Moradora leva multa de R$ 1 mil por manter periquitões-maracanãs irregularmente em cativeiro em Martinópolis




Mulher confessou que não tinha autorização para criar as aves silvestres em casa. Moradora de Martinópolis (SP) recebeu multa de R$ 1 mil
Polícia Militar Ambiental
Uma mulher, de 50 anos, foi multada em R$ 1 mil por manter irregularmente em cativeiro duas aves silvestres da espécie periquitão-maracanã em uma residência no bairro Grevilha, em Martinópolis (SP).
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No local, a moradora confessou à Polícia Militar Ambiental, durante a fiscalização, nesta segunda-feira (17), que não possuía autorização e criava os pássaros a título de estimação.
A mulher recebeu um auto de infração ambiental com multa no valor de R$ 1 mil.
Como apresentavam sinais claros de domesticação e não havia um local autorizado para a destinação, as aves, mesmo apreendidas pelos policiais, ainda permaneceram sob a responsabilidade da moradora.
Moradora de Martinópolis (SP) recebeu multa de R$ 1 mil
Polícia Militar Ambiental

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Fonte: G1

Fogo no Parque de Itatiaia começou em local de atividade do Exército


O Exército admitiu nesta terça-feira (18) que o incêndio no Parque Nacional do Itatiaia começou durante uma atividade que envolvia 415 cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, de Resende, na conclusão do Estágio Básico do Combatente de Montanha, atividade de instrução prevista para a formação do oficial do Exército Brasileiro. No entanto, a corporação diz não saber o que iniciou a queimada. 

“As causas do incêndio serão apuradas pelas autoridades competentes e a Academia Militar das Agulhas Negras encontra-se à disposição para contribuir com a elucidação dos fatos, bem como estará comprometida com o esforço conjunto para a recuperação e a preservação do meio ambiente no parque”, diz nota da assessoria de Relações Institucionais e Comunicação Social do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx).

De acordo com a nota, no início da tarde de sexta-feira (14), data de início do incêndio, os militares já estavam embarcados e preparados para retornarem a Resende, quando um foco de incêndio foi identificado próximo aos veículos. “De imediato, alguns militares desembarcaram e iniciaram o combate ao incêndio, utilizando os extintores das viaturas e meios disponíveis no momento. Contudo, devido aos fortes ventos na área e à vegetação bastante seca, o fogo se alastrou, não sendo possível sua contenção”, informou a nota enviada à Agência Brasil.

Por questão de segurança, as viaturas militares foram retiradas do local, e conforme o DECEx, imediatamente foi feita a comunicação à direção do Parque Nacional de Itatiaia, “tendo havido imediata mobilização de apoio do Exército ao parque na contenção do incêndio, o qual vem ocorrendo ininterruptamente”.

De acordo com a assessoria, o apoio da força começou com pessoal especializado e meios disponíveis no local. Na manhã do sábado (15), essa equipe foi substituída pela Brigada de Combate a Incêndio da Academia Militar das Agulhas Negras, composta por cerca de 100 militares.

O DECEx negou que a área onde começou o incêndio tenha sido fechada para que ocorressem as atividades. “Em relação a questionamentos de que os passeios na parte alta do parque estariam fechados por conta desse exercício militar que acontecia no parque, o Exército não tem conhecimento deste fato”. Ainda segundo o DECEx, desde a década de 50, anualmente, a Academia Militar das Agulhas Negras costuma realizar exercícios de montanhismo na área do Parque Nacional do Itatiaia, com uma longa tradição de cooperação e com uma efetiva participação na manutenção do parque.

Procedimento administrativo

Por trâmite necessário, a gestão do Parque Nacional do Itatiaia (PNI) abriu um procedimento administrativo interno para apurar a causa e a origem do incêndio que começou na sexta-feira e atingiu uma área de 200 hectares. Para o início do trabalho, a região onde o fogo começou foi isolada. Serão realizados ainda a identificação dos vídeos das câmeras de monitoramento da região e o mapeamento da área com o uso de drone com câmera de infravermelho.

Câmeras

O Parque Nacional do Itatiaia tem quatro câmeras de monitoramento de incêndios e a que permitiu monitorar a evolução do fogo neste incêndio foi instalada em fevereiro de 2024. O equipamento tem também a missão de transmitir imagens da região do planalto do Parque, incluindo as Agulhas Negras, para o público em geral por 24 horas ininterruptas. “A transmissão também exibe a temperatura local. Com isso, buscamos promover o Parque como o primeiro do país, despertando interesse público pela região e sua natureza”, informou.

