Cotas raciais e ações afirmativas são tema no DR com Demori


O programa Dando a Real, com Leandro Demori, que vai ao ar nesta terça-feira (28), na TV Brasil, às 22h, traz uma conversa com a deputada federal Dandara Tonantzin.

Durante a entrevista com o jornalista Leandro Demori, a convidada fala, entre outros assuntos, sobre ações afirmativas e cotas raciais, a precária presença feminina na Câmara dos Deputados e lembra o episódio em que o turbante que usava foi brutalmente arrancado dela em uma festa.

Pedagoga, mestre em Educação, ativista, e eleita em 2022 como deputada federal pelo PT de Minas Gerais, Dandara Tonantzin iniciou a vida política em 2020, quando se tornou vereadora em Uberlândia, tendo sido a mais votada naquela eleição.

A deputada, que ingressou no curso de pedagogia aos 16 anos de idade pelo sistema de cotas, defende a mudança que essa política promoveu em nossa sociedade. “As cotas possibilitaram o ingresso de estudantes negros de escola pública e baixa renda. Se não fosse essa agenda afirmativa, nós demoraríamos nove gerações para elevar ao patamar que nós elevamos hoje nas universidades.”, afirma.

Sobre a Câmara dos Deputados, ela destaca que “é muito ruim que, numa democracia, os nossos representantes não tenham a cor, o cheiro, a origem, a identidade dos seus representados: o povo brasileiro”.

O bate-papo discute ainda a importância da luta contra o preconceito de gênero. Sobre o desafio, ela diz que “a partir do momento que uma mulher negra entende que o quartinho da empregada não é a única alternativa para ela, dificilmente ela volta para esse lugar da subordinação”.

Ela lembra, ainda, do episódio ocorrido em 2017, em Uberlândia, quando ao participar de uma festa de formatura foi agredida e teve o turbante que usava arrancado. Dandara dá detalhes sobre a repercussão do caso e de que forma isso a afetou.

Sobre o programa

No ar desde setembro na programação da TV Brasil, o talk show Dando a Real com Leandro Demori ou DR com Demori traz personalidades que movimentam o mundo da política e das redes sociais para um papo mais íntimo e direto. Já passaram pela mesa nomes como o do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, a deputada federal Erika Hilton, o psicólogo Alexandre Coimbra e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

A atração vai ao ar às terças-feiras, 22h. DR com Demori tem janela alternativa aos sábados, às 19h30, e aos domingos, às 22h30. Disponível no app TV Brasil Play, a nova produção ainda é veiculada pela Rádio Nacional e pela Rádio MEC na programação de terça, às 23h.

Ao vivo e on demand

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Serviço

Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 28/11, às 22h, na TV Brasil

Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 28/11, às 23h, na Rádio Nacional e na Rádio MEC

Dando a Real com Leandro Demori – sábado, dia 2/12, às 19h30, na TV Brasil

Dando a Real com Leandro Demori – domingo, dia 3/12, às 22h30, na TV Brasil




Fonte: Agência Brasil

Motociclista chama atenção de policiais ao trafegar com farol desligado e é preso com porções de cocaína e maconha




Rapaz confessou que havia recebido R$ 400 para transportar as drogas em Ouro Verde (SP). Patrulha da Polícia Militar localizou mais de dois quilos de maconha e sete gramas de coicaína.
Polícia Militar
Um homem, de 23 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, em Ouro Verde (SP), nesta segunda-feira (27).
Segundo a Polícia Militar, uma equipe da Companhia de Força Tática realizava um patrulhamento no município quando avistou uma motocicleta vermelha, que trafegava com farol apagado. Ao perceber a viatura, o motociclista tentou fugir.
No entanto, a moto foi abordada e os policiais localizaram dois tabletes de maconha, que totalizaram 2,007 quilos, e uma porção de sete gramas de cocaína.
O condutor da motocicleta declarou aos militares que havia recebido a quantia de R$ 400 pelo transporte dos entorpecentes.
As drogas foram apreendidas e encaminhadas para a Delegacia da Polícia Civil.
O homem preso em flagrante por tráfico de drogas permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

BNDES e Petrobras investem na recuperação de manguezais do Brasil


Oito projetos das três macrorregiões Costa Norte, Nordeste/Espírito Santo e Sul/Sudeste venceram o edital Manguezais do Brasil realizado pela Petrobras e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que fez o anúncio nesta terça-feira (28), De acordo com o banco, os projetos dividirão R$ 47,3 milhões para ações de recuperação da vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Inicialmente, o valor previsto era de R$ 44,4 milhões, mas para que todos os vencedores fossem contemplados, o BNDES e a Petrobras destinaram mais R$ 2,9 milhões.

