Ondas de calor mostram que não podemos perder tempo, diz embaixador


 Seguidas ondas de calor, como a que fez moradores de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, enfrentarem sensação térmica de 62,3°C no último domingo (17), um recorde na cidade, são um alerta de que a comunidade internacional não pode mais perder tempo no combate ao aquecimento global. A afirmação é do embaixador André Aranha Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Ele entende que “sentir na pele” os efeitos é um gatilho para o senso de urgência.

“Nós estamos experimentando fisicamente esses desafios. É óbvio que são péssimas notícias, mas, por outro lado, eu acho que elas têm um efeito psicológico muito importante para que todos nós comecemos a nos envolver mais em combater a mudança do clima”, afirmou o negociador-chefe do Brasil para mudança do clima em fóruns internacionais.

O embaixador concedeu entrevista à Agência Brasil nesta terça-feira (19), no Rio de Janeiro, onde participou de aula inaugural no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Coppe é o maior centro de pós-graduação em engenharia da América Latina.

Ao longo deste e dos próximos anos, Corrêa do Lago conduzirá negociações em ambientes como o G20 (Grupo dos 20, que reúne as principais economias do mundo), Brics+ (agrupamento de países emergentes liderados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e Cop (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima).

Ponte entre países

O negociador-chefe acredita que uma das potencialidades do Brasil é ser um país que, por seu perfil socioeconômico, tem facilidade para figurar como uma ponte entre nações ricas e pobres.

“O Brasil entende todo mundo. O Brasil pode conversar com um país rico, ele entende os desafios da riqueza, e falando com um país pobre, ele entende os desafios da pobreza. O Brasil tem muito a aportar pelas suas experiências positivas, mas também tem muito a aprender por causa das várias coisas que ainda estão por melhorar no Brasil”.

Entre os pontos a serem melhorados, o embaixador reconhece que o país tem como um calcanhar de Aquiles a questão do desmatamento. Mas considera que o Brasil caminha para resolver o problema e se assemelhar aos demais países quando o assunto são fontes de emissão de gases poluentes.

“O desmatamento é uma característica que dá um perfil totalmente único ao Brasil, porque entre os países do G20, nenhum tem um perfil como brasileiro, ou seja, até o começo desse governo, o desmatamento era 50% das nossas emissões [de gases do efeito estufa]. Na medida em que vamos diminuir, como estamos diminuindo as emissões de desmatamento, vamos cada vez mais nos aproximar de um perfil de país normal, ou seja, no qual as principais emissões são, em geral, energia, agricultura e indústria”.

Biocombustíveis

Um elemento que posiciona o Brasil na vanguarda dos esforços internacionais para conter mudanças climáticas e conduzir a transição energética é o desenvolvimento, produção e uso de biocombustíveis. Os biocombustíveis são fontes de energia provenientes de matérias orgânicas renováveis e menos poluentes que combustíveis puramente fósseis, como o petróleo, carvão mineral e gás natural. Um grande exemplo de biocombustíveis de ampla escala nacional é o etanol, feito da cana de açúcar.

“O mundo está se dirigindo para a substituição do petróleo em várias áreas. A experiência que o Brasil acumulou nessa área de bioenergia e biocombustíveis nos dá uma posição muito especial”.

No entanto, Corrêa do Lago ressalta que o grande sucesso do Brasil na área resulta também em uma reação adversa de outros países, às vezes até barreira para a massificação do uso.

“Somos um pouco vítimas do nosso êxito, no sentido de que avançamos tanto nessa área que vários países ficam um pouco perplexos”, revelou. “Nós temos tantas vantagens na produção de biocombustíveis sustentáveis que é visto quase como um ameaça e, na realidade, os biocombustíveis não são uma solução única, são uma de várias soluções para descarbonização. A gente tem que mostrar que os biocombustíveis não são, de maneira nenhuma, ameaça para outras tecnologias”, disse o embaixador que promete levar a discussão para o G20.

