Brasil e França firmam parceria para impulsionar transição energética


O Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o órgão de Assuntos Internacionais do Serviço Geológico Francês (BRGM) firmaram cooperação para desenvolvimento de projetos conjuntos no campo das geociências.

A parceria ocorrerá nas áreas sobre minerais críticos para transição energética (considerados de alta relevância, mas que sofrem restrição, como lítio e cobalto), uso do urânio e armazenamento geológico de CO2 em aquíferos salinos profundos (formações que armazenam o dióxido de carbono longe da atmosfera, reduzindo o impacto das emissões).

De acordo com o SGB, o Brasil já tem parcerias com mais de 20 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão.

O documento foi assinado pelo diretor-presidente do SGB, Inácio Melo (à direita na foto), e o diretor-geral francês, Jean-Claude Guillaneau (à esquerda), em paralelo à realização da Exposição Nuclear Mundial (WNE, em inglês), em Paris.

A delegação brasileira participa do evento, que reúne representantes do setor de energia nuclear – indústria, academia, especialistas e profissionais – de inúmeras nações a cada dois anos. Nesta edição, o debate é o uso da energia nuclear para fins pacíficos, como geração de eletricidade, aplicação na medicina, pesquisa científica e industrial. O evento ocorrerá de 28 a 30 de novembro na capital francesa.




Fonte: Agência Brasil

Impa divulga edital de seu primeiro curso de graduação


O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) divulgou nesta segunda-feira (27) o edital de seleção de estudantes para o IMPA Tech, seu primeiro curso de graduação. O bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação vai começar em 2024, no Porto Maravalley, polo de tecnologia desenvolvido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, na zona portuária da cidade.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 29 de novembro a 28 de dezembro, no site do Impa. A matrícula também será gratuita e os estudantes terão moradia e apoio financeiro. A duração será de quatro anos, com um ciclo básico de quatro períodos letivos.

Numa etapa posterior, os alunos poderão escolher entre as ênfases em Matemática, Ciência de Dados, Ciência da Computação ou Física. Para o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, o novo curso vai capacitar os estudantes para entrar de forma efetiva no mercado de tecnologia e inovação, atuando em áreas como inteligência artificial, machine learning, big data, entre outras.

“Sabemos bem do potencial do conhecimento matemático para contribuir para o desenvolvimento da geração de riqueza. A criação do IMPA Tech é mais uma iniciativa, de grande envergadura, do Impa para colocar esse conhecimento a serviço da sociedade brasileira”, disse Viana, em nota.

A localização do curso também é estratégica. O Porto Maravalley vai abrigar, além do IMPA Tech, startups e empresas de tecnologia, criando um ambiente de inovação e colaboração.

Processo seletivo

Para 2024, o processo seletivo usará o desempenho dos estudantes em olimpíadas do conhecimento e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Serão ofertadas até 80 vagas para alunos medalhistas do nível 3 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, promovida pelo Impa, e da Olimpíada Brasileira de Matemática; premiados nas modalidades A e/ou B da Olimpíada Brasileira de Química; níveis 2 e/ou 3 da Olimpíada Brasileira de Física e nas modalidades programação dos níveis 1 e 2 da Olimpíada Brasileira de Informática.

Segundo o edital, cada medalha garantirá uma pontuação diferente no processo de seleção do IMPA Tech.

Outras 20 vagas serão disponibilizadas para candidatos com melhor desempenho em Matemática no Enem. A seleção contará ainda com atividades em grupo e entrevistas individuais on-line.

O IMPA Tech terá vagas destinadas à ampla concorrência e reservará um quantitativo aos candidatos distribuídos em diferentes grupos de cotas, conforme detalhado no edital.

O IMPA Tech é um curso de ensino superior financiado pelo governo federal por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). A graduação conta com a parceria da Prefeitura do Rio, responsável pelo Porto Maravalley.




Fonte: Agência Brasil

TJ-SP suspende liminar que obrigava concessionária e Prefeitura a retirar fios soltos das vias públicas em Pres. Prudente | Presidente Prudente e Região


“A liminar pretendida exige, para a sua concessão, elementos que evidenciem a probabilidade de provimento do recurso e risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação (artigo 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil)”, salientou Delbianco em seu despacho.