Segundo o gestor do parque, Felipe Mendonça, o isolamento da área onde o incêndio começou não impede a continuação do trabalho de monitoramento da região, que nesta terça-feira (18), é feito por cerca de 73 pessoas de várias instituições.

“Não impede porque a área que a gente isolou é onde iniciou o incêndio, então é uma área onde já não tem a circulação das pessoas para o combate. É essa área que está isolada e não onde há circulação de combatentes”, informou à Agência Brasil.

Além do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), há integrantes da brigada do Parque Nacional do Itatiaia, que está ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); do IBAMA (PREVFOGO); do Exército; da concessionária Parquetur, administradora do uso público do PNI. Equipes de outras unidades do ICMBio, como a APA da Mantiqueira e o Parque Nacional da Tijuca também estão presentes. A gestão do Parque conta ainda com o apoio da Prefeitura de Itamonte e da The Nature Conservancy (TNC).

“Atualmente, as equipes dispõem de dois helicópteros, um do CBMERJ e outro do Exército, concentrando esforços nas operações aéreas para alcançar áreas de difícil acesso para os brigadistas. Os pontos de reignição [retomada do fogo] estão sendo controlados pelas equipes de brigada”, informou a gestão do PNI por meio de nota.

Apesar de ainda haver pontos de calor, a avaliação é de que o fogo está controlado. “Neste momento, consideramos que o fogo está controlado, embora existam alguns pontos de calor em áreas de difícil acesso que requerem atenção contínua de nossas equipes. Ainda temos um risco alto”, apontou.

Perdas

Para Felipe Mendonça, por enquanto, é difícil dimensionar os prejuízos porque, além da perda da biodiversidade com espécies raras e endêmicas, muitas delas desconhecidas, há impactos cumulativos e de longo prazo que ainda não são calculáveis.

“Há o impacto à paisagem e à visitação, com a degradação de trilhas e áreas de escalada. A destruição e fragmentação de habitats com impacto direto à fauna e à flora. Outro aspecto importante é a perda de solo. Os solos das áreas de montanha são fortemente afetados por incêndios florestais, especialmente pelas altas declividades que favorecem a formação de processos erosivos com a ação dos ventos e das chuvas”, completou.

Com relação a volta da visitação, o gestor adiantou que amanhã haverá uma avaliação para verificar se poderá ser liberada a partir de quinta-feira. Por uma questão de segurança as visitas foram suspensas

Incêndio

O incêndio começou na sexta-feira (14), por volta das 14h, na Parte Alta do Parque Nacional do Itatiaia, nas proximidades do Morro do Couto e da portaria da Parte Alta, Posto Marcão. A área está localizada numa região de campos de altitude, acima de 2,5 mil metros. Nesta época do ano, a vegetação local é bastante seca e ultimamente tem sido também de poucas chuvas.

A região do parque costuma registrar as temperaturas mais baixas do país. “Hoje, foi registrado um recorde de temperatura negativa no Brasil no ano de 2024, com -11°C. Esse registro foi feito na nossa estação meteorológica próxima à nascente do rio Campo Belo. Também nesta área está situado o Pico das Agulhas Negras, ponto mais alto do Estado do Rio de Janeiro e o quinto mais alto do Brasil”, informou a gestão do PNI.

O Parque Nacional do Itatiaia já foi atingido por outros incêndios. O maior da história foi em 1963, que durou 35 dias de fogo e consumiu 4 mil hectares. Em 1988 o fogo destruiu 3,1 hectares e um servidor ficou desaparecido. Em 2001, o incêndio provocado por dois turistas que se perderam e fizeram uma fogueira, acabou com mais de 1 mil hectares. A mesma área foi atingida pelo fogo em 2007 e três anos depois foram 1,2 hectares.

O Parque Nacional do Itatiaia, que é o primeiro do Brasil, completou 87 anos no dia em que começou este incêndio. “Protege uma parte importante da Mata Atlântica na Serra da Mantiqueira, abrangendo o sul fluminense e sul de Minas, e recebe cerca de 150 mil visitantes por ano”, concluiu a gestão do PNI.