Negociações

Corrêa do Lago já foi embaixador no Japão (2013-2018), na Índia (2018-2023) e, cumulativamente, no Butão (2019-2023). Como diplomata, já atuou em missões junto à União Europeia em Bruxelas (2005-2008), em Buenos Aires (1999-2001), Washington (1996-1999), Praga (1988-1991) e Madri (1986-1988). Na Rio+20, em 2012, foi negociador-chefe do Brasil para mudança do clima.

O embaixador destaca que os biocombustíveis têm condições de se desenvolverem melhor em países de clima tropical, mais notadamente no hemisfério sul, o que potencializa o chamado Sul Global (grupo de países emergentes). Ele pondera que posições de interesse do Sul Global não devem ser tratadas como adversas aos países desenvolvidos, como europeus e os Estados Unidos, e sim como uma concertação.

“Isso é uma coisa que o Brasil quer muito. É nesse sentido que o Brasil vai atuar no G20”, conclui.

Um ponto central nas discussões internacionais, segundo o embaixador brasileiro, é como financiar, ajudar países médios. Ele pontua que há financiamento para os países pobres, no entanto, não são os mais pobres responsáveis pela mudança do clima. Os mais relevantes em emissões de poluentes são os ricos e os médios, como Brasil, Índia e Indonésia.

Corrêa do Lago expõe que os ricos têm como se financiar, o que não é uma realidade para os países de média renda. “Há uma conjunção perversa que não favorece os países médios”.

Papel da ciência

A Coppe/UFRJ é dirigida por Suzana Kahn. Ela faz parte do grupo de cientistas que formam o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), vencedor do prêmio Nobel da Paz em 2007. Criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), o IPCC funciona como uma representação do conhecimento científico nos debates sobre meio ambiente.

Kahn defende a interconexão entre conhecimentos como forma de a academia e a ciência serem ferramentas eficazes na busca de soluções para problemas como o aquecimento global.

“A gente tem a obrigação, como instituto de pós-graduação, de formar nossos alunos já com essa nova visão de mundo que vai muito além das fronteiras tradicionais da engenharia. Atualmente, para solucionar os problemas que surgem, os desafios atuais e das próximas décadas, o olhar tem que ser muito mais abrangente, mais interdisciplinar, outros saberes que são importantes”, observa a diretora.




Fonte: Agência Brasil

Parte do centro de São Paulo está há 30 horas sem energia elétrica


Parte da região central da capital paulista está há cerca de 30 horas sem energia elétrica. O apagão, que afeta bairros como Consolação, Bela Vista, Higienópolis, Vila Buarque e Santa Cecília, teve início na segunda-feira (18) por volta das 10h30. No meio da manhã desta terça-feira (19), a energia foi restabelecida em alguns pontos. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a falta de energia atingiu 35 mil pessoas.

A concessionária responsável pelo fornecimento de energia, a Enel, foi procurada, mas não respondeu. Ontem, a empresa disse que o apagão foi causado por uma obra da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) – que negou ter sido a responsável pelo corte da energia.

No site da concessionária há um único comunicado aos consumidores de São Paulo, publicado às 19h de ontem, informando que chuvas e ventos “que atingiram parte da área de concessão na tarde desta segunda-feira (18) causaram a interrupção do fornecimento de energia para alguns clientes”. O texto não traz nenhuma previsão de retorno do fornecimento.

Em comunicado enviado por e-mail aos consumidores, a concessionária não deu uma previsão de retorno do fornecimento, apenas informou que os reparos são “complexos”.

“Sabemos que você está sem energia e isso se deve a uma ocorrência na rede subterrânea que atende a região Central da cidade de São Paulo, ocasionando assim a interrupção do fornecimento. Os reparos são complexos e nossos técnicos estão trabalhando para restabelecer a energia o mais rápido possível”.

Hospitais afetados

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no bairro de Santa Cecília, ficou quase 24 horas sem energia elétrica e precisou utilizar geradores para manter em funcionamento as áreas de internação e emergência. Atendimentos ambulatoriais e exames foram adiados. A instituição informou que apenas na manhã de hoje teve a energia religada.

O Hospital Santa Isabel, da Rede D’Or, também precisou da ajuda de geradores para manter o centro médico em funcionamento. Pacientes que precisaram fazer tomografias e ressonâncias tiveram de ser remanejados para outras unidades. A energia só foi restabelecida no local hoje às 10h.

A OMA, empresa que administra condomínios na região da Bela Vista, encaminhou na tarde de hoje informe aos moradores pedindo para que façam economia de água, já que, sem o funcionamento das bombas elétricas, os reservatórios estão com nível baixo. No bairro, a energia ainda não havia retornado em sua totalidade até as 15h de hoje.

Providências

O Procon-SP notificou a concessionária Enel Eletropaulo, para que envie informações detalhadas sobre as diversas interrupções no fornecimento de energia elétrica que vêm ocorrendo na capital paulista desde a última sexta-feira (15), quando o aeroporto de Congonhas precisou interromper suas operações. No sábado (16), a falta de energia foi relatada na região da Rua 25 de Março durante a manhã.

Em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que oficiou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinando “célere e rígida apuração dos fatos, bem como responsabilização e punição rigorosa da concessionária, que tem de forma reiterada apresentado problemas na qualidade da prestação dos serviços”.

Silveira convocou o presidente da concessionária à sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília, para que preste esclarecimentos. “A interrupção nesta segunda-feira se soma a diversas outras falhas na prestação dos serviços de energia elétrica pela concessionária Enel, que tem demonstrado incapacidade de prestação dos serviços de qualidade à população”. “É urgente a comprovação de que a empresa seja capaz de continuar atuando em suas concessões no Brasil”, disse na nota.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) foi procurada, mas ainda não se manifestou.




Fonte: Agência Brasil

Com obras em poço de inspeção, Prefeitura deixa entulhos amontoados em pleno Parque do Povo, em Presidente Prudente




Além de restos de tijolos e cimento, também foram descartados terra e galhos no local. Prefeitura deixa entulhos no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Betto Lopes/TV Fronteira
Dois montes de entulhos contendo materiais de construção, terra e galhos de árvores estão há mais de uma semana próximos à uma obra pública em frente à Avenida 14 de Setembro, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP).
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O local de obras está coberto por tapumes e com sinalização de segurança para alertar as pessoas sobre os riscos que podem ser ocasionados com a manutenção do espaço.
Além de restos de tijolos e cimento, outros tipos de materiais estão sendo descartados no local, como garrafas de vidro e plásticos, que podem acumular água e servirem como possíveis criadouros para o mosquito transmissor da dengue.
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1
Outro lado
Ao g1, o secretário municipal de Obras, Mateus Ramos Grosso, explicou que no local há um poço de inspeção da galeria de águas pluviais do Parque do Povo que foi danificado e a pasta está refazendo o isolamento do espaço.
Ainda segundo Grosso, a Prefeitura está construindo uma mureta em torno do local e, junto a ela, será adicionado um gradio em cima para a proteção da área.
Por fim, o secretário informou que a obra está em andamento e solicitará para que as equipes realizem a limpeza do local.
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Betto Lopes/TV Fronteira
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Betto Lopes/TV Fronteira
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1
Prefeitura deixa entulhos amontoados no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Júlia Guimarães/g1

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Fonte: G1

Homem é preso por violência doméstica após retirar disjuntor de energia da casa da ex-mulher, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


De acordo com o documento policial, a vítima também esclareceu que o homem foi internado para tratamento e começou a persegui-la no início deste ano. Na manhã desta terça-feira, a mulher afirmou que ele tirou o disjuntor de energia e encontrou o ex-marido deitado no quintal. Além disso, ele também já ameaçou de morte a filha dela, de 11 anos.




Fonte: G1

Passinho é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio


Movimentos rápidos e coordenados com as pernas e pés, com malemolência e estilo. Uma mistura break, frevo, samba e capoeira: assim é o Passinho carioca, uma dança que nasceu nas comunidades do Rio de Janeiro nos anos 2000 e que foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do estado na semana passada.

O projeto é de autoria da deputada estadual Verônica Lima ( PT), que ressalta a importância da conquista. Em nota, a parlamentar afirmou que transformar o Passinho em patrimônio é dar visibilidade a esse movimento cultural importante, além de colaborar na descriminalização do funk e de outras expressões artísticas de jovens periféricos.

