Grupo Sambeabá realiza show com diversidade de samba raiz, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Com tradição no gênero, o grupo, de Catanduva (SP), surgiu no cenário musical em 2006 e traz no repertório mestres como Cartola, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Paulinho da Viola, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Martinho, Candeia e Ivone Lara.




Fonte: G1

Independência do Brasil: confira o que abre e fecha em Presidente Prudente durante o feriado prolongado




Serviços de coleta de lixo e varrição das ruas estarão suspensos nesta quinta-feira (7). Confira o que abre e fecha em Presidente Prudente (SP) durante o feriado prolongado
Rodolfo Viana
Nesta quinta-feira (7), feriado nacional alusivo à Independência do Brasil, alguns serviços sofrerão mudanças no funcionamento em Presidente Prudente (SP). Veja abaixo o que abre e fecha na maior cidade do Oeste Paulista!
Confira como ficam os serviços do município:
Prefeitura: fechada.
Centro Cultural Matarazzo: aberto para visitação todos os dias, das 16h às 22h.
Bom Prato: fechado nesta quinta-feira. Abrirá normalmente na sexta-feira (8), o café da manhã é das 7h às 9h e o almoço das 10h30 às 14h.
Balneário da Amizade: segue aberto no horário normal de funcionamento, das 7h às 21h, durante a semana e no fim de semana.
Coleta de lixo: não haverá coleta de lixo no feriado de 7 de setembro. Na sexta-feira e no sábado, haverá coleta normalmente.
Varrição: na quinta-feira não haverá varrição. Na sexta e no sábado, haverá varrição somente no Centro.
Comércio: fechado no feriado de 7 de Setembro. Abre normalmente na sexta-feira, das 8h às 18h, e no sábado, das 9h às 17h.
Feiras Livres: seguem normalmente durante a semana e no final de semana.
Poupatempo: fechado nesta quinta-feira. Reabre normalmente na sexta-feira, mediante agendamento prévio.
Confira os horários de funcionamento da Saúde:
Plantão de vacinação: neste sábado, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Marcondes, das 9h às 15h.
Demais UBSs e ESFs: fechadas.
UPA Ana Jacinta: aberta 24 horas.
UPA Zona Norte (Jardim Guanabara): aberta 24 horas.
Pronto-atendimento Cohab: abre normalmente nesta quinta e sexta-feira, das 19h às 7h, e no sábado e domingo, aberta 24 horas.
Pronto-atendimento Santana: abre normalmente nesta quinta e sexta-feira, das 19h às 7h, e no sábado e domingo, aberta 24 horas.
Farmácia Central: funciona normalmente, das 7h às 19h.
Farmácias dos PAs Cohab e Santana: funcionam sábado e domingo, das 7h às 19h.

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Fonte: G1

Polícia Rodoviária reforça fiscalização em rodovias do Oeste Paulista durante Operação 7 de Setembro




