SUS vai oferecer novo tratamento para fibrose cística 


O Ministério da Saúde vai incluir um novo tratamento para fibrose cística no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria que estabelece a mudança foi assinada pela ministra Nísia Trindade nesta terça-feira (5), data que marca o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística.

A nova tecnologia pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com fibrose cística. A terapia tripla elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor já recebeu recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).  O prazo para disponibilização do medicamento é de 180 dias a partir da publicação da portaria no Diário Oficial da União.

Entre os benefícios do tratamento estão a melhora da função pulmonar e do estado nutricional, com consequente redução das internações hospitalares e retirada do paciente da fila de transplantes. O medicamento será indicado para pacientes com seis anos de idade ou mais que tenham pelo menos uma mutação F508del no gene CFTR, mais comum entre os que vivem com a doença.

Atualmente, o Registro Brasileiro de Fibrose Cística estima que há cerca de 1,7 mil pessoas elegíveis a esse tratamento. Com a medida, o Ministério da Saúde elimina a necessidade de judicialização, por ter conseguido valor compatível para compra. O uso racional de tecnologias é a melhor forma de garantir o direito à saúde e ao tratamento adequado, informa a pasta.

Doença

A fibrose cística é uma doença genética grave, caracterizada pelo excesso de produção de muco espesso no pulmão, o que provoca quadros frequentes de inflamação brônquica e infecção pulmonar, com comprometimento progressivo da função dos pulmões. Essa secreção também pode ocasionar diminuição de função do pâncreas e outros órgãos do trato digestivo.

O novo tratamento atua normalizando a produção e eliminação do muco das vias respiratórias, diminuindo a inflamação, melhorando a função pulmonar e diminuindo exacerbações e infecções recorrentes.




Fonte: Agência Brasil

Alertas de desmatamento na Amazônia caem 66% em agosto


Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal caíram 66,11% em agosto, comparados ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) nesta terça-feira (5), data em que se celebra o Dia da Amazônia. O resultado foi celebrado pela ministra Marina Silva durante evento no Palácio do Planalto para anunciar novas medidas de proteção do bioma.

“Nos sete primeiros meses desse governo, obtivemos uma redução de 42% do desmatamento [na Amazônia]. Comparado com esse mesmo período do ano passado, é uma vitória. No mês de agosto, tivemos uma redução de 66,11% dos desmatamentos e 47,5% no índice de focos de calor na Amazônia, comparados com agosto de 2022”, disse Marina Silva.

A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão, abrangendo cerca de 59% do território brasileiro.

A ministra do Meio Ambiente também citou a redução de 42% do desmatamento na Mata Atlântica, de janeiro a maio, e 79,7% no mês de junho, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica. No Cerrado, segundo a ministra, os números recentes mostram uma reversão da tendência de desmatamento verificada nos últimos meses.

“O Cerrado estava numa tendência muito forte de desmatamento. Temos o indício de uma boa notícia. Estamos equilibrando e empurrando essa curva para baixo, isso graças a uma parceria com os governos estaduais”, afirmou.

Dia da Amazônia

Em evento para comemorar o Dia da Amazônia, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal anunciou uma série de medidas, incluindo a homologação de duas terras indígenas  e destinação de terras públicas para novas áreas de unidades de conservação.

“A Amazônia tem pressa de sobreviver à devastação causada por aquelas pessoas que não querem enxergar o futuro. A Amazônia tem pressa de se manter viva, seguira saudável e com força de enfrentar as secas que as mudanças climáticas já começaram a trazer”, discursou o presidente na cerimônia.

Na mesma linha, Marina Silva lembrou que, por ter mais de 60% da Amazônia dentro do seu território, o futuro da humanidade e as condições de vida do mundo dependem do Brasil. “Não é ufanismo. É uma constatação realista e até mesmo científica da enorme responsabilidade que pena sobre a sociedade e os governos do Brasil. Se não conseguirmos proteger a floresta e seus povos, condenaremos o mundo a um brutal aumento de CO2 [gás carbônico] na atmosfera e aumento das temperaturas”, afirmou.

Combate ao desmatamento

Na cerimônia, Lula destacou a destinação, a partir de 2025, de R$ 600 milhões do Fundo Amazônia para municípios da região que, pelos indicadores recentes, são considerados prioritários no combate ao desmatamento e aos incêndios florestais. O presidente pediu diálogo principalmente com prefeitos, para envolvê-los no projeto de preservação ambiental da floresta.

“É importante que a gente traga os prefeitos em cidades do território amazônico, para que a gente não os tenha como inimigos, para que a gente os tenha como parceiros no combate ao desmatamento”, disse.

Os recurso deverão ser investidos em ações de monitoramento e controle, na regularização fundiária e ambiental e em atividades produtivas sustentáveis compatíveis com o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado há cerca de três meses.

Em discurso, o presidente voltou a cobrar que os países ricos atinjam a promessa de destinar, anualmente, pelo menos US$ 100 bilhões para ações climáticas. Ele lembrou ainda da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) que será realizada na Amazônia, daqui a dois anos.

“Em 2025, a gente vai ter o grande encontro climático no Amazonas. Vai ser na cidade de Belém. Todo mundo no planeta Terra fala da Amazônia. Com a realização desse evento, vai ser a primeira vez que a Amazônia vai falar ao mundo da sua importância”, observou.

Segurança química

Um dos atos assinados pelo presidente Lula nesta terça-feira institui a Comissão Nacional de Segurança Química. Coordenado pelo MMA e composto por representantes de órgãos e entidades da administração pública e da sociedade, o colegiado havia sido extinto em 2019. A comissão tem, entre outras atribuições, competência para coordenar a elaboração de propostas e estratégias para a gestão ambientalmente adequada de substâncias químicas, incluindo seus resíduos.




Fonte: Agência Brasil

Governo de SP encerra Operação Escudo, que resultou em 28 mortes


O governo do estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira (5) o encerramento da Operação Escudo da Polícia Militar (PM), que estava sendo realizada na Baixada Santista desde o final de julho, e que foi alvo de críticas em razão do alto índice de letalidade policial: a ação deixou 28 civis mortos. 

“Esperamos que novas operações não sejam necessárias, mas caso se façam necessárias, caso o Estado seja afrontado, em qualquer ponto, operações como a Escudo serão desencadeadas”, disse o secretário de Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite. De acordo com a SSP, foram presas 958 pessoas nos 40 dias de operação.

A operação Escudo foi uma reação da PM à morte, em 27 de julho, do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, pertencente a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que foi baleado e morto no Guarujá. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. A pasta informou hoje que a polícia conseguiu identificar e prender todos os envolvidos na morte do soldado Reis.

Críticas

No início de agosto, moradores de bairros onde ocorreram as mortes decorrentes da Operação Escudo, na cidade do Guarujá, no litoral paulista, relataram que policiais executaram aleatoriamente pessoas identificadas como egressas do sistema prisional ou com passagem pela polícia.

Os relatos foram colhidos por uma comissão formada por deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) divulgou na última sexta-feira (1º), a versão preliminar de um relatório sobre a Operação Escudo. O documento contém 11 relatos de violações de direitos humanos praticadas pelos agentes policiais e menciona episódios que vão de execuções a invasões ilegais de domicílio.




Fonte: Agência Brasil

Ciclone deixa 22 mortos e causa enchentes na Região Sul


Até esta terça-feira (5), o ciclone extratropical formado no domingo (3) no Sul do país matou 21 pessoas no Rio Grande do Sul e mais uma em Santa Catarina. 

No Rio Grande do Sul, 15 dos 21 óbitos confirmados ocorreram em uma casa em Muçum, no centro do estado, e seis na região mais ao norte gaúcho, nos municípios de Mato Castelhano, Passo Fundo, Ibiraiaras e Estrela. Uma morte ocorreu sobre o Rio Taquari, durante tentativa de resgate de uma pessoa, por helicóptero, quando o cabo se rompeu e a vítima e o policial socorrista caíram. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu e o policial está em estado grave.

No fim desta tarde, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o maior número de mortes em situações como essa, no estado.

 “Eu recebo a informação de 15 corpos localizados no município de Muçum, o que causa imensa dor e faz elevar o número de mortes de seis para 21.  O que está configurando o maior número de mortes em evento climático no estado do Rio Grande do Sul.”

No oeste de Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido pela queda de uma árvore derrubada durante uma ventania de 110 km/h em Jupiá, na segunda-feira (4).

Danos

Os dois estados registram também inúmeros estragos provocados pelas tempestades. Em Santa Catarina, a Defesa Civil do estado confirmou a ocorrência de um tornado no município de Santa Cecília, na comunidade de Anta Morta.

De acordo com o governo gaúcho, o Rio Taquari inundou as cidades de Muçum, Roca Sales, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Encantado e Colinas.

No momento, o Rio Taquari permanece acima da cota de inundação nas estações Muçum, Encantado e Estrela. Já o Rio Caí ultrapassou esse nível nas cidades de São Sebastião do Caí e Montenegro. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil alerta para inundação do Rio Caí, que continua em elevação a partir do município de São Sebastião do Caí. Há risco de deslizamentos de terra, pois o solo continua úmido. Em quase todos esses municípios, famílias estão sendo retiradas de suas casas de forma preventiva.

O estado registrou também queda de granizo, ventos fortes e tempestades, com os chamados transtornos associados (como enxurradas e inundações). Os estragos ocorreram, principalmente, na região dos Vales, no Norte e na Serra Gaúcha. Em alguns municípios, há pontes submersas ou interditadas. As enxurradas provocaram também a ruptura da ponte que liga Farroupilha a Nova Roma, com a queda de uma das cabeceiras.

No balanço mais recente, a Defesa Civil gaúcha registrou 62 municípios afetados pelas consequências do ciclone extratropical dos últimos dias e estimou em 25.734 o número de pessoas afetadas em todo o estado. No momento, o número de desalojados caiu de 2.649 para 215. A Defesa Civil contabilizou também 309 casas destelhadas e três destruídas.

Solidariedade

No programa semanal Conversa com o Presidente, Lula manifestou solidariedade à população que sofre com os efeitos das fortes chuvas. O presidente adiantou que o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e um representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil viajarão ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (6) para ajudar no que for necessário. “Onde tiver um problema, o governo federal estará lá para ajudar as pessoas a se salvar desses problemas. Portanto, nossa solidariedade ao povo gaúcho. Peço a Deus que diminua a chuva porque as pessoas precisam ter paz, tranquilidade e sossego para continuar vivendo bem, trabalhando e curtindo a vida como é de direito de todo mundo”, disse Lula.

Em sua conta na rede X, antigo Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o quarto evento climático severo que atinge o estado desde junho deste ano. Eduardo Leite lamentou cada uma das mortes e afirmou que a prioridade, neste momento, é evitar outras perdas humanas.

“Os esforços estão concentrados em salvar vidas, no resgate e na proteção das pessoas. Desde as 7h da manhã, assim que houve condições de voo, os helicópteros do governo do Estado se mobilizaram para fazer os resgates nas comunidades mais afetadas, especialmente na região do Vale do Taquari”, destacou o governador. Leite acrescentou que, assim que for possível, se deslocará até as áreas atingidas a fim de acompanhar os trabalhos e garantir todo o suporte necessário às famílias e aos municípios nas ações de reconstrução.

Em entrevista à Agência Brasil, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, disse que o município tem diversos pontos sem internet, sem luz, nem serviços de telefonia e que moradores estão ilhados. Caumo descreve a situação como delicada e uma das piores vividas pelos moradores, após o Rio Taquari subir 17 metros, somados aos 13 metros de profundidade habituais.

05/09/2023, Moradores fotografam a enchente do Rio Taquari na cidade de Lajeado (RS). Foto: Arquivo Pessoal

No município gaúcho de Lajeado, enchente do Rio Taquari alaga ruas e quase encobre casas – Foto: Arquivo pessoal

Segundo o prefeito, a enchente enfrentada é maior que a de 2020.  “Nunca tínhamos vivido uma enchente com esse volume de água e com a quantidade de desabrigados. São em torno de mil pessoas nesta condição, cerca de 250 famílias utilizando cinco ginásios do município.” O prefeito esclarece, porém, que o grande problema são pessoas ilhadas, por terem resistido à recomendação de sair de suas casas, enquanto a água continuava subindo. “Essas pessoas entendiam que a água não chegaria naquele ponto de atenção, mas isso foi superado e, agora, não se consegue acesso a elas, porque nós estamos com muitos pontos da cidade sem luz, sem sinal de internet. Não conseguem nem mesmo carregar o telefone para comunicar”, lamenta Marcelo Caumo, que aguarda o Rio Taquari parar de subir.

