Mocidade Alegre é a campeã do carnaval de São Paulo de 2024


A Mocidade Alegre é a vencedora do carnaval de São Paulo de 2024, repetindo o feito do ano passado.  A escola alcançou 270 pontos entre os nove quesitos avaliados (evolução, comissão de frente, fantasia, enredo, samba-enredo, bateria, alegoria, mestre-sala e porta-bandeira e harmonia). 

A segunda colocada é a Dragões da Real.

* Matéria em atualização




Fonte: Agência Brasil

Mais de 85% dos votos em enquete do g1 são contra o uso de dinheiro público na realização de eventos durante o Carnaval | Presidente Prudente e Região


“O modelo antigo de desfile de escolas de samba, no qual a Prefeitura custeia os desfiles, não temos condição. O orçamento da Secretaria de Cultura não comporta o modelo antigo, sendo que realizamos reunião para repensar novas formas, como blocos de rua entre outros, mas mesmo assim não conseguimos efetivar de diferentes formas, devido à falta de recursos”, reforçou o secretário ao g1.




Fonte: G1

Foliões ocupam as ruas da capital no bloco Calango Careta


Quem anda a pé em Brasília está acostumado a ver calangos de tom cinza a esverdeado tomando banhos de sol ou se escondendo em fendas das calçadas, escapulindo entre pedras ou escalando muros de casa e troncos de árvores.

De tão comuns aos andarilhos brasilienses, o pequeno réptil – o lagarto Tropidurus torquatus, de 15 a 20 centímetros –, é homenageado por um bloco de carnaval que desde 2015 está nas ruas da cidade, o Calango Careta.

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O bloco Calango Careta empolgou os foliões – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta terça-feira gorda de manhã ensolarada na capital federal, os foliões calangos resolveram sair da toca, ocupar as ruas da cidade e dançar ao sol no bloco de carnaval acompanhados por 80 músicos de instrumentos de sopro e de percussão, além de artistas circenses amadores fazendo performances sobre pernas de pau.

A concentração, a partir das 10h ocorreu na quadra residencial 710 Sul. O convite para a folia foi feito de forma cifrada pelas redes sociais. “700 amores, 10 passos rumo ao Sul! E lá estaremos em uma área verde”, descrevia o anúncio-charada da localização do ponto de partida, que muda a cada ano e é revelada apenas na manhã do cortejo.

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Bloco tem performances com pernas de pau – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A razão do pequeno enigma é que “o bloco não tem alvará para desfilar”, explicou Márcio Fuzuê, fundador do Calango Careta, à Agência Brasil antes de iniciar a festa. Segundo ele, obter a licença oficial para pular carnaval “dá muito trabalho, envolve muita burocracia e tem muitas exigências. É mais fácil sair para brincar na rua.”

Márcio Fuzuê vê o Calango já como um bloco tradicional que quer ser conhecido por fazer um carnaval de rua, com foliões que tocam instrumentos.

Antes de começar a folia, Fuzuê estimava reunir 5 mil pessoas no percurso entre a 710 Sul e o Eixão, o Eixo Rodoviário de Brasília, que hoje está fechado até às 18h para os carros. A proposta do bloco era ter um “livre alívio coletivo”, segundo seu fundador

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A terça-feira ensolarada empolgou os foliões brasilienses – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Espaço democrático

A tomada das ruas de Brasília é valorizada pelos seguidores do Calango Careta, como o cineasta André Miranda, 40 anos, que trajava uma camiseta da seleção brasileira de futebol, uma máscara de rato e algemas

“Os espaços públicos são para serem ocupados pelas pessoas. O carnaval é época disso: ocupar, se divertir e sem caretice.”

Com tema semelhante de fantasia, o músico e professor de História Ramon Ribeiro Barroncas, portava um passaporte grande e com o carimbo de CANCELADO.

“O carnaval é ocupação de rua. O carnaval é sobre pessoas se divertindo. É um momento de a gente extravasar um pouco. É um momento que a gente merece. Carnaval tem que ser a festa de todo mundo. Tem que ser democrático.”

