manhã desta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, aos 83 anos. A confirmação foi feita pela Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade. A causa da morte não foi revelada. “A Clínica São Vicente lamenta a morte da paciente Aracy Balabanian e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, diz o hospital, ao informar não ter autorização da família para divulgar mais detalhes.

A artista é dona de uma carreira de cerca de 50 anos, com participação em mais de 30 novelas e peças de teatro. Além disso, ficou marcada pelo programa Sai de Baixo, da TV Globo.

Filha de uma família de origem armênia, Aracy Balabanian nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 22 de fevereiro de 1940. Na adolescência, cultivava o sonho de ser atriz. Ainda na época de escola, quando morava em São Paulo, entrou para o Teatro Paulista do Estudante. Aos, 18 anos, Balabanian passou para duas faculdades, Escola de Arte Dramática de São Paulo e Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo (USP). Mas deu razão à vocação e terminou apenas a de Arte Dramática, mesmo contrariando pai, que não queria que ela se tornasse a atriz.

A partir de 1963, aos 23 anos, iniciou a participação de espetáculos do Teatro Brasileiro de Comédia, entre eles, Os Ossos do Barão. Ainda na década de 50, começou a trajetória na TV. Em 1965, trabalhou em Marcados pelo Amor, na TV Record. Em seguida, fez novelas na extinta TV Tupi.

Nos anos 70, Aracy Balabanian estreou na TV Globo. A primeira novela foi O Primeiro Amor, em 1972. No ano seguinte, trabalhou no programa infantil Vila Sésamo. A maior parte da trajetória artística dela foi na emissora carioca, ao mesmo tempo em que se apresentava também em peças teatrais. Entre 1986 e 1988 trabalhou na TV Manchete, voltando à Globo, em 1989, para fazer Que Rei Sou Eu.

Dona Armênia

O sotaque e alguns costumes da família de origem armênia ajudaram a forjar a personalidade de dona Armênia, papel de destaque de Balabanian na novela Rainha da Sucata (1990). A aceitação do público foi tão grande que a personagem voltou na novela Deus nos Acuda (1992).

“Eu aprendi a ler e a escrever, e declamava em armênio, porque começaram a fazer isso comigo [ensinar] muito cedo. Meu pai e minha mãe me ensinavam poemas, que eu declamava”, lembrou a atriz em entrevista ao Programa Sem Censura, da TV Brasil, em 2015. No programa, ela lembrou que recitava os poemas em festas que reuniam outras famílias de origem armênia. “Aí os velhos choravam, então eu percebi que fazia as pessoas se comoverem, bem pequenininha”, contou. “Isso eu fui cobrar meu pai mais tarde, ele me incentivou [na carreira artística]”, brincou.

O sucesso mais duradouro de Aracy Balabanian é a socialite Cassandra, do humorístico Sai de Baixo (1996-2002). O programa de TV era gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, com a presença de plateia, o que fazia com que os artistas levassem ao ar cenas repletas de improvisação. Muitas vezes, a atriz não segurava o riso no meio dos diálogos.

O último trabalho na televisão foi em 2019, no especial de fim de ano Juntos a Magia Acontece.

Repercussão

Parceiro de Balabanian no Sai de Baixo, o ator Miguel Falabella publicou uma homenagem à atriz nas redes sociais. “Minha amada Aracy, minha rainha, atriz de primeira grandeza, companheira irretocável, amor de muitas vidas. Obrigado pela honra de ter estado ao seu lado exercendo nosso ofício, obrigado pelo afeto, pelos conselhos, pelas gargalhadas e pela vida que você tão delicadamente me ofereceu”.

“Uma atriz referência para todos nós, um ícone de várias gerações, seus personagens ganharam as ruas com seus bordões maravilhosos, com sua integridade, sua dignidade, sua inteligência e humor”, publicou a atriz Beth Goulart.

A atriz Patrícia Pillar também se despediu de Balabanian. “Atriz adorável, com seu jeito tão próprio, tão original… Lembro a alegria enorme que senti quando soube que trabalharia a seu lado em Rainha da Sucata! E sempre me senti assim a cada vez que trabalhamos juntas. Fico aqui com o coração partido, desejando paz e conforto a seus familiares, aos inúmeros amigos e fãs”.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, lamentou a morte na rede social X (antigo Twitter). “Notícia triste que recebo agora da partida da querida Aracy Balabanian. Uma grande mulher, filha de refugiados, pioneira na televisão brasileira, atriz brilhante. Impossível pensar em Aracy e não lembrar de suas risadas em cena como Cassandra. Fez história e vai fazer falta. Meus sentimentos à família e aos amigos”, escreveu.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, escreveu nas redes sociais que a atriz “dedicou sua vida à cultura, nos presenteando com o seu brilhantismo em personagens que marcaram gerações”. Castro acrescentou que “seu legado ficará para a história do país e no nosso coração. Meus sentimentos e abraço para familiares e amigos de profissão de Aracy”.

“O Brasil perde uma grande atriz”, lamentou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. “Meus sentimentos aos amigos, familiares e fãs”, completou.




Fonte: Agência Brasil

Mercadorias sem notas fiscais são apreendidas em ônibus vindo do Paraguai, na Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Foram apreendidas: caixas de vinho, bebidas, produtos eletrônicos, celulares e cigarros. O balanço da operação ainda não foi finalizado pela Polícia Rodoviária, isto é, a quantia exata das apreensões ainda será divulgada na tarde desta segunda-feira.




Fonte: G1

Coalizão de bancos promete R$ 4,5 bi em crédito verde na Amazônia


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Dezenove bancos públicos de desenvolvimento de países amazônicos firmaram, nesta segunda-feira (7), acordo na Cúpula da Amazônia para oferecer R$ 4,5 bilhões em financiamento para negócios considerados sustentáveis ambientalmente na região amazônica.  

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram carta de intenções lançando a Coalizão Verde, com objetivo de implementar o Programa de Acesso ao Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e Pequenos Empreendedores (Pró-Amazônia). O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, informou que a parceria uniu 19 bancos públicos de toda a bacia amazônica.

Segundo Mercadante, o objetivo é proporcionar crédito mais comprometido com a “geração de emprego, renda e alternativas para uma economia sustentável, criativa, de inovação e uma economia que mantenha a floresta em pé”. Mercadante disse que, para manter a floresta em pé, é preciso gerar pesquisa e produtos que desenvolvam uma bioeconomia.

Antes de o crédito começar a ser ofertado, o programa precisa ser aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Executivo, e pelo Senado Federal. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse esperar que o processo seja rápido e prometeu dar transparência às operações.

“Até final de setembro, no mais tardar no início de outubro, nós teremos o portal da transparência desses projetos. Qualquer cidadão, a imprensa e a sociedade civil vão poder entrar no sistema”, prometeu a ministra. Ela acrescentou que um dos objetivos é acabar com a polarização entre meio ambiente e desenvolvimento. “O que nós queremos e conseguimos garantir é desenvolvimento sustentável”, concluiu.

Presente à cerimônia de assinatura do acordo em Belém, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que mudar o modelo de desenvolvimento “não é fácil” e defendeu que não se façam investimentos “que destruam os serviços ecossistêmicos”.

“Nós temos que reduzir o desmatamento, não com ação de comando e controle [operações policiais contra o desmatamento], mas com ações de desenvolvimento sustentável. A Amazônia tem lugar para todas as atividades. Tem lugar para o agronegócio de base sustentável. Tem lugar para o turismo, tem lugar para o extrativismo, tem lugar para os povos indígenas, tem lugar para bioeconomia”, afirmou Marina.




Fonte: Agência Brasil

Censo mostra desigualdade na distribuição de terras indígenas


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta segunda-feira (7), os primeiros dados do Censo 2022 referentes à população indígena. Uma das constatações do levantamento foi que 51,25% dessas pessoas vivem na Amazônia Legal (região norte, Mato Grosso e parte do Maranhão).

Por outro lado, 48,75% dos indígenas, ou quase metade da população, vive em outras áreas do Brasil. “Ampliou-se consideravelmente o número de municípios com presença indígena registrada. Isso reforça o que os movimentos indígenas já vinham alertando há anos – os povos indígenas não são uma presença restrita à Amazônia, eles estão em todo o Brasil”, afirma o antropólogo Spensy Pimentel, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e autor do livro “O índio que mora na nossa cabeça – sobre as dificuldades para entender os povos indígenas”.

O estado da Bahia, por exemplo, concentra 229,1 mil indígenas. É o segundo estado com maior população indígena do país, concentrando 13,5% do total. Foi também o estado que teve o maior crescimento desse segmento populacional, entre todas as unidades da federação: 281%.

“É preciso, ainda, que entendamos que persistem desigualdades muito grandes no que tange ao acesso aos direitos por parte dessas populações. Enquanto na Amazonia estão disponíveis mais de 98% das terras indígenas do país, no restante do país, onde está quase metade da população indígena total, essas comunidades contam com somente 1,5% das terras e vivem, muitas vezes, em áreas urbanas ou reservas superlotadas. Há um déficit na demarcação das terras de povos como os guarani, os terena, ou os pataxó que precisa ser resolvido urgentemente”, explica o antropólogo.

Segundo ele, a morosidade na demarcação de terras indígenas no Centro-Sul e no Nordeste do país é um problema histórico que agrava a vulnerabilidade desses povos.

“Povos como os guarani-kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e os avá guarani, do Paraná, passam, há décadas, por uma verdadeira crise humanitária, com altos índices de violência, suicídios, desnutrição infantil, desagregação familiar. O problema vem se arrastando e até hoje não temos um indicativo de como o país poderá resolver a situação. No sul da Bahia, essa morosidade nas demarcações também tem gerado violência e racismo contra as comunidades”, afirma.

Representação

Outro destaque, segundo o pesquisador, é a parcela da população indígena em relação ao total, em estados como o Amazonas (12,45%) e Roraima (15,29%). Segundo ele, no entanto, a participação desses povos na população não significa representação política.

“Em estados como o Amazonas ou Roraima os indígenas representam mais de 10% do total da população do estado mas não têm garantida a devida representação política em Assembleias Legislativas ou Câmaras de Vereadores – algo precisa mudar urgentemente no país para que possamos superar esse problema”, explica.

Os dados do Censo, de acordo com Pimentel, ajudam no aprimoramento de políticas públicas voltadas aos povos indígenas.




Fonte: Agência Brasil

Adolescentes da 1ª Legislatura Jovem recebem diplomação na Câmara de Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


A Escola de Governo do Estado de São Paulo (Egesp), da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em Presidente Prudente, abordou o tema arrecadação de impostos, cidadania e como são os gastos do governo em todos os níveis, com a entrega de cartilhas ilustradas, durante o segundo encontro do Parlamento Jovem – Programa Multiplicadores de Cidadania, da Escola do Legislativo da Câmara Municipal.




Fonte: G1

Unipode celebra 29 anos de fundação em Presidente Prudente e prepara programação especial de aniversário




Comemoração terá missa em ação de graças e show com a cantora prudentina Tata Miele. Unipode de Presidente Prudente (SP) comemora 29 anos em agosto com missa em ação de graças e show com Tata Miele
Danilo Espigaroli Laurindo/Unipode
A União das Pessoas com Deficiência (Unipode) celebra 29 anos de fundação, nesta segunda-feira (7), em Presidente Prudente (SP), e prepara uma programação especial de comemoração do aniversário.
Segundo a coordenadora da instituição, Patrícia Alves de Souza Belchior, na quarta-feira (9), será celebrada uma missa em ação de graças, celebrada pelo padre Adilson Fernandes.
Já no dia 22 de agosto, às 19h30, tem show beneficente com a cantora prudentina Tata Miele, com toda a renda em prol da Unipode.
Unipode de Presidente Prudente (SP) comemora 29 anos em agosto com missa em ação de graças e show com Tata Miele
Danilo Espigaroli Laurindo
Especial de 10 anos de carreira
Tata Miele faz show beneficente no dia 22 de agosto, com renda revertida à Unipode, em Presidente Prudente (SP)
Cedida
Tata Miele apresenta seu show em comemoração aos 10 anos de carreira. A cantora descreve que o evento é uma “mistura de música e generosidade”.
Os ingressos podem ser adquiridos por meio do site, por R$ 35.
Ao som da viola caipira e da sanfona, a artista traz músicas que marcaram a carreira durante essa década nos palcos.
De Stevie Wonder a Chitãozinho & Xororó, será um repertório eclético para agradar à plateia.
“É muito especial essa apresentação, afinal, tenho muito carinho pela Unipode. Meu irmão Ricardo é usuário desta entidade e a forma que encontro é doando minha arte para trazer cada vez mais visibilidade e angariar fundos”, destaca Tata.
Ela divide o palco com Lorenza Pozza, a cantora curitibana que se tornou uma das maiores referências para músicas de casamento no Brasil, com mais de 35 milhões de reproduções no seu catálogo de repertório.
“Estou animadíssima e quero ver Prudente e região comigo neste dia tão significativo em comemoração aos 10 anos de minha carreira e 29 anos da Unipode”, finaliza a artista.
Tata Miele faz show beneficente no dia 22 de agosto, com renda revertida à Unipode, em Presidente Prudente (SP)
Cedida
Unipode
Unipode de Presidente Prudente (SP) comemora 29 anos em agosto com missa em ação de graças e show com Tata Miele
Cedida
A Unipode é uma Organização da Sociedade Civil de Direito Privado, sem fins lucrativos, situada na Rua José Antônio Pereira, 240, no Jardim Satélite, em Presidente Prudente.
A Unipode nasceu como uma Pastoral da Pessoa com Deficiência, em 1989, um grupo de pessoas com deficiência, juntamente com a Irmã Fabíola, do Colégio Cristo Rei.
Com o passar do tempo, foi percebendo a necessidade de se organizar para lutar pelos direitos das pessoas com deficiência.
Foi então que, em 7 de agosto de 1994, foi fundado o Grupo União Núcleo Ambiental das Pessoas com Deficiência.
Em 2009, a instituição passou a ser chamada de União das Pessoas com Deficiência (Unipode).
Desde então, a Unipode, continua buscando parcerias para manter um atendimento de excelência ao público, buscando a autonomia e a independência.
A entidade atende pessoas com deficiências intelectual e múltipla leve e moderada, a partir dos 18 anos. De acordo com a coordenadora, atualmente 60 pessoas são atendidas pela instituição, que precisa da ajuda da população para continuar os trabalhos.
“As pessoas podem ajudar a Unipode doando alimentos, roupas, material de artesanato, material de higiene e limpeza ou doações em dinheiro através do PIX: CNPJ: 00.206.902/0001-89”, informou Patrícia ao g1.
Atualmente, a organização tem a capacidade de atendimento para 60 pessoas com deficiência, entre adultos e idosos e suas famílias, que possuem algum grau de dependência e que se encontram em situação de vulnerabilidade, exclusão social e/ou violação de direitos, tendo como objetivo principal promover a inclusão, a autonomia e a independência destas pessoas.
Unipode de Presidente Prudente (SP) comemora 29 anos em agosto com missa em ação de graças e show com Tata Miele
Danilo Espigaroli Laurindo
Serviços oferecidos
Atendimento social, escuta, acolhida, orientação, direcionamento e encaminhamento do usuário e/ou família/cuidador à rede de serviços socioassistenciais;
Visitas às residências dos usuários para diagnóstico social;
Grupo terapêutico realizado com os usuários e com as famílias/cuidador, para trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar, as dificuldades de relacionamento, o alto nível de estresse por parte da família/cuidador, auxiliando-os no desenvolvimento da autonomia e independência nas atividades de vida prática e de vida diária do usuário, trabalhando também autoestima e a motivação tanto do usuário, quanto da família/cuidador;
Reunião de equipe técnica, tanto para elaboração do plano individual de atendimento aos usuários cadastrados, quanto para interação da equipe de trabalho, objetivando melhor resultado no trabalho executado;
Monitoramento e avaliação desenvolvido durante as reuniões técnicas, semestralmente pela ficha de avaliação Individual e com as famílias durante o recadastro anual;
Elaboração de relatórios e prontuários para manter os dados dos usuários e/ou famílias/cuidador atualizados, bem como encaminhamentos dos relatórios mensais aos órgãos que co-financiam o serviço;
Pré-avaliação de triagem encaminhada pela assistente social realizado pelo psicólogo;
Oficinas: artesanato, lúdica e criativa (Sala de Jogos);
Oficina AVD e AVP (Espaço Casinha Terapêutica);
Atividades Físicas: recreação, desfile, danças, jogos relacionados ao esporte, alongamento, caminhadas, relaxamento, dentre outros;
Atendimento individual do psicológico aos usuários em momentos de crise;
Atendimento psicossocial das famílias realizado pela assistente social e psicóloga;
Orientações, acompanhamento e direcionamento dos usuários e/ou famílias/cuidadores quanto a alimentação saudável evitando possíveis doenças;
Cozinha Experimental com os usuários.
Unipode de Presidente Prudente (SP) comemora 29 anos em agosto com missa em ação de graças e show com Tata Miele
Danilo Espigaroli Laurindo
A Cozinha/Refeitório da entidade serve diariamente
Usuários da turma da manhã
Café da manhã, das 8h às 9h30 – 30 unidades;
Almoço, das 11h às 11h30 – 30 unidades.
Usuários da turma da tarde
Almoço, das 13h às 13h30 – 30 unidades;
Lanche da tarde, das 16h às 16h20 – 30 unidades.
Transporte
Unipode de Presidente Prudente (SP) comemora 29 anos em agosto com missa em ação de graças e show com Tata Miele
Danilo Espigaroli Laurindo
Diariamente, 48 usuários utilizam o transporte que os pegam e deixam em sua residência, em decorrência da deficiência intelectual e da mobilidade reduzida.
Dez usuários precisam se deslocar para a instituição de condução própria improvisada pelas famílias por não ter vaga no transporte da instituição.
Dois usuários são do município de Alfredo Marcondes (SP).
Manutenção do serviço
No exercício de 2022, 60% dos custos anuais da instituição foram mantidos pelas duas esferas de governo, através das parcerias estadual e municipal; os 40% restantes foram obtidos através de promoções, eventos e doações da sociedade.
Redes sociais da Unipode
Site
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Serviço
A Unipode fica na Rua José Antônio Pereira, 240, no Jardim Satélite, em Presidente Prudente.
Telefones: (18) 2104-6270 / 3908-2199.
E-mai: [email protected].
Site: www.unipode.org.br.

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Fonte: G1

Operação da PF investiga invasão de terras na Floresta Amazônica


A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira (7) a operação Balcão de Negócios. O objetivo é investigar um grupo que seria responsável por falsificar e transferir, de forma fraudulenta, terras públicas da União para particulares. 

Em nota, a cooperação informou que estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Itaituba (PA). Entre os alvos estão um corretor de imóveis e dois servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no município.

“As investigações tiveram início após funcionários de um cartório de registros de imóveis local suspeitarem das assinaturas e da formatação de documentos do Incra durante uma tentativa de transferência de imóvel público para terceiros. O cartório oficiou ao Incra, que confirmou a falsificação dos documentos.”

Ainda segundo a PF, as investigações indicam que o grupo atuaria há vários anos oferecendo serviços dessa natureza na própria sede do Incra em Itaituba. “Um corretor imobiliário, filho de um ex-titular do cartório de registro de imóveis na cidade, seria o elo entre os particulares interessados e os servidores que fraudariam a documentação”.

O próprio Incra, de acordo com a corporação, já possuía diversos procedimentos administrativos disciplinares por fatos semelhantes contra servidores investigados. “Durante os levantamentos, um dos servidores investigados chegou a oferecer, espontaneamente, os serviços ilícitos aos policiais que atuavam de forma velada. As investigações seguem em andamento”, concluiu a PF.




Fonte: Agência Brasil

Diálogos Amazônicos: governo vai facilitar acompanhamento de propostas


O governo federal vai viabilizar formas para a sociedade civil acompanhar e colaborar para a atualização das propostas produzidas durante o evento Diálogos Amazônicos, informou hoje (7) o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo.

As propostas serão apresentadas aos chefes de Estado durante a Cúpula da Amazônia, que se inicia nesta terça-feira (8) em Belém (PA). Caberá aos governos dos países que integram a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) avaliar o material e decidir quais sugestões serão acatadas.

Macêdo disse à Agência Brasil que há, por parte do governo brasileiro, interesse político em criar mecanismos que, com transparência, permitam o acompanhamento, por parte da sociedade civil organizada, da implementação das propostas, bem como para eventuais atualizações que se façam necessárias.

Ele lembrou que os Diálogos Amazônicos são uma prova do interesse do governo federal em dar transparência para os processos de consulta popular, e que esta será a tendência durante as fases posteriores, quando as políticas públicas começarem a ser implementadas.

“Estamos reiniciando um processo de diálogo no país, após seis anos com todos canais de participação da sociedade obstruídos. Estamos distensionando, abrindo espaços e dialogando para as pessoas poderem participar”, explicou o ministro.

Novo estágio

Segundo Macêdo, depois de apresentadas aos chefes de Estado, as propostas vão entrar em novo estágio. “Algumas podem ser transformadas em políticas públicas; outras podem ser encaminhadas ao Parlamento, visando mudanças na legislação; e outras podem ser digeridas pelos governos. Temos quatro anos para isso”, ressaltou.

Macêdo acrescentou que não há uma “fórmula” para acompanhamento e atualização de cada proposta, porque cada caso é um caso, envolvendo os mais diversos contextos.

“Nesse processo, deverá haver atualizações, mas cada passo tem de ser dado em sua hora certa. Os debates têm profundidade. Agora é hora de propor e, depois, de acompanhar o que pode ser transformado em política pública de fato, tanto no Brasil como nos outros países”,  disse, em meio a participações nos Diálogos Amazônicos.

“Existe, sim, preocupação do governo no sentido de atualizar o que for necessário e o que for possível a seu tempo. O que não for possível de ser implementado tem de ser dito – se não puder ou se estiver fora do programa que saiu das urnas do Brasil. Mas sempre de forma transparente e com sinceridade.”




Fonte: Agência Brasil