Secom cria GT para discutir participação social na comunicação pública


O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, anunciou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a participação social na comunicação pública.

O anúncio, feito nessa sexta-feira (27), ocorreu em reunião com o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima, e com os integrantes do extinto Conselho Curador da empresa.

O conselho foi extinto em 2016 por medida provisória do ex-presidente Michel Temer, o que contribuiu com o desmonte da comunicação pública no país, eliminando a participação da sociedade civil na EBC.

“O anúncio de formação desse GT é um alento depois de tanto tempo de espera pela retomada da EBC de fato pública. Mas precisamos garantir a participação da sociedade nessa discussão”, disse Akemi Nitahara, representante dos trabalhadores no conselho, cassado em 2016. “É a participação social que garante que os interesses da sociedade serão levados em conta na produção dos conteúdos”, acrescentou.

Como será

O GT será formado por três integrantes da Secom, três integrantes da diretoria da EBC, três representantes do antigo Conselho Curador da empresa e três representantes das entidades representativas dos trabalhadores. Segundo a Secom, o objetivo do grupo é debater a participação social, definir diretrizes e propor medidas para o aprimoramento da comunicação.

“O Conselho Curador, que foi extinto, era um espaço importante de diálogo com a sociedade e que merece ser respeitado e ouvido. Dentro de um esforço de diálogo com relação à comunicação pública e a EBC, vamos constituir um grupo de trabalho reunindo Secom, EBC, representações de servidores e também a representação da sociedade civil, para juntos pensarmos propostas e ideias na perspectiva de se melhorar cada vez mais a comunicação pública no Brasil”, disse o ministro, em nota divulgada pela Secom.

Para Nitahara, o Conselho Curador é fundamental para garantir que a EBC seja, de fato, uma empresa de comunicação pública. “Desde 2016, com a cassação do colegiado pelo Temer, não se pode mais chamar a EBC tecnicamente de uma empresa de comunicação pública. O Comitê Editorial, previsto pela mudança feita na lei, não supre essa demanda, já que ele não tem funções práticas, pode ser considerado figurativo”, finalizou.




Fonte: Agência Brasil

Pecuarista leva multa de R$ 15 mil por maus-tratos a gado bovino em fazenda no distrito de Campinal, em Presidente Epitácio




Animais estavam muito debilitados em local sem pastagem suficiente, segundo a Polícia Ambiental. Maus-tratos a bovinos resultaram em multa de R$ 15 mil a pecuarista
Polícia Militar Ambiental
Um homem, de 64 anos, recebeu uma multa de R$ 15 mil em decorrência de maus-tratos a cinco animais bovinos em uma fazenda no distrito de Campinal, em Presidente Epitácio (SP).
Uma equipe da Polícia Militar Ambiental compareceu à propriedade rural nesta sexta-feira (27) para a averiguação de uma denúncia e constatou que o gado estava muito debilitado em um local sem pastagem suficiente.
O dono dos bois recebeu um auto de infração ambiental com multa no valor de R$ 15 mil.
Os animais foram apreendidos, mas ainda ficaram sob a responsabilidade do pecuarista, que foi alertado sobre a legislação ambiental em vigor e a fornecer-lhes alimentação complementar.
Maus-tratos a bovinos resultaram em multa de R$ 15 mil a pecuarista
Polícia Militar Ambiental
Maus-tratos a bovinos resultaram em multa de R$ 15 mil a pecuarista
Polícia Militar Ambiental
Maus-tratos a bovinos resultaram em multa de R$ 15 mil a pecuarista
Polícia Militar Ambiental
Maus-tratos a bovinos resultaram em multa de R$ 15 mil a pecuarista
Polícia Militar Ambiental

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Fonte: G1

Fiscalização recolhe 750 metros de redes de pesca armadas irregularmente no Rio do Peixe, em Presidente Epitácio | Presidente Prudente e Região


De acordo com as informações divulgadas nesta sexta-feira (27) pela corporação, o policiamento recolheu dois lances de redes de pesca, um com 600 metros e outro com 150 metros de comprimento, que estavam armados sem plaqueta de identificação, o que contraria a norma vigente.