Ação começou nesta quarta-feira (6) e terminará às 23h59 de domingo (10). Operação da Polícia Militar Rodoviária seguirá até domingo (10)
Arquivo/g1
A Polícia Militar Rodoviária iniciou a “Operação 7 de Setembro 2023” nesta quarta-feira (6), nas rodovias estaduais das 56 cidades da região de Presidente Prudente (SP).
Durante a operação, os policiais irão reforçar a fiscalização nas estradas da região até às 23h59 do próximo domingo (10).
Os agentes irão atuar com o objetivo de proporcionar condições de tráfego mais seguras, conscientes e humanizadas a todos os motoristas ao longo dos 1.530 quilômetros de rodovias na região de Presidente Prudente (SP).
A fiscalização terá como foco o comportamento do motorista, já que a falha humana é considerada a principal causa de acidentes de trânsito.
O policiamento pretende coibir infrações de trânsito como embriaguez ao volante, excesso dos limites de velocidade na via e uso indevido do celular na direção de veículos.
Equipes também estarão nas vias para orientar pedestres e ciclistas que estejam em locais de riscos, por meio da distribuição de coletes refletivos.
Trechos de pista simples e interdição
A Polícia Rodoviária ainda orienta aos motoristas a tomarem cuidado com os trechos de pista simples, principalmente durante as ultrapassagens e outros deslocamentos.
As vias que requerem atenção redobrada são:
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) na região de Dracena (SP);
Rodovia Homero Severo Lins (SP-284) entre Martinópolis (SP) e Rancharia (SP); e
Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), entre Martinópolis e Parapuã (SP).
Ainda conforme o policiamento, a ponte sobre o Rio Paranapanema, que interliga a Rodovia Assis Chateaubriand e o Estado do Paraná está fechada temporariamente para obras de modernização. A liberação do tráfego no local está prevista para janeiro de 2024, portanto, os motoristas devem procurar rotas alternativas.
Canais de atendimento
Aos usuários que trafegam pela Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em qualquer emergência de trânsito, será possível acionar os serviços da Concessionária Cart, responsável pelo trecho, pelo telefone 0800 773 0090.
Nos demais trechos, como as rodovias Assis Chateaubriand (SP-425), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) e Homero Severo Lins (SP-284), os usuários poderão acionar os serviços da Concessionária Eixo SP, pelo telefone 0800 178 8998.
Para os motoristas que estiverem nas demais rodovias do Oeste Paulista, o atendimento será realizado pela Unidade Básica de Atendimento (UBA) do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER), pelo telefone 0800 055 5510.
Em todos os casos, também haverá apoio da Polícia Militar, por meio do 190.

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Fonte: G1

Recursos do Fundo Amazônia serão destinados à preservação do bioma


Durante a celebração do Dia da Amazônia, nessa terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a destinação de R$ 600 milhões de recursos do Fundo Amazônia para municípios que sejam considerados prioritários nas ações de prevenção, monitoramento e controle para redução do desmatamento e da degradação florestal.

Hoje (6), um decreto presidencial, publicado no Diário Oficial da União, definiu os critérios de investimento nas ações de preservação do bioma.

As ações se somam à política de desenvolvimento sustentável que o governo federal vem construindo desde o início do ano, com medidas que reduziram em 66% os alertas de desmatamento na Amazônia. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, tem sido enfática quando trata da importância da região para a atual política de governo.

Na véspera do 7 de setembro, que celebra a Independência do país, ela declarou em suas redes sociais que “a real independência do Brasil depende do destino que daremos para a Amazônia. E como o Brasil detém 60% do bioma amazônico, então podemos dizer que o futuro da humanidade e as condições de vida no mundo também dependem do Brasil.”

O decreto presidencial atribui ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima a responsabilidade de – a cada ano – editar uma lista que apontará os municípios prioritários para ações de preservação, conforme o histórico dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Serão consideradas informações como área de floresta desmatada nos últimos três anos; crescimento do desmatamento em pelo menos três dos últimos cinco anos; e alertas de degradação florestal.

Os locais que constarem na lista poderão aderir ao Programa União com Municípios pela Redução de Desmatamento e Incêndios Florestais e acessar recursos para a recuperação da vegetação nativa.

Regularização ambiental

Além disso, serão priorizadas ações de regularização ambiental e fundiária e processos referentes a desembargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Iniciativas privadas também poderão se beneficiar dos incentivos previstos na legislação ambiental federal quando forem inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e possuam vegetação nativa conservada, sem registro de desmatamento a partir de julho de 2008.

Já os municípios que constem em outra lista, que reunirá as regiões de desmatamento monitorado e controlado, poderão se beneficiar de incentivos econômicos e fiscais para projetos e programas de produção florestal, agroextrativista e agropecuária sustentável.

Para isso, o município deverá manter taxa de desmatamento e degradação florestal anual abaixo de um limite, que será estabelecido em nova regulamentação, assim como o percentual mínimo de Cadastro Ambiental Rural necessário para constar na lista positiva.