Segundo o BNDES, a chamada pública se refere à primeira seleção da iniciativa Floresta Viva, criada para desenvolver projetos de restauração ecológica com espécies nativas e sistemas agroflorestais nos biomas brasileiros. “A comissão de seleção, formada por 17 membros do BNDES, Petrobras, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), avaliou o total de 30 propostas”, informou o banco.

As três macrorregiões estão definidas no Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal do ICMBio.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a necessidade da restauração dos manguezais e das restingas, que conforme explicou são ecossistemas costeiros de grande importância ecológica, social e econômica. “Devido à sua localização na costa litorânea, sofrem ameaças decorrentes da expansão urbana e de atividades humanas. Com este apoio a projetos de recuperação, vamos contribuir para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, a remoção de dióxido de carbono da atmosfera e a geração de emprego e renda nas comunidades impactadas”, completou.

O presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, disse que a iniciativa é muito importante para a atuação da empresa na área socioambiental. Conforme Prates, a Petrobras está comprometida com a transição energética justa e apoia iniciativas socioambientais relacionadas à conservação de ecossistemas costeiros e marinhos, tão importantes para a ação da companhia. “O manguezal, ecossistema do bioma Mata Atlântica que será restaurado por esses projetos, é um importante aliado na mitigação das mudanças climáticas. Através dessa parceria com o BNDES, reforçamos nossa contribuição para transformar nossos resultados em retorno para a sociedade e o meio ambiente”, explicou.

Os projetos partiram de instituições sem fins lucrativos, como associações civis, fundações privadas e cooperativas. O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), parceiro gestor do Floresta Viva, é que ficará responsável pela gestão operacional e a condução da execução das iniciativas.

Na visão da secretária-geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Rosa Lemos de Sá, o reforço da instituição na restauração de manguezais provoca grande impacto positivo ambiental, econômico e social. Além disso, representa um importante aliado ao enfrentamento às mudanças climáticas. “Participar do Floresta Viva, implantar as ações do Edital Manguezais do Brasil significa para o FUNBIO o alcance de nossa missão de aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade”, contou.

Floresta Viva

O BNDES informou que a Floresta Viva, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), ao apoiar projetos de restauração ecológica e preservação da biodiversidade em diferentes biomas, colabora tanto para as metas globais de combate, como para a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas.

Conforme o banco, com estes projetos a instituição estima atingir R$ 1 bilhão em investimentos para restaurar entre 32 mil e 66 mil hectares e retirar até 18 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera. “Além do Edital Manguezais do Brasil, já foram lançados outros dois Editais de apoio a projetos de restauração: Edital Amazonas e Bacia do Rio Xingu”, acrescentou.




Fonte: Agência Brasil

Desmatamento do Cerrado cresce 3% em um ano; área atinge 11 mil km²


O Cerrado perdeu 11.011 quilômetros quadrados (km²) de vegetação nativa de agosto de 2022 a julho de 2023. Segundo dados do projeto Prodes Cerrado, que faz o monitoramento por satélite do bioma. A área suprimida é 3% superior ao resultado anterior, no mesmo período, porém de 2021 a 2022.

As informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta terça-feira (28). O instituto é vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (Mcti).

De acordo com o coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia e Demais Biomas Brasileiros do Inpe, Cláudio Almeida, 75% da vegetação suprimida se concentrava na região dos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida pela sigla Matopiba, apontada como a nova fronteira agrícola do país.

Em termos absolutos, o estado do Maranhão registrou a maior área de vegetação nativa suprimida (2.928 km²). Em seguida vem o Tocantins (2.233 km²), Bahia (1.971 km²) e Piauí (1.127 km²).

A maior variação entre os dois últimos períodos foi registrada na Bahia, onde o bioma perdeu o equivalente a uma área 38% superior à degradada ente agosto de 2021 e julho de 2022. Em seguida vem o Mato Grosso do Sul (14%); Tocantins (5%) e Maranhão (3%).

Na contramão, os estados de Goiás (-18%); Mato Grosso(-18%); Minas Gerais (-12%) e o Piauí (-5%) – que também integra Matopiba –, conseguiram reduzir o desmatamento.

Desde 2019, a área de vegetação suprimida no Cerrado vem aumentando – ainda que, neste último período, o percentual tenha sido inferior aos dos quatro períodos anteriores.

A título de comparação, entre agosto de 2021 e julho de 2022, o Cerrado perdeu 10.688 km², um resultado 25,29% superior aos 8.531 km² desmatados entre 2020/2021.




Fonte: Agência Brasil

Rapaz tenta fugir de abordagem policial, mas acaba preso em flagrante com quase 6kg de maconha em Dracena




Ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (27), na Rua Irradiação. Os seis tabletes de maconha apreendidos em Dracena (SP) pesaram 5,858 quilos
Polícia Militar
Um homem, de 20 anos, foi preso em flagrante por tráfico de droga, nesta segunda-feira (27), na Rua Irradiação, em Dracena (SP).
Segundo a Polícia Militar, uma equipe da Companhia de Força Tática realizava um patrulhamento pela rua quando avistou dois rapazes caminhando pela via e percebeu que um deles carregava um volume sob o braço. Ao perceber a aproximação da viatura, os homens tentaram fugir, cada um para um lado.
Um deles pulou uma cerca e correu pela pastagem na direção de uma mata. Já o outro, que carregava consigo três tabletes de maconha, correu para o lado oposto e foi detido pelos militares.
Os policiais ainda localizaram um balde enterrado com mais três tabletes de maconha em uma mata próxima ao local.
Ao todo, o entorpecente apreendido pesou 5,858 quilos.
A droga foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil.
O homem preso em flagrante por tráfico de droga permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Operação 404 derruba 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês


A Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira (28) 24 mandados de busca e apreensão na sexta fase da Operação 404, ação contínua coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater a pirataria digital em sites e aplicativos.

Foram cumpridos 606 bloqueios de sites, sendo 238 hospedados no Brasil, 328 no Peru e 40 no Reino Unido. Cerca de 100 das páginas derrubadas eram especializadas na transmissão da Premier League, primeira divisão do Campeonato Inglês de Futebol. Também foram retirados do ar 19 aplicativos de streaming.

A sexta fase envolve a atuação de policiais civis do Distrito Federal e de 11 estados – Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A operação integrada contou com a participação autoridades de cinco países. Além do Brasil, participaram Estados Unidos, Reino Unido, Peru e Argentina. Tais países conduziram também ações coordenadas nesta terça-feira.

O setor privado também coopera com as investigações, por meio de organizações como a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura. Nesta fase, a própria Premier League também colaborou com os investigadores.

O delegado Alessandro Barreto, do Cyberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por coordenar os trabalhos no Brasil, frisou que o combate à pirataria não se restringe a questões de propriedade intelectual, tendo um impacto amplo sobre a economia e a sociedade.

“Pirataria é crime, pirataria deve ser enfrentada. Não é apenas a violação do direito do autor, tem crime de associação criminosa, tem lavagem de capitais, e tem outros crimes anexos ou correlatos que trazem prejuízo imenso para a nossa sociedade”, disse Barreto.

Ele citou estudo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) segundo o qual 47 milhões de pessoas já utilizaram ou tiveram acesso a algum serviço ilegal de streaming (transmissão de conteúdo online) ou acesso clandestino a TV por assinatura. O número representa prejuízo de R$ 12 bilhões ao ano, destacou Barreto.

O delegado assinalou ainda que o foco da Operação 404 está na derrubada dos sites e aplicativos ilegais, ainda que quem faça uso desses serviços também esteja violando a lei. “O foco da operação é a repressão às pessoas que ofertam esse tipo de serviço”, disse Barreto.

Entre os alvos da operação desta terça está, por exemplo, um homem de Londrina que ofertava acesso ilegal a canais por assinatura para 106 mil pessoas. Em Mato Grosso, outro investigado registrava 60 mil clientes das transmissões ilegais.

O nome da operação faz referência ao código 404, que é exibido pelo browser quando uma página na internet não é encontrada.