Cristian Marinho, artista e professor de dança, começou a treinar o Passinho na adolescência, assistindo aos duelos coreografados no bairro em que morava. Para ele, o Passinho ajuda a quebrar o estigma de violência dentro da comunidade.

“Antes do Passinho, a comunidade era muito julgada, as pessoas pensavam que dentro da comunidade era só roubo, violência, tráfico de drogas. Só isso, violência! Aí o Passinho veio e quebrou esse estigma. Não é todo mundo que mora na comunidade que é violento, que é mal educado, não. Dentro da comunidade também tem cultura, que é o Passinho, como acontece no Jacarezinho. Aí a maioria das pessoas de fora começou a enxergar a comunidade com outro olhar”, disse o professor.

O Passinho teve sua origem nos bailes realizados no Complexo do Jacarezinho, na zona norte carioca. Os dançarinos costumavam se reunir em uma área específica do baile e se apresentavam em rodas, cada um mostrando suas coreografias, o que alimentava a competição entre eles e contribuía para a popularização nas comunidades cariocas. Desde 2018 já era patrimônio cultural da capital fluminense.

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Fonte: Agência Brasil

Dança carioca é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do RJ


Movimentos rápidos e coordenados com as pernas e pés, com malemolência e estilo. Uma mistura break, frevo, samba e capoeira: assim é o Passinho carioca, uma dança que nasceu nas comunidades do Rio de Janeiro nos anos 2000 e que foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do estado na semana passada.

O projeto é de autoria da deputada estadual Verônica Lima ( PT), que ressalta a importância da conquista. Em nota, a parlamentar afirmou que transformar o Passinho em patrimônio é dar visibilidade a esse movimento cultural importante, além de colaborar na descriminalização do funk e de outras expressões artísticas de jovens periféricos.

Cristian Marinho, artista e professor de dança, começou a treinar o Passinho na adolescência, assistindo aos duelos coreografados no bairro em que morava. Para ele, o Passinho ajuda a quebrar o estigma de violência dentro da comunidade.

“Antes do Passinho, a comunidade era muito julgada, as pessoas pensavam que dentro da comunidade era só roubo, violência, tráfico de drogas. Só isso, violência! Aí o Passinho veio e quebrou esse estigma. Não é todo mundo que mora na comunidade que é violento, que é mal educado, não. Dentro da comunidade também tem cultura, que é o Passinho, como acontece no Jacarezinho. Aí a maioria das pessoas de fora começou a enxergar a comunidade com outro olhar”, disse o professor.

O Passinho teve sua origem nos bailes realizados no Complexo do Jacarezinho, na zona norte carioca. Os dançarinos costumavam se reunir em uma área específica do baile e se apresentavam em rodas, cada um mostrando suas coreografias, o que alimentava a competição entre eles e contribuía para a popularização nas comunidades cariocas. Desde 2018 já era patrimônio cultural da capital fluminense.




Fonte: Agência Brasil

Apenas 2 em cada 10 cidades estão preparadas para mudanças climáticas


A gerente de sustentabilidade da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Cláudia Lins, afirmou, nesta terça-feira (19), em Brasília, que apenas 22% dos gestores consideram que seus municípios estão preparados para enfrentar as mudanças climáticas. O dado é resultado de um estudo, ainda em andamento, que ouviu representantes de mais de 3,6 mil cidades brasileiras.

A afirmação foi feita durante a Oficina Federalismo Climático: integrando estados e municípios para a adaptação no Brasil, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Desde setembro de 2023, os encontros debatem com entes federados a agenda de transformação ecológica e as diretrizes do Plano Clima apresentadas pelo governo federal.

Segundo Cláudia, a ausência de capacidade técnica e financeira seria a principal razão apontada por gestores para a falta de preparo. “Nós precisamos pensar lá na ponta a adaptação, mas precisamos agir também na prevenção. Os dados dessa pesquisa também relataram que 68% dos municípios afirmaram nunca terem recebido nenhum recurso de estados ou do governo federal para atuar na prevenção às mudanças climáticas”, disse.

Gargalos financeiros

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (foto), reconheceu os gargalos financeiros enfrentados por municípios e disse que o governo federal está atento a essas demandas. “Eu concordo que financeiramente a gente precisa se fortalecer cada vez mais, mas eu tenho um PIB (Produto Interno Bruto) extra também, quando um outro ministério está cumprindo a agenda do desenvolvimento sustentável”, destacou.

Marina ressaltou, ainda, as limitações legais sobre a descentralização de recursos no setor ambiental, já que a Constituição Federal não trata do tema, mas citou exemplos de sucesso quando há planejamento para que a descentralização aconteça, como o caso da compra de merenda escolar diretamente de produtores da agricultura familiar, onde governos de instâncias diferentes trabalham juntos.

“O federalismo tem que ser acompanhado da capacidade de execução das políticas de governança e de articulação para que de fato a gente tenha um sistema federativo que possa se articular de forma integral” justificou.

A ministra destacou as políticas públicas prioritárias que o governo federal vem implementando no país, a exemplo da meta de zerar o desmatamento e as queimadas e o combate às desigualdades. E destacou alianças com estados para atuar no setor. “O enfrentamento da crise ambiental global é uma luta generosa, inclusiva, em que todos podem participar”, finalizou.




Fonte: Agência Brasil

CNM: 22% das cidades se dizem preparadas para as mudanças climáticas


A gerente de sustentabilidade da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Cláudia Lins, afirmou, nesta terça-feira (19), em Brasília, que apenas 22% dos gestores consideram que seus municípios estão preparados para enfrentar as mudanças climáticas. O dado é resultado de um estudo, ainda em andamento, que já teria ouvido representantes de mais de 3,6 mil cidades brasileiras.

A afirmação foi feita durante a Oficina Federalismo Climático: integrando estados e municípios para a adaptação no Brasil, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Desde setembro de 2023, os encontros debatem com entes federados a agenda de transformação ecológica e as diretrizes do Plano Clima apresentadas pelo governo federal.

Segundo Cláudia, a ausência de capacidade técnica e financeira seria a principal razão apontada por gestores para a falta de preparo. “Nós precisamos pensar lá na ponta a adaptação, mas precisamos agir também na prevenção. Os dados dessa pesquisa também relataram que 68% dos municípios afirmaram nunca terem recebido nenhum recurso de estados ou do governo federal para atuar na prevenção às mudanças climáticas”, disse.

Gargalos financeiros

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (foto), reconheceu os gargalos financeiros enfrentados por municípios e disse que o governo federal está atento a essas demandas. “Eu concordo que financeiramente a gente precisa se fortalecer cada vez mais, mas eu tenho um PIB (Produto Interno Bruto) extra também, quando um outro ministério está cumprindo a agenda do desenvolvimento sustentável”, destacou.

Marina ressaltou, ainda, as limitações legais sobre a descentralização de recursos no setor ambiental, já que a Constituição Federal não trata do tema, mas citou exemplos de sucesso quando há planejamento para que a descentralização aconteça, como o caso da compra de merenda escolar diretamente de produtores da agricultura familiar, onde governos de instâncias diferentes trabalham juntos.

“O federalismo tem que ser acompanhado da capacidade de execução das políticas de governança e de articulação para que de fato a gente tenha um sistema federativo que possa se articular de forma integral” justificou.

A ministra destacou as políticas públicas prioritárias que o governo federal vem implementando no país, a exemplo da meta de zerar o desmatamento e as queimadas e o combate às desigualdades. E destacou alianças com estados para atuar no setor. “A mudança do clima e o enfrentamento da crise ambiental global [representam] uma luta generosa, inclusiva, em que todos podem participar”, finalizou.




