Para reduzir uso de plástico na restauração florestal, Instituto de Pesquisas Ecológicas utiliza ‘ecopotes’ para plantar mudas de árvores nativas da Mata Atlântica | Presidente Prudente e Região


“O grande ganho ambiental é, exatamente, essa questão de não gerar resíduos plásticos. Essa mudança tem um ganho ambiental muito grande, porque você está usando um produto realmente biodegradável, de natureza mais orgânica na composição. Isso gera um ganho excepcional com relação ao cuidado de não deixar resíduos, principalmente, plástico na natureza”, disse o biólogo ao g1.




Fonte: G1

Ninguém acerta seis dezenas e prêmio da Mega-Sena vai a R$ 35 milhões


As seis dezenas do concurso 2634 foram sorteadas na noite desta terça-feira (19), no Espaço da Sorte, na cidade de São Paulo. Ninguém acertou.

O prêmio acumulou e o valor para o próximo concurso, que será realizado na quinta-feira (21), vai a R$ 35 milhões.

Veja os números sorteados: 08- 27 – 28 – 32- 48 – 56

A quina teve 34 apostas ganhadoras, cada uma vai pagar um prêmio de R$ 57.373,12, Já a quadra registrou 3.001 vencedores; eles vão receber, individualmente, R$ 928,58.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.




Fonte: Agência Brasil

Marinha e PF fazem maior apreensão de cocaína no mar brasileiro


A Marinha do Brasil e a Polícia Federal (PF) apreenderam 3,62 toneladas de cocaína nesta terça-feira (19), no litoral de Pernambuco. Foi a maior apreensão da droga realizada no mar brasileiro, segundo a Marinha.

A ação faz parte da Operação “Ágata Nordeste”, que combate os crimes transfronteiriços e ambientais.

De acordo com a Marinha, o navio-patrulha de 500 toneladas abordou a embarcação PALMARES 1, onde a droga foi encontrada, e que tinha como destino a África. Havia cinco tripulantes a bordo, que foram presos em flagrante por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. As penas pelos crimes podem chegar a 35 anos de reclusão, conforme a Polícia Federal.

A embarcação foi rebocada pelo navio-patrulha para o Porto do Recife. A ação ocorreu a 18 milhas náuticas de Recife, aproximadamente 33 quilômetros.

19/09/2023, Ação da Marinha e da PF apreende 4,5 toneladas de cocaína na costa de Pernambuco. Foto: Agência Marinha de Notícias

Embarcação PALMARES 1, onde droga foi encontrada, tinha como destino a África. Foto: Agência Marinha de Notícias

“Na manhã de ontem (18), um navio da Marinha do Brasil foi acionado e uma equipe da Polícia Federal embarcou em Natal. O navio saiu rumo ao litoral de Recife para fazermos uma operação de interdição à uma embarcação que possuía tráfico ilícito de drogas a bordo na manhã de hoje”, informou o capitão de Mar e Guerra João Batista, comandante do Centro de Operações Marítimas da Marinha do Brasil.

19/09/2023, Ação da Marinha e da PF apreende 4,5 toneladas de cocaína na costa de Pernambuco. Foto: Agência Marinha de Notícias

Marinha e PF apreendem 3,62 toneladas de cocaína na costa de Pernambuco. Foto: Agência Marinha de Notícias

A Marinha ressalta que o ambiente operacional marítimo e fluvial brasileiro tem 5,7 milhões de Km² de área marítima, chamado Amazônia Azul, e 64 mil quilômetros de malha hidroviária. “Essa imensa área é porta de entrada e de saída para o comércio nacional e internacional, movimentando, de forma significativa, a economia brasileira. Contudo, ela é também ambiente de diversas ameaças como a pesca ilegal, contrabando e o tráfico de entorpecentes”, diz nota.

A proteção das águas é feita pelo Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, criado pela Marinha, e que congrega diversos órgãos federais, como PF, Ibama, Receita Federal e Petrobras.