Fonte: Agência Brasil

Pneu murcho de viatura oficial obriga policiais penais a pernoitar em motel à beira de estrada após transferência de preso | Presidente Prudente e Região


Em nota oficial enviada à emissora, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) esclareceu que o veículo estava na região para levar um paciente do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 1, em Franco da Rocha (SP), na Grande São Paulo, até a Penitenciária Wellington Rodrigo Segura, no distrito de Montalvão, em Presidente Prudente, onde chegou no fim do domingo, após percorrer uma distância de mais de 560 quilômetros.




Fonte: G1

PF faz ação contra suspeita de corrupção na previdência de Campos


Policiais federais cumpriram nesta terça-feira (28) mandados de busca e apreensão para apurar suspeita de corrupção no Instituto de Previdência de Campos dos Goytacazes (Previcampos), no norte fluminense. A Justiça autorizou o cumprimento de 18 mandados, por meio da Operação Rebote, da Polícia Federal (PF). 

Segundo a PF, as fraudes ocorriam com a utilização de uma empresa de consultoria, que realizava, de acordo com a polícia, lobby entre os fundos de investimento e os responsáveis pela Previcampos. As investigações mostram que o dinheiro foi desviado por meio da compra de “títulos podres”, ou seja, títulos de baixa qualidade em que os emissores não costumam pagar os investidores.

Um dos alvos da operação desta terça-feira foi a ex-governadora fluminense (2003 a 2006) Rosinha Garotinho, que, na época dos fatos apurados, era a prefeita de Campos (2009 a 2016).

Em vídeo publicado nas redes sociais do marido, o também ex-governador (1999 a 2002) e ex-prefeito de Campos (1989 a 1992; 1997 a 1998) Anthony Garotinho, Rosinha disse que a única acusação que pesa contra ela é ter indicado gestores e membros do comitê da Previcampos que “aparentemente” não tinham conhecimento para o exercício das funções.

“Dizer que aparentemente as pessoas possam não ser qualificadas, é um achismo. Não é nem uma afirmação”, disse Rosinha. “Essa foi a acusação [contra mim]. É um absurdo, é só para fazer mais um escândalo, mais uma perseguição contra a nossa família. O fundo de Previdência nem passa pelo prefeito. Não sou [não fui] ordenadora de despesa”.




Fonte: Agência Brasil

Tarcísio reafirma privatizações e diz que greve não impedirá estudos


O governador Tarcísio de Freitas disse, na manhã de hoje (28), que não irá ceder e seguirá com as privatizações no estado. Com 88% de adesão à greve, pelos metroviários, ele criticou o desrespeito à decisão judicial de manter efetivo mínimo de trabalhadores em serviço e informou que o governo está individualizando o cumprimento da escala de trabalho. 

“As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar. Não adianta fazer greve com esse mote”, disse o governador, em entrevista coletiva. “Vamos continuar estudando, vamos continuar tocando, porque  dissemos que faríamos isso. A operação da Sabesp vai acontecer no ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso”, acrescentou.

Tarcísio ressaltou que “não há conciliação possível, não há negociação, porque vamos continuar seguindo o programa de governo, vamos continuar estudando concessões e privatizações”.

Sobre a paralisação, o governador disse que vai “individualizar condutas, porque as pessoas se abrigam no coletivo, no sindicato”. Ele confirmou que o Metrô atingiu 88% de adesão à greve, e que não cumpriu o percentual de trabalhadores em atividade, definido pela Justiça.

“Vamos pegar quem desrespeitou a decisão, se foi escalado para cumprir aquela decisão. Então, estamos adstritos aos limites impostos ali pelo Judiciário, que impôs aquele percentual e nós escalamos as pessoas para cumprir aquela decisão. Se as pessoas não cumpriram, elas são passíveis de sanção. E vamos estudar qual sanção vamos aplicar”, disse Tarcísio.

Liminar

Nesta terça-feira (28), liminar concedida pelo desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), determinou que os trabalhadores da Companhia do Metrô mantenham 80% do efetivo em atividade, no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60%, e nos demais períodos. Ele definiu multa diária de R$ 700 mil em caso de descumprimento.

Para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a operação deve ser de 85% do efetivo nos horários de pico (4h às 10h e 16h às 21h), além de 60% nos demais intervalos, sob pena de multa diária de R$ 600 mil. O relator foi o desembargador Fernando Álvaro Pinheiro. De acordo com o governo, 70% do efetivo está trabalhando na companhia, apesar da greve.