Fonte: Agência Brasil

PRF intensifica fiscalização em pontos com alto índice de acidentes


Durante o feriado prolongado, entre os dias 7 e 10 de setembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) terá reforço no policiamento ostensivo e preventivo em locais e horários com maior incidência de acidentes graves e de criminalidade nas rodovias federais. As ações fazem parte da Operação Independência 2023 e visam garantir a segurança e fluidez dos usuários.

“Os feriados prolongados tendem a registrar um aumento do fluxo de trânsito nas rodovias e, consequentemente, da violência no trânsito, podendo contribuir para um aumento na quantidade de acidentes graves, feridos e óbitos”, informou.

A operação faz parte do calendário nacional da PRF e acontecerá, simultaneamente, em todo o país. Combate à embriaguez ao volante, fiscalização de ultrapassagens indevidas e controle de excesso de velocidade são algumas das atividades priorizadas durante a ação.

Para reduzir o risco de acidentes, a PRF orienta que, antes de pegar a estrada, os motoristas façam a revisão preventiva no veículo, o que inclui a checagem da calibragem dos pneus, do sistema de iluminação, dos equipamentos obrigatórios, do nível do óleo e da água, entre outros. O uso da cadeirinha para bebês e crianças também é imprescindível.

A cada três ou quatro horas de percurso também é recomendado uma pausa para descanso ou para revezar o condutor do veículo. O cumprimento das leis de trânsito é essencial, incluindo limites de velocidade, sinalizações e regras de ultrapassagem.

A PRF alerta ainda que a bebida alcoólica reduz a capacidade psicomotora e afeta diretamente a segurança na direção. “Jamais dirija após ter ingerido álcool”, destacou.

Em caso de emergência nas rodovias federais, os usuários podem ligar para o 191.




Fonte: Agência Brasil

Casal é preso por tráfico de droga com mais de 139 kg de maconha escondidos em carreta, em Nantes




Ocorrência foi registrada, nesta quarta-feira (6), na Rodovia Rodolfo Ribeiro de Castro (SP-421). Casal foi preso por tráfico de droga, em Nantes (SP)
Polícia Rodoviária
Um casal foi preso em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (6), por tráfico de droga com mais de 139 kg de maconha escondidos em uma carreta, no km 130, da Rodovia Rodolfo Ribeiro de Castro (SP-421), em Nantes (SP).
Segundo a Polícia Rodoviária, uma equipe abordou um carro com placas de Campo Mourão (PR) e, durante a abordagem, a condutora, uma mulher de 22 anos, apresentou grande nervosismo e “respostas desencontradas sobre os motivos de sua viagem”.
Ao realizar vistoria veicular, os policiais perceberam que a condutora passou a fazer uso constante do telefone celular, o que fez com que acreditassem que ela estaria realizando a função de “batedora” de algo ilícito.
Na sequência, passou pelo local da abordagem uma carreta tipo baú com placas do Estado do Paraná. Os policiais acompanharam o veículo e o abordaram no km 133 da via.
Após vistoria no compartimento de carga, os policiais localizaram oito caixas com porções de maconha, que totalizaram 139,700 kg.
Além do entorpecente, foram apreendidos 43 aparelhos celulares e 30 caixas com relógios de diversas marcas e modelos, todos sem documentação fiscal.
A mulher confessou que o condutor do caminhão, um homem de 42 anos, era seu namorado e ela realizava as funções de “batedora”.
O casal foi preso por tráfico de droga e descaminho e encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal em Presidente Prudente (SP), onde permaneceram à disposição da Justiça.
Casal também transportava celulares sem documentação fiscal
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1

