Exposição mostra os impactos das grandes obras durante a ditadura


A exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, aberta na noite de terça-feira (19), no histórico Centro MariAntonia da Universidade de São Paulo (USP), procura refletir sobre as transformações ocorridas no Brasil nos anos da ditadura civil-militar. Com uma vasta documentação de época e material audiovisual, exposição mostra as contradições das grandes obras no período e seus impactos sociais e ambientais. A curadoria é dos arquitetos Paula Dedecca, Victor Próspero, João Fiammenghi, Magaly Pulhez e José Lira. Mostra fica em cartaz até o dia 30 de junho.

Nos 21 anos de ditadura civil-militar, o Brasil se transformou profundamente com a construção de conjuntos residenciais, estradas, barragens, viadutos, grandes hidrelétricas e avenidas. Mas foi também nesse período que os recursos naturais foram amplamente explorados, prédios e lugares históricos foram removidos ou destruídos, e em que as desigualdades sociais foram expandidas.

Em entrevista à Agência Brasil, o curador Victor Próspero, que acabou de defender seu doutorado na Faculdade de Arquitetura da USP, explica que essas obras, embora tenham sido projeto de desenvolvimento do país, guardam uma face contraditória, porque também retratam uma modernização conservadora e autoritária.

São Paulo (SP), 19/03/2024 - Exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, com curadoria de Paula Dedecca, Victor Próspero, João Fiammenghi, Magaly Pulhez e José Lira, no Centro Maria Antonia da Unversidade de São Paulo - USP, em Vila Buarque. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, no Centro Maria Antonia da Universidade de São Paulo – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

“Essa modernização conservadora foi diretamente ligada com a repressão. Não existe milagre econômico sem o rebaixamento dos salários e sem a intervenção dos sindicatos. Várias reformas estruturais deixaram os trabalhadores um pouco mais controlados, como a repressão e a lei de greves, por exemplo, que viabilizaram uma certa forma de modernização sem freios, sem oposição”, disse.

“Esse milagre [econômico] é baseado em números, como em um crescimento do PIB [Produto Interno Bruto, a soma de riquezas do país] sempre acima de 11%, por exemplo, mas que, na verdade, pressupõe um congelamento do salário mínimo e o controle dos sindicatos e da oposição. É um tipo de desenvolvimento econômico sem rebatimento no desenvolvimento social. É claro que tem um aumento do emprego, mas geralmente esse emprego está relacionado à exploração da mão de obra na construção civil”, avalia Próspero.

Um dos exemplos dessa contradição do período, segundo o curador, é a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Duas fotos apresentadas na exposição, colocadas lado a lado, ilustram essa contradição. Uma foto mostra a população visitando a usina durante a sua inauguração e a outra apresenta a usina vista de longe, em construção. “Essa representação do momento de inauguração mostra como essas grandes obras eram uma peça de propaganda importante para a ditadura. Já a outra imagem mostra Itaipu em obras e o grau de violência de transformação do espaço daquela paisagem. Ao lado dessa imagem, colocamos uma reportagem que destaca o Salto das Sete Quedas, que era um ponto turístico, uma paisagem reconhecida, e que dava certa identidade para a população daquela região, e que foi inundada para fazer a represa”.

Eixos

A exposição conta com diversos registros audiovisuais da época, como reportagens, fotografias, filmes, desenhos e diapositivos, além de documentos e cadernos técnicos. Também mostra que críticas já existiam naquele período, apresentando livros que contestavam o desenvolvimento exploratório e não igualitário desse modelo desenvolvimentista.

Todos esses registros foram agrupados em cinco eixos principais. O primeiro trata sobre a urbanização e o planejamento do território. Esse núcleo mostra que o incentivo ao desenvolvimento nos chamados “vazios demográficos”, com a criação da Rodovia Transamazônica e do Banco da Amazônia, por exemplo, também teve uma outra face, marcada pela violência e assimilação dos povos originários e pela devastação ambiental.

“Muitas populações originárias foram removidas e seus modos de vida foram transformados. Foi um tipo de produção do espaço muito violenta”, destacou o curador João Fiammenghi.

“Essa exploração da Amazônia teve desenho, teve projeto e teve pesquisa. Ou seja, não foi uma destruição caótica, como a gente pensa. Era tudo parte de um plano, de um projeto de país, de uma ideologia do regime militar, de segurança nacional e de ocupação dos vazios demográficos, que não eram vazios, tinham pessoas, tinham pequenos agricultores e indígenas vivendo lá. Quisemos mostrar nesse eixo como que essa produção do espaço violenta foi muito planejada”, explicou.