Fonte: G1

Homem furta TV de residência, tenta fugir pulando o muro, mas acaba preso junto com a esposa, que vigiava a ação da calçada




Ao verificar que a casa estava com a porta arrombada, a Polícia Militar abordou o casal, que foi preso por tentativa de furto qualificado, nesta segunda-feira (27), em Dracena (SP). Homem furta TV de residência, tenta fugir pulando o muro, mas acaba preso junto com a esposa, que vigiava a ação da calçada, em Dracena (SP)
Polícia Militar
Um casal foi preso, nesta segunda-feira (27), após furtar uma televisão de uma residência em Dracena (SP), no Jardim Brasilândia.
Após receber a informação de que uma casa havia sido invadida, a Polícia Militar se deslocou até o local e avistou um rapaz, de 27 anos, em cima do muro do imóvel segurando um aparelho televisivo.
Também perceberam que uma mulher, esposa dele, de 22 anos, o aguardava na calçada.
Ao verificarem que a residência também estava com a porta arrombada, os policiais abordaram o casal, que foi preso em flagrante por tentativa de furto qualificado. Eles permaneceram à disposição da Justiça.
O aparelho foi devolvido ao proprietário.

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Fonte: G1

Rio Grande do Sul confirma 53ª morte das chuvas de setembro


Quase três meses após o Rio Grande do Sul ser atingido pelo que o governo gaúcho classificou como “a maior catástrofe natural” dos últimos 40 anos”, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) identificou o corpo de mais uma vítima, elevando para 53 o total de mortos já localizados.  

A Defesa Civil estadual confirmou o reconhecimento nesta segunda-feira (27), um mês após o corpo ter sido encontrando. Sem citar nomes, o órgão informou que se trata de um bombeiro civil que desapareceu enquanto “estava trabalhando no resgaste às vítimas na cidade de Muçum [foto em destaque]”.

Segundo a Polícia Civil, em Muçum, ao menos três pessoas foram dadas como desaparecidas em consequência das chuvas intensas do início de setembro: o bombeiro voluntário Alciano Bianchi, 38 anos; a professora aposentada Beatriz Maria Pietta, 72, e Deoclydes José Zilio, 94. Até a publicação desta reportagem, os três nomes continuavam constando na lista de desaparecidos do site da Polícia Civil.

Além de duas pessoas ainda desaparecidas em Muçum, os bombeiros seguem tentando localizar outras três pessoas em Arroio do Meio; Lajeado e Muçum.

Após o ciclone extratropical do início de setembro, o Rio Grande do Sul foi atingido por seguidos fenômenos climáticos que causaram mais mortes e prejuízos. De acordo com a Defesa Civil estadual, só entre 15 de novembro e o início desta tarde, foram registrados outros cinco óbitos.

Duzentos e vinte e uma cidades gaúchas reportaram algum tipo de ocorrência, como alagamentos, deslizamentos ou inundações. Em todo o estado, o total de pessoas afetadas direta ou indiretamente pelas consequências das chuvas já supera 673 mil.




Fonte: Agência Brasil

Governo firma acordo com evangélicos para combater fome e pobreza


O governo federal vai utilizar a capilaridade das igrejas evangélicas para alcançar populações vulnerabilizadas e encaminhá-las para programas sociais. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, assinou nesta segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, um protocolo de intenções com 27 segmentos de igrejas evangélicas do Brasil.

O compromisso foi firmado para uma plateia de líderes evangélicos na sede da Associação Brasileira de Imprensa.

A intenção é fazer com que as igrejas evangélicas sejam uma porta de encaminhamento de pessoas em situação de fome, pobreza e desemprego para programas sociais, como o Bolsa Família, benefícios previdenciários e Minha Casa, Minha Vida.

Os atendidos precisarão fazer parte do Cadastro Único (CadÚnico), banco de dados do governo federal para identificar famílias de baixa renda que precisam de assistência social e inclusão em programas de redistribuição de renda.

Populações

Para o ministro Wellington Dias, as igrejas evangélicas são um caminho para o governo chegar às populações mais necessitadas.

“Reconhecemos o trabalho importante que têm as igrejas, nas várias denominações.

Elas têm uma presença exatamente onde estão parcelas significativas das pessoas mais vulneráveis. Lidam, no seu dia a dia, com pessoas desempregadas, pessoas que passam fome, que querem uma oportunidade, são idosos abandonados, populações de ruas, crianças também abandonadas”, listou.