Pela rede social, na madrugada de hoje, a prefeitura de Roca Sales, a partir do monitoramento que fazia da elevação do rio Taquari desde o dia anterior, pediu aos moradores subissem nos telhados das casas para tentar se proteger da cheia, enquanto esperavam pelo socorro. “A toda a população! Neste momento desesperado, bombeiros e Defesa Civil não estão dando conta de auxiliar a todos [os] que necessitam. Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe. O auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã. Quem tiver barcos que possam auxiliar quem necessita, pedimos encarecidamente que ajude quem precisa neste momento.”

Mobilização

A Polícia Rodoviária Federal e o Exército cederam aeronaves e embarcações para as ações de salvamento. O atendimento será reforçado na região do Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas. Os helicópteros estão resgatando pessoas avistadas sobre árvores e telhados, além de pacientes ilhados – como ocorreu na cidade de Roca Sales, onde dez pessoas foram resgatadas e levadas para o hospital de Estrela.

A Marinha do Brasil informou que enviou uma aeronave modelo Esquilo, duas viaturas, duas embarcações e 10 militares para apoiar os atingidos pelo temporal em Lajeado. Outra equipe viajou à região do Vale do Taquari, para prestar o apoio necessário à população, em conjunto com as autoridades locais.

O governo do Rio Grande do Sul afirma que está também mobilizado no suporte aos municípios afetados pelos temporais com helicópteros e embarcações. A Defesa Civil está monitorando continuamente a situação das bacias hidrográficas do estado. Além do atendimento à população, o governo trabalha para desobstruir acessos bloqueados.

Previsão do tempo

Segundo a Defesa Civil do estado, a previsão é que as chuvas, mesmo após darem uma trégua nesta terça, retornem na quarta-feira (6) com temporais na região de fronteira entre a Argentina e a Campanha gaúcha.

Na quinta-feira (7), as chuvas continuarão na metade sul do estado gaúcho, com condições para transtornos devido aos elevados volumes de chuva. A tendência é de que, na sexta, as instabilidades avancem sobre as demais regiões do estado com chuvas pontualmente fortes.

A Marinha alerta que amanhã as áreas marítimas das regiões Sul e Sudeste devem registrar pancadas de chuva, rajadas de vento de até 65 km/h na faixa litorânea entre Florianópolis e São Sebastião (SP), até o fim da noite de hoje, e mar agitado, por conta deste ciclone extratropical. No litoral entre o município gaúcho de Tramandaí e Florianópolis, haverá condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de até 2,5 metros nas praias, até o fim da madrugada da quarta-feira.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais fortes são os ventos causados pelos ciclones.






Fonte: Agência Brasil

Rio entra em estágio de mobilização com chuva e rajadas de vento forte


As rajadas de vento e a chuva que atingiram os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido a um ciclone extratropical, chegaram nesta terça-feira (5) ao Rio de Janeiro. A estação meteorológica da Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, registrou entre as 15h e as 16h de hoje, vento forte, com 55,5 quilômetros por hora (km/h). Já a estação do Forte de Copacabana, registrou rajadas de vento mais fortes que atingiram, 59,8km/h.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais forte são os ventos causados pelos ciclones.

Estágio de Mobilização

O município do Rio entrou em estágio de mobilização  2 às 12h20 deste terça-feira devido ao registro de chuva entre 5,1 e 20 milímetros/h em duas estações meteorológicas. O nível de mobilização adotado hoje é o segundo em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. Há possibilidade de nova mudança de estágio, devido a núcleos de chuva e outros fatores.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, núcleos de chuva atuam na zona norte da cidade e se deslocam em direção à Baía de Guanabara, se afastando para o oceano.

Alerta de cheias

O Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tem a finalidade de informar as autoridades e a população sobre a possibilidade de chuvas intensas e de cheias dos rios que cortam o estado do Rio. O Rio Quitandinha, que atravessa o centro da cidade de Petrópolis, está subindo o nível acima do normal e pode transbordar nas próximas horas. Ano passado, a cidade serrana sofreu temporais que levaram mais de 200 pessoas à morte.

Há também alerta de cheias para os rios que cortam as cidades de Maricá, Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Teresópolis, Macaé e Rio das Ostras.

Previsão

Para esta quarta-feira (6), a previsão para o estado é de chuva fraca a moderada a qualquer hora do dia. A temperatura oscilará entre a mínima de 16ºC e a máxima de 23ºC.

Já para o dia seguinte (7), feriado de 7 de setembro, a previsão é de chuva fraca durante a madrugada e o período da manhã. Os ventos estarão fracos e a temperatura entra em elevação. A mínima ficará em 16ºC e a máxima em torno dos 27ºC.

Na sexta-feira e no sábado, o sol volta a aparecer e a temperatura máxima chega aos 30°C. Não há previsão de chuva.

Alerta aos navegantes

A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no site do Centro de Hidrografia e Navegação.

A Marinha pede aos navegantes que consultem essas informações antes de irem para o mar. O alerta deve ser seguido à risca também pelas comunidades de pesca, esporte e recreação.




Fonte: Agência Brasil

Rio entra estágio de mobilização com chuva e rajadas de vento forte


As rajadas de vento e a chuva que atingiram os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido a um ciclone extratropical, chegaram nesta terça-feira (5) ao Rio de Janeiro. A estação meteorológica da Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, registrou entre as 15h e as 16h de hoje, vento forte, com 55,5 quilômetros por hora (km/h). Já a estação do Forte de Copacabana, registrou rajadas de vento mais fortes que atingiram, 59,8km/h.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais forte são os ventos causados pelos ciclones.

Estágio de Mobilização

O município do Rio entrou em estágio de mobilização  2 às 12h20 deste terça-feira devido ao registro de chuva entre 5,1 e 20 milímetros/h em duas estações meteorológicas. O nível de mobilização adotado hoje é o segundo em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. Há possibilidade de nova mudança de estágio, devido a núcleos de chuva e outros fatores.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, núcleos de chuva atuam na zona norte da cidade e se deslocam em direção à Baía de Guanabara, se afastando para o oceano.

Alerta de cheias

O Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tem a finalidade de informar as autoridades e a população sobre a possibilidade de chuvas intensas e de cheias dos rios que cortam o estado do Rio. O Rio Quitandinha, que atravessa o centro da cidade de Petrópolis, está subindo o nível acima do normal e pode transbordar nas próximas horas. Ano passado, a cidade serrana sofreu temporais que levaram mais de 200 pessoas à morte.

Há também alerta de cheias para os rios que cortam as cidades de Maricá, Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Teresópolis, Macaé e Rio das Ostras.

Previsão

Para esta quarta-feira (6), a previsão para o estado é de chuva fraca a moderada a qualquer hora do dia. A temperatura oscilará entre a mínima de 16ºC e a máxima de 23ºC.

Já para o dia seguinte (7), feriado de 7 de setembro, a previsão é de chuva fraca durante a madrugada e o período da manhã. Os ventos estarão fracos e a temperatura entra em elevação. A mínima ficará em 16ºC e a máxima em torno dos 27ºC.

Na sexta-feira e no sábado, o sol volta a aparecer e a temperatura máxima chega aos 30°C. Não há previsão de chuva.

Alerta aos navegantes

A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no site do Centro de Hidrografia e Navegação.

A Marinha pede aos navegantes que consultem essas informações antes de irem para o mar. O alerta deve ser seguido à risca também pelas comunidades de pesca, esporte e recreação.




Fonte: Agência Brasil

Câmara Municipal de Presidente Prudente fecha contrato de R$ 150 mil para a publicação de atos oficiais do Poder Legislativo | Presidente Prudente e Região


A contratação da Prodesp deu-se com fundamento no artigo 24, inciso XVI, da lei 8.666/93, que dispensa a licitação “para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico”.




Fonte: G1

Justiça prorroga por 30 dias a prisão temporária de mãe suspeita de envolvimento na morte do próprio filho, em Santo Anastácio | Presidente Prudente e Região


A Justiça prorrogou, nesta terça-feira (5), por 30 dias, a prisão temporária de Izabella Rodrigues da Silva, de 24 anos, suspeita de envolvimento na morte do próprio filho, João Pedro Esteves Rodrigues da Silva, de apenas cinco anos de idade, em Santo Anastácio (SP).




Fonte: G1

Amigos e familiares prestam homenagens em velório de brasileiro assassinado com golpe de mata-leão em Portugal; ‘não caiu a ficha ainda’, diz irmã




Amândio Oliveira da Silva Júnior, de 44 anos, foi velado na Europa, nesta terça-feira (5). Ainda não há uma data definida para o transporte de seu corpo ao Brasil, onde ele será sepultado. Amigos e familiares de Amândio prestaram homenagens ao brasileiro durante velório, nesta terça-feira (5), em Portugal
Cedida
Amigos e familiares de Amândio Oliveira da Silva Júnior prestaram homenagens ao brasileiro durante o seu velório, na tarde desta terça-feira (5), na Capela de Nossa Senhora da Conceição, na região de Quarteira, em Portugal. O homem, de 44 anos, que era natural de Presidente Epitácio (SP), município localizado no interior do Estado de São Paulo, foi assassinado por asfixia após sofrer um golpe de mata-leão em uma briga de trânsito, no último dia 28 de agosto, quando voltava da praia.
O amigo Ricardo Jorge Silva, que morava com Amândio em Portugal, conversou com a reportagem do g1 e prestou uma homenagem de despedida ao brasileiro.
“Meu amigo, meu companheiro, meu irmão: nos vemos no outro lado da linha”, homenageou o português Ricardo.
Amigos e familiares de Amândio prestaram homenagens ao brasileiro durante velório, nesta terça-feira (5), em Portugal
Cedida
Nesta quarta-feira (6), a partir das 10h do horário local (6h do horário de Brasília), haverá uma missa de corpo presente na mesma capela onde o velório foi realizado. Familiares da Espanha, dos Estados Unidos e da Irlanda viajaram até Portugal para se despedir do brasileiro.
Ainda de acordo com Ricardo, após a missa, o corpo de Amândio será levado até uma empresa funerária, em Lisboa, onde permanecerá até o translado ao Brasil.
O epitaciano será transportado ao Brasil apenas depois que ocorrer o recebimento de documentos de certidões pelas autoridades portuguesas. O amigo ainda citou que a expectativa é de que “no máximo até o início da semana que vem” tudo esteja pronto. No Brasil, o Amândio será velado e sepultado na sua cidade natal, no interior paulista.
Amigos e familiares de Amândio prestaram homenagens ao brasileiro durante velório, nesta terça-feira (5), em Portugal
Cedida
‘Não caiu a ficha ainda’, diz irmã
A irmã de Amândio, Jaqueline Leite Oliveira e Silva Macedo, relatou à reportagem do g1, em entrevista exclusiva, na tarde desta terça-feira, que ele será enterrado junto à mãe, em Presidente Epitácio, e que a espera pela sua chegada está sendo dolorosa para a família.
“A gente está arrumando todos os trâmites aqui. Hoje, a gente já fez a exumação do corpo da minha mãe, ele vai ser enterrado junto com ela. Está sendo bem dolorosa essa expectativa da chegada [do corpo de Amândio]. Não tem palavras para poder descrever o tamanho da dor que a gente está sentindo, porque foi algo tão estúpido e cruel, uma morte que ninguém estava esperando”, relatou, emocionada, ao g1.
Amândio (ao centro), Genaine (à direita), Ivan Jr., (no colo de Amândio) e Jaqueline (à esquerda).
Arquivo pessoal
De acordo com a irmã, depois que a mãe faleceu, quando Amândio tinha apenas seis anos de idade, ele foi criado por uma tia, hoje com 86 anos, e por uma avó.
A decisão de se mudar para Portugal foi tomada por Amândio com o objetivo de dar uma vida melhor ao sobrinho, Ivan Jr., que é filho da outra irmã, Genaine.
“Era o nosso caçula. Ele foi para lá [Portugal] tentar o melhor para ele, para o sobrinho dele, que ele amava demais, então, assim, a gente fazia videochamadas direto, ele tinha esse carinho com a tia, porque ela tinha muito medo dele lá. Enquanto a gente não ver isso, não dá para acreditar. A gente está naquele estágio de ‘eu preciso ver para crer’. Não caiu a ficha ainda”, acrescentou ao g1.
Videochamada entre os irmãos Amândio, Jaqueline e Genaine durante a formatura de Ivan Jr.
Arquivo pessoal
O último pedido
Jaqueline ainda contou ao g1 que existia um último pedido de Amândio à família: tirar o passaporte do sobrinho, Ivan Jr., que hoje tem 20 anos de idade, para que ele também fosse a Portugal, com o intuito de estudar no país europeu.
A tia de “Ivanzinho” cumpriu o pedido que havia sido feito pelo irmão e, na última terça-feira (29), levou o sobrinho a Presidente Prudente (SP) para obter o passaporte.
Jaqueline reforçou que o transporte do corpo de Amândio ao Brasil ainda não tem uma data exata, entretanto, pontuou que todas as questões relacionadas ao sepultamento, que será realizado no Cemitério Horto da Igualdade, em Presidente Epitácio, já estão resolvidas.
Amândio Oliveira da Silva Júnior e o sobrinho, Ivan Jr.
Arquivo pessoal
O crime
Ricardo explicou que Amândio quis ir até a praia no dia 28 de agosto e, ao retornar para a casa durante a noite, foi surpreendido pela violência de um motociclista que transitava em alta velocidade no local.
“Ele foi com o Rafael, que é um amigo nosso, mais a filha do Rafael. Estiveram lá a tarde toda e, no final do dia, como moramos do lado da praia, vinham subindo e junto à passadeira [faixa de pedestre], o Rafael e a filha passaram primeiro, e o Juninho ia passar em seguida. Quando o Juninho [Amândio] foi passar, um rapaz de moto vinha com muita velocidade, e o Juninho chamou a atenção do rapaz. Ele parou a moto, desceu, deu logo um soco e um mata leão”, relatou Ricardo.
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Em seguida, Amândio pediu ajuda ao amigo Rafael, que tentou socorrê-lo.
“O Rafael acudiu o Juninho, tirou o rapaz de cima dele e o Juninho já não conseguia respirar direito. Rafael deu um soco no rapaz, que apagou, e ele foi socorrer o Juninho. Ele não estava conseguindo respirar, entretanto, ligaram para mim, eu estava longe, mas vim, ainda ajudei a socorrer ele, que não conseguia respirar”, contou Ricardo.
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Morreu nos braços do amigo
Ainda conforme Ricardo, o resgate português demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local, mas já era tarde. Com dificuldade para respirar, o brasileiro, de 44 anos, morreu nos braços do amigo.
“O Inem [Instituto Nacional de Emergência Médica] veio muito tarde, o auxílio da parte da GNR [Guarda Nacional Republicana] foi tarde. Ele levou mais de 40 minutos para ser auxiliado por alguém, ele não conseguia respirar. Estava com ele no meu colo e a GNR só veio prestar os primeiros socorros quando ele já tinha apagado nos meus braços, quando ele já tinha falecido. Ele morreu nos meus braços.”, relatou Ricardo ao g1.
Ricardo Jorge Silva (à esquerda) e Amândio Oliveira da Silva Júnior (à direita) moravam juntos em Portugal
Cedida
O português ainda conta que a confusão aconteceu por volta das 20h30, e a vítima faleceu às 21h20. O corpo foi retirado do local à 1h da madrugada do último dia 29 de agosto.
O acusado de ter cometido o crime ficou desacordado após brigar com o amigo de Amândio e precisou ser socorrido até um hospital. Em seguida, ele foi preso e apresentado à Justiça portuguesa.
Segundo Ricardo, o consulado brasileiro ligou para ele no dia 30 de agosto e disse que o processo já estava instaurado no tribunal de Loulé.
Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou em nota oficial enviada ao g1 que, por meio do Consulado Geral do Brasil no Faro, vem prestando assistência consular aos familiares do brasileiro falecido, além de manter interlocução sobre o caso com as autoridades policiais portuguesas competentes.
Amândio Júnior, de 44 anos, morava em Portugal havia seis anos
Cedida

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Fonte: G1

Jovem de 18 anos, que teve corte no pescoço causado por linha de cerol, segue internado no HR, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


De acordo com o Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop), que gerencia a UPA do Jardim Guanabara, o paciente chegou em “estado grave no local, com sangramento abundante na região cervical direita, e foi encaminhado com urgência ao HR de Presidente Prudente, para passar por cirurgia geral por provável lesão arterial”.




Fonte: G1