O segundo núcleo trata sobre o extrativismo e sua relação com a produção de componentes para a indústria da construção civil. “E, com isso, a gente não pode deixar de falar do trabalho, da industrialização e do sindicalismo. Então, esse é um núcleo mais ligado com trabalho e produção”, destaca Fiammenghi.

Em relação à questão trabalhista, por exemplo, a exposição destaca que o projeto desenvolvimentista da ditadura envolveu um alto número de acidentes e mortes trabalhistas.

O terceiro eixo, por sua vez, destaca o território e a integração nacional, tratando sobre a circulação entre as cidades, onde são apresentadas as rodovias, as grandes avenidas e as obras de construção de metrô. Há também um eixo todo dedicado à construção da cidade de São Paulo, que apresenta obras como o Minhocão e o Anhembi.

O último núcleo discute a questão da moradia e conta um pouco sobre a verticalização dos espaços urbanos e a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH). “Quando a gente adentra os anos 60 e, sobretudo, após o golpe civil-militar, a gente tem o desenho e a promoção de um grande plano habitacional naquele momento, que está ligado à implementação de um Sistema Financeiro de Habitação e ao Banco Nacional de Habitação. O banco se estrutura justamente nessa perspectiva de enfrentamento do déficit habitacional, mas com um discurso, já desde então, ligado a essa espécie de controle das massas e das populações moradoras desses territórios”, explicou a arquiteta, urbanista e também curadora da mostra Magaly Pulhez.

Criado com a proposta de reduzir o déficit habitacional, o BNH acaba, no entanto, se transformando em um “motor de arranque” da economia. “Fomentando a construção habitacional, fomenta-se a construção civil e, portanto, se agencia uma série de agentes privados, empresas, construtoras e incorporadoras. E o que a gente vai ver, a partir dessa movimentação toda, não é propriamente uma produção habitacional voltada para as massas populares necessitadas de fato, mas o banco funcionando nessa cadeia produtiva da construção civil”, disse Magaly Pulhez.

“Apenas 15% da produção do banco nesse período foi voltada para atendimento das populações de baixa renda”, destacou.

A exposição também mostra outro grande paradoxo do período. O trabalhador responsável pela construção dessas grandes obras desenvolvimentistas era o mesmo que, aos finais de semana, precisava construir a sua moradia, quase sempre sem recursos suficientes. “Os trabalhadores que estão na própria indústria da construção civil construindo essas grandes obras não têm casa”, ressalta Magaly.

Centro

No ano passado, o Centro MariAntonia, espaço importante de luta e de resistência contra a ditadura brasileira, completou 30 anos.

O espaço é conhecido, principalmente, por ter sido palco, em outubro de 1968, de uma das mais importantes batalhas pela democracia na ditadura militar. Esse episódio ficou conhecido como a Batalha da Maria Antonia e envolveu estudantes de posições ideológicas opostas – os estudantes da USP e os estudantes do Mackenzie – e a polícia.

Nessa batalha, o prédio foi parcialmente incendiado e, em seguida, tomado pelo governo de São Paulo. Somente em 1993, a USP recebeu o prédio de volta e decidiu criar no local um espaço cultural, com exposições regulares e dedicadas à memória e à arte.

“Neste ano, nós achamos que seria muito bom olhar para esse período da ditadura pelo ângulo da arquitetura, do urbanismo, do planejamento, da geografia e do meio ambiente, ou seja, da paisagem e do espaço físico brasileiro”, explica José Lira, professor e diretor do Centro Maria Antônia.

“A exposição é principalmente uma mostra documental. Durante a seleção desses documentos, nós procuramos focalizar questões que são muito presentes no nosso território ainda hoje, como a questão do desrespeito às populações tradicionais e a questão envolvendo a exploração do meio ambiente. Hoje, o mundo inteiro está sensibilizado pelas questões da crise ambiental e climática. E nós vemos que, naquele momento [da ditadura], essa era uma das coisas menos observadas. A natureza era pensada como fonte inesgotável de riquezas e de recursos e explorada como se fosse substituível. Hoje a gente vê que é bem o contrário. Se a gente não construir de maneira a permitir que a natureza se reconstrua ou se conserve, a gente não tem futuro”, disse o diretor do centro à Agência Brasil.

Sua expectativa é de que a mostra possa enriquecer o debate sobre a ditadura e sobre o modelo de construção do país. “Nós esperamos que a exposição possa ser vista por esse cidadão comum, esse habitante do Brasil, principalmente interessado no seu espaço, interessado no ambiente em que ele vive, interessado nas suas cidades, no seu bairro, na sua qualidade de vida, nas suas liberdades, nos seus espaços públicos, para que nesse ano de 60 anos do golpe possa ajudar na autoanálise do país”.