Fonte: G1

Com rajadas de vento de 83km/h, temporal derruba mais de 100 árvores em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


De acordo com a Energisa, o temporal que atingiu Presidente Prudente causou estragos à rede elétrica, lançando telhas, calhas, estruturas metálicas e árvores inteiras sobre a fiação, provocando quedas de postes e rompimento de cabos. Até a manhã deste sábado, segundo a empresa, mais de 90% dos consumidores afetados já haviam tido o fornecimento de energia restabelecido.




Fonte: G1

Eclipse parcial da Lua será hoje e poderá ser visto pela internet


Um eclipse parcial da Lua, quando o satélite natural será encoberto pela sombra da terra, poderá ser visto neste sábado (28). Segundo o Observatório Nacional, o fenômeno poderá ser visto na região mais ao leste do Brasil, nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte e parte de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí.

Nesse tipo de fenômeno, a Lua fica encoberta por dois tipos de sombras: a umbra, sombra escura que não recebe luminosidade do Sol, e a penumbra, a sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol.

Quando a Lua vai entrando na umbra há o eclipse parcial. Quando está totalmente mergulhada na umbra, ocorre o eclipse total. Quem estiver nos estados acima mencionados terá a oportunidade de ver uma pequena porção da Lua que ficará mordida por parte da Terra, já que a cobertura máxima será de 6% e vai ocorrer durante o nascimento do satélite.

Dicas para ver o eclipse

Para observar o eclipse, o Observatório Nacional recomenda procurar locais com boa visibilidade para o leste, já que a Lua nascerá com o eclipse em andamento. Verifique aqui como será a visualização na sua região.

Para quem não puder observar diretamente o fenômeno, o Observatório Nacional transmitirá em tempo real o eclipse pela internet, a partir das 15h.

Além de exibir imagens do eclipse, os astrônomos convidados pelo Observatório Nacional vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas. Será possível interagir com os astrônomos, enviando perguntas e comentários através do chat da live no YouTube.

Os eclipses da Lua ocorrem durante a Lua cheia. Ela nasce quando o Sol se põe. Para observar esse espetáculo, é recomendável procurar locais com boa visibilidade para o leste, já que a Lua nascerá com o eclipse em andamento.




Fonte: Agência Brasil

Imensa e desigual, zona oeste é 70% do Rio e tem 41% da população


Composta por 43 bairros, a zona oeste da capital fluminense conta com praias turísticas, parques e reservas naturais e também é palco de grande desigualdade. Trata-se da maior área do município do Rio de Janeiro, com mais de 70% do território, e também da que mais cresce em população. De um lado, está localizada a Barra da Tijuca, bairro com condomínios e shoppings de luxo. De outro, está a maior área de pobreza do município, onde fica, por exemplo, a comunidade Três Pontes, em Paciência, a origem da família que lidera a milícia responsável pelos ataques criminosos desta semana.

A Agência Brasil entrevistou especialistas sobre a região que concentra 41% da população carioca. A zona oeste, considerada o berço das milícias do Rio de Janeiro, tem uma história complexa, que envolve um passado agrícola, especulação imobiliária e uma enxurrada de investimento para a realização de grandes eventos, como as Olimpíadas de 2016.

“A zona oeste é uma região que, por muito tempo, foi uma área esquecida pelos poderes públicos. Então, de fato, não foi, durante anos, uma área de investimento prioritário, em todos os sentidos. Olhava-se para a zona oeste como se fosse uma outra cidade e não parte da mesma cidade. Essa é uma representação social bastante forte no imaginário do Rio de Janeiro e, sobretudo, no imaginário dos grupos mais abastados e do poder público”, diz o pesquisador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni-UFF) Daniel Hirata.

arte zona oeste rio de janeiro

A pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Espaço Urbano, Vida Cotidiana e Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UrbanoSS-Uerj) Patricia Nicola complementa: “A zona oeste é muita coisa. Ela compõe mais de 70% da área territorial da cidade e a maior parte da população também reside naquela localidade, 41% das pessoas moram na zona oeste. Interessante a gente ver que o que a gente chama hoje de zona oeste, antes, era chamado de sertão carioca”.