Marabá Paulista comemora 69 anos de emancipação em setembro




Cidade tem a característica de ser formada por um povo humilde e solidário. Nome da cidade significa mestiço de francês com índio” ou “filho de índio com branco”
Márcio Rubio/TV Fronteira
É quase uma septuagenária, mas a senhora Marabá Paulista (SP) não deixa de mirar no progresso e qualidade de vida ao completar 69 anos de emancipação no dia 11 de setembro.
Quem mora neste canto sabe e ajuda a manter as características de ser uma cidade humilde e solidária, de um povo que não mede esforços e trabalha dia a dia para conquistar sonhos.
A história do município começa em 1938, ainda como povoado de Presidente Venceslau (SP), denominado Areia Dourada. Só em 1953 foi elevado a município, ganhando o nome de Marabá Paulista.
Não há um consenso sobre o nome, mas uma das histórias é que um dos membros da comitiva do presidente Getúlio Vargas, que, durante sua campanha presidencial em 1950, visitou a cidade de Marabá, no estado do Pará. 
Naquela época, o município no norte do Brasil já se destacava como um local próspero e estrategicamente importante, impressionando profundamente Vargas e sua equipe. 
Esse fator desempenhou um papel significativo na decisão de prestar homenagem e renomear à cidade como “Marabá Paulista”.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra “Marabá” significa “mestiço de francês com índio” ou “filho de índio com branco”.
Seja como for, o marabaense tem muito orgulho de viver nesse lugar que oferece sossego e tem a felicidade como recompensa.
Os 4.573 habitantes – segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – não desfrutam de grandes luxos, mas têm lugares especiais para passear ou estar com quem se ama.
Praça da Matriz Santa Terezinha é ponto de encontro dos moradores
Cedida
A Praça da Matriz é um dos pontos que recebe a visita da população e abriga a Paróquia Santa Terezinha, a mais velha igreja da cidade, curiosamente fica paralela a Rua Pio XI, Papa que canonizou a Santa, padroeira do município.
Além disso, a cidade conta com o Projeto Espaço Amigo, local que recebeu uma reforma e hoje são realizadas atividades do Serviço de Convivência Fortalecimento de Vínculo da Criança e Adolescente e do grupo de Zumba “Ritmo das Meninas”, parte do projeto Movimenta-se.
Projeto Espaço Amigo que conta com atividades especiais na cidade
Cedida
A Piscina Municipal também é um local de lazer do município. Mesmo com as atividades paralisadas, não impede a população usufruir do espaço, como o campo de vôlei de areia, muito frequentado pelos jovens, parquinho para as crianças e também um campo society.
Hoje a cidade também se destaca pela produção de seda e vinho, com uma vinícola localizada em um dos assentamentos vizinhos, fazendo-os de motores principais da economia.
Obras para o futuro
Uma cidade que está próxima de completar sete décadas, só mantém o posto de um lugar querido quando pensa em seus moradores. Assim, a administração enxerga que o presente deve se preocupar com o futuro. 
Estádio Municipal Rui Aparecido Canizares foi reformado para lazer dos moradores de Marabá Paulista
Cedida
As obras como o Estádio Municipal Rui Aparecido Canizares tem objetivo de promover o esporte marabaense. A reforma do “campão”, como é conhecido entre os cidadãos, foi realizada com recursos próprios. 
Rui Aparecido Canizares, homenageado na denominação do estádio, é irmão de Luiz Carlos Canizares, ex-jogador do Santos, e era um atleta exemplo em Marabá Paulista.
A Ponte do Bairro Areia Branca também foi um marco quando a administração abraçou um convênio de grande importância. 
A concretização deste acordo resultou na realização de um sonho dos moradores do bairro Areia Branca, a construção de uma ponte. 
Vale ressaltar que esse bairro corresponde ao segundo maior assentamento dentro do município. Além da ponte, o local abriga uma escola, uma praça e instalações de saúde para atender a comunidade local.
A cidade que se destaca por seus pontos positivos, população, além de contar com um número expressivo de famílias do Movimento Sem Terra (MST), tem muito que comemorar neste 11 de setembro.
Parabéns, marabaenses, pelos 69 anos de uma Feliz Cidade!




Fonte: G1

Bienal de São Paulo abre hoje com Coreografias do Impossível


Não há começo e não há fim na Bienal de Arte de São Paulo, evento que começa nesta quarta-feira (6), no prédio da Bienal, no Parque Ibirapuera, na capital paulista. No ano em que adota como tema as Coreografias do Impossível, a Bienal deste ano propõe ao visitante que se movimente por entre os sons dos ambientes e dos objetos expostos, e que encare o tempo não como uma linha reta ou com destino definido, mas como um círculo de muitos inícios e retornos.

“As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que, diariamente, encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”, explicam os curadores em texto sobre esta edição da mostra.

São Paulo (SP), 05/09/2023 - 35ª Bienal de Arte - coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, no parque do Ibirapuera. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

35ª Bienal de Arte – Coreografias do Impossível, no Parque do Ibirapuera – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

É embalado por esses sons que permeiam várias salas e andares do prédio da Bienal, que o corpo vai se movimentar por entre 1,1 mil obras em exposição, criadas por 121 artistas, e que exploram os sentidos e discutem sobre as urgências do mundo.

“O som está sempre ligado ao movimento. Mas acho que, acima de tudo, uma das grandes bases do nosso pensamento é que a música é criada através do movimento no espaço. Ou seja, a forma como nós ritmamos e como atravessamos o espaço e o tempo é que cria a música”, explica Grada Kilomba, uma das curadoras da Bienal deste ano.

Grada ressalta que até mesmo a disposição dos objetos no espaço expositivo cria ritmos para essas coreografias que pretendem enfrentar as impossibilidades do mundo. “Nesse espaço da Bienal onde estamos, o som também está presente na coreografia dos objetos que estão suspensos no ar. Eles têm um ritmo para serem vistos, que são vistos em seguida e, depois, há uma pausa e, depois, há um crescendo, e a música aparece, mesmo sem ser audível. Isso para nós foi um conceito extremamente importante na expografia”, ressaltou.

São Paulo (SP), 05/09/2023 - Obra de Mounira Al Solth na 35ª Bienal de Arte - coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, no parque do Ibirapuera. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Obra de Mounira Al Solth, na 35ª Bienal de Arte – Coreografias do Impossível – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Essa profusão de sons, por exemplo, pode ser sentida na obra Floresta de Infinitos, criada por Ayrson Heráclito e Tiganá Santana e que convida o visitante a entrar em uma mata sagrada, povoada de vidas materiais, inanimadas ou ancestrais. “Discutindo sobre as nossas florestas interiores e também gritando pela preservação da natureza, a floresta é um labirinto de bambus, espelhos, ruídos, projeções e baixa iluminação. E que convida o público a coreografar por entre seus sons, cheiros e urgências”, dizem os artistas.

“Já vínhamos sonhando com nossas florestas internas e, a partir dessa obra, quisemos homenagear entidades antropomórficas e biomórficas que se extinguiram e que voltam, nessa floresta sonhada, como forças protetoras do que existe”, explicou Tiganá Santana, em entrevista à Agência Brasil.

“A ideia é que essa instalação toda reacenda essas florestas interiores, com os abismos e mistérios. Por isso ela é sinestésica e sensorial, para ativação do corpo. Ela não se pretende explicativa ou informativa. A ideia é que ela se comunique com os corpos diversos aqui. Que florestas as pessoas verão? Que ideia de natureza ou de morte ou de vida ou de encantamento as pessoas em contato com essa obra terão?”, explica o artista.

Assim como o tema dessa Bienal, essa floresta infinita cria diversas coreografias e não tem linearidade. “Acho que a reta não pertence bem à natureza. Acho que coreografar é isso, é serpentear a experiência de viver, de se espantar, de temer e de se encorajar”, avalia Tiganá Santana.

A ideia de movimento e de bailado contra as impossibilidades do mundo percorre toda a Bienal. O seu projeto arquitetônico e expográfico foi realizado pelo escritório Vão, que pensou em propor um novo fluxo para o visitante, no qual ele escolhe seu caminho e se torna protagonista de todo o processo. Com isso, o vão central do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, da Bienal, será inteiramente fechado pela primeira vez na história. A ideia é que o visitante construa sua própria Bienal, desafiando o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.

Coreografia coletiva

Como em uma coreografia, a Bienal deste ano propõe que os corpos dos visitantes se movimentem por esse espaço e que esse embalo seja feito de forma coletiva. Esse senso de coletividade já se inicia pela curadoria do evento que, pela primeira vez, é feita de forma compartilhada por quatro pessoas – Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel -, sem a figura de um curador-chefe.