Fonte: Agência Brasil

Sitiante recebe multa de mais de R$ 17 mil por destruir área de vegetação nativa em Santo Anastácio




Com base em imagens de satélite, policiais ambientais foram ao local, nesta segunda-feira (17). Sitiante é multado em mais de R$ 17 mil por destruir vegetação nativa, em Santo Anastácio (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 67 anos, foi multado em mais de R$ 17 mil nesta segunda-feira (17) por degradar área de vegetação nativa, em Santo Anastácio (SP).
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De acordo com a Polícia Militar Ambiental, uma equipe foi até o local, após imagens de imagens de satélite, para verificar possíveis degradações.
Ao chegar na propriedade, a corporação constatou intervenções Área de Preservação Permanente (APP), maciço florestal em APP e maciço florestal em área comum.
Sitiante é multado em mais de R$ 17 mil por destruir vegetação nativa, em Santo Anastácio (SP)
Polícia Ambiental
Ao entrar em contato com o sitiante, o idoso informou aos policiais que não tinha autorização para as intervenções.
Diante dos fatos, foram emitidos três autos de infração ambiental, sendo:
um no valor de R$ 9.792 por impedir a regeneração natural de 1,5248 hectare em APP;
outro no valor de R$ 7.624 por destruir 0,6528 hectare de vegetação nativa em APP; e
outro no valor de R$ 352 por destruir 0,064 hectare de maciço em área comum.
Ao todo, as multas chegaram a R$ 17.768,00.
Sitiante é multado em mais de R$ 17 mil por destruir vegetação nativa, em Santo Anastácio (SP)
Polícia Ambiental
Sitiante é multado em mais de R$ 17 mil por destruir vegetação nativa, em Santo Anastácio (SP)
Polícia Ambiental
Sitiante é multado em mais de R$ 17 mil por destruir vegetação nativa, em Santo Anastácio (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Dois suspeitos de plano contra Moro são mortos em prisão em SP


Foram mortos na Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, interior paulista, dois suspeitos de planejarem ataques contra autoridades no ano passado. O senador Sergio Moro (União-PR), ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, era um dos alvos do suposto plano.

Segundo a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária de São Paulo, três presos assumiram a autoria dos assassinatos.

“Os três detentos foram isolados e deverão responder por esse novo crime. Foi registrado boletim de ocorrência no Plantão Policial de Presidente Venceslau e instaurado procedimento apuratório para esclarecer as circunstâncias das mortes”, diz a nota divulgada pela pasta. Um quarto homem também é investigado por participação nas mortes.

Em março de 2023, a Polícia Federal lançou a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”.

Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

 




Fonte: Agência Brasil

Dois suspeitos de plano contra autoridades são mortos em prisão em SP


Foram mortos na Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, interior paulista, dois suspeitos de planejarem ataques contra autoridades no ano passado. Segundo a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária de São Paulo, três presos assumiram a autoria dos assassinatos.

“Os três detentos foram isolados e deverão responder por esse novo crime. Foi registrado boletim de ocorrência no Plantão Policial de Presidente Venceslau e instaurado procedimento apuratório para esclarecer as circunstâncias das mortes”, diz a nota divulgada pela pasta. Um quarto homem também é investigado por participação nas mortes.

Em março de 2023, a Polícia Federal lançou a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”.

Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, o senador Sergio Moro (União-PR) seria um dos alvos do suposto plano.




Fonte: Agência Brasil

RS e BNDES negociam parceria estratégica sobre desastres ambientais


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, informou, nesta terça-feira (18), que negocia uma parceria estratégica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter recursos que viabilizem estudos e projetos quem deem resiliência ao estado, que enfrenta efeitos da calamidade causada por temporais no fim de abril e durante o mês de maio.

“[A parceria] é uma análise das regiões mais afetadas nesse último evento climático com os estudos e os projetos para desenvolver os sistemas de proteção e de alerta robustos que o Rio Grande do Sul passará a ter para enfrentar essa nova realidade climática”, anunciou.

Leite não deu detalhes sobre o volume de recursos financeiros envolvidos. “Estamos alinhavando”, disse. A declaração, por meio de uma mensagem de vídeo, foi durante um seminário na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O governador gaúcho explicou que estava a caminho do aeroporto para seguir para o evento, quando decidiu ficar no Rio Grande do Sul, por causa da ocorrência de novas tempestades.

“Estou em Caxias do Sul, percorrendo a Serra Gaúcha, por causa da possibilidade de novos deslizamentos”, justificou.