A zona oeste é a área do Rio de Janeiro que mais cresceu nos últimos anos. Segundo relatório da prefeitura, entre 2000 e 2013, enquanto toda a cidade teve um crescimento da área construída de 36,6%, na zona oeste, houve uma expansão de 80%. Além disso, entre 2000 e 2010, enquanto a população da cidade aumentou 7,9%, a da zona oeste cresceu 16,8%, o que corresponde a mais de 80% do crescimento total do Rio. A densidade demográfica, ou seja, a quantidade de habitantes por área, ainda é menor que a das demais regiões do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro (RJ), 27/10/2023 - Condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Condomínio de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Sertão carioca

Esse crescimento chamou a atenção de Patricia Nicola que, no mestrado, pesquisou a região a partir do programa de habitação do governo federal Minha Casa, Minha Vida, onde atuou entre 2011 e 2013. A pesquisa deu origem a artigo publicado na revista Dilemas. No estudo, a pesquisadora reuniu informações sobre a história de ocupação da região que ajudam a entender a atual configuração da área, tanto em termos de estrutura quanto das características da população residente.

Segundo a pesquisa, a zona oeste já foi conhecida como o sertão carioca, nome dado pelo pesquisador e escritor Magalhães Corrêa no livro de mesmo nome, de 1936. A zona oeste passa a se integrar de fato ao Rio de Janeiro, com os limites de hoje, a partir do ato adicional de 1834, que criava o Município Neutro ou da Corte. Com a proclamação da República, a região tornou-se a zona rural do Distrito Federal, até que em 1960, com a transferência da capital para Brasília, passou a ser a zona oeste do Rio de Janeiro. Antes disso, a região chegou a abrigar latifúndios de senhores e senhoras de engenho, fazendas e também quilombos, formados por pessoas escravizadas que fugiam dos latifúndios.

Patricia Nicola cita alguns marcos da urbanização da área, que era uma importante produtora agrícola. A estrada de ferro da região é um desses marcos de crescimento. O surgimento da estrada de ferro no final do século 19 fez com que houvesse uma concentração populacional e comercial perto das estações de trem. Além disso, a construção de novas estradas, muitas delas atravessando montanhas, integrou ainda mais a região ao restante da cidade. Outro eixo de expansão foi a construção da Vila Militar, entre 1904 e 1918, destinada a ser um bairro com escolas, jardins, praças e toda a infraestrutura para atender militares e suas famílias.

A partir da década de 1960, o então governador Carlos Lacerda iniciou o programa de remoção de favelas e reassentamento de famílias faveladas, transformando a zona oeste em local de expansão da cidade para assentamento da população de baixa renda.

“Na década de 1960, começa-se a construir habitações populares, de forma específica, para a população de baixa renda”, diz. “Com esse vetor de produção habitacional, a zona oeste começa a crescer e cresce não só o território, mas a população. E que população é essa [É] essa população removida de favelas. Favelas de Copacabana, da Lagoa [ambos bairros da zona sul do Rio] – a Lagoa era uma grande favela que foi removida”, acrescenta.

A pesquisadora conta que essa característica persiste e que observou enquanto trabalhava no Minha Casa, Minha Vida o mesmo movimento que ocorreu na década de 1960. A chegada de pessoas sem uma estrutura do Estado para atendê-las. “Envia para lá mais pessoas e não pensa em equipamentos públicos de saúde e transporte. Principalmente porque, se alguém é deslocado de um ponto para outro da cidade, ele não larga o trabalho. Passa a morar mais longe do trabalho, onde é mais barato. Para se deslocar para o trabalho, isso custa caro. O serviço público não acompanha, o governo não acompanha, não ocupa esses espaços e deixa livre para outras organizações e pessoas ocuparem esses espaços”, analisa.

27/10/2023 Rio de Janeiro (RJ), Foto feita em 08/03/2014 - As Forças Armadas voltaram a ocupar a Vila Kennedy, zona oeste da cidade. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Forças Armadas e forças estaduais de segurança ocupam Vila Kennedy, na zona oeste do Rio, para instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora em 2014 – Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

Outro marco na história da zona oeste é o processo de ocupação acelerado a partir dos anos de 1970. Esse processo, de acordo com Patricia Nicola, foi marcado por uma intensa especulação imobiliária e pela formação da Barra da Tijuca. “Esse marco do planejamento público foi materializado pelo trabalho do arquiteto Lúcio Costa e sua proposta de Plano Piloto para o ordenamento territorial da região da Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá”, diz trecho do artigo da pesquisadora. “A Barra da Tijuca é um dos locais mais valorizados do Rio; o espaço é concebido como mercadoria a ser consumida por aqueles que podem pagar por ela, um ‘sonho de consumo’ valorizado pela mídia e pelo setor imobiliário”, complementa o artigo.

Surgimento das milícias

O pesquisador Daniel Hirata explica que as milícias se consolidam na região justamente por conta da desigualdade e da ausência do Estado em determinadas localidades. “As desigualdades sociais estão no coração do problema de segurança pública, no sentido que elas acabam produzindo condições para o desenvolvimento desses grupos, na zona oeste. A ecologia urbana da zona oeste é diferente da zona sul e mesmo da zona norte no sentido que não tem uma delimitação tão clara entre o morro e o asfalto”, diz.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) classifica os bairros do Rio de Janeiro de acordo com o Índice de Desenvolvimento Social (IDS). Em termos de extensão, a zona oeste concentra a maior área com os piores indicadores, o nível 1, em uma escala que vai até 5, sendo que o IDS 5 representa as melhores condições de vida.

O IDS leva em consideração as condições de moradia, educação e renda, com informações sobre acesso a água, esgoto, coleta de lixo por serviço de limpeza, número de banheiros por morador, porcentagem de analfabetismo, rendimento médio do responsável pelo domicílio, porcentagem de domicílios com rendimento do responsável de até dois salários mínimos e porcentagem dos domicílios com rendimento do responsável igual ou maior que dez salários mínimos.

27/10/2023 - Mapa dos bairros do município do RJ de acordo com a distribuição do IDS 2010. Foto: IPEA

Mapa do Ipea agrupa bairros do Rio de acordo com o Índice de Desenvolvimento Social (IDS) – Ipea

O artigo A Zona Oeste do Rio de Janeiro, Fronteira dos Estudos Urbanos?, também publicado na revista Dilemas mostra que, em 2008, a zona oeste tinha um terço das bibliotecas e dos centros culturas que a zona sul tinha, mesmo com uma população quatro vezes maior. Em Guaratiba, um dos bairros da região, somente 51,3% dos domicílios tinham acesso à rede geral de esgoto em 2010, enquanto a média de toda a cidade era 93,5%.

As desigualdades são somadas a características de uma área onde a cidade ainda tem grande potencial de crescimento, o que favorece a atuação das milícias, de acordo com o pesquisador Daniel Hirata. “A zona oeste é uma fronteira urbana, uma área para qual estão dirigidas a expansão da habitação, do serviço, e equipamentos urbanos do Rio de Janeiro, e toda essa produção da cidade é parte importante do modelo de negócios das milícias. As milícias atuam no loteamento de terras, na construção imobiliária, na compra e venda de imóveis, na administração condominial, no provimento de infraestrutura, de água, luz, lixo, circulação de produtos como, por exemplo, a água e o gás de cozinha. É a própria produção da cidade que está no coração do modelo de negócios das milícias”, diz o pesquisador.

27/10/2023 - Rio de Janeiro (RJ), Foto feita em 21/09/2023 - Foto aérea da Comunidade do Rio das Pedras, na zona oeste da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Joá, Itanhangá e Jardim Oceânico ficam na parte mais rica da zona oeste da capital fluminense – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Hirata destaca ainda a realização de grandes eventos, como as Olimpíadas de 2016, que concentrou grande parte das arenas de competição na Barra da Tijuca. “Naquele momento tivemos uma série de investimentos públicos muito importantes que dirigiram e intensificaram essa fronteira urbana, a expansão urbana em direção à zona oeste. Eles estão presentes nesses locais e, portanto, esse é um momento que favoreceu muito a expansão desses grupos.”

Ações do poder público

Para ambos os pesquisadores, uma maior presença do Estado na região pode ajudar no combate às milícias. Uma maior atuação, por exemplo, nas áreas de educação, saúde, transporte público, cultura e prestação de serviços públicos impediria que grupos criminosos expandissem a atuação.

“Esse mercado desregulado acaba favorecendo a parasitagem desses grupos para aferição e lucros. Uma presença do Estado nesse sentido seria muito mais eficiente para o enfrentamento desses grupos armados, para garantir esses serviços e equipamentos públicos de qualidade e também preços mais justos para a população residente e com efeito de letalidade muito menores”, diz Hirata.

“É uma parte de cidade que cresce cada vez mais. É uma parte da cidade que merece receber um olhar melhor dos nossos governantes. É uma parte da cidade que merece ser tratada como qualquer parte da cidade, com respeito, com dignidade, com serviços públicos que cheguem àquela população que lá precisa. Serviços de assistência, de saúde, de educação. O Estado não pode chegar à zona oeste somente com uma arma. O Estado precisa chegar à zona oeste com serviços públicos para aquela população que lá mora e vive”, ressalta Patricia Nicola.




Fonte: Agência Brasil

São Paulo tem programação para a Virada Esportiva deste fim de semana


A 16ª Virada Esportiva, promovida pela prefeitura de São Paulo, será realizada neste final de semana (28 e 29) na cidade. Haverá práticas esportivas de forma gratuita para a população espalhadas por diversos bairros.

Com mais de duas mil atividades, a programação contempla desde crianças e jovens até adultos e idosos. Além de diversas modalidades, que incluem atletismo, bocha, beach tennis, escalada, futebol e yoga, entre outros, a virada terá palestras sobre a importância do exercício físico e shows de música.

O hip hop vai ocupar o Largo da Batata e o rock será no Campo Limpo. Na região do M’Boi Mirim, o público poderá aproveitar pagode e sertanejo.

Outra atração é o xadrez, que terá campeonato para crianças, na zona norte, e jogos pedagógicos com xadrez gigante na zona oeste.

Crianças

Também para crianças, dois roteiros turísticos foram elaborados para percorrer o centro da cidade. Um deles terá a temática do Halloween, o outro levará o público a pontos que remetem à história da cidade, como Mosteiro de São Bento, Edifício Martinelli, Farol Santander, Pateo do Collegio, Solar da Marquesa e Praça da Sé.

O centro histórico sediará também uma pedalada, na manhã de domingo, que saíra da Praça da Sé e vai percorrer pontos como Rua Boa Vista, Rua Líbero Badaró, Viaduto do Chá, Avenida Ipiranga, Largo do Arouche, Praça da República e Rua Líbero Badaró, entre outros.

A programação completa está no site da virada.


 




Fonte: Agência Brasil

São Paulo: Casa das Rosas reabre restaurada e com nova exposição


Depois de quase dois anos fechada para restauro, a Casa das Rosas, um dos poucos casarões remanescentes na Avenida Paulista, em São Paulo, abre novamente suas portas ao público a partir das 15h deste sábado (28).

Criada pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928) – o mesmo idealizador de outros edifícios importantes da cidade, como o Theatro Municipal, a Pinacoteca de São Paulo e o Mercado Municipal, a Casa das Rosas foi originalmente concebida para ser residência e era mais um entre os muitos casarões de milionários barões do café que havia na Avenida Paulista daquela época.

São Paulo (SP) 27/10/2023 - Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva da Secretária estadual de Cultura, Marília Marton.  
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Visitantes contarão com espaços antes não disponíveis ao público – Paulo Pinto/Agência Brasil

A mansão foi concluída em 1935 e habitada pelos herdeiros do arquiteto até meados dos anos 80, quando a Avenida Paulista já não era a mesma: prédios comerciais, bancos, arranha-céus e trânsito viraram sua nova realidade. Hoje, poucos casarões daquele período. A Casa das Rosas, que virou um museu em 2004, é um deles.

Restauro

O público que visitar a nova Casa das Rosas vai poder conhecer espaços da casa que não estavam abertos para visitação, como a sala de lanche e a copa. Já os banheiros com azulejos e objetos verdes ou em cor de rosa e o quarto do casal, por exemplo, que eram conhecidos, foram restaurados. O investimento no restauro foi de R$ 4,2 milhões, custeados pelo governo de São Paulo.

São Paulo (SP) 27/10/2023 - Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva da Secretária estadual de Cultura, Marília Marton.  
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Casa das Rosas, na avenida Paulista, reabre neste sábado . Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil – Paulo Pinto/Agência Brasil

“A Casa das Rosas renasce com suas características originais visíveis e recuperadas”, disse Marcelo Tápia, diretor da Casa das Rosas, em entrevista à Agência Brasil. Entre essas características originais, destacou ele, estão alguns papéis de parede originais que foram restaurados à mão.

Um dos focos do restauro foi a reparação de problemas identificados na estrutura física do imóvel, como rachaduras, infiltrações e melhoria nos sistemas elétrico e hidráulico. Além disso foram mantidos detalhes originais da casa como as gárgulas e os adornos metálicos. O projeto também deixou o museu mais acessível com piso tátil, corrimãos duplos e placas contendo inscrição em Braille. “Foram feitas, por exemplo, valas entre o solo e o subsolo para ter um arejamento onde fica o acervo do Haroldo de Campos. Foram feitas intervenções estruturais e estéticas”, explicou Tápia.

“Foi um processo longo e profundo, porque foi preciso investigar a textura e a composição da massa original. Foi a primeira vez que a casa recebeu um restauro que desocultou características originais. É possível viver aqui essa aparência ligada ao passado, à memória da casa, a esse estilo arquitetônico eclético que representa muitas tendências, um tempo de morar e um tempo da Avenida Paulista que era feita só de residências da elite. Agora, como espaço público, a pessoa vai poder ter contato com essa história, inserido nesse contexto atual frenético da avenida”, disse o diretor da Casa das Rosas.

Cada um desses espaços da casa conta agora com uma placa informativa, que dizia como ele era usado na época. “Tem algumas indicações com fotos e textos mostrando como era usado o ambiente no tempo da residência”, explicou Tápia.

São Paulo (SP) 27/10/2023 - Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva da Secretária estadual de Cultura, Marília Marton.  
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

 Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva – Paulo Pinto/Agência Brasil

Ressignificação

Renovada e com mais ambientes abertos para visitação, a Casa das Rosas agora apresenta um novo conceito museológico e expográfico. Com isso, a casa-museu vai se dedicar não somente à sua vocação literária e poética, mas também para as artes visuais e outras identidades artísticas, como as performances.

“O aspecto da literatura e da poesia será mantido. Ele prossegue sendo o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, mas em diálogo com outras expressões. Então, estamos ampliando esse leque para acolher as tendências e as linguagens diferentes que convivem nessa cidade. Há representação de linguagens, artistas, tendências e grupos das diferentes regiões”, disse Marcelo Tápia.

Com essa ressignificação, o museu preparou uma exposição inédita para a sua reabertura e que reúne esculturas, instalações, vídeos, gravuras e pinturas. A exposição temporária e chamada de Vivências do Novo, é composta por dois módulos.

São Paulo (SP) 27/10/2023 - Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva da Secretária estadual de Cultura, Marília Marton.  
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Reabertura do Museu Casa das Rosas, por Paulo Pinto/Agência Brasil

O primeiro, no térreo, apresenta imagens históricas da Avenida Paulista e do museu como testemunha das transformações urbanas, culturais e artísticas da cidade. No térreo também é falado sobre o trabalho de restauro do museu. Já a segunda parte da mostra, chamada Dimensão Cidade, exibe no andar superior, obras de 15 artistas contemporâneos. A exposição tem curadoria de Paula Borghi.

São Paulo (SP) 27/10/2023 - Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva da Secretária estadual de Cultura, Marília Marton.  
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Dimensão Cidade exibe no andar superior, obras de 15 artistas contemporâneos. – Paulo Pinto/Agência Brasil

“Para a abertura, fizemos uma exposição que toma conta da casa. O mesmo espaço que vamos utilizar para atividades culturais, agora está sendo usado para a exposição. Vamos mostrar a vocação da casa, mas mostrando a diversidade de expressões artísticas da cidade, a história da casa e a importância desse patrimônio nesse corredor cultural”, disse Tapia.

A nova exposição, disse a curadora, foi pensada para a reabertura e tem início do lado de fora da Casa das Rosas, no jardim de rosas. “Temos uma instalação lá fora, da Natalie Salazar, uma poesia em neon no jardim. E, no primeiro andar, em todos os cômodos da casa, desde o banheiro à varanda, do corredor à sala, há trabalhos artísticos. São 15 artistas diversos em identidade, pesquisa e linguagens artísticas. Temos artistas de 29 a 92 anos. Temos trabalhos em gravura, uma linguagem antiga das artes visuais, até trabalhos com novas mídias audiovisuais”, explicou Paula Borghi.

Entre os trabalhos em exposição está um produzido pelo artista indígena Xadalu Tupã Jekupé. “O Xadalu é um artista de Porto Alegre e que trabalha aqui em São Paulo e que tem um diálogo muito grande com a aldeia Guarani-Jaraguá. Ele traz para a gente um depoimento de um parente falando sobre como é morar em uma aldeia, muito próxima da cidade, e vir trabalhar no centro da cidade de São Paulo, vendendo artesanato. Temos um relato desse parente do Xadalu, escrito em guarani, com tipografia da pichação. Mas temos também uma tradução em português, contando esse lamento da terra. Acho que abrir uma exposição falando da Dimensão Cidade e não trazer as vozes diversas dessa cidade não seria coerente”, disse a curadora.

Outro artista que terá trabalho exposto nessa mostra é o poeta Augusto de Campos. “A exposição faz bastante esse cruzamento entre literatura e artes visuais. A gente tem um artista icônico, o Augusto de Campos, participando com um poema, que é uma versão inédita e que passa em um painel de led”, adiantou Paula Borghi.

Como parte da mostra, a exposição contará também com intervenções, visita guiada, bate-papo e performances que ocorrem entre outubro e novembro. Mais informações sobre o museu, que tem entrada gratuita, podem ser obtidas no site https://www.casadasrosas.org.br/index.php

São Paulo (SP) 27/10/2023 - Reabertura da Casa das Rosas na avenida Paulista com entrevista coletiva da Secretária estadual de Cultura, Marília Marton.  
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Reabertura da Casa das Rosas conta com obras de 15 artistas, com diferentes linguagens, que têm de 29 a 92 anos – Paulo Pinto/Agência Brasil

O museu Casa das Rosas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciada pela Organização Social de Cultura Poiesis.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena deve pagar neste sábado prêmio acumulado de R$ 90 milhões


O concurso 2.650 da Mega-Sena, que será sorteado neste sábado (28) à noite em São Paulo, deverá pagar o prêmio de R$ 90 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h, no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

O último concurso, na quinta-feira (26), não teve ganhador das seis dezenas. Foram sorteados os números 06 – 11 – 26 – 32 – 46 e 56.

As apostas para o concurso de hoje podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.




Fonte: Agência Brasil

Por motivo de segurança, Sandovalina Rodeio Show cancela programação prevista para a noite desta sexta-feira, após temporal




Show da dupla sertaneja Diego & Victor Hugo acabou cancelado. Programação do Sandovalina Rodeio Show 2023 foi cancelada nesta sexta-feira (27)
Beto Suniga
Por motivo de segurança, os organizadores do Sandovalina Rodeio Show 2023 decidiram cancelar a programação do evento que estava prevista para a noite desta sexta-feira (27) em decorrência dos estragos provocados pelo temporal que atingiu a região de Presidente Prudente (SP).
A expectativa dos organizadores é de que a programação prevista para o sábado (28) e o domingo (29) seja retomada normalmente.
O rodeio teve início na quinta-feira (26), no Recinto Carlos Padovan, e marca as comemorações do aniversário de 63 anos de emancipação político-administrativa de Sandovalina (SP).
Nesta sexta-feira (27), estava programado o show da dupla sertaneja Diego & Victor Hugo, que acabou cancelado.
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Os organizadores do evento pretendem se reunir neste sábado (28) para decidir o que será feito com a apresentação de Diego & Victor Hugo.
A chuva desta sexta-feira danificou estruturas do palco e a decisão do cancelamento da programação foi tomada como medida de prevenção a riscos ao público e aos participantes do evento.
Para este sábado, estão previstas a análise dos danos e a reinstalação elétrica do recinto para a retomada do evento e a continuidade da programação festiva.
Estão agendados os seguintes shows para o fim de semana:
Sábado (28): Lauana Prado e Felipe & Rodrigo; e
Domingo (29): João Carreiro.
A entrada no evento é gratuita.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1