“O governo tem programas, e a gente quer estreitar condições de que esses programas também possam acontecer junto com entidades ligadas ao povo evangélico”, disse.

O ministro explicou que o acordo prevê que igrejas vão capacitar alguns integrantes para que eles sirvam de orientadores para as pessoas com dificuldades socioeconômicas. Por exemplo, direcionar famílias de baixa renda para Centros de Referência de Assistência Social (Cras), onde se inscreverão em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), uma espécie de aposentadoria para quem não contribuiu para o INSS ao longo da vida.

Cozinha Solidária

O termo firmado permite que igrejas possam fazer parte do Programa Nacional de Cozinhas Solidárias. No projeto, as cozinhas adquirem alimentos subsidiados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, que compra a produção de famílias rurais mais pobres e da própria região. É uma forma de fornecer refeições populares e dinamizar a economia local.

“Nós estamos preparando para ter segurança alimentar do Brasil”, disse Dias.

Outra função do acordo com as igrejas é oferecer atendimento para que excluídos digitais possam fazer cadastros em programas sociais pela internet.

Qualificação

A oferta de cursos de qualificação profissional é mais um pilar do termo assinado nesta segunda-feira. O ministro ressaltou que haverá planejamento para oferecer cursos em áreas que necessitam de mão de obra. Ele citou o exemplo do setor de tecnologia da informação.

“Só aqui no Rio de Janeiro, são estimadas 20 mil vagas. Então, a gente precisa dar qualificação para uma área como essa”.

Recursos

O ministério não informou o valor exato que será repassado às “entidades que trabalham como social”, como classificou o ministro Wellington Dias. “É um valor disponível para cada programa”. Segundo Dias, o controle do uso dos recursos será “por meio dos órgãos de controle, como em todas as áreas”.

Apesar de o mecanismo de cooperação ter sido assinado com representações evangélicas, o diretor da Rede Socioassistencial Privada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Edgilson Tavares de Araujo, garante que não haverá discriminação de quem procura os programas governamentais.

“É um programa de atenção voltado para as pessoas em situação de vulnerabilidade de risco social, independentemente de quais sejam os credos. Todo e qualquer cidadão que necessitar do apoio necessário para sua proteção social certamente será acolhido”, disse à Agência Brasil.

Empréstimos

O ministro Welington Dias adiantou que articula com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a criação de um fundo garantidor de crédito para facilitar o acesso de pequenos empreendedores a empréstimos bancários. A proposta seria similar à que já existe para produtores rurais.

A ideia é o governo servir de avalista para o empreendedor que deseja abrir pequenos negócios. “Tendo o fundo garantidor, quem garante é o próprio governo. É isso que queremos fazer”, disse, acrescentando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou que seja algo com taxas baratas e sem burocracia.




Fonte: Agência Brasil

Rio anuncia plano de contingência contra efeitos de ondas de calor


O combate aos efeitos provocados pelas ondas de calor no município do Rio já conta com pontos de hidratação espalhados por unidades de saúde da capital. A desidratação é uma grande preocupação, principalmente, em dias de calor intenso como foram registrados neste mês na cidade, as unidades municipais de saúde vêm registrando novos casos. Os atendimentos começaram nesta segunda-feira (27) e vão seguir até março do ano que vem.

O esquema faz parte do Plano de Contingência da Prefeitura do Rio para minimizar os impactos das ondas de calor na população, anunciado nesta segunda-feira por Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, pela secretária do Meio Ambiente, Tainá de Paula, e pelo chefe-executivo do Centro de Operações do Rio (COR), Marcus Belchior.

“Os locais [de atendimento] estão no site da secretaria municipal de saúde. São 100 pontos de hidratação oral e hidratação venosa nas clínicas de famílias e nos centros municipais de saúde”, contou em entrevista à Agência Brasil.

De acordo com os números da rede municipal de saúde foi registrado um aumento expressivo na média semanal de atendimentos a doenças causadas pelo calor ou passíveis de agravamento em altas temperaturas. Ao todo, foram 1.121 notificações entre os dias 8 e 15 de novembro, o que representou alta de 51% em relação aos sete dias anteriores.