Fonte: Agência Brasil

Mancha de poluição no Rio Tietê quase dobra em dois anos


Em agosto de 1990, para surpresa da população paulistana, um jacaré-de-papo-amarelo foi avistado tomando sol às margens do poluído Rio Tietê, próximo da Vila Maria, na zona norte paulistana. Sua insistência em viver no local, apesar da baixa taxa de oxigênio, lhe rendeu o nome de Teimoso.

Teimoso não só provocou um imenso congestionamento na cidade por causa da curiosidade dos motoristas, como também mobilizou a população em uma campanha pela despoluição do rio Tietê. A persistência de Teimoso em sobreviver nas águas degradadas o tornou um símbolo na luta pelo Tietê, mobilizando a sociedade a se envolver nesse esforço. Em 1992, durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, um abaixo-assinado com mais de 1,2 milhão de assinaturas foi entregue ao então governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, exigindo a despoluição do rio.

A partir daí, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou o Projeto Tietê para despoluição do rio, e a organização não governamental (ONG)  SOS Mata Atlêntica criou um programa de monitoramento da qualidade de água, chamado Observando o Tietê, que depois se expandiu para mais de 17 estados e se transformou no Observando os Rios.

Neste ano, o monitoramento do rio, que é feito com apoio de voluntários, demonstrou que a mancha de poluição do Tietê continua crescendo e que a água de qualidade imprópria para usos múltiplos se estende hoje por 160 quilômetros. Isso significou, segundo a SOS Mata Atlântica, um aumento de 31% em relação a 2022, quando a mancha atingiu 122 quilômetros. Na comparação com 2021, quando representava 85 quilômetros, a mancha praticamente dobrou, o que gerou alerta na ONG. O dado foi divulgado na tarde desta terça-feira (19), em São Paulo, durante cerimônia que celebrou os 30 anos de existência do programa de monitoramento da qualidade de água pela SOS Mata Atlântica.

“[O resultado] é um alerta porque a gente manteve uma qualidade que está regular. Em alguns pontos, melhorou um pouco, mas em outros pontos piorou um pouco, o que deu uma certa estabilidade. A gente precisa ter trabalhos específicos muito fortes para melhoria [da qualidade da água do Tietê]. E não é só o saneamento básico [que vai resolver este problema]. O saneamento básico é uma peça importante, mas tem outras ações que envolvem municípios, empresas, agricultores, comerciantes e cidadãos para que, juntos, possamos ter, de fato, uma melhoria no rio”, disse o coordenador do Observando os Rios da SOS Mata Atlântica, Gustavo Veronesi, em entrevista à Agência Brasil.

Para Veronesi, o aumento das manchas foi “a grande surpresa” do relatório divulgado neste ano. “A gente esperava que houvesse uma redução significativa da mancha e isso não aconteceu; houve aumento.”

Dos 160 quilômetros com água imprópria devido à poluição, 33 quilômetros indicaram uma qualidade péssima. O restante, indicou qualidade ruim. A mancha de poluição foi observada do vão da nascente até a cidade de Barra Bonita, na Hidrovia Tietê-Paraná.

Para Andrea Ferreira, responsável pelo Projeto Tietê, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o aumento da mancha pode ser explicado por diversos fatores, como o regime de chuvas, a poluição difusa e o aumento das ocupações irregulares. Segundo ela, a despoluição do Tietê é um “desafio enorme”, e os resultados divulgados hoje pela SOS Mata Atlântica demonstram que é preciso “ampliar o tratamento de esgoto”. Assim como Veronesi, Andrea disse que somente uma ação conjunta vai conseguir resolver o problema do rio. “A despoluição do Rio Tietê, ou de qualquer rio, não depende de um só, depende de todos.”

Maior rio paulista, com 1.100 quilômetros da nascente à foz, o Tietê corta o estado de leste a oeste, atravessando áreas urbanas e municípios de importante produção agropecuária. É dividido em seis unidades de gerenciamento de recursos hídricos, também chamadas de bacias hidrográficas.