Programação

Paralelo à exposição, o centro preparou uma programação gratuita e aberta ao público, com mesas de debates e exibições de filmes.

Outras informações sobre a exposição e a programação paralela podem ser obtidas no site do Centro MariAntonia.




Fonte: Agência Brasil

Filme revisita história do Brasil a partir da trajetória de PC Farias


Um personagem que chegou às alturas do poder encoberto pelas sombras é o tema do documentário Morcego Negro. O filme, que entra em cartaz nesta quinta-feira (21), reconta a história de Paulo César Farias, empresário e tesoureiro da campanha que levou Fernando Collor de Mello à Presidência da República em 1989.

“Ele não é uma figura pública. O PC se torna público por meio da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]. Ninguém da população em geral sabia quem era PC Farias, o que fazia, o que falava, o que comia, o que pensava”, comenta Cleisson Vidal, que dirige o longa-metragem ao lado de Chaim Litewski.

Impeachment

Collor foi o primeiro presidente eleito por votação direta desde o golpe que instaurou a ditadura militar em 1964. O empresário alagoano deixaria o Palácio do Planalto após sofrer processo de impeachment no Congresso Nacional, no segundo ano de governo, em 1992. A perda do mandato ocorreu  devido a escândalos de corrupção, em que PC, apontado como figura central, foi investigado em CPI ao longo daquele mesmo ano.

“É um período muito turbulento”, diz o diretor, lembrando que enquanto o Brasil vivia a redemocratização, o mundo encarava o fim da União Soviética e a polarização da Guerra Fria. “É um período de transição no mundo”, enfatiza.

“É uma coisa de olhar a história de novo, entender quem são essas figuras, esses personagens, qual o papel que foi dado a eles e o que de fato representaram”, explica Vidal sobre as motivações do filme, que tem depoimentos de figuras-chave à época, como o próprio Collor e o então líder do governo no Congresso, Renan Calheiros. “A gente tinha o compromisso de tentar falar com essas pessoas numa perspectiva histórica, já com certo distanciamento, com a vida delas em outro momento”, acrescenta o diretor.

Vilão

A ascensão de Collor ao poder fez com que PC também chegasse às alturas em influência na política nacional. Um elemento que ilustra material e simbolicamente esse momento é o jato particular adquirido pelo empresário. A aeronave, batizada por ele de Morcego Negro, foi alvo de investigações e especulações até depois de sua morte.

A construção de PC como vilão é um dos pontos explorados pelo filme. Os depoimentos mostram que a personificação dos escândalos no tesoureiro misturava conveniência e preconceito. Até a aparência física do empresário teria sido apropriada para essa construção.

Careca, com bigode definido como “grande demais” por um dos entrevistados, com gosto por roupas extravagantes, além da origem nordestina, são elementos citados como propícios para compor essa imagem. “Ali você tinha o interesse de criar uma imagem negativa daquela pessoa. E, por sua vez, atingir o presidente da República. Então, onde você pega? Você pega nos estereótipos”, diz Vidal.

Em contraponto, o filme traz elementos menos lembrados a respeito do tesoureiro, apresentado por diversas vezes como pessoa simpática, culta e que valorizava os momentos em família. Faltam, no entanto, gravações em que PC teve a oportunidade de falar sobre si mesmo, por isso o registro da CPI ganha importância.

“Ele pede a palavra ao Congresso e fala: ‘deixa eu contar a minha história’. Porque, até então, a história dele estava sendo contada pelos jornais e revistas. Ali, de fato, ele se torna uma figura pública. Você não tem registro do PC antes, de áudio ou filmagem. Por isso que a gente entende que aquilo ali seja a melhor peça sobre o PC”, explica o diretor sobre a importância do registro.

Religiosidade

Um aspecto íntimo que emerge e se mistura à vida pública do tesoureiro é a religiosidade. Mãe Mirian, uma das matriarcas das religiões de matriz africana de Alagoas, é uma das entrevistadas para o filme. Para Vidal, a ialorixá antecipou o destino trágico que esperava PC. “Ela acerta tudo que fala. Os búzios dela acertam tudo. Ela contou ao PC algumas coisas, ou intuiu ou direcionou”, comenta o diretor. “A esposa do PC é uma mulher muito espiritualizada. São esses elementos ricos que tornam as figuras dos personagens brasileiros tão complexas”, complementa.

A própria natureza da atividade política, na visão de Vidal, acaba atraindo a necessidade de ferramentas que vão além do racional. “Política é uma coisa muito aberta, de muita energia, não dá para confiar só nas pesquisas de mercado. Também precisa da proteção do não visível, da energia cósmica humana que se traduz por meio da religião”, afirma.