O evento reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros para tratar de temas ligados à prevenção e reconstrução de regiões afetadas por desastres climáticos. Um dos presentes foi o arquiteto chinês e paisagista da Universidade de Pequim Kongjian Yu, criador do conceito de cidades-esponja, planejadas para melhor absorver grandes quantidades de chuva e evitar enxurradas.

Eduardo Leite disse que números mostraram que a calamidade de maio se configurará como o “maior desastre climático do Brasil”, em termos de extensão territorial e impacto econômico.

“O impacto que tem na nossa produção, desde a agropecuária, a indústria, o setor de serviços, a logística, que foi comprometida, do aeroporto que ainda está fechado, às estradas que foram bloqueadas”, descreveu o governador, acrescentando que a habitação também foi severamente atingida. “Famílias inteiras foram muito impactadas.”

Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apontou que os alagamentos resultaram em paralisação parcial ou total de 63% das fábricas gaúchas, sendo que 93% das interrupções alcançaram até 30 dias.

Para Leite, um fator crítico para a recuperação do estado é a “resiliência”. Ele disse que o governo articula com municípios e o governo federal ações que possibilitem a reconstrução gaúcha, incluindo parcerias com o setor privado.

O governador gaúcho diz esperar que a reconstrução do estado seja referência positiva para outras regiões que venham a sofrer com tragédias ambientais.

“O Rio Grande do Sul será a boa referência sobre o que deve ser feito e que será feito nessas parcerias que estamos desenvolvendo, inclusive com o BNDES”, disse.

“O Rio Grande do Sul, que é um estado vocacionado por trabalho, por empreendedorismo, para geração de riqueza, como sempre foi ao longo da sua história, vai continuar [o] sendo”.

Reconstrução

O ministro-chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, participaria do encontro, mas teve que cancelar a agenda às pressas. Ele precisou fazer uma reunião de emergência sobre os impactos da catástrofe com outros representantes do governo federal.

Na segunda-feira (17), a pasta de Pimenta divulgou que contabilizou o investimento, pelo governo federal, de R$ 85,7 bilhões  para custear diversas medidas de socorro e apoio à população, aos empresários e às administrações estadual e municipais.

Prevenção com estudantes

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu que estudantes recebam formação para prevenção contra desastres naturais. Ele citou como inspiração para a ideia um caso ocorrido em 2005, na Tailândia, quando uma menina salvou de um tsunami pessoas que estavam na praia.

A menina tinha aprendido na escola que o recuo do mar era sinal de ondas gigantes. “Ela saiu correndo e alertando todo mundo”, lembrou.

“Nós precisamos envolver os estudantes dos ensinos médio e fundamental 2 [do 6º ao 9º ano] para trabalhar como uma força auxiliar da Defesa Civil, porque eles têm capacidade de aprendizado, estão organizados nas escolas”, assinalou.

O presidente do BNDES enfatizou esforços do banco público para a reconstrução do Rio Grande do Sul, com financiamento subsidiado para custeio de empresas e investimentos. “Sem Estado não tem solução. O mercado sozinho não vai reconstruir.”

Mercadante citou dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e do Escritório da ONU para a Redução do Risco de Desastres que apontam as tragédias climáticas como responsáveis por 45% de todas as mortes reportadas em 50 anos, além de um dano para a economia global que chega a US$ 383 milhões por dia – equivalente a mais de R$ 2 bilhões.

Ao destacar que o Brasil tem a maior floresta tropical do planeta, Mercadante afirmou que o país tem que “liderar e ser mais ambicioso” na meta construída na COP 15, a Conferência de Biodiversidade das Nações Unidas, em 2022 no Canadá, de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius em relação à era pré-industrial.

Entre as iniciativas do BNDES, banco que completa 72 anos na próxima quarta-feira (20), ele citou investimentos para o arco da restauração na Amazônia. “Nós queremos colocar R$ 1 bilhão em plantio de árvores. Já colocamos R$ 500 milhões”, informou.

“É uma tecnologia muito simples e muito eficiente para sequestro de carbono.” O sequestro de carbono consiste em evitar que gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global, cheguem à atmosfera.

Coordenação nos estados

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, presidente do Consórcio Brasil Verde – fórum que concentra ações que buscam cumprir metas ambientais – advertiu que outras tragédias climáticas estão ocorrendo de forma recorrente no país, como secas prolongadas, que, entre outros danos, aumentam o risco de incêndios florestais.