O diretor do sindicato dos Metroviários, Dagnaldo Gonçalves, defendeu o movimento grevista, apontando o impacto de privatizações sobre os trabalhadores. “Quando se privatiza uma empresa, os salários caem, os direitos também caem, tem a questão trabalhista. Mas o nosso maior foco é a degradação do sistema”, disse.

“A gente está vendo que a privatização não é uma forma de melhorar o transporte em São Paulo. Temos os exemplos da linha 8 e 9, que deixa muito claro que foi privatizada, que quebra todo dia. E não é isso que a gente quer do metrô, que está sendo avaliado como o melhor serviço público de São Paulo. Não faz sentido não lutar para que continue com preço acessível, porque onde privatiza, o preço sobe, a tarifa sobe.”

Em relação a punições, Gonçalves afirmou que a categoria está “apenas exercendo o direito constitucional de greve”. Ele avalia que o transporte tem que melhorar, ampliar as linhas, mas disse não é privatizando que isso vai acontecer.

*Colaborou Nelson Lin, da Rádio Nacional




Fonte: Agência Brasil

Trabalhadores da Sabesp participam de greve contra a privatização dos serviços de saneamento básico, em Presidente Prudente




Manifestação faz parte da paralisação unificada entre os metroviários, ferroviários, professores da rede estadual pública e parte do funcionalismo público do Estado de São Paulo. Funcionários da Sabesp participam de paralisação contra a privatização estatal de empresas públicas, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Os trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (28), contra a privatização da empresa pública, em Presidente Prudente (SP).
A manifestação faz parte da greve unificada entre os metroviários, ferroviários, professores da rede estadual pública, trabalhadores da Sabesp e parte do funcionalismo público, que iniciaram uma greve nesta terça-feira.
A previsão é de que haja uma paralisação de 24h.
O protesto é contra os projetos do Governo do Estado de São Paulo para privatizar a companhia, a Fundação Casa, as linhas de metrôs e a Companhia Paulista de Transporte Metropolitano (CPTM).
Em Presidente Prudente, os funcionários exibiram faixas em apoio a paralisação em frente a uma das sedes da empresa, localizada na Rua Coronel Albino, no bairro Jardim Belo Horizonte.
Conforme Edis Moreira de Araújo, diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), os trabalhadores que aderiram a greve na maior cidade do Oeste Paulista fazem parte da superintendência e da gerência divisional, onde está concentrada a maior parte dos trabalhadores da Sabesp.
“A pauta é contra a privatização da água, do saneamento, contra a venda da Sabesp, porque a água vai subir se for colocada na mão da iniciativa privada. Nós do sindicato entendemos que os municípios serão prejudicados, porque os municípios do interior sobrevivem do subsídio cruzado que vem da capital. Então nós somos contra porque nós entendemos que é a água, por ser um bem comum, ela deverá ficar na mão do Estado. O Estado é quem tem que gerenciar essa grande necessidade da população, que é a água”, ressaltou Edis.
Funcionários da Sabesp participam de paralisação contra a privatização estatal de empresas públicas, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Além disso, o diretor do sindicato regional pontuou que os funcionários também reivindicam que o Governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), retire o projeto de privatização nº 1.501, que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Diante o anúncio da greve, a Justiça do Trabalho determinou que a Sabesp mantenha disponíveis 70% do contingente ligado à prestação de serviços essenciais de saneamento básico, tratamento e abastecimento de água, bem como esgoto. A infração da determinação pode acarretar multa diária de R$ 30 mil.
Funcionários da Sabesp participam de paralisação contra a privatização estatal de empresas públicas, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
O que diz a Sabesp
Em nota à TV Fronteira, a companhia afirmou ter um plano de contingência que prevê 100% do efetivo nas atividades essenciais para minimizar o impacto na população.
Ao ser questionada sobre o posicionamento em relação às demandas dos grevistas, a Sabesp apenas citou que a decisão judicial que garante a manutenção de 80% dos trabalhadores em atividade.
Funcionários da Sabesp participam de paralisação contra a privatização estatal de empresas públicas, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Funcionários da Sabesp participam de paralisação contra a privatização estatal de empresas públicas, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira

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Fonte: G1