Enredo da Portela impulsiona vendas do livro Um Defeito de Cor


O sucesso do enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, baseado no livro Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, impulsionou as vendas da publicação. O livro está indo para sua 30ª edição, contando com a edição especial lançada em 2022

“É interessantíssimo ver como funcionam bem duas manifestações culturais tão diversas, como a literatura, que você imagina em ambiente tranquilo para que a leitura possa acontecer, e a escola de samba que é o oposto, é  cor, música e movimento. É o livro encontrando o asfalto. É maravilhoso. Só na Marques de Sapucaí para acontecer um fenômeno desses”, disse, nesta quarta-feira (14), a presidente do Grupo Editorial Record, Sonia Machado Jardim à Agência Brasil.

Sonia lembrou que é comum homenagear autores e personagens de livros nas escolas de samba. A escola de samba Grande Rio, por exemplo, teve como enredo Nosso destino é ser onça, baseado na obra de Alberto Mussa Meu destino é ser onça: mito tupinambá. O livro trata da criação do mundo e o papel da onça no imaginário do povo brasileiro

Conversas

A editora-executiva responsável pelo livro de Ana Maria Gonçalves, Livia Vianna, ressaltou que, desde 2017, o título Um Defeito de Cor vem crescendo, acompanhando uma “mobilização maior do país em torno das questões raciais, em busca da história não oficial de nosso país colonizado”.

Ao longo de 2023, foram muitas conversas com a Portela. “Ana Maria Gonçalves se aproximou muito da escola. Tivemos um evento de autógrafos na quadra, onde o livro esgotou. Foi muito bonito ver a adesão de Ana Maria à comunidade da Portela e vice-versa. Ela se tornou uma pessoa querida da escola, muito presente, participando de oficinas e clubes de leitura”, disse a editora-executiva.

A autora Ana Maria Gonçalves não foi encontrada pela Agência Brasil para comentar o impulso que o enredo da Portela deu às vendas de seu livro.




Fonte: Agência Brasil

Quiosques ainda em construção no Parque dos Pioneiros são alvos de depredação em Adamantina




Segundo a Prefeitura, a empresa responsável pelas obras registrou Boletim de Ocorrência. Portas dos quiosques em construção foram depredadas em Adamantina (SP)
Prefeitura
As obras de construção de cinco quiosques no Parque dos Pioneiros, em Adamantina (SP), foram alvos de vandalismo.
De acordo com as informações divulgadas pela Prefeitura nesta quarta-feira (14), as fechaduras foram tiradas e as portas, amassadas, em uma tentativa de arrombamento para entrada nos espaços públicos.
Ainda de acordo com o Poder Executivo, a empresa responsável pelas obras registrou Boletim de Ocorrência.
A administração municipal reforçou a necessidade de a população cuidar dos espaços públicos e acionar a Polícia Militar em caso de depredação do patrimônio coletivo.
Portas dos quiosques em construção foram depredadas em Adamantina (SP)
Prefeitura

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Fonte: G1

A cidade acolhedora de Sagres comemora 65 anos de existência no Oeste Paulista | Especial Publicitário – Prefeitura de Sagres


Sagres é um município que tem o azul em sua bandeira, o contraste com o céu e as águas dos rios que é agraciado, como o rio do Peixe, Córrego do Lagarto, Córrego Salto da Onça, Córrego Luiz Adolfo, Córrego Lambari, Córrego Gerimuabo, Córrego Capivara, Córrego do Queixada, Córrego do Macaco, Ribeirão da Negrinha e Ribeirão Canguçú, integrantes da Bacia Hidrográfica dos rios Aguapeí e do Peixe.




Fonte: G1

Idoso morre atropelado e motociclista foge sem prestar socorro à vítima, em Dracena




Testemunha do acidente teria ouvido uma motocicleta vindo em alta velocidade e percebido que o condutor estava ‘empinando’ o veículo, no Jardim Brasilândia, nesta quarta-feira (14). Idoso foi atropelado no Jardim Brasilândia, em Dracena (SP), na tarde desta quarta-feira (14)
Jorge Zanoni
Um idoso, de 71 anos, morreu após ser atropelado no início da tarde desta quarta-feira (14), no Jardim Brasilândia, em Dracena (SP).
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados por volta de 12h40 por uma testemunha que encontrou a vítima desmaiada no chão. Chovia no momento da ocorrência.
Quando chegaram no local, moradores informaram aos militares que o idoso já havia sido levado pelos bombeiros. No Pronto-socorro municipal, a polícia soube, pelo resgate, que a vítima foi encontrada com vida, porém, faleceu na unidade de saúde.
A médica que atendeu o idoso constatou que a vítima apresentava escoriações em uma das mãos e no pé, e que “já havia chegado até o PS sem vida”.
Fuga do local
Segundo os policiais, o Corpo de Bombeiros recebeu informações de uma testemunha, que teria ouvido uma motocicleta vindo em alta velocidade e percebido que o condutor estava “empinando” o veículo. Logo em seguida, ela ouviu um barulho e saiu para a rua para ver o que tinha acontecido.
Neste momento, ela encontrou o idoso caído no chão e conseguiu ver o motociclista fugindo do local, “não sendo possível observar a placa nem as características da moto”, apenas que se tratava de um homem.
A morte foi registrada como homicídio culposo na direção de veículo automotor e fuga do local do acidente. O suposto autor do crime ainda não foi localizado.
Um exame necroscópico foi requisitado para a vítima.
A Polícia Civil investiga o caso.

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Fonte: G1

Governo Federal reconhece decretos de emergência no Amapá


O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu sumariamente as condições de emergência de Macapá, devido às chuvas que atingiram a capital do Amapá desde o fim de semana e se intensificaram na madrugada de terça-feira (13).

O reconhecimento foi feito por meio de duas portarias assinadas pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, atestando a situação de emergência decretada pela prefeitura de Macapá (Portaria 439) e pelo governo do Amapá (Portaria 436) – essa relativa à erosão da margem fluvial do Rio Amazonas na orla do Aturiá, na zona sul da cidade.

Os dois atos estão publicados no Diário Oficial da União. Com o reconhecimento do governo federal, o estado do Amapá e o município de Macapá podem acessar recursos para atendimento das situações emergenciais e ajuda humanitária.

Governo e prefeitura ainda devem apresentar os planos de trabalho para Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para a liberação do dinheiro. As portarias publicadas também permitem pleitear verbas para socorro e atendimento à saúde; assistência social e reconstrução de infraestrutura afetada.

De acordo com previsão algorítmica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para o período de 13 a 21 de fevereiro, o Amapá, assim como outras áreas da Região Norte, terá um acúmulo de chuva maior que 50 mm (cinquenta litros de água por metro quadrado).




Fonte: Agência Brasil

Com pedaço de telha, assaltante rouba mais de R$ 790 de conveniência de posto de combustíveis, mas acaba preso em Dracena




Suspeito já cumpria pena em regime aberto e foi localizado no Terminal Rodoviário. Homem é preso por roubar mais de R$ 790 de conveniência, em Dracena (SP)
Polícia Militar
Um homem, de 55 anos, foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (14), suspeito de roubar a conveniência de um posto de combustíveis, na Avenida Presidente Roosevelt, em Dracena (SP).
De acordo com a Polícia Militar, os policiais que realizavam o patrulhamento tomaram conhecimento do roubo e identificaram o homem através das câmeras de segurança do estabelecimento comercial. O suspeito já tinha passagens anteriores pela polícia e estava cumprindo pena em regime aberto.
Segundo a Polícia Civil, ele apresentava antecedentes criminais por tráfico de drogas, posse de droga, falsa identidade, falsidade ideológica, comunicação falsa de crime, invasão de domicílio, dano, rebelião, desobediência, receptação, estelionato, furtos e roubos.
Conforme os militares, o suspeito foi localizado nas proximidades do Terminal Rodoviário, segurando notas de dinheiro em uma das mãos e, ao ser abordado, apresentou resistência, mas acabou confessando o crime.
Ainda segundo a Polícia Militar, o suspeito soltou as notas e o saco de moedas que tinha em mãos, que totalizaram a quantia de R$ 793.
Os policiais apreenderam o dinheiro e restituíram o valor ao representante do estabelecimento, que reconheceu o suspeito como autor do roubo e informou que ele havia o ameaçado com um pedaço de telha.
O homem foi autuado em flagrante por roubo e conduzido à Delegacia da Polícia Civil. Depois de passar pela audiência de custódia na Justiça, que decretou a sua prisão preventiva, o suspeito foi encaminhado a uma unidade do sistema prisional da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP).

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Fonte: G1

Justiça absolve nove acusados de desviar verbas públicas de diárias de viagens na Câmara de Rosana; só um ex-vereador é condenado




Sentença de primeira instância considerou que ‘a absolvição é medida que se impõe, dada a ausência de prova suficiente para a condenação’ dos réus da Operação Devassa. Câmara Municipal de Rosana (SP)
Arquivo/g1
Em sentença de primeira instância, a Justiça absolveu nove de um total de 10 réus que haviam sido acusados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) de integrar uma associação criminosa dentro da Câmara Municipal de Rosana (SP) que tinha o suposto objetivo de desviar para proveito próprio verbas públicas de diárias de viagens do Poder Legislativo.
O único condenado pela decisão proferida pela juíza da Vara Única do Fórum da Comarca de Rosana, Camila Alves de André, foi o ex-vereador Walter Gomes da Silva pelo crime de peculato.
Os absolvidos foram quatro ex-vereadores, sendo um deles já falecido, quatro funcionários do Poder Legislativo e ainda a esposa do então presidente da Câmara Municipal à época da denúncia, conforme a lista abaixo:
Roberto Fernandes Moya Júnior, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal;
Aline Rosa Aparecida Moraes, esposa de Moya Júnior;
Cícero Simplício, ex-vereador, já falecido;
Filomeno Carlos Toso, ex-vereador;
Valdemir Santana dos Santos, ex-vereador;
Edison Alves da Silva, funcionário da Câmara;
Alan Patrick Ribeiro Correa, funcionário da Câmara;
Eduardo dos Santos Sales, funcionário da Câmara; e
José Francisco dos Santos, funcionário da Câmara.
Todos haviam sido denunciados pelo MPE-SP pelos crimes de associação criminosa e peculato, com exceção de José Francisco dos Santos, que ainda tinha sofrido também a acusação de prevaricação, em um caso que ficou conhecido como Operação Devassa, deflagrada há mais de oito anos, em janeiro de 2016.
Em relação a Cícero Simplício, a Justiça julgou extinta a punibilidade em razão de sua morte.
Ausência de prova suficiente para a condenação
A absolvição da maioria dos réus deu-se, segundo a sentença disponibilizada na última quinta-feira (8) no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), em razão da “ausência de prova suficiente para a condenação” dos acusados.
“Em suma, não se logrou comprovar a prática dos delitos narrados na inicial em relação aos réus Roberto Fernandes Moya Júnior, Aline Rosa Aparecida Moraes, Cícero Simplício, Filomeno Carlos Toso, Valdemir Santana dos Santos, Edison Alves da Silva, Alan Patrick Ribeiro Correa, Eduardo dos Santos Sales e José Francisco dos Santos, e, em relação ao réu Walter Gomes da Silva, apenas restou comprovada a prática de um crime de peculato”, pontuou a magistrada.
“Assim, em relação aos réus Roberto Fernandes Moya Júnior, Aline Rosa Aparecida Moraes, Cícero Simplício, Filomeno Carlos Toso, Valdemir Santana dos Santos, Edison Alves da Silva, Alan Patrick Ribeiro Correa, Eduardo dos Santos Sales e José Francisco dos Santos, diante do requerimento formulado pelo Ministério Público, a absolvição é medida que se impõe, dada a ausência de prova suficiente para a condenação”, complementou.
Ainda de acordo com a decisão judicial, “o conjunto probatório é insuficiente para se imputar a prática dos delitos imputados aos acusados”.
“Verificada a inexistência de elementos coesos dentre as provas produzidas em juízo, não resta alternativa senão a absolvição dos réus acima mencionados. A condenação criminal só é cabível com provas seguras, consistentes, da materialidade e autoria do delito, sem o que deve prevalecer o princípio constitucional da presunção de inocência”, argumentou a juíza.
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Para fundamentar a decisão, a magistrada destacou trechos do memorial elaborado pelo próprio Ministério Público, segundo o qual “o que consta da denúncia é apenas a alegação genérica da existência de quadro de irregularidades no âmbito das despesas com viagens da Câmara Municipal, sem a adequada especificação de condutas criminosas”.
“É certo, portanto, que, salvo a imputação de um crime de peculato feita ao réu Walter, as demais imputações não restaram demonstradas pelos documentos constantes dos autos ou mesmo pela prova oral produzida”, salientou a Promotoria.
O MPE-SP ponderou que “os elementos constantes dos autos evidenciam que não existia a situação de regularidade, probidade e excelência nas atividades desempenhadas pelos vereadores e servidores, como querem fazer parecer os denunciados”.
“Muito pelo contrário. Os elementos apontam para um cenário de dilapidação do patrimônio público generalizada, com seriíssimos prejuízos ao erário, tanto de maneira dolosa quanto de maneira culposa, por ineficiência e descontrole. Contudo, estes mesmos elementos não permitem concluir com o juízo de certeza necessário à condenação criminal que houve a apropriação de valores determinados em datas determinadas por agentes determinados por meio de condutas especificadas”, concluiu o MPE-SP.
Única condenação
O ex-vereador Walter Gomes da Silva recebeu uma pena de dois anos de reclusão, com regime aberto para o início do cumprimento, e multa no valor de R$ 262,66.
No entanto, a pena privativa de liberdade foi substituída pela prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e ainda pelo pagamento de dois salários mínimos, o equivalente atualmente a R$ 2.824,00. Ainda segundo a sentença, o valor da prestação pecuniária será revertido em benefício de uma entidade pública ou privada com destinação social.
Segundo o MPE-SP, o então vereador deveria estar em São Paulo (SP) no dia 23 de abril de 2015. Contudo, há comprovante de passagem rodoviária saindo do distrito de Porto Primavera, em Rosana, às 19h30 da mesma data, o que impossibilitaria a chegada na capital paulista ainda naquele dia, conforme o Ministério Público.
A Promotoria relatou que o denunciado havia sido designado para sair de Rosana com destino a São Paulo no dia 22 de abril e retornar em 24 de abril.
Ainda segundo o MPE-SP, o protocolo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que demonstraria o comparecimento do réu àquela repartição, é datado de 23 de março de 2015, às 12h36.
Por fim, conforme a Promotoria, a passagem de ônibus que seria referente à ida do denunciado a São Paulo era para a data de 23 de abril de 2015, às 19h30.
“Deste modo, é impossível que tenha efetuado o protocolo no Tribunal de Contas do Estado no dia 23 às 12:36, de modo que, quanto a esta conduta, ficou evidenciado que o agente recebeu os valores referentes às diárias, mas não viajou ou viajou apenas para dar justificativa à percepção do valor”, reforçou o MPE-SP, que defendeu a condenação do denunciado em relação a esse comportamento.
“Destarte, ante a coesão do conjunto probatório, a condenação do réu pelo crime de peculato é medida que se impõe”, sentenciou a juíza Camila Alves de André.
Outro lado
O advogado Luiz Infante, que trabalha na defesa do ex-vereador Walter Gomes da Silva, afirmou ao g1 na tarde desta quarta-feira (14) que irá recorrer da sentença que condenou o seu cliente.
“Eu vou recorrer sobre esta decisão, até porque todos foram inocentados. Acredito que foi um equívoco. Temos documentações que comprovam que foi uma decisão fora da realidade”, disse Infante.
Ele ainda salientou ao g1 que, psicologicamente, todos os envolvidos no caso foram “condenados”, mas não houve a comprovação do que realmente ocorreu.
“Houve fatos que foram retirados do contexto e ficou uma situação de que não mais se podia dar a resposta do outro lado. Porque, na verdade, houve um equívoco, mas, como houve uma grande divulgação, comoveu muito os eleitores, os políticos. Ficamos sem o direito de resposta”, concluiu Infante ao g1.

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Fonte: G1

Nos 40 anos da Sapucaí, Viradouro é campeã do carnaval do Rio


A escola de samba Unidos da Viradouro é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro de 2024. No ano em que a Marquês de Sapucaí comemora o 40ª aniversário, a Viradouro teve o melhor desempenho entre as 12 escolas de samba carioca do Grupo Especial: 270 pontos. Foi o terceiro título da escola. O último havia sido em 2020.

Esse ano, havia uma tensão quanto ao resultado final, antes mesmo da divulgação das notas. No início da apuração, Jorge Perlingeiro, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), organizadora do Grupo Especial, disse que estava em análise recurso apresentado pela Grande Rio, Imperatriz, Mocidade e Beija-Flor contra a Viradouro. Elas pediram para a escola ser punida com a perda de 0,5 ponto por uma irregularidade na comissão de frente. A alegação é que o limite de 15 integrantes visíveis durante a apresentação foi ultrapassado. Mas como a Viradouro ficou 0,7 ponto à frente da segunda colocada, nem o recurso, caso seja aprovado, poderá tirar o título da escola.

Com um samba que homenageia o culto ao vodum serpente, que nasceu na Costa ocidental da África, a Viradouro foi a última escola a entrar na Sapucaí na segunda-feira (12), o segundo dia de desfiles. As outras cinco melhores colocadas foram, nessa ordem: Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio, Salgueiro, Portela e Vila Isabel. Elas se juntam à Viradouro para o Desfile das Campeãs, que acontece no Sambódromo, no próximo sábado (17). Com 264,9 pontos, a Porto da Pedra foi rebaixada e vai disputar a Série Ouro em 2025.

Rio de Janeiro/RJ, 14/02/2024, Apuração das notas das escolas do Grupo Especial do carnaval do Rio, na Cidade do Samba. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Rio de Janeiro/RJ, 14/02/2024, Apuração das notas das escolas do Grupo Especial do carnaval do Rio, na Cidade do Samba. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil – Tânia Rego/Agência Brasil

Disputa

Os quesitos foram julgados na seguinte ordem: Alegorias e adereços, Bateria, Evolução, Mestre-sala e porta-bandeira, Comissão de frente, Enredo, Harmonia, Samba-enredo e Fantasias. Caso fosse necessário, o critério de desempate seria Fantasias, em sorteio definido horas antes da apuração. Pela primeira vez, a apuração ocorreu na Cidade do Samba, região portuária do Rio. Até o ano passado, a contagem de votos era feita na Praça da Apoteose, na Marquês de Sapucaí. A mudança de local de apuração atendeu a um desejo do presidente da Liesa. Outra novidade esse ano, foi que a escola vencedora fez um cortejo na pista onde estão localizados os barracões.