O trabalho desenvolvido pelo Observando os Rios envolve 41 grupos de voluntários em 28 municípios, incluindo 18 pontos na capital paulista. A avaliação abrange 16 indicadores, seguindo o Índice de Qualidade da Água. O monitoramento foi realizado ao longo de 576 quilômetros, em 59 pontos de coleta distribuídos por 34 rios das bacias hidrográficas do Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê e Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abrangem 102 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba. Isso representa 50% da bacia de drenagem do rio Tietê.

Água de boa qualidade aumenta

O relatório do Observando os Rios mostrou também que, embora a mancha de poluição tenha crescido, a proporção de água de boa qualidade voltou a subir, passando de 60 quilômetros no ano passado para 119 quilômetros na atual medição, quase se igualando ao que foi registrado em 2021 (124 km). Porém, de acordo com a SOS Mata Atlântica, a maior parte do trecho monitorado mantém-se em condição regular (293 km), sinalizando uma situação geral estável. Outro dado demonstrado pelo relatório neste ano é que não foi observada água de qualidade ótima.

Segundo o relatório, a água é de boa qualidade em 61 quilômetros que vão da nascente do rio até a cidade de Mogi das Cruzes e em 58 quilômetros que ficam perto do Reservatório de Barra Bonita. Já os 293 quilômetros de água regular estão divididos em quatro trechos nas bacias do Alto e Médio Tietê.

“A gente teve pontos em que melhorou a qualidade da água. Isso mostra que, por um lado, os trabalhos de saneamento estão acontecendo e precisam acontecer – e com mais rapidez. Por outro lado, [as manchas de poluição] mostram que tem um ponto de atenção de outras coisas para as quais precisamos atentar, como a questão climática, a questão da poluição difusa e a questão social, já que não dá para falar de saneamento se não relacionarmos isso ao problema de moradia. Uma coisa está relacionada à outra: como cobrar saneamento de pessoas que não têm nem onde morar? Então passa também pela justiça social a questão do saneamento”, destacou Veronesi.

Para a diretora de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, a luta da ONG pela despoluição do Rio Tietê “não é um sonho que surgiu por causa de um jacaré teimoso”, mas uma luta pelo reconhecimento do direito à água limpa.

“Nós somos também muito teimosos porque fizemos desse desejo uma causa. Uma causa que ecoa no Brasil”, disse Malu, durante o evento que celebrou os 30 anos do programa Observando os Rios. “Queremos que a água seja reconhecida no Brasil como um direito humano. O acesso à água limpa para todos como um dos direitos fundamentais dos brasileiros precisa ser aprovado no Congresso Nacional. Uma proposta de emenda à Constituição (PE) foi aprovada no Senado, por unanimidade, no ano de 2009, e até hoje essa PEC está parada na Câmara dos Deputados.”

Malu enfatizou que a população brasileira precisa se lembrar que, no próximo ano, haverá eleições municipais e que os futuros prefeitos precisam ser cobrados sobre este tema. “Ano que vem temos eleições municipais, e precisamos colocar a agenda da água e a agenda da floresta no ranking de prioridades da nossa sociedade porque, quando abrirmos a torneira e não tivermos água, não adiantará reclamar. Precisamos agir agora.”

Importância da despoluição

Para a SOS Mata Atlântica, o índice de água boa no Rio Tietê é fundamental para promover a segurança hídrica e usos múltiplos da água no estado de São Paulo, tais como abastecimento público, irrigação, produção de alimentos, pesca, atividades de lazer, turismo, navegação e geração de energia, além da manutenção dos ecossistemas e resgate da cultura nos municípios ribeirinhos. “A Organização Mundial da Saúde diz que, para cada dólar que se investe em saneamento básico, economizam-se até US$ 4 em saúde pública. Então, trabalhar com saneamento é investir em saúde pública”, afirmou Veronosi.

Malu Ribeiro ressaltou ainda que a despoluição do Rio Tietê é um projeto da sociedade para o Brasil. “Se a gente conseguir mostrar que é possível recuperar um grande rio como este, o rio da nossa história e do nosso desenvolvimento, a gente consegue levar para outros estados essa inclusão da sociedade no direito de ter a convivência com o rio limpo.”




Fonte: Agência Brasil

Mostra cultural mais ampla do mundo chega ao Brasil pela primeira vez


A partir desta terça-feira (19) até 5 de novembro, Brasília será, pela primeira vez, uma das sedes da Bienal Internacional de Arte Contemporânea do Sul, a BienalSur, coordenada, desde 2017, pela Universidad Nacional de Tres de Febrero, na Argentina.  

A quarta edição do evento cultural, que ocorrerá nos cinco continentes, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) com título “Signos na Paisagem”.  Serão expostas as obras de 11 artistas, de seis países.

Na abertura da exposição, o diretor-Geral da BienalSur, o sociólogo argentino Aníbal Jozami, explicou que a tônica da exposição traz a preocupação dos artistas contemporâneos com as questões ambientais.

“Da mesma maneira que, nas edições anteriores, foram tratados problemas como de migrações, de igualdade de gênero e de questões sociais, nesta edição, os artistas adotaram como tema principal o meio ambiente. Por isso, essa mostra e, praticamente, todas as 175 mostras diferentes da Bienal Sur 2023, em diferentes lugares do mundo, têm como tema predominante a necessidade de conservar a Terra.”

O objetivo da Bienal Internacional é levar o público a refletir sobre as formas de como o ambiente natural está sendo modificado, há séculos, pela ação humana, seus impactos no planeta e a exigência de atenção especial ao tema.

Para os organizadores, as obras podem despertar emoções, hábitos de pensamento e sentimentos necessários ao enfrentamento da crise climática, que ano a ano provoca mais eventos extremos e com maior intensidade.

Diversidade

A Bienal Sur 2023 é apontada como a mostra cultural mais extensa do mundo. Isto porque, a partir da sede da Bienal, na cidade de Buenos Aires, na Argentina, batizada de Quilômetro Zero, até o ponto mais distante, o Japão, o público pode percorrer 18.370 km, onde estão as 175 sedes do evento, localizadas em mais de 70 cidades, de 28 países. O evento reúne as expressões artísticas de mais de 400 artistas.

As 175 exposições começaram a ser abertas em julho e estão sendo inauguradas, desde então, em vários endereços. A curadora mostra e diretora artística da Bienal Sur 2023, Diana B. Wechsler, explica a dinâmica do evento mundial.

“A essa altura, a BienalSur, que é o projeto cultural mais extenso do globo, começa a estar simultaneamente em todo o planeta, entre setembro e outubro. Isso faz de cada espaço um centro e, ao mesmo tempo, o conecta de maneira global. Então, essa relação entre o local e o global é parte do que a Bienal Sur busca como experiência cultural.”

No Brasil, a BienalSur 2023 tem outras sedes, além da capital federal. São elas:  a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Santa Maria (RS); Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba (PR); Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre (RS); Museo de Arte Contemporânea de Sorocaba, Sorocaba (SP); Memorial da América Latina, São Paulo (SP). E, ainda, na Embaixada do Brasil, na capital portenha, na Argentina.

Brasília (DF), 19/09/2023, Abertura da BIENALSUR 2023, no CCBB de Brasília. O evento contou com a presença da curadora Diana wechsler.  Foto: José Cruz/Agência Brasil

Brasília (DF) – Obra da BienalSur 2023, no CCBB. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Obras e projetos

A BienalSur abre chamadas internacionais, sem temas pré-estabelecidos. A partir das chamadas livres e com formato inédito, os próprios artistas delineiam quais serão os grandes eixos temáticos de cada edição, e que vão nortear as escolhas dos trabalhos pela curadoria.

Em 2023, a temática do meio ambiente ganhou corpo e, atualmente, está presente nas esculturas, performances ao vivo, fotografias, pinturas, montagens, entre outras expressões artísticas expostas na maior parte das 175 sedes desta edição.

O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Laudemar Aguiar, destacou a importância da BienalSur ter sedes no Brasil, além dos intercâmbios de ideias, de culturas e dos movimentos de aproximação entre as nações do sul global.

“Temos que ser mais protagonistas em coisas que nós não estamos sendo, ainda, e que queremos ser, como por exemplo, os protagonistas em questões do meio ambiente e a sustentabilidade.  Isso é o que tem acontecido no início desse governo [do presidente Lula].”

Após a abertura das chamadas internacionais, por seis meses, artistas, instituições ligadas às artes e curadores de diversos pontos geográficos do planeta trabalharam em esquema colaborativo para definir o que, agora, está sendo exposto ao público e em quais formatos.

A curadora Diana B. Wechsler explica que as artes tentam propor alternativas aos problemas vividos e são um importante espaço de reflexão, diante dos problemas da vida contemporânea

Em Brasília, a BienalSur apresenta ao público obras em que estão presentes elementos como água, ar, terra, fogo, memórias olfativas e auditivas. Entre os trabalhos expostos estão o da fotógrafa e artista plástica brasileira Rochelle Costi, falecida em 2022, autora de Casa & Jardim com registros de insetos encontrados na área externa de sua casa/ateliê.

Brasília (DF), 19/09/2023, Abertura da BIENALSUR 2023, no CCBB de Brasília. O evento contou com a presença da curadora Diana wechsler.  Foto: José Cruz/Agência Brasil

Brasília (DF) – Obra da artista plástica brasileira Rochelle Costi. Foto: José Cruz/Agência Brasil

E também pode ser conferida a série Silence, com 16 fotografias digitais do meio urbano, de Dias & Riedweg, do Brasil, captadas em 2020.

Na inauguração do espaço, três artistas estrangeiros estiveram presentes para explicar ao público o contexto da criação de suas obras. O artista saudita Hatem Al Ahmad fez uma performance ao vivo, em seu vídeo em que membros da comunidade Abha (Arábia Saudita), cuidam das árvores de um bosque local, em um ritual que reconecta o tempo e as boas práticas de convivência com o ambiente natural.

Já a uruguaia Silvia Alejandra Gonzalez Soca, autora da Moebius, apresentou sua obra viva em que sementes de chia, linhaça foram plantadas na terra que ela coletou nos jardins do CCBB- Brasília. O material orgânico, regado de tempos em tempos, serviu também fazer moldes do rosto da própria artista e que dividem o espaço da obra com os brotos que germinam.

Em entrevista à Agência Brasil, a artista explicou que a obra se modifica constantemente. “É uma peça que nos leva a repensar as formas que habitamos, a forma que cuidamos de nós e dos outros seres que habitam os mesmos territórios. De alguma maneira, nos remete aos rituais muito ancestrais, que tem a ver com esse olhar de onde estamos e como cuidar dessas sementes, esses alimentos para que a vida possa continuar crescendo”.

A uruguaia ainda valoriza o papel das mulheres. “As mulheres sempre foram as grandes cuidadoras da terra, das sementes, dos rituais vinculados ao plantar, de estar na casa, no lugar. Pessoalmente, Moebius me leva à minha mãe e à minha avó, mulheres rurais do centro de Uruguai.”

Público

O público que compareceu à abertura da BienalSur,  foi formado, sobretudo, por estudantes de universitários de Artes e artistas locais que contribuíram, na última semana, para a exposição das obras.

É o caso da curadora e gestora cultural da galeria de arte A Pilastra, Gisele Lima, que apoia a arte no Distrito Federal. “A exposição está inexplicavelmente linda. Tem trabalhos únicos que trazem, de fato, matéria orgânica viva para dentro de uma galeria, que também é outro ponto diferencial.”

Gisele Lima trouxe a filha, de dois meses, e a mãe, a pedagoga aposentada Maria Luísa Rocha. Ela aprovou o que viu. “Eu amei porque tem a discussão sobre todo esse momento que a gente tem vivido: essa questão do clima, da vegetação, da preservação ambiental”.