Fuga e morte

Após a saída de Collor da Presidência, PC foge do país. O documentário mostra que durante o período em que esteve na clandestinidade no exterior, o empresário teve a ajuda de autoridades estrangeiras em alguns países. Ao retornar, passa algum tempo na prisão.

Já em liberdade, em junho de 1996, PC Farias é assassinado junto com a namorada Suzana Marcolino. A primeira versão é de que ela teria matado o empresário e se suicidado depois. Exames periciais posteriores descartam a hipótese de suicídio. Quatro policiais militares que faziam a segurança da casa em que o casal foi morto chegaram a ser julgados pelo crime em 2013, sendo absolvidos ao final.




Fonte: Agência Brasil

Suspeito de comandar tráfico de drogas na linha-férrea morre em troca de tiros com a Polícia Militar, em Presidente Prudente




Homem, de 30 anos, teria atirado na direção de dois agentes, que revidaram com três disparos cada. Suspeito de comandar tráfico de drogas na linha férrea morre em troca de tiros com a Polícia Militar, em Presidente Prudente (SP)
Bárbara Munhoz/g1
Um homem, de 30 anos, morreu na noite desta quarta-feira (20), após trocar tiros com policiais militares, na Vila Marina, em Presidente Prudente (SP). Ele era suspeito de comandar o tráfico de drogas na linha-férrea.
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Conforme o Boletim de Ocorrência registrado, a equipe da Força Tática iniciou uma operação conjunta com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp) e a Vigilância Sanitária na Rua Mendes de Moraes por volta das 18h, especificamente nos bares da região, com o intuito de combater o tráfico de drogas, visto que a linha férrea “é um ponto intenso de encontro de usuários e traficantes”.
Durante revista nos locais apontados, os policiais receberam informações de que um homem, de 30 anos, era integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e estaria comandando o tráfico de drogas na linha férrea. Ainda conforme as informações, ele teria uma arma de fogo e ameaçava os usuários de drogas, bem como efetuava disparos em via pública.
Com a denúncia de que o envolvido se escondia em um terreno baldio, os agentes foram até o local por volta das 22h25 para verificar a suspeita e foram surpreendidos com disparo de arma de fogo na direção em que estavam.
Os dois policiais que atendiam a ocorrência efetuaram três disparos cada na direção do suspeito, que estava com uma arma em mãos. Segundo o documento policial, o ambiente estava escuro e os militares só notaram a presença do suspeito no terreno após o disparo.
Após os tiros, os agentes encontraram o homem caído no chão com vida e um deles o desarmou. Um dos policiais retornou a viatura e solicitou o resgate, mas o envolvido não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Suspeito de comandar tráfico de drogas na linha férrea morre em troca de tiros com a Polícia Militar, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil
Posteriormente, os militares identificaram o suspeito estava armado com um revólver calibre 38, carregado com seis cartuchos, sendo um deflagrado, um “picotado” e quatro intactos. Também foi encontrado um celular e uma pedra bruta de crack nos pertences do suspeito.
Durante a realização da perícia, também foi localizado uma carteira com documentos da vítima e dinheiro.
Os agentes não se machucaram.
As armas de fogo e os cartuchos que pertencem à Polícia Militar foram apreendidas para a realização de exame pericial.
“Com efeito, os elementos de prova até então amealhados, indicam que os policiais militares durante o atendimento de ocorrência, usando dos meios necessários, repeliu injusta agressão iminente contra individuo que disparou contra eles, preservando o direito à integridade física e à vida”, indicou o Boletim de Ocorrência registrado pelo delegado Lincoln de Souza Simonato.
Suspeito de comandar tráfico de drogas na linha férrea morre em troca de tiros com a Polícia Militar, em Presidente Prudente (SP)
Bárbara Munhoz/g1

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Fonte: G1

No Dia Mundial da Poesia, autor lança 'Litania', seu 10º livro, e descreve que o gênero exige enxergar a sensibilidade da rotina




Para Carlos Francisco Freixo, a arte busca a troca de experiências e a reflexão. Freixo celebra 20 anos de carreira como escritor em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1
Fabrício Carpinejar já dizia que poeta não é aquele que escreve livros, mas o que lê pessoas. É aquele que tem o dom de saber encontrar o extraordinário na mesmice do dia a dia, onde tudo parece perdido e desinteressante e, de repente, consegue transformar as dores dos espinhos em flores. No Dia Mundial da Poesia, celebrado nesta quinta-feira (21), o escritor Carlos Francisco Freixo lança o décimo título de sua carreira, “Litania: O Amor não Precisa ser Barroco” (Editora Viseu), em Presidente Prudente (SP).
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Em 20 anos de carreira, o escritor luso-brasileiro, de 65 anos, sempre gostou de trabalhar com a língua portuguesa e a literatura, uma vez que considera a língua dinâmica e parte do processo de conhecimento.
“A língua é extremamente dinâmica e todo o nosso processo de conhecimento é, o tempo todo, dinâmico. Então, o dia de hoje, quando for amanhã, já é diferente. Sempre há novidades, sempre há frescor em cada trabalho, em cada ideia. É um pouco essa sensibilidade que eu procuro traduzir”, explicou ao g1.
Além disso, Freixo ressaltou que escrever o faz ver além do espaço que ele conhece.
“Sempre a emoção pega, sempre. A gente acaba sensibilizado e, principalmente, se torna gostoso quando compartilhamos isso com as pessoas, porque nós estamos num momento que parece que todo mundo está meio individualizado, todo mundo escondido. Quando, na verdade, a arte nos puxa exatamente para um sentido contrário, o do encontro, o de troca de experiências, de trazer sensibilidade, de trazer percepções. Porque, se a gente apenas ficar envolvido dentro do próprio espaço, é só esse espaço que a gente conhece, mas o mundo é imenso”, afirmou.
“Então, até uma das questões que talvez me inspire, é a rotina. Enquanto tem gente que reclama da rotina, para mim, a rotina é fascinante porque ela sempre traz um olhar, um tema, um acontecido, uma visão de um amigo, de uma pessoa…”, complementou Freixo.
E, para que todos possam ver a sensibilidade da rotina, o autor descreveu que é necessário ver além do ordinário.
“Agora, a gente precisa ter essa sensibilidade para ver que o dia seguinte sempre traz novidades. E não é a novidade por si, eu vejo mais da pessoa sentir que há alegria em muita coisa, só que essa percepção de mundo tem de ser nossa, pessoal. Essa percepção pessoal é que vai, realmente, encaminhar a gente para um destino interessante ou não”, explicou ao g1.
Freixo ainda informou que sua carreira na escrita começou com 11 anos de idade, quando queria ser compositor.
“Eu ouvia as músicas, pegava a melodia, fazia uma letra em cima, só que daquele período desapareceram todos os textos que, com o tempo, eu fui lendo, fui relendo, era muita coisa mal feita. Mas, aos 11 anos, o que poderia ter?”, relatou.
Assim, o poeta conceitua que a percepção da vida deve ser um exercício constante para aprimorar a sensibilidade.
“Se a gente exercitar que a vida está chata, você já tem uma certeza… Vai ser chata. No entanto, se você tem, diante da sua vida, problemas que vão aparecendo para você solucionar, isso abre possibilidades. E essa questão do escritor, do poeta, do compositor é um desafio muito grande porque sempre tem de ter frescor naquilo que ele fala. Sempre tem de trazer novidades, sempre tem de trazer um olhar diferente. Então, isso é um exercício permanente”, afirmou ao g1.
‘Litania’ é o décimo livro do poeta Carlos Francisco Freixo
Editora Viseu
Ladainha 📖
O autor informou ao g1 que chama o livro de “vivências que podem ser feitas”, uma vez que ressaltou que, o tempo todo, sempre tem algo interessante para se ver em todas as horas do dia.
Com 294 páginas e 218 poemas, a obra trata de amor “lírico, romântico, exagerado, verdadeiro e real”, que, segundo o poeta, é um tema muito pouco explorado, em tempos de guerra e intolerância de toda sorte.
“Assusta saber o que a vida quer da gente em tempo de agora. Os sentimentos viram prece, ladainha, litania. Talvez aí esteja a descoberta do Elixir da Vida”, trecho retirado da sinopse de “Litania: O Amor não Precisa ser Barroco”.
O escritor explicou que o contexto do livro está na caminhada do dia a dia, mesmo com os conflitos e expectativas criados por nós mesmos.
“Em ‘Litania’, que é sinônimo de ladainha, o amor não precisa ser barroco, ou seja, ele é para se viver sem conflito. Mas como se vive sem conflito? Buscando dar soluções ao que é possível. A gente não tem como resolver nada que seja impossível, mas o que é possível a gente vai resolvendo no dia a dia. Então, até esse subtítulo ‘o amor não precisa ser barroco’, é exatamente este contexto de que os problemas podem acontecer, mas a gente vai buscando soluções. É sempre mais animador quando a gente tem uma expectativa, agora é pé na estrada mesmo, é caminhada mesmo”, informou Freixo.
Neste Dia Mundial da Poesia, instituído na 30ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1999, o escritor espera que a obra toque os corações e mentes dos leitores.
“Sempre a gente acaba esperando um retorno, sim. Porque cada texto que a gente vai fazendo é com carinho, é com emoção, é com respeito, é com conhecimento, é com cuidado com a língua, é sempre um trabalho bem feito. A gente espera que toque, realmente, o coração, que toque a mente, que faça alguma reflexão”, afirmou Freixo.
“Não é todo texto que vai deixar emocionado de um jeito, mas pode colocar mais um pensamento para tomar um direcionamento na mente. Essas emoções vão percorrendo o tempo todo cada leitor. E, muitas vezes, um leitor vai ter uma percepção e outro tem outra, porque é o nosso trabalho da metáfora. Então, não é um texto científico, não é um texto jornalístico que quer aquela informação que não pode haver dúvida. Na literatura, você abre, exatamente, para o leitor ter a sua percepção a partir do que se procura transmitir”, explicou ao g1.
Sinopse do livro ‘Litania’, escrito pelo poeta Carlos Francisco Freixo
Editora Viseu
Freixo também definiu que, ao ler um livro, as pessoas gostam de ter uma identificação com aquilo que está sendo lido. Já ele, às vezes, gosta do contrário.
“Eu gosto de que alguém seja meio ‘do contra’ porque vai me fazer pensar mais e você tem mais reflexões para fazer porque toda verdade é relativa”, destacou ao g1.
Por fim, Freixo ressaltou que tem como definição de “toda verdade é relativa” a poesia de Carlos Drummond de Andrade, “A verdade dividida”, a qual diz que “Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. Nenhuma das duas era perfeitamente bela. E era preciso optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia”.
“É perfeito quando ele diz que a verdade vai se multiplicando e a verdade, até, está em função do momento. Às vezes, hoje, é essa verdade, mas amanhã já tem um outro olhar, um outro aspecto”, finalizou ao g1.
O novo livro de Freixo já pode ser encontrado nos formatos digital (e-book) ou físico, pela internet.
Publicado pela editora Viseu, o autor destacou que pretende realizar o lançamento físico da obra em um evento especial no mês de julho, em Presidente Prudente.