Essa coletividade se estende também entre obras e artistas selecionados e é uma forma de se combater os limites históricos, territoriais e coloniais que nos foram impostos, destacou Grada Kilomba.

“Para nós é extremamente importante ir além dessa noção de nação tendo em conta que muitos artistas vêm de territórios que se estendem por várias nações e que não se identificam necessariamente como uma única nação. Ou tendo em conta também que muitos de nós habitam várias diásporas que atravessam várias nações e vários territórios. Esse é um momento em que nós refletimos e desmantelamos todos esses saberes e terminologias que nos foram dadas e que, no fundo, reduzem nossa existência para uma única identidade e que não é capaz de mostrar nossa complexidade. Eu tenho várias nações em minhas diásporas”, disse Kilomba.

Coletivos

São Paulo (SP), 05/09/2023 - Cozinha Ocupação 9 de Julho - MSTC na 35ª Bienal de Arte - coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, no parque do Ibirapuera. Foto: Rovena Rosa

Cozinha Ocupação 9 de Julho – MSTC na 35ª Bienal de Arte – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Nesta edição, a Bienal será formada por diversos coletivos e movimentos sociais, como a Sauna Lésbica e a Ocupação 9 de Julho, que tomará conta da cozinha do evento, promovendo uma alimentação por meio de uma cadeia produtiva de agricultura familiar.

A Cozinha Ocupação 9 de Julho nasceu em 2017, por meio do Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC). “A nossa atuação não é só pela moradia. É também pelo direito à cidade e tendo a moradia como porta de entrada para outros direitos”, explica Carmen Silva, uma das fundadoras do MSTC e que faz a gestão de cinco ocupações em São Paulo, entre elas a Ocupação 9 de Julho.

Segundo ela, a cozinha vai mostrar ao público que comida também é cultura. “Comida saudável é arte, é alquimia, é ancestralidade e é resgate de origem pelo cheiro e pelo gosto. Comida é arte”, ressalta.

Nesta Bienal, a Cozinha Ocupação 9 de Julho vai preparar um prato novo a cada dia, a preço popular. E, nos finais de semana, o preparo ficará por conta de um chef convidado. “Estamos aqui com a presença dessa cozinha, que passa a ser uma presença artística, trazendo também toda nossa rede de parceiros que nos fortalecem. Além da comida de qualidade, além das questões de soberania alimentar e da autonomia coletiva, trazemos para cá a ideia de que, juntos, conseguimos mudar a realidade de uma população que sempre foi marginalizada e que nunca teve oportunidade de adentrar outros espaços”, disse a artista Cacá Mousinho, apoiadora da ocupação.

Ao promover um diálogo com a curadoria da Bienal, a Cozinha Ocupação 9 de Julho reforçará a ideia de que cozinhar é revolucionário e que essa é uma forma de coreografar estratégias para a sobrevivência. “A arte está entrelaçada com o ativismo, com o dia a dia, com políticas de direitos humanos e em uma interseccionalidade que, muitas vezes, é entoada em um coletivo”, disse Grada Kilomba. “O movimento coreografa o impossível desde sempre, quando ele ocupa prédios abandonados que deveriam ser devolvidos à população na sua função social”, acrescenta Cacá.

Sauna Lésbica

Também mostrando a força da coletividade, a instalação da Sauna Lésbica se encontra no subsolo do edifício, trazendo em sua fachada um letreiro em neon com o nome do projeto. A obra foi construída com base em políticas de esquecimentos e silenciamentos. Segundo Malu Avelar, uma das artistas da Sauna Lésbica, ainstalação surgiu a partir do questionamento “e se existisse uma sauna lésbica?”.

“O que vai ter aqui na sauna, para além do espaço estético que foi produzido por esse coletivo, é um lugar de escuta. Acho que estamos precisando ouvir. Ao mesmo tempo, a obra vai sendo construída de acordo com o tempo”, explicou Malu Avelar. “E o que mais faz essa obra acontecer é sua ativação, que é quando conseguimos convidar as pessoas a entrarem e elas fazerem parte daquilo. É isso o que as pessoas vão sentir aqui, um lugar de escuta e um lugar de fazer parte e de construir juntas”, acrescentou.

São Paulo (SP), 05/09/2023 - As artistas Malu Avelar e Bárbara Esmenia apresentam a instalação Sauna Lésbica na 35ª Bienal de Arte - coreografias do impossível, no parque do Ibirapuera. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

As artistas Malu Avelar e Bárbara Esmenia apresentam a instalação Sauna Lésbica na 35ª Bienal de Arte – Coreografias do Impossível – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

E é assim que essa obra também vai dialogar com o tema Coreografias do Impossível. “Para se coreografar, para querer estar junto, você precisa se deslocar no espaço-tempo. Então, a partir desse deslocamento é que temos os encontros. E aí acontecem as relações. Acho que a sauna entra nesse lugar de ter que se deslocar até ela para que a relação aconteça e aí coreografarmos juntas o que queremos para o agora e para o futuro”, disse a artista.

“É a primeira vez que participo [da Bienal] e me emociono porque é uma obra que sai de um nicho. Desenvolvo trabalhos de lesbiandade há muitos anos, e ela acaba sendo restrita para sapatonas. É a primeira vez que estou nesse espaço e tendo a oportunidade de dialogar com uma população mais ampla. Tivemos a consciência de que era muito importante que esse lugar, apesar de permear o erótico, fosse de classificação livre para fazermos esse diálogo maior com a população”, explica Bárbara Esmenia, que também compõe a Sauna Lésbica.

A 35ª Bienal de São Paulo acontece no Pavilhão Ciccillo Matarazzo – prédio da Bienal -, no Parque Ibirapuera, até o dia 10 de dezembro. O evento também prevê uma programação pública, que inclui apresentações musicais, ativações de obras, performances, encontros com artistas e mesas de discussão. A entrada é gratuita.

Outras informações sobre a mostra podem ser obtidas no site da Bienal.




Fonte: Agência Brasil

Após 40 anos, capital paulista registra primeiro caso de raiva canina


Após 40 anos, foi identificado um caso de raiva canina na capital paulista. A notificação, feita pelo Instituto Pasteur no dia 1º de setembro, é de um cão do bairro Butantã. 

O caso segue em investigação pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde. Mas, por causa desse registro, a Secretaria Municipal da Saúde começou uma série de ações, como a vacinação dos animais de casa em casa, na área de abrangência, por tempo indeterminado. Nos dias 1º e 2 de setembro, já foram visitados quase 400 imóveis e vacinados mais de 360 animais, como parte das atividades de bloqueio.

A cidade não registrava casos de raiva em cães, da variante canina, desde 1983. Já quanto a variante transmitida pelo morcego, o que é mais comum, o último caso aconteceu em 2011.

A prefeitura de São Paulo disponibiliza imunização gratuita contra a raiva para cães e gatos, durante todo o ano, em 18 postos fixos espalhados pela cidade, e também em postos volantes distribuídos pelo município.

As autoridades alertam que a vacinação contra a doença deve ser feita anualmente em cães e gatos, para o controle de casos e, consequentemente, para a saúde da população humana.

A vacina antirrábica deve ser aplicada nos animais a partir dos três meses de idade. A Secretaria da Saúde recomenda que, em casos de acidentes por mordedura ou arranhadura de cães e gatos, deve-se procurar imediatamente o atendimento médico para avaliação e monitoramento.




Fonte: Agência Brasil

Ninguém acerta seis dezenas da Mega e prêmio vai a R$ 85 milhões


Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2629 da Mega-Sena sorteadas nesta terça-feira (5), em São Paulo. Com isso, o prêmio acumulado para o próximo sorteio que será realizado no próximo sábado (9) pode chegar a R$ 85 milhões.

As dezenas do concurso 2629 foram: 11-32-35-40-41-48.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa ou pela internet.




Fonte: Agência Brasil