Fonte: Agência Brasil

Com mais de 150 vagas, Emprega Prudente oferta oportunidades para profissionais de diversas áreas




Há chances para auxiliar de produção, educador físico, vendedor, zelador, entre outras. Emprega Prudente divulga 156 oportunidades para trabalhadores de diversas escolaridades
Rodrigo Marinelli/g1
O Emprega Prudente, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedepp) de Presidente Prudente (SP), está com 156 oportunidades disponíveis para profissionais de diversas áreas e escolaridades, nesta terça-feira (19).
Todos os cargos podem ser consultados no Mural de Vagas do site, plataforma que substituiu o antigo sistema do Balcão de Empregos.
Com o novo portal, as propostas podem ser consultadas de acordo com o setor de interesse. Além disso, os trabalhadores também podem cadastrar dados pessoais.
Há oportunidades para candidatos com ensino superior, técnico, médio e fundamental completos ou em andamento.
Confira as vagas disponíveis e as quantidades ofertadas:
1 vaga para Supervisor de Vendas
1 vaga para Supervisor de Logística
10 vagas para Motorista de Caminhão Truck
5 vagas para Vendedor Interno
1 vaga para Engenheiro Químico
7 vaga para Vendedor Externo
19 vagas para Auxiliar de Produção
4 vagas para Vendedor
1 vaga para Soldador/Montador de Estruturas Metálicas
1 vaga para Balconista
2 vagas para Auxiliar de Limpeza
1 vaga para Operador de Roçadeira
1 vaga para Auxiliar de Limpeza (PCD)
1 vaga para Operador de Policorte
2 vagas para Auxiliar Administrativo
1 vaga para Auxiliar Escritório
1 vaga para Auxiliar Administrativo
1 vaga para Caixa Administrativo
1 vaga para Cozinheira
1 vaga para Encarregado de Obras (Mestre de Obras)
2 vagas para Garçom/ Garçonete
3 vagas para Auxiliar de Cozinha
1 vaga para Representante Comercial
3 vagas para Telemarketing
1 vaga para Telemarketing Ativo
2 vagas para Motorista / Motociclista
1 vaga para Designer Gráfico
3 vagas para Auxiliar Geral
1 vaga para Motorista
1 vaga para Motorista de Ônibus
1 vaga para Sinaleiro de Grua
3 vagas para Auxiliar de RH
1 vaga para Montador/Mecânico de Bicicleta
1 vaga para Costureira
2 vagas para Auxiliar Eletricista
1 vaga para Auxiliar de Cuidador
1 vaga para Auxiliar Geral
1 vaga para Auxiliar de Fiscal
1 vaga para Analista Financeiro
4 vagas para Operador de Máquinas
1 vaga para Balconista
2 vagas para Motorista Entregador
3 vagas para Descarnador
3 vagas para Faqueiro
1 vaga para Ajudante de Carga e Descarga
1 vaga para Eletricista Industrial
1 vaga para Auxiliar de Manutenção Industrial
4 vagas para Mecânico
1 vaga para Mecânico Moleiro
1 vaga para Serviços Gerais Controle de Pragas
1 vaga para Zeladora
3 vagas para Serviços Gerais
1 vaga para Auxiliar de Mecânico
2 vagas para Operador Comercial e de Caixa
1 vaga para Educador Físico
2 vagas para Auxiliar de Manutenção
2 vagas para Auxiliar Financeiro
1 vaga para Auxiliar de Contabilidade
1 vaga para Auxiliar Contábil
3 vagas para Auxiliar de Instalação
1 vaga para Repositor
2 vagas para Técnico de Segurança do Trabalho
1 vaga para Líder de Setor
1 vaga para Empacotador
1 vaga para Secretária
1 vaga para Técnico de Enfermagem
1 vaga para Auxiliar de Mecânico
1 vaga para Ajudante – Pintor
3 vagas para Serralheiro Mig Montador
1 vaga para Torneiro CNC
Serviço
Mais informações podem ser obtidas na Sedepp, por meio do telefone (18) 3918-4200.
A secretaria fica localizada na Rua Marrey Júnior, nº 250, no Jardim Bongiovani, em Presidente Prudente.

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Fonte: G1

Homem é preso por agredir ex-mulher com cabo de vassoura e galhos de árvore, em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Ao retornar, optou por ir por outra rua na tentativa de evitar o contato com o homem. Porém, ele estava sentado na calçada e, assim que a viu novamente, levantou e veio em sua direção com um cabo de vassoura. A mulher saiu correndo e se escondeu em um matagal, onde o suspeito a encontrou e desferiu golpes de vassoura nos braços e pernas. A vítima informou ainda que também foi agredida com galhos de árvore “sem nenhum motivo”.




Fonte: G1