Ao fim do primeiro quesito, Grande Rio, Vila Isabel e Viradouro largaram na frente. E mantiveram a posição, e a disputa pelo primeiro lugar, até o quarto quesito, Mestre-sala e porta-bandeira, quando a Vila Isabel perdeu alguns décimos e caiu para o quinto lugar. A Imperatriz passou a perseguir as líderes com 3 décimos a menos. No quinto quesito, Enredo, a Grande Rio perdeu 3 décimos e a Viradouro, ainda intocada, assumiu a liderança isolada pela primeira vez. A escola de Niterói descolou 5 décimos para a Grande Rio no quesito Harmonia. No penúltimo quesito, Samba-enredo, a Viradouro abriu 7 décimos de vantagem para a Imperatriz, então segunda colocada. Na terceira nota do último quesito, Fantasias, um 10 garantiu finalmente o troféu para a escola.

Samba campeão

Liderada pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, a escola de Niterói apresentou enredo com o título “Arroboboi, Dangbé”. O objetivo foi apresentar a força da mulher negra, por meio de um culto africano à cobra sagrada vodum. O samba foi escolhido em setembro do ano passado, composição de Claudio Mattos, Claudio Russo, Julio Alves, Thiago Meiners, Manolo, Anderson Lemos, Vinícius Xavier, Celino Dias, Bertolo e Marco Moreno.

A história remonta ao século XVIII em Benin, na Costa ocidental da África – atuais – onde o culto nasce por meio durante uma batalha, das guerreiras Mino, do reino Daomé. Elas foram iniciadas espiritualmente pelas sacerdotisas voduns, dinastia de mulheres escolhidas por Dangbé. Também foi contado como o culto chegou ao Brasil, em terreiros na Bahia, sob a liderança da sacerdotisa daomeana Ludovina Pessoa, que espalhou a fé nos voduns pelo território.

Confira o trecho inicial do samba:

“Eis o poder que rasteja na terra

Luz pra vencer essa guerra, a força do vodun

Rastro que abençoa Agojiê

Reza pra renascer, toque de Adarrum

Lealdade em brasa rubra, fogo em forma de mulher”.




Fonte: Agência Brasil

Artistas apontam uso indevido de obras visuais em desfile da Portela


banner carnaval 2024

Dois artistas visuais usaram as redes sociais nesta quarta-feira de cinzas (14) para apontar que a escola de samba Portela usou obras criadas por eles sem a devida autorização. A azul e branca de Madureira, bairro do subúrbio do Rio, levou para o sambódromo da Marques de Sapucaí o enredo “Um defeito de cor”, baseado no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves.

No romance, Kehinde, mulher escravizada na África, que viveu boa parte da vida no Brasil, procura um filho perdido, que seria Luiz Gama, abolicionista, jornalista, poeta e advogado brasileiro.

O artista visual Tiago Sant’Ana fez uma publicação no Instagram  em que afirma ter sido surpreendido ao notar uma escultura semelhante ao seu trabalho “Fluxo e refluxo (barco de açúcar)”.

“Não pude deixar de observar, com surpresa, num dos tripés da escola de samba, uma composição escultórica semelhante ao meu trabalho. Não há nenhum registro formal por parte da escola de se tratar de uma citação/referência/inspiração à minha obra”, escreveu.

Artistas apontam uso indevido de obras visuais em desfile da Portela. Publicação do artista Tiago Sant'Ana. Foto: Tiago Sant'Ana/Instagram

Publicação do artista Tiago Sant’Ana. Foto:  Tiago Sant’Ana/Instagram

“Nem mesmo no livro Abre Alas, publicação onde os carnavalescos descrevem as suas concepções para os desfiles, há qualquer menção”, complementa.

Sant’Ana lembra ainda que o trabalho artístico em questão fez parte de uma exposição de fantasias da Portela exposta no Museu de Arte do Rio (MAR). O artista afirma na publicação que o trabalho “Fluxo e refluxo (barco de açúcar)” foi criado em dezembro de 2020 e executado em 2021, no ateliê dele, em Salvador, para a exposição “Irmãos de barco”.

Ele detalha que para criar a obra optou por “um fundo em um azul profundo e denso que desse conta do sentimento de monotonia e de incerteza de uma travessia atlântica forçada e violenta”.

“Ao centro, a figura, se vê o equilíbrio na cabeça de um homem um barco branco composto de açúcar (material que possui em sua composição uma força narrativa para tratar das mazelas raciais na diáspora africana) e em sua base um torso feito em tecido também branco com renda (muito utilizado nas comunidades de terreiro)”, completa a descrição.

Ao fim da publicação, Sant’Ana justifica o registro: “A missão de uma pessoa artista perpassa muitas vezes também pelo ato de registrar e salvaguardar memórias. Se você não dá nome as coisas, darão por você”.

“Mãe”

Artistas apontam uso indevido de obras visuais em desfile da Portela. A fantasia com a Obra Mãe, do artista Emerson Rocha. Foto: de.saturno/Instagram

A fantasia com a Obra Mãe, do artista Emerson Rocha. Foto- de.saturno/Instagram

O artista Emerson Rocha também publicou uma série de stories no Instagram  em que conta ter ficado sabendo por terceiros que a obra dele, “Mãe”, estava sendo utilizada pela Portela.

“Num certo dia do ano passado eu fui surpreendido com diversas menções e muitas mensagens sobre como a fantasia da Portela com a minha arte era bonita e imponente. Que fantasia e que arte? Foi aí que descobri que estavam em exposição, no Museu de Arte do Rio, algumas fantasias do desfile da Portela que viria acontecer no ano seguinte”, lembra.

“Até então eu não tinha recebido qualquer contato da escola acerca da permissão de uso da arte, sobre os trâmites de direito autoral etc.”, pontua.

Emerson conta que, tempos depois, um dos carnavalescos da escola entrou em contato apenas o notificando de que o trabalho estava sendo usado em uma fantasia e que poderia, eventualmente, ser utilizado em uma alegoria também.

O artista diz ainda que recebeu a promessa de receber convites para participar do desfile, mas que só os recebeu na segunda-feira de carnaval (12), uma hora antes do início da apresentação.

“Não compareci ao desfile e fiquei extremamente chateado com a escola, com os carnavalescos e com a forma que fui tratado”, desabafa. “Foram desrespeitosos comigo e com minha arte”.

A despeito da insatisfação, Emerson Rocha elogiou o desfile da escola. “Foi muito, muito bonito. Enredo forte, fantasias bonitas e bem acabadas”.

“Pena que algo tão grandioso e importante vai ser relembrado por mim como um dos dias em que eu me senti mais desrespeitado como um artista preto contemporâneo e independente”, lamenta.

“Defendendo minha arte como uma mãe defende um filho”, finaliza.

Portela

A Agência Brasil pediu à Portela comentários sobre as publicações dos artistas, mas não recebeu resposta até a publicação da reportagem.

Pela rede social X (antigo Twitter), um dos carnavalescos da azul e branca, André Rodrigues, comentou sobre o uso de obras de Emerson Rocha. “Ele está coberto de razão. Desde o lançamento da primeira roupa que tinha sua arte, combinamos sobre sua participação no desfile. Houve falhas de comunicação e não conseguimos dar conta de todas, inclusive essa. Enviamos um pedido de desculpa e uma mensagem procurando de que maneira ele se sentiria mais confortável para afagar esse desencontro”.

O carnavalesco acredita que a possível classificação para o Desfile das Campeãs no próximo sábado (17), quando as seis escolas mais bem colocadas voltam à Marquês de Sapucaí, pode ser uma forma de reparar a falha. “Esperamos voltar nas campeãs para que ele e outros agentes importantes para o desfile possam se divertir e gozar deste momento. Ninguém merece ficar de fora”.

André acrescenta que aderecistas da agremiação também tiveram problemas para receber os convites para o desfile da segunda-feira passada. “Respeitamos e admiramos o trabalho de todos e ficamos tristes pela correria dos últimos dias não nos permitir solucionar todos os problemas”.

Rodrigues acrescentou que a escola tem o plano de publicar na internet “o projeto com todas as referências, inclusive para demonstrar como funciona o processamento de informações para se transformar em imagem de carnaval”, termina.






Fonte: Agência Brasil

Por 2 votos a 1, CIP aprova relatório final que investiga suposto ato de corrupção ativa pelo prefeito de Martinópolis, Marco de Freita




Resultado da votação, realizada nesta quarta-feira (14), implicará no agendamento de uma sessão extraordinária para votar cassação do mandato do chefe do Poder Executivo. Leitura do relatório da CIP, na Câmara Municipal, em Martinópolis (SP), contou com reforço da Polícia Militar na área externa
Paula Sieplin/TV Fronteira
A Comissão de Investigação Processante (CIP) que apura um suposto ato de corrupção ativa praticado pelo prefeito de Martinópolis (SP), Marco Antonio Jacomeli de Freita (Republicanos), aprovou, na tarde desta quarta-feira (14), o relatório final dos trabalhos iniciados em outubro de 2023, após denúncias de vereadores. O assunto também é alvo de investigações pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP).
O local contou com reforço de segurança pela Polícia Militar.
Na reunião, iniciada por volta das 14h, os vereadores Alexandre Peres Cangussu (União) e Sonia Pires Bueno Chanquini (PSD), que integram a comissão enquanto presidente e membro, respectivamente, votaram a favor da aprovação do relatório.
Em contrapartida, o vereador Marcos Xavier de Almeida Passos Junior (Republicanos), que retornou à Câmara Municipal na última quarta-feira (7), após deixar um cargo comissionado na Prefeitura, mudando a sequência de tramitação, votou contra a aprovação do processo.
Agora, uma sessão extraordinária deverá ser marcada pelo presidente do Poder Legislativo, José Elizeo Lourenço da Silva (União), ocasião em que a cassação do mandato do prefeito será votada pelo plenário.
Outro lado
À TV Fronteira, a defesa do prefeito, representada pelo advogado Flávio José de Azevedo, disse que irá aguardar ser intimada sobre a decisão, pois “não tem ciência sobre o relatório e tampouco conseguiu lê-lo”.
“Vamos aguardar a tramitação perante a Câmara Legislativa. Posteriormente a isso, nós também temos as medidas judiciais pertinentes. No caso, a gente está com um mandado de segurança vigente, o qual estamos aguardando a decisão de primeiro grau e, posteriormente, se for o caso, vamos recorrer ao Tribunal de Justiça, tendo em vista que nós entendemos que o processo da CIP tem várias máculas e vários vícios, desde o início, com o sorteio de impedidos, de vereadores que não poderiam ter sido sorteados, bem como o cerceamento de defesa em todo o processo”, observou o advogado.
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Pedido de vista
Na última reunião, que durou cerca de quatro horas, o relatório final proveniente das investigações foi lido pelos membros da CIP, que foi instaurada, por unanimidade, em outubro de 2023 para apurar denúncias feitas por vereadores contra o prefeito.
Após a leitura, caso o entendimento da CIP fosse de que Marco de Freita tivesse cometido ato de corrupção ativa, a presidência do Poder Legislativo seria comunicada a respeito do fato e ficaria responsável por marcar uma sessão extraordinária, ocasião em que seria votada a cassação do mandato do prefeito.
Entretanto, o retorno do vereador Marcos Xavier à Câmara Municipal mudou a sequência de tramitação. Ele, que ocupava cargo de confiança na Prefeitura como diretor municipal de Almoxarifado e Serviços Públicos, foi exonerado pelo chefe do Poder Executivo e, consequentemente, voltou ao lugar ocupado por um vereador suplente, que já integrava a comissão de investigação do prefeito.
Como o retorno do ex-diretor para o cargo na Câmara Municipal havia sido recente, ele pediu vista, ou seja, a análise do processo, cuja nova apreciação pelos integrantes da CIP foi remarcada para esta quarta-feira.

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Fonte: G1