A estudante universitária de Teoria Crítica e História da Arte, Sabrina Lima, esteve em contato com os artistas enquanto eles montavam as obras. “O público vai reagir muito bem, principalmente, por ter várias instalações com algo que, mesmo que não se possa tocar, mas, é permitido ter mais contato, por não ter um vidro, e nem outra barreira física.”

A estudante universitária de Artes Visuais, Sônia Helena, trabalhou como assistente dos artistas também e dimensionou a experiência. “Achei muito frutífero conhecer as artistas, trabalhar junto a elas. Como estudante de artes, foi muito bom ter essa gama de artistas de diferentes países, com diferentes conceitos, aqui dentro.”

BienalSur na Amazônia

O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Itamaraty, o embaixador Laudemar Aguiar, sugere que a 5ª edição do evento ocorra na mesma época da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).

À reportagem da Agência Brasil, o embaixador Laudemar Aguiar defendeu o desenvolvimento sustentável e aprofundamento do conhecimento sobre o maior bioma do Brasil.

“As pessoas, muitas vezes, pensam que sustentabilidade é só a preservação do meio ambiente. Mas, vai além. O desenvolvimento sustentável é a preservação do meio ambiente, mas também tem a inclusão social, o desenvolvimento social e desenvolvimento econômico: um tripé. Temos quase 30 milhões de habitantes, na Amazônia. Nós temos que incluir essas pessoas nesse processo de sustentabilidade, que não é só de preservar as árvores”, defende o embaixador do MRE, Laudemar Aguiar.

O diretor geral de Bienal Sur, Aníbal Jozami, aceitou o convite para ter uma sede do evento na Amazônia em 2025.

Serviço: 

Bienal Sur – exposição Signos na Paisagem  
Local: Galeria 4, do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Brasília
Horário: terça a domingo, das 9h às 21h 
Entrada gratuita com retirada de ingresso no site e na bilheteria física no local




Fonte: Agência Brasil

Confronto com policiais na Bahia contabiliza nove suspeitos mortos


Já chega a nove o número de mortos suspeitos de integrarem a organização criminosa que entrou em confronto com policiais no bairro de Valéria, em Salvador, no dia 15 de setembro, e que resultou na morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, os suspeitos morreram em outros confrontos com a polícia nos últimos dias.

No domingo (17), forças policiais do estado e federal fizeram uma busca em imóveis e áreas de mata fechada na região do Subúrbio Ferroviário.

A secretaria informou que já foram apreendidos pistolas, rádios comunicadores, fuzis, carabina, submetralhadora, carregadores, munições e peças de uma moto roubada.

Morte de policial

O agente Lucas Caribé integrava a operação formada por cerca de 100 agentes das polícias Federal, Militar e Civil, que cumpria ordens judiciais, em Salvador, à procura de foragidos, armas, munições e entorpecentes. Ele estava lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Bahia.

Na mesma operação, um outro agente da PF e um investigador ficaram feridos. No confronto quatro membros da facção criminosa também morreram.




Fonte: Agência Brasil

Unipode realiza atividades em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em Presidente Prudente




Coordenadora da instituição explicou ao g1 que participantes farão provas adaptadas, com o objetivo de que todos, ‘independentemente de suas limitações’, possam competir. Unipode realiza atividades em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em Presidente Prudente (SP)
Cedida
A União das Pessoas com Deficiência (Unipode) irá realizar atividades em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, nesta quarta-feira (20), na própria sede da instituição, no Jardim Satélite, em Presidente Prudente (SP). A data é celebrada em 21 de setembro.
A coordenadora da instituição, Patrícia Alves de Souza Belchior, explicou ao g1, que as as ações serão iniciadas já no período da manhã, das 9h às 10h, com uma paragincana na quadra da sede.
Nesta etapa, os participantes farão provas criadas e adaptadas pela educadora física Solange Montali, com o objetivo de que todos, “independentemente de suas limitações”, possam competir.
Dentre as provas, haverá: lançamento de peso, lançamento de bambolês, equilíbrio de bolas na raquete, percurso com bexigas, dominó e encontre o par.
“Todas as atividades são planejadas conforme o grau de dificuldade física e intelectual do usuário, separadas por turmas. É um momento de diversão, descontração e interação entre os usuários. Enfatizamos que todos são capazes de participar, competir e ganhar. Para isso, estão treinando as modalidades que irão competir desde julho deste ano”, acrescentou Patrícia ao g1.
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Durante o período da tarde, das 13h às 16h, a programação contará com a oficina Corpo em Movimento, que será ministrada pela professora Camila Rodrigues Costa.
A ação irá abordar a “importância de manter o corpo em movimento, não importando a idade, limitação intelectual ou física”.
A coordenadora Patrícia explicou ao g1 que as inscrições para as atividades já foram encerradas.
“Nosso objetivo com a Paragincana e com a oficina é mostrar para a sociedade que a deficiência não deve paralisar, nem até mesmo impedir que essa pessoa continue ativa e interagindo com o meio”, completou.
Unipode
A Unipode é uma Organização da Sociedade Civil de Direito Privado, sem fins lucrativos, situada na Rua José Antônio Pereira, 240, no Jardim Satélite, em Presidente Prudente.
A Unipode nasceu como uma Pastoral da Pessoa com Deficiência, em 1989, um grupo de pessoas com deficiência, juntamente com a Irmã Fabíola, do Colégio Cristo Rei.
Com o passar do tempo, foi percebendo a necessidade de se organizar para lutar pelos direitos das pessoas com deficiência.
Foi então que, em 7 de agosto de 1994, foi fundado o Grupo União Núcleo Ambiental das Pessoas com Deficiência.
Em 2009, a instituição passou a ser chamada de União das Pessoas com Deficiência (Unipode).
Desde então, a Unipode, continua buscando parcerias para manter um atendimento de excelência ao público, buscando a autonomia e a independência.
A entidade atende pessoas com deficiências intelectual e múltipla leve e moderada, a partir dos 18 anos. De acordo com a coordenadora, atualmente 60 pessoas são atendidas pela instituição, que precisa da ajuda da população para continuar os trabalhos.
Atualmente, a organização tem a capacidade de atendimento para 60 pessoas com deficiência, entre adultos e idosos e suas famílias, que possuem algum grau de dependência e que se encontram em situação de vulnerabilidade, exclusão social e/ou violação de direitos, tendo como objetivo principal promover a inclusão, a autonomia e a independência destas pessoas.
A Unipode fica na Rua José Antônio Pereira, 240, no Jardim Satélite, em Presidente Prudente.
Serviço
Telefones: (18) 2104-6270 / 3908-2199.
E-mail: [email protected].
Site.

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Fonte: G1

Núcleo Ttere realiza ação de plantio de árvores no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


O Núcleo Ttere de Trabalho – Realização, entidade de assistência social, fundada em 18 de abril de 1991, para atendimento de pessoas com deficiência e seus cuidadores, a partir de nove anos até a fase adulta, conforme prevê a Proteção Social Especial, de média complexidade, vem desenvolvendo com sucesso o projeto de inclusão social e profissionalização há 32 anos.




Fonte: G1

Oitenta dias após reabertura, Camelódromo ainda não tem nem metade da ocupação dos boxes disponíveis em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Na próxima quinta-feira (21), a partir das 8h, na Fundação Inova Prudente, no Jardim Tropical, serão atribuídos mais 66 boxes. As assinaturas dos termos de permissão ocorrerão na terça-feira (26), no Paço Municipal, no Centro, das 8h às 12h. Assim, o índice de ocupação subirá para 75,41%.




Fonte: G1

S|P|A Marcenaria está presente em todo Estado Paulista | Especial publicitário – SPA ARTE EM MDF


A equipe profissional da S|P|A Móveis Planejados é composta por cinco projetistas, dois arquitetos e dois engenheiros, além de 15 profissionais na linha de produção entre operadores de máquinas, marceneiros, gerente de produção e equipe de montagem, para elaborar e detalhar os projetos, visando funcionalidade e requinte, para atender os clientes que esperam acabamento e modernidade alinhada à funcionalidade.




Fonte: G1