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Fonte: G1

Portaria que obriga distribuição de água em shows é prorrogada


O Ministério da Justiça renovou por mais 120 dias a portaria 35, de novembro do ano passado, que obriga as promotoras de eventos e shows a garantir acesso gratuito a água potável. A portaria 35 foi publicada pela Secretaria Nacional do Consumidor após a morte da jovem Ana Clara Benevides em função do forte calor em um show da cantora norte americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro.

A renovação desta portaria vem na esteira dos grandes eventos e shows que devem acontecer no país nos próximos meses. Por exemplo, em São Paulo neste fim de semana está programado o festival Lollapalooza. A produtora do evento já garantiu que haverá oito pontos de hidratação dentro do festival, que permitirá a entrada de garrafas de água não rígidas e que também fará distribuição de garrafas tipo squeeze aos visitantes perto dos palcos.

De acordo com o Inmet, o verão que passou foi o terceiro mais quente da história em São Paulo, com chuvas ligeiramente abaixo da média, em 761 mm, quando a média costuma ser de 800 mm.

E a previsão do Inmet para o outono é que as temperaturas se mantenham mais altas do que a média esperada para a estação, com predominância de tempo seco. Por isso, nunca é demais lembrar a importância de se hidratar e ficar longe do sol nos períodos mais quentes do dia.

Ouça na Radioagência:




Fonte: Agência Brasil

Estado de São Paulo pode ter chuva forte de quinta-feira até sábado


A Defesa Civil divulgou, nesta quarta-feira (20), alerta para fortes pancadas de chuva que devem atingir o estado de São Paulo de amanhã (21) até sábado (23).

De acordo com o órgão, as regiões que deverão sofrer mais com as chuvas são a Baixada Santista, o litoral norte e o Vale do Paraíba. Para essas regiões, a Defesa Civil colocou um alerta vermelho, com volumes de chuva variando entre 180 milímetros (mm) para a Baixada Santista e 250 mm no Vale do Paraíba e litoral norte.

Nas regiões de Campinas, Sorocaba, metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Itapeva, o alerta é laranja, com previsão de chuvas fortes e volumes variando entre 80 mm e 100 mm.