“O cálculo abrange os diagnósticos de mal-estar e fadiga; hipotensão (pressão baixa); efeitos do calor e da luz; síncope e colapso; e edema. O diagnóstico de mal-estar e fadiga, por exemplo, somou 667 ocorrências no período mencionado, com recorde diário de atendimentos no dia 8 (166). Vila Kennedy [bairro da zona oeste] registrou o maior número de ocorrências da enfermidade por região (274), seguida de Madureira (56) e Rocha Miranda (45) [os dois na zona norte]”, informou a Prefeitura do Rio.

O Super Centro Carioca de Saúde, em Benfica, na zona norte do Rio, também vai fazer atendimentos. O local e as unidades de saúde estão disponíveis para atender qualquer pessoa que tenha algum sintoma de estresse por calor, fraqueza ou dor de cabeça.

Para o secretário, o número de pontos de atendimentos é suficiente porque a maior parte dos pacientes já é atendida pela rede de unidades de saúde. Segundo Soranz, o que a secretaria está fazendo é estruturar melhor esse atendimento, revisando os protocolos para hipertermia, queimadura de sol, descompensação, insuficiência cardíaca e outros cuidados necessários com calor intenso.

“É na verdade uma grande atualização clínica para os profissionais de saúde da rede municipal que já fizeram muitas hidratações e já trabalharam em epidemias de dengue anteriores, mas que é sempre bom a gente estruturar e atualizar cada vez mais”, completou.

Quantidade de água

“A gente precisa consumir, pelo menos, 35ml por quilo de peso. Uma pessoa de 60 quilos precisa ingerir pelo menos dois litros de água por dia, de 85 quilos pelo menos 3 litros de água por dia”, sugeriu o secretário de Saúde, destacando ainda que é importante estar sempre acompanhado de uma garrafa de água.

Crianças e idosos são os que mais preocupam as autoridades de saúde nos casos de desidratação. “Muitas vezes a mãe não percebe que aquela criança, que não fala porque ainda é um bebê, e enrolada em paninhos, essa criança desidrata muito rápido. A gente teve mais de dez internações em crianças com sintomas de desidratação, cinco delas precisaram de internação hospitalar, uma situação crítica para as crianças e os idosos que também desidratam mais rápido. Tem que ficar muito atento a algum tipo de deficiência que a pessoa não consiga expressar que está com sede”, disse,

Soranz acrescentou que a maior parte das internações e atendimentos relacionados ao calor está ligada a hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca. “É preciso ficar muito atento na utilização dos medicamentos regulares”, disse, destacando que devem ser evitadas comidas pesadas e dar preferência a frutas e legumes.

“É essencial mudar a alimentação para facilitar o trabalho do corpo na digestão e evitar a sensação de aumento de calor”, disse.

O armazenamento de alimentos também deve ter um cuidado especial em períodos de temperaturas elevadas. “No calor intenso os alimentos se deterioram mais rápido. Há proliferação de bactérias e de fungos com uma velocidade muito maior. É preferível levar os alimentos sempre em bolsas térmicas”.

O secretário recomendou ainda à população evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de refrigerantes e o consumo de substâncias ilegais ou drogas. “Isso pode de fato causar um problema seríssimo para o corpo e morte nesse período, então requer uma atenção muito especial dos dependentes químicos, principalmente os alcoolistas.”

Nos casos de ressecamento dos olhos e de narinas, por baixa umidade, a recomendação é usar soro fisiológico. “Sempre no olho e nariz o ideal é utilizar uma solução fisiológica, um umidificador ou um balde com água no ambiente também podem ajudar”.

Roupas

Para reduzir o desconforto e problemas de saúde, o recomendável é a utilização de roupas leves e bonés em dias de calor intenso. A prefeitura já autorizou por meio de decreto, o uso de bermudas para os setores municipais e motoristas de táxis, ônibus, vans, kombis e credenciados. “Isso não é uma brincadeira. Não é um luxo. Utilizar roupas leves, principalmente, no seu trabalho do dia a dia pode evitar muito estresse térmico. A principal fonte de troca de calor da gente com o meio ambiente é a pele.”

Distribuição de água

O Plano de Contingência inclui a distribuição de água e isotônicos, roupas, chinelos e protetor solar para a população e situação de rua nos pontos de atendimento, que funcionarão também como áreas de conforto térmico para populações mais vulneráveis. “As bebidas isotônicas são importantes para o período de maior calor, mas não devem ser utilizadas de maneira corriqueira pela população, especialmente, para quem tem hipertensão arterial”, recomendou.

Em dias de temperatura acima de 45°C, a secretaria recomenda que a população evite atividades físicas e a realização de trabalhos ao sol. Para além de 50°C, a secretaria vai avaliar a suspensão de determinadas atividades e permanência em alguns locais. “Esses protocolos ainda estão em fase de fechamento. A ideia é que a gente consiga concluir todos eles antes do dia 22, início do verão, mas a expectativa é que a gente já comece a ter parâmetros claros do que vai ser fechado ou o que não vai e como isso vai funcionar.”

De acordo com o secretário, no caso de suspensão de atividades de trabalho, a maioria das empresas já utilizam protocolos que tratam do tema. “É importante a gente reforçá-los de maneira uniforme para todo mundo”, contou.

Soranz alertou para o perigo de usar bronzeadores solares, especialmente os não registrados, porque provocam queimaduras na pele. “Até brigam comigo, falando que vamos acabar com os bronzeadores solares nas lajes e favelas do Rio. É muito importante que a gente use produtos seguros e que protejam a pele da exposição ao sol e evite queimaduras. Tivemos cinco pacientes em situações muito graves devido à exposição ao sol porque  usarem bronzeadores”, afirmou.

Em todo o período de calor, o melhor é usar filtro solar. É fundamental para qualquer exposição ao sol mas também na incidência de raios solares que não sejam diretamente, mas podem causar muitos danos à pele. O efeito tardio dessa exposição é o câncer de pele que ainda é prevalente no Rio de Janeiro.”

Animais

Outra orientação é para os cuidados com os animais nos dias de calor intenso. “Evitar passeios com os animais das 9h às 16h para que a pata do animal não tenha contato com a superfície do solo em alta temperatura. Preferir sempre o passeio em grama e interno, por isso os parques são fundamentais. Troque regularmente a água do seu pet. A água fresca é fundamental também para os bichinhos. Se vai levar em uma gaiola é bom ver se o ambiente está ventilado para a troca de calor e evitar qualquer tipo de roupa que impeça o animal de fazer a troca de calor e não deixar as casinhas no sol. Cuidado também com correntes de metal porque elas podem causar queimaduras nos animais”.

Doenças

Soranz acrescentou que por causa de possíveis contaminações da água em períodos de chuva, todas as doenças infecto-parasitárias são preocupantes no período do verão, principalmente, quando se trata de leptospirose, hepatite A, e intoxicações alimentares provocadas por alimentos estragados em temperaturas elevadas. “Outra preocupação é com as arboviroses devido a maior proliferação de mosquitos neste período de verão, como dengue, zika e chikungunya”, completou.

Conforme o secretário, em período de altas temperaturas a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti pode aumentar em até cinco vezes. Além disso, no tempo seco há o risco de queimadas na vegetação e incêndios.




Fonte: Agência Brasil

Território de comunidade quilombola é titulado em São Paulo


O território tradicional da comunidade quilombola Jaó, em Itapeva, no estado de São Paulo, foi reconhecido e titulado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 17 anos após certificação da Fundação Cultural Palmares.

A delimitação de pouco mais de 165 hectares, onde vivem 266 pessoas, segundo o Censo de 2022, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27).

A comunidade Jaó teve início quando um casal que resistiu ao regime escravocrata no final do século 19, recebeu as terras abandonadas do Sítio da Ponte Alta, para que pudesse viver próximo da fazenda onde passou a trabalhar. Além da labuta em outros sítios, o casal e seus descendentes passaram a produzir também nas terras da comunidade, para subsistência.

Convívio coletivo

As tradições de raízes africanas se perpetuaram ao longo das gerações e permaneceram presentes no convívio coletivo das famílias para cultivar a terra. As 65 famílias se fortaleceram com a criação da Associação dos Produtores Rurais Quilombos do Jaó, que viabilizou a autodeclaração e o reconhecimento da comunidade quilombola pela Fundação Cultural Palmares, em dezembro de 2006, período em que a comunidade deu início ao processo para titulação das terras.

O Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) só foi finalizado pelo Incra dez anos depois, em novembro de 2016 e foram necessários mais sete anos para que a comunidade pudesse acessar o direito ao lugar onde vive, planta e perpetua sua cultura.




Fonte: Agência Brasil

Com filho bebê no colo, mulher é agredida pelo marido, que acaba preso em flagrante por violência doméstica, em Osvaldo Cruz




Vítima, de 42 anos, contou à Polícia Militar que levou um soco na região do braço esquerdo. Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Osvaldo Cruz (SP)
Bruna Bonfim/g1
Um homem, de 30 anos, foi preso por violência doméstica, na manhã desta segunda-feira (27), após agredir a própria esposa, uma mulher de 42 anos, que segurava um bebê de cinco meses no colo, em Osvaldo Cruz (SP).
O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) foi acionado para atender uma ocorrência de violência doméstica e, no local, a vítima informou ter sido agredida pelo marido com um soco, na região do braço esquerdo, mesmo estando com seu filho no colo.
A mulher ainda informou à Polícia Militar que possuía uma medida protetiva contra o marido.
O homem foi abordado pelos militares no lado externo da casa e negou a versão da esposa ao dizer que ele teria sido agredido pela mulher com um pedaço de madeira na região das pernas.
Ainda segundo a polícia, o homem apresentava escoriações na perna esquerda e a mulher tinha uma vermelhidão no braço esquerdo. Ambos se negaram a receber atendimento médico.
O caso foi conduzido para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Osvaldo Cruz, como violência doméstica.
O homem foi preso em flagrante. Foi arbitrada fiança no valor de R$ 1.300, que não foi paga, para que ele pudesse responder em liberdade.

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Fonte: G1

Grande Rio teve 283 chacinas policiais em sete anos, diz Fogo Cruzado


Operações policiais resultaram em 283 chacinas de agosto de 2016 a julho deste ano, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, que fez o levantamento, 1.137 civis (ou seja, não policiais) morreram nessas ações. 

Os dados estão na plataforma Chacinas Policiais, lançada nesta segunda-feira (27).

O Fogo Cruzado considera chacinas os episódios de violência em que há três ou mais mortos. Quando isso ocorre durante operações da polícia, são chamadas de chacinas policiais.

De acordo com o levantamento, a região do Grande Rio com maior número de chacinas e mortes é a zona norte da cidade do Rio de Janeiro, com 73 ações que resultaram em 373 mortes. Em seguida, aparecem a Baixada Fluminense (com 72 casos e 255 mortos) e Leste Metropolitano (com 70 casos e 252 mortes).

Por outro lado, a região com menor número de registros é a zona sul da cidade do Rio, com nove chacinas e 39 mortos.

“Há décadas convivemos com uma polícia que tem na alta letalidade um indicador de eficiência. Pela primeira vez podemos ver sistematizados os números de chacinas, que são operações altamente letais. A sociedade pode agora refletir: essa letalidade tornou a cidade mais segura?”, explica a diretora de Dados e Transparência do Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto.

De acordo com a diretora, é preciso refletir também sobre os impactos que essa política tem na cidade, além do número de mortes provocadas. “Vias são fechadas, o transporte público é afetado, escolas e postos de saúde deixam de funcionar. Um dia de operação policial traz consequências físicas, mentais e muitas vezes financeiras para todos os moradores ao redor. Sofrem os cidadãos, sofre a cidade”, afirma.

A maioria das chacinas tem três mortos, mas há casos em que o número de vítimas civis supera as 20, como as ocorridas no Jacarezinho, em maio de 2021, com 27 mortos, e na Vila Cruzeiro, em maio de 2022, com 23 mortos.

O levantamento chama a atenção também para a existência da chamada Operação Vingança, quando a chacina ocorre depois da morte ou ferimento de um policial. De acordo com o Fogo Cruzado, essas chacinas foram 71% mais letais do que aquelas em que não houve agentes de segurança atingidos, com um total de 117 mortos no Grande Rio.

Há locais que concentram um grande número de chacinas, como o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, onde 14 chacinas deixaram 66 mortes nesses sete anos. A Maré, na zona norte do Rio, teve dez ocorrências com 51 mortes.

Além da participação da Polícia Militar e da Polícia Civil nesses episódios, o Fogo Cruzado chama atenção para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que esteve envolvida em dez chacinas com 71 mortos.

A Agência Brasil entrou em contato com as polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal e atualizará a matéria, caso receba posicionamento.




Fonte: Agência Brasil