Casagrande chamou atenção para a necessidade de que todas as unidades da federação criem planos de respostas às mudanças climáticas. “Poucos estados têm planos de mitigação e de adaptação”, lamentou.




Fonte: Agência Brasil

SAP-SP vai pedir à Justiça isolamento no RDD de presos envolvidos em execuções de acusados de tramar morte de Sergio Moro




Janeferson Aparecido Mariano, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Re, foram mortos em Presidente Venceslau (SP)
Reprodução
A Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP) informou ao g1, nesta terça-feira (18), que irá pedir à Justiça a remoção para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) dos quatro presos suspeitos de envolvimento nos assassinatos de outros dois detentos, acusados de integrar um plano criminoso para sequestrar e executar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades de segurança pública no Brasil.
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O RDD é o regime de prisão mais rígido permitido pela legislação brasileira. Nele, os presos ficam isolados em celas individuais e só têm direito a duas horas de banho de sol por dia. Também não têm acesso a TV, rádio, jornal ou revista, não contam com direito a visita íntima e não podem ter contato físico com os visitantes. O prazo máximo de internação no RDD permitido pela legislação brasileira é de 360 dias.
Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, foram encontrados mortos na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau (SP), na tarde desta segunda-feira (17).
“As motivações dos crimes estão sob investigação pela Polícia Civil e em procedimento apuratório disciplinar instaurado na unidade prisional. A SAP irá solicitar a inclusão dos acusados no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ao Poder Judiciário, que determinará ou não a internação”, enfatizou.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) pontuou ao g1 que a Polícia Civil pediu a conversão da prisão em flagrante dos investigados em prisão preventiva.
“Os autos estão com o Ministério Público aguardando manifestação e, após, será proferida a decisão judicial”, enfatizou.
Ainda segundo o TJ-SP, não é necessária a realização de audiência de custódia neste caso, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), pois os investigados já estavam inseridos no sistema prisional na ocasião dos crimes.
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‘Queima de arquivo’
À reportagem do g1, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya disse acreditar que os detentos foram executados a mando da cúpula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) afirmou que na P2 “não acontece nenhum crime que não tenha sido determinado ou permitido pelo PCC”.
“Eu tenho dito na verdade que os indícios indicam que houve uma ordem, uma determinação da cúpula. Porque eles [Nefo e Rê] eram integrantes do PCC e eram integrantes importantes. O Reginaldo, o Rê, era um dos líderes de rua do PCC em São Paulo, e o Janeferson, o Nefo, era o responsável pelo setor que eles chamam de ‘Restrita’, que é um setor que existe para cometer atentados e resgates”, disse Lincoln Gakiya.
Reginaldo e Janeferson haviam sido presos em março de 2023, durante a Operação Sequaz, que investigou o plano elaborado pela facção criminosa contra os agentes públicos, como o senador Sergio Moro, o próprio promotor do Gaeco e outras autoridades.
Para Gakiya, há chances de os crimes terem sido uma “queima de arquivo” ou um “acerto de contas” dentro do próprio PCC.
“É prematuro dizer isso ainda, mas pode ser uma queima de arquivo. Pode ser, na verdade, um dos corréus da Operação Sequaz que está em liberdade, que é o Patrick Ueliton Salomão, o vulgo dele é ‘Forjado’, esse indivíduo é um ‘sintonia final’ do PCC de rua e ele teve uma desavença com o Janeferson, porque a foto dele, o Patrick, junto com a do Rê e de outros acabaram sendo de conhecimento aqui do Gaeco e da Polícia Federal, porque o Janeferson fez um print de tela durante uma conversa da ‘sintonia final’ dos integrantes de cúpula”, disse.
Apesar do conhecimento da desavença, o promotor reforçou que ainda não é possível saber se Patrick foi o mandante dos assassinatos de Nefo e Rê.
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A ordem dos assassinatos teria chegado por meio de visitas aos detentos, visto que não havia suspeitas anteriores.
“Inclusive, as vítimas, se tivessem alguma dúvida ou algum receio de que seriam mortas, normalmente pedem para ser retiradas da unidade”, ressaltou Gakiya ao g1.
Canivete e punhal apreendidos
A Polícia Civil identificou os presos suspeitos de envolvimento nas mortes de Nefo e Re. São eles:
Elidan Silva Ceu, vulgo Alemão e Talibam, de 45 anos;
Jaime Paulino de Oliveira, vulgo Japonês, de 47 anos;
Luis Fernando Baron Versalli, vulgo Teo, VV, Barão e Barom, de 53 anos; e
Ronaldo Arquimedes Marinho, vulgo Saponga, de 53 anos.
Após o crime, o delegado de Polícia Civil responsável pelo caso, Marcelo Magalhães, e a equipe de investigação compareceram ao local dos fatos. Na Penitenciária 2, os policiais encontraram e apreenderam dois instrumentos utilizados nos crimes, sendo um canivete e um punhal, ambos de produção artesanal.
Segundo o Boletim de Ocorrência, um short roxo também foi apreendido, pois teria sido usado por Saponga durante as execuções. Os outros itens foram entregues por Japonês aos policiais penais logo em seguida.
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Dinâmica dos assassinatos
Através de vídeos de câmeras de monitoramento e depoimentos dos policiais penais que trabalham na P2, foi possível constatar o envolvimento dos quatro detentos e a dinâmica dos fatos.
Conforme a Polícia Civil, as imagens da câmera que filma a porta do banheiro mostram a movimentação dos envolvidos e de Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, em um dos sanitários do pátio do pavilhão 1 da P2, que é utilizado pelos detentos como barbearia. Algum tempo depois, os presos deixam o local, exceto Rê.
Um segundo vídeo da câmera de monitoramento que filma o pátio do pavilhão mostra Jaime, Luís e Ronaldo perseguindo e atacando Janeferson, o Nefo, enquanto Elidan permanece próximo a uma ala conhecido como “gaiola” para evitar que a vítima alcançasse e sobrevivesse, caso conseguisse se desvencilhar dos outros três, segundo o Boletim de Ocorrência.
Rê foi encontrado no banheiro deitado de bruços, com diversas perfurações na barriga e na cabeça (à esquerda), e um corte no pescoço (à direita), além de lesões aparentemente ocasionadas por luta corporal.
Nefo, por sua vez, foi encontrado no pátio também de bruços e com diversas perfurações no abdômen e no peito e um corte no pescoço, além de marcas de luta corporal.
Homicídios duplamente qualificados
Segundo o delegado, todos os quatro suspeitos foram interrogados, mas nenhum deles confessou ou prestou informações úteis sobre os crimes. Ronaldo e Elidan negaram as acusações e Jaime e Luís ficaram em silêncio.
Ao final, o delegado determinou a prisão em flagrante dos quatro homens por homicídios duplamente qualificados “pelo motivo torpe e pelo emprego de recurso que dificultou a defesa dos ofendidos”.
Os quatro suspeitos permanecem presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde todos cumpriam penas por homicídios.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou exames necroscópicos nas vítimas e de corpo de delito de forma cautelar nos detentos acusados. Agentes da perícia criminalística também realizaram entrevistas e exames na penitenciária.
O caso continuará sendo investigado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Presidente Venceslau.