Nas demais regiões, que incluem os municípios de Bauru, Araraquara, Marília, Presidente Prudente, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Araçatuba e São José do Rio Preto, as chuvas serão moderadas, com volume entre 60 mm e 70 mm.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE), esta quinta-feira (21) deve ser mais um dia quente na capital, com sol entre nuvens de manhã. Entre o meio da tarde e a noite, a aproximação de uma frente fria favorece a propagação de áreas de instabilidade que devem provocar chuvas em forma de pancadas generalizadas e fortes.

De acordo com o CGE, há potencial para formação de alagamentos, transbordamentos e deslizamentos de terra nas áreas de encosta.

Na sexta-feira (22), o tempo deve mudar: o dia será chuvoso e com queda de temperatura. O CGE alerta que, como a chuva será persistente e o solo está encharcado, há possibilidade para alagamentos e deslizamentos de terra em áreas de risco.




Fonte: Agência Brasil

Sul e Sudeste têm alerta para chuva forte entre quinta e domingo


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta quarta-feira (20), alerta de chuvas intensas para as regiões do Sul e do Sudeste do país. As chuvas devem cair entre a quinta-feira (21) e o domingo (24), com grau de severidade considerado de “grande perigo”.

A primeira região afetada é o Rio Grande do Sul, com aviso de tempestade para desde o início madrugada de quinta-feira até as 9h. As principais áreas do estado sob risco são: sudoeste, centro ocidental, noroeste, sudeste, metropolitana de Porto Alegre e centro Oriental.

Entre as 4h e as 12h de amanhã, a tempestade deve atingir outras áreas do Rio Grande do Sul e dos estados de Santa Catarina e do Paraná. As principais áreas sob risco são: nordeste rio-grandense; serrana, oeste e sul catarinense; Vale do Itajaí, Grande Florianópolis; sudoeste, oeste e centro-sul paranaense.

Nas duas regiões, está prevista chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia, ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo. O Inmet alerta para grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

A terceira região afetada inclui Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo, onde a previsão de impacto é de maior duração: do início da madrugada de sexta-feira (22) até as 10h de domingo (24).

No caso do Rio, todo o estado está sob risco de chuvas intensas. As outras áreas são: Zona da Mata; central e sul espírito-santense; sul/sudoeste e oeste de Minas; metropolitana de Belo Horizonte; Campo das Vertentes, Vale do Paraíba Paulista, metropolitana de São Paulo, macrometropolitana Paulista e Vale do Rio Doce.




Fonte: Agência Brasil

Sedepp convoca mais 14 comerciantes aptos para trabalhar no Camelódromo; veja nomes contemplados | Presidente Prudente e Região


Para os sorteados cujos nomes não constam da lista, será dada ciência, via 1DOC, do teor da decisão, sendo facultada, no prazo de cinco dias úteis, a contar do primeiro dia útil subsequente à divulgação da decisão, entre os dias 21 e 27 de março, a interposição de recurso.




Fonte: G1

Falta de energia em SP faz empresas dispensarem funcionários mais cedo


O centro da capital paulista voltou, nesta quarta-feira (20), a enfrentar a falta de energia elétrica. Empresas sediadas na região afetada dispensaram funcionários no início da tarde, hospitais tiveram de religar geradores, condomínios precisaram contratar caminhões-pipa para fazer o abastecimento de água e comerciantes classificaram a situação como caos.

Os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Santa Cecília, Consolação, Campos Elíseos, Vila Buarque e Cerqueira César, na região central da cidade, que passaram por um apagão na segunda (18) e na terça-feira (19), voltaram a ficar sem energia no início da tarde de hoje.

“Segunda-feira nós ficamos preocupados com sorvete, mas aí a gente colocou gelo e segurou até as 7h da noite. Hoje ainda não tenho previsão de volta da luz. Fica tudo um caos. Nosso forte aqui é a entrega de galão de água. E não tem como entregar porque não tem elevador funcionando nos prédios”, disse Adriana da Silva, proprietária de um comércio na Bela Vista.

A maioria dos clientes da loja é das ruas Frei Caneca, Augusta, Piauí e Antônio de Queiroz, que estavam sem energia na tarde de hoje.

A concessionária Enel Distribuição São Paulo confirmou que um dos circuitos da rede de distribuição subterrânea, que atende aos bairros, voltou a apresentar problemas por volta de 12h40 de hoje.

“Pela manhã, a companhia já havia restabelecido a energia para todos os clientes que tiveram o serviço afetado na última segunda-feira. Mesmo com o restabelecimento, as equipes da empresa seguiram no local trabalhando para reconfigurar totalmente a rede afetada. Mas, durante o trabalho, identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente um dos circuitos”, disse, em nota.

A Enel afirmou que já havia restabelecido a energia a 60% dos clientes afetados às 14h e que seguia trabalhando para normalizar o restante. No fim da tarde, a concessionária informou que, desde as 16h05, havia restabelecido o fornecimento de energia para 97% dos clientes afetados. “Os demais clientes (cerca de 1 mil) serão abastecidos ainda hoje por meio de geradores.”

A empresa OMA, que administra condomínios residenciais na região afetada, enviou comunicado aos moradores informando que os reservatórios de água estavam no fim e que haveria necessidade do uso de caminhões-pipa para o abastecimento. “No entanto, devido à área de restrição [para caminhões] na região, a entrega só poderá ser realizada durante a noite”.

O Hospital Santa Isabel, da Rede D’Or, localizado no bairro de Santa Cecília, informou que precisou voltar a utilizar geradores na tarde de hoje, entre as 13h e as 14h, devido à falta de energia. Os equipamentos, no entanto, só dão conta das áreas vitais, como internações e emergência.

Dispensa

Empresas sediadas na região afetada passaram a dispensar funcionários no início da tarde de hoje assim que a falta de energia ultrapassou mais de uma hora. “Faz mais de uma hora, mais ou menos, que acabou a energia no prédio em que a gente trabalha. Ficamos esperando. Como a energia não voltou, nossa chefia dispensou. A gente está indo embora para casa”, disse a assistente social Cláudia Zamboni, no início da tarde.

O analista de tecnologia da informação Érica Melo, que trabalha na Rua da Consolação, também foi para casa mais cedo. “Ontem tivemos uma queda, mas foi rápida. Hoje, pelo jeito, não tem previsão. Todo mundo do prédio foi dispensado”, disse.

*Colaborou Dimas Soldi, da TV Brasil.




Fonte: Agência Brasil

Fiocruz é candidata a Patrimônio Mundial pela Unesco


O conjunto histórico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro, é candidato a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A instituição passou a integrar a lista indicativa de locais que podem se tornar Patrimônio da Humanidade Cultural, Natural e Misto, etapa primordial e obrigatória para qualquer bem iniciar um processo de reconhecimento.

Diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Marcos José Pinheiro destaca que a inscrição do conjunto histórico de Manguinhos é um ineditismo na lista da Unesco. “A candidatura da Fiocruz é singular na medida em que se propõe a preencher uma lacuna de reconhecimentos pela Unesco, relativa ao patrimônio da saúde. A recente pandemia mostrou o quanto a saúde – em suas diferentes dimensões – é um tema relevante e impregnado de significados para a população mundial. A inclusão na lista indicativa é um reconhecimento e, ao mesmo tempo, um desafio que estamos muito entusiasmados em enfrentar”.

O conjunto histórico da Fiocruz em Manguinhos é testemunho da institucionalização da ciência na América Latina e exemplar na apropriação da linguagem do ecletismo arquitetônico e das mais modernas tecnologias construtivas do início do século 20.

Criado com o objetivo inicial de produzir soros e vacinas para combater as epidemias da época, o instituto dirigido por Oswaldo Cruz representou um tipo de organização científica original, baseado na confluência da medicina tropical com a microbiologia.

Além da Fiocruz, passou a integrar a Lista Indicativa da Unesco a Chapada do Araripe, que abrange áreas dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. No local há bens que remontam a 180 milhões de anos, abrigando a memória de formação geológica da terra e registros arqueológicos da presença humana do passado. Os dois bens culturais precisarão permanecer por um ano na lista para qualquer formalização de candidatura oficial ao Centro do Patrimônio Mundial da Unesco.

Vitrine mundial

“Temos uma oportunidade ímpar de compartilhar os patrimônios do Brasil em uma vitrine mundial. Somos ricos, plurais e temos muito a oferecer. E a cada vez que mostramos essas nossas belezas naturais, fortalecemos a nossa cultura”, disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Atualmente, o Brasil tem 23 Patrimônios Mundiais. Eles são divididos entre Patrimônio Mundial Cultural, Natural e Misto – este último quando um único lugar possui características singulares associadas aos valores culturais e naturais. Os patrimônios mundiais, definidos pela Convenção de 1972 da Unesco, podem ser edificações, conjuntos urbanos, monumentos, paisagens culturais, ou cidades inteiras, biomas e locais de alto grau de importância ambiental. Atualmente, existem 23 desses lugares espalhados pelo Brasil, entre esses, 15 Culturais, sete Naturais e um Misto.

“A candidatura ainda não significa o reconhecimento como Patrimônio Mundial, mas os bens que já foram reconhecidos partiram dessa lista indicativa. Esses dois bens podem se juntar aos outros sítios do Brasil já reconhecidos como Patrimônio Mundial”, ressalta o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass.




Fonte: Agência Brasil