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul. André Miranda e Ramon Ribeiro, foram fantasiados para o bloco  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Calango Careta empolgou os foliões na entrequadra da 710 Sul. André Miranda e Ramon Ribeiro fantasiados para o bloco – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

“Brasília nasceu excluindo as pessoas. A cidade não deixa de ser setorizada, centralizada, porque a periferia não está aqui, quem está aqui é quem mora no Plano [Piloto]”, emendou Ramon.

Para Mercês Parente, de 72 anos, servidora pública aposentada que mora na capital desde 1961, os carnavais já foram mais excludentes no passado, quando ocorriam em clubes privados: “é muito melhor estar na rua. O clube é restrito para os sócios.”

A oficial de chancelaria Vidya Alves Moreira, 46 anos, concorda com a ocupação das ruas pelos foliões: “adoro esse movimento construído nos últimos anos em Brasília”, disse.

Morando em Nova York, onde trabalha no consulado brasileiro, ela está de férias na cidade. “Eu amo o carnaval de Brasília. Se eu puder, todo ano eu venho. Ainda é seguro, é tranquilo, tem muita criança, pessoas de todas as idades. Eu me divirto imensamente.”

Veja imagens do bloco:






Fonte: Agência Brasil

Brasilienses ocupam as ruas da capital no bloco Calango Careta


Quem anda a pé em Brasília está acostumado a ver calangos de tom cinza a esverdeado tomando banhos de sol ou se escondendo em fendas das calçadas, escapulindo entre pedras ou escalando muros de casa e troncos de árvores.

De tão comuns aos andarilhos brasilienses, o pequeno réptil – o lagarto Tropidurus torquatus, de 15 a 20 centímetros –, é homenageado por um bloco de carnaval que desde 2015 está nas ruas da cidade, o Calango Careta.

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O bloco Calango Careta empolgou os foliões – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta terça-feira gorda de manhã ensolarada na capital federal, os foliões calangos resolveram sair da toca, ocupar as ruas da cidade e dançar ao sol no bloco de carnaval acompanhados por 80 músicos de instrumentos de sopro e de percussão, além de artistas circenses amadores fazendo performances sobre pernas de pau.

A concentração, a partir das 10h ocorreu na quadra residencial 710 Sul. O convite para a folia foi feito de forma cifrada pelas redes sociais. “700 amores, 10 passos rumo ao Sul! E lá estaremos em uma área verde”, descrevia o anúncio-charada da localização do ponto de partida, que muda a cada ano e é revelada apenas na manhã do cortejo.

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Bloco tem performances com pernas de pau – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A razão do pequeno enigma é que “o bloco não tem alvará para desfilar”, explicou Márcio Fuzuê, fundador do Calango Careta, à Agência Brasil antes de iniciar a festa. Segundo ele, obter a licença oficial para pular carnaval “dá muito trabalho, envolve muita burocracia e tem muitas exigências. É mais fácil sair para brincar na rua.”

Márcio Fuzuê vê o Calango já como um bloco tradicional que quer ser conhecido por fazer um carnaval de rua, com foliões que tocam instrumentos.

Antes de começar a folia, Fuzuê estimava reunir 5 mil pessoas no percurso entre a 710 Sul e o Eixão, o Eixo Rodoviário de Brasília, que hoje está fechado até às 18h para os carros. A proposta do bloco era ter um “livre alívio coletivo”, segundo seu fundador

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A terça-feira ensolarada empolgou os foliões brasilienses – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Espaço democrático

A tomada das ruas de Brasília é valorizada pelos seguidores do Calango Careta, como o cineasta André Miranda, 40 anos, que trajava uma camiseta da seleção brasileira de futebol, uma máscara de rato e algemas

“Os espaços públicos são para serem ocupados pelas pessoas. O carnaval é época disso: ocupar, se divertir e sem caretice.”

Com tema semelhante de fantasia, o músico e professor de História Ramon Ribeiro Barroncas, portava um passaporte grande e com o carimbo de CANCELADO.

“O carnaval é ocupação de rua. O carnaval é sobre pessoas se divertindo. É um momento de a gente extravasar um pouco. É um momento que a gente merece. Carnaval tem que ser a festa de todo mundo. Tem que ser democrático.”

Brasília, DF 09/02/2024 O bloco Calango Careta enpolgou os foliões na enquadra da 710 Sul. André Miranda e Ramon Ribeiro, foram fantasiados para o bloco  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Calango Careta empolgou os foliões na entrequadra da 710 Sul. André Miranda e Ramon Ribeiro fantasiados para o bloco – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

“Brasília nasceu excluindo as pessoas. A cidade não deixa de ser setorizada, centralizada, porque a periferia não está aqui, quem está aqui é quem mora no Plano [Piloto]”, emendou Ramon.

Para Mercês Parente, de 72 anos, servidora pública aposentada que mora na capital desde 1961, os carnavais já foram mais excludentes no passado, quando ocorriam em clubes privados: “é muito melhor estar na rua. O clube é restrito para os sócios.”

A oficial de chancelaria Vidya Alves Moreira, 46 anos, concorda com a ocupação das ruas pelos foliões: “adoro esse movimento construído nos últimos anos em Brasília”, disse.

Morando em Nova York, onde trabalha no consulado brasileiro, ela está de férias na cidade. “Eu amo o carnaval de Brasília. Se eu puder, todo ano eu venho. Ainda é seguro, é tranquilo, tem muita criança, pessoas de todas as idades. Eu me divirto imensamente.”

Veja imagens do bloco:






Fonte: Agência Brasil

Homens usam caixa de som com pen drive para caçar aves silvestres e são interceptados pela Polícia Militar em parque ecológico | Presidente Prudente e Região


Quando chegaram ao local para a verificação de uma denúncia de caça no parque ecológico, os policiais militares depararam-se com quatro homens próximos ao portão principal, sendo que dois correram e os outros dois permaneceram na área. Posteriormente, um dos que haviam corrido voltou ao local e foi identificado pelos policiais.




Fonte: G1

Filho chega em casa ‘alterado’ e é preso em flagrante após agredir o próprio pai com soco no rosto



Policiais militares encontraram o idoso, de 77 anos, com o nariz sangrando. Um homem, de 45 anos, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (13) por violência doméstica, suspeito de agredir com um soco no rosto o seu próprio pai, de 77 anos, no Parque São Judas Tadeu, em Presidente Prudente (SP).
Os policiais militares foram acionados para o atendimento da ocorrência e quando chegaram à residência da família depararam-se com o idoso, que estava com o nariz sangrando, em decorrência do soco desferido pelo filho.
No local, os policiais foram informados de que o filho havia passado a noite fora de casa e ao voltar, pela manhã, chegou bravo e pediu um favor para o pai, que negou o pedido e, assim, foi agredido com um soco no rosto.
O filho falou que trabalhou a noite toda, chegou em casa e pediu um favor para o pai, que negou, e acabaram discutindo. O rapaz ainda contou aos policiais militares que não se lembra do momento da agressão, mas alegou que o pai partiu para cima dele. O rapaz ainda confirmou que usou droga e álcool durante a noite.
A vítima relatou que o filho é usuário de drogas e álcool e quando consome as substâncias químicas fica agressivo.
“Ele passou a noite toda fora e chegou em casa alterado; começou a me perturbar e depois me agrediu com um soco no nariz; não é a primeira vez que sou agredido por ele e ameaçado de morte; tenho medo dele, por isso, caso […] seja solto na audiência de custódia, requeiro medidas protetivas de urgência”, detalhou o aposentado aos policiais.
Na Delegacia Participativa, o filho confessou à Polícia Civil que é usuário de crack e álcool. Além disso, ele alegou que havia trabalhado a noite inteira cuidando de carros em um clube social onde ocorria uma festa de Carnaval, no Jardim Paulista.
“Quando cheguei em casa de manhã com pneu da bicicleta furado, meu pai disse que eu estava alterado; pedi para meu pai ver se a borracharia estava aberta, ele foi lá e disse que estava fechada; acabamos discutindo e meu pai me deu um soco no rosto; não revidei e não sei o que aconteceu; nunca agredi e ameacei meu pai”, disse o filho.
A Polícia Civil arbitrou uma fiança no valor de R$ 1,5 mil, para que o preso fosse colocado em liberdade provisória.
No entanto, a quantia não foi paga e o homem permaneceu detido no aguardo da audiência de custódia na Justiça.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

SP: apuração dos desfiles das escolas do Grupo Especial começa às 16h


A escola de samba campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo será revelada nesta terça-feira (13). A apuração dos desfiles, que começa às 16h, será no Sambódromo do Anhembi, zona norte da capital paulista.

A avaliação dos jurados inclui nove quesitos: evolução, comissão de frente, fantasia, enredo, samba-enredo, bateria, alegoria, mestre-sala e porta-bandeira e harmonia. Este último será o critério de desempate, caso necessário, para definir as campeãs.

Os desfiles do Grupo Especial ocorreram na sexta-feira (9) e sábado (10). A escola de Samba Camisa Verde e Branco abriu o primeiro dia de desfile, seguida pela Barroca Zona Sul, Dragões da Real, Independente Tricolor, Acadêmicos do Tatuapé, Mancha Verde, e Rosas de Ouro.

No segundo dia, a Vai-Vai abriu o desfile. Na sequência, vieram Tom Maior, Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel, Águia de Ouro, Império da Casa Verde e Acadêmicos do Tucuruvi.




Fonte: Agência Brasil

Motorista perde o controle da direção e bate carro contra árvore, na SP-613, em Teodoro Sampaio




Rapaz, de 57 anos, transitava pela via quando, por motivos a serem esclarecidos, invadiu a pista contrária, no km 27,950, segundo a Polícia Rodoviária, nesta segunda-feira (12). Acidente foi registrado na noite desta segunda-feira (12), em Teodoro Sampaio (SP)
Pontal News
Um homem, de 57 anos, ficou ferido após envolver-se em um acidente de trânsito, na Rodovia Arlindo Béttio (SP-613), em Teodoro Sampaio (SP), na noite desta segunda-feira (12).
Ele transitava pela via quando, por motivos a serem esclarecidos, perdeu o controle da direção e invadiu a pista contrária, no km 27,950, segundo a Polícia Militar Rodoviária.
O veículo, com placas de Santa Cruz de Monte Castelo (PR), ainda teria batido contra uma árvore, destruindo completamente a frente do carro.
Com ferimentos leves, o motorista foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital local.
A Polícia Científica foi acionada para apurar as causas e circunstâncias do acidente.
Acidente foi registrado na noite desta segunda-feira (12), em Teodoro Sampaio (SP)
Pontal News

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Sobe para 20 os mortos por policiais militares na Baixada Santista


A Polícia Militar de São Paulo matou mais duas pessoas na Baixada Santista, litoral do estado, neste final de semana. Ao todo, foram 20 mortos na região em supostos confrontos contra a polícia desde o dia 2 de fevereiro, quando o policial militar Samuel Wesley Cosmo foi morto em Santos, durante patrulhamento. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as polícias civil e militar se mobilizaram para localizar e prender os envolvidos no crime contra Cosmo.

De acordo com a SSP, policiais militares da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) faziam ronda em Santos, no domingo (11), quando suspeitaram de um homem que andava de bicicleta. O homem foi atingido por disparos de arma de fogo, após um suposto confronto, e socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona noroeste, onde morreu. A Polícia Civil solicitou perícia no local e investiga o caso.

Também em Santos, um homem que teria resistido à ordem de parada dos policiais militares foi morto por volta das 17h30 do sábado (10). A SSP afirmou que os agentes averiguavam uma denúncia de transporte de armas e que o rapaz tinha passagens por tentativa de homicídio e associação criminosa. “A perícia foi acionada e todas as circunstâncias dos fatos serão apurada”, informou a SSP em nota.

No domingo, moradores de bairros da periferia da Baixada Santista denunciaram a prática de execuções, tortura e abordagens violentas por policiais militares contra a população local e egressos do sistema prisional. Os relatos foram colhidos por uma comitiva formada pela Ouvidoria da Polícia de São Paulo, Defensoria Pública, e parlamentares, como os deputados estaduais de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) e Mônica Seixas (PSOL).

De acordo com os relatos, os policiais falam abertamente em ameaças aos jovens usuários de drogas, aos aviõezinhos, e que a polícia vai vingar o policial morto. “A sociedade e os territórios periféricos estão muito assustados, relatando abordagens truculentas, violentas e aleatórias, busca de egressos do sistema prisional, torturas e execuções. O que a gente está vendo aqui é um estado de exceção. O Estado autorizando a sua força policial a executar pessoas sem o devido processo legal, sem mandado judicial, sem chance à ampla defesa”, denunciou a deputada Mônica Seixas à Agência Brasil, na ocasião.

A SSP informou que todos os casos estão sendo apurados e que, desde o início do ano, foram registradas seis mortes de policiais em todo o estado, sendo quatro PMs ativos e um inativo, e um policial civil em serviço. Desse total, três foram na Baixada Santista, em 26 de janeiro, um PM; um policial da Rota, em 2 de fevereiro; e outro PM no dia 7.

A terceira fase da Operação Verão, com reforço de policiais de batalhões de diversas regiões, da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do Comando de Operações Especiais (COE), teve início justamente na quarta-feira (7), segundo a SSP.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, publicou, no sábado, nas redes sociais, uma nota manifestando preocupação em relação à atuação da polícia na Baixada Santista. “O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) vem a público externar a preocupação do governo federal diante dos relatos recebidos pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos de que graves violações de direitos humanos têm ocorrido durante a chamada Operação Escudo”, diz o texto.

Na sexta-feira (9), a prefeitura de São Vicente, na Baixada Santista, cancelou o carnaval de rua na cidade em razão da falta de segurança.

Operação Escudo

O estado de São Paulo deu início à Operação Escudo, na Baixada Santista, após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, pertencente à equipe da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que foi baleado e morto em Guarujá, no dia 27 de julho do ano passado. Segundo a SSP, Reis foi atingido durante patrulhamento em uma comunidade por um disparo de calibre 9 milímetros. A operação resultou na morte de 28 pessoas em 40 dias de duração. Na época, moradores da região também chegaram a denunciar execuções e ilegalidades.

Para a socióloga Giane Silvestre, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), ouvida pela Agência Brasil, é fundamental que não se repita o que aconteceu na Operação Escudo de 2023, no litoral paulista. Segundo ela, nenhuma operação policial que resulta nessa quantidade de pessoas mortas pode ser considerada uma operação de sucesso e que operação policial de sucesso é aquela que preserva a vida das pessoas.

Na avaliação da especialista, a lógica de enfrentamento deixa os policiais mais vulneráveis a esse tipo de ataque e a melhor forma de lidar com a violência contra os policiais é atuar com foco na prevenção com investigações qualificadas.




Fonte: Agência Brasil

Exército diz que medidas contra alvos da PF dependem da Justiça


O Exército informou que as providências contra alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), serão tomadas “em conformidade com as decisões jurídicas”.

Deflagrada na quinta-feira (8), a operação investiga organização criminosa que, segundo a corporação, atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente Jair Bolsonaro no poder.

Dentre os alvos da operação estão diversos militares que integraram o governo de Bolsonaro.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que as investigações acerca do assunto estão a cargo de inquérito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e conduzido pela Polícia Federal”, diz a nota.

“O Exército, enquanto Instituição que prima pela legalidade e pela harmonia entre os demais entes da República, vem colaborando com as autoridades policiais nas investigações conduzidas. As providências, quando necessárias, serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas acerca do assunto.”




Fonte: Agência Brasil