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Fonte: G1

Piloto de 9 anos morre após acidente com moto em autódromo paulistano


O piloto argentino Lorenzo Somaschini, de 9 anos, morreu na noite de segunda-feira (17), no Hospital Albert Einstein, após sofrer um acidente de moto na sexta-feira, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia do acidente, ocorrido no primeiro treino livre da Honda Junior Cup, válido pela quarta etapa do SuperBike Brasil.

Segundo a Superbike Brasil, organizadora do evento, Lorenzo foi prontamente atendido, assim que caiu na saída da curva do Pinheirinho, por uma equipe médica em ambulância equipada com unidade de terapia intensiva (UTI). Em seguida, o menino foi encaminhado para a sala de emergência do autódromo onde, de acordo com a Superbike Brasil, houve a estabilização de seu quadro clínico.

“Após esse procedimento, foi realizada a remoção médica, em unidade de suporte avançada (UTI móvel) para o Hospital Geral de Pedreira, onde permaneceu até a madrugada de sábado (15), seguindo todos os protocolos médicos até ser feita a transferência para o Hospital Albert Einstein”, diz nota divulgada pela organizadora do evento.

Criada em 2013, a Honda Junior Cup é voltada para crianças e adolescentes de 8 a 18 anos. Segundo o site da Superbike Brasil, a categoria tem o objetivo de ensinar conceitos e técnicas de pilotagem, “além de auxiliar na formação do jovem com controle das emoções, medos, insegurança, disciplina e comunicação”.

A categoria usa motos Honda CG Titan, de 160 cilindradas, adaptadas e preparadas para a pista, “recebendo pedaleiras e guidão adequados ao tamanho de cada criança”. A preparação e a manutenção das motos são feitas pela organização da competição.




Fonte: Agência Brasil

Incêndio atinge canavial e leva mais de seis horas para ser controlado em Santa Mercedes




Chamas foram contidas por volta da 1h, com apoio de usinas vizinhas. Incêndio atinge canavial na zona rural de Santa Mercedes (SP)
Defesa Civil
Um incêndio atingiu, entre a noite da segunda-feira (17) e a madrugada desta terça-feira (18), um canavial na zona rural de Santa Mercedes (SP). A ocorrência foi registrada, por volta das 19h e não houve vítimas.
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O incêndio se alastrou pela vegetação até atingir uma grande área de plantação de cana-de-açúcar.
De acordo com funcionários da Prefeitura, as chamas foram contidas por volta da 1h, com apoio de usinas sulcroalcooleiras vizinhas para combater o incêndio.
Incêndio atinge canavial na zona rural de Santa Mercedes (SP)
Defesa Civil
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Incêndio atinge canavial na zona rural de Santa Mercedes (SP)
Defesa Civil
Alerta roxo
A região de Presidente Prudente (SP) encontra-se em estado de emergência quanto ao risco de queimadas. Foi o que apontou o Mapa de Risco de Incêndio publicado pelo Centro de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil Estadual (CGE), que traz, ainda, a previsão para a semana.
A ausência de chuva e a baixa umidade relativa do ar estão entre as justificativas para o risco elevado de incêndios florestais no extremo oeste do Estado de São Paulo, que está no mais grave estágio de risco, dividido entre:
Baixo (amarelo);
Alto (laranja);
Alerta (vermelho); e
Emergência (roxo).
Mapa de Risco de Incêndio da Defesa Civil coloca região de Presidente Prudente (SP) em estado de emergência
Defesa Civil
Segundo o meteorologista da Defesa Civil, Willian Minhoto, o tempo seco e quente deve permanecer até a próxima segunda-feira (24), com ausência completa de chuva e umidade relativa do ar abaixo dos 30% em diversos municípios.
“O Estado de São Paulo possui um outono e inverno com climatologia de tempo mais seco, com tendência para que a umidade relativa do ar diminua significativamente, atingindo níveis mais críticos diariamente, ou seja, valores abaixo dos 30% em praticamente todas as áreas monitoradas”, explicou.
Incêndio atinge canavial na zona rural de Santa Mercedes (SP)
Defesa Civil
Incêndio atinge canavial na zona rural de Santa Mercedes (SP)
Defesa Civil

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Fonte: G1

SP: Domingão Tarifa Zero transporta 81,3 milhões de pessoas em 6 meses


Ao completar seis meses em vigor nesta segunda-feira (17), o Programa Domingão Tarifa Zero, transportou gratuitamente 81,3 milhões de passageiros na capital paulista. Segundo a SPTrans, que gerencia o sistema de transporte público municipal, isso representa aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e junho de 2023, quando 59,2 milhões de passageiros usaram o transporte por ônibus da cidade de São Paulo.

O Programa Domingão Tarifa Zero foi implantado pela prefeitura em dezembro de 2023, tornando gratuitos os ônibus municipais neste dia da semana.

As datas de maior destaque para o programa foram os domingos que coincidiram com o fim de semana de Natal, com 130% de crescimento de um ano para o outro, e de véspera do Réveillon, com 93% de aumento, além do domingo 18 de fevereiro, data do encerramento dos desfiles de blocos de rua do carnaval de São Paulo – que teve aumento de 50% em relação a 2023.

A prefeitura também constatou aumento na frequência aos parques municipais. Dados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente indicam crescimento de 177% em relação às visitas feitas de dezembro de 2022 a maio de 2023. Quatro dos cinco parques que receberam mais visitantes, estão na periferia: Parque do Carmo, Tiquatira, Fazenda do Carmo, na zona leste, e o Bororé, na zona Sul.

Segundo o coordenador do Programa de Mobilidade Urbana do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), Rafael Calabria, a prefeitura de São Paulo tem plenas condições de promover o Domingão Tarifa Zero, mas os erros do programa não permitiram que o resultado fosse melhor. “Na verdade, 30% é um resultado bem tímido perto do que era possível. E foi assim porque o sistema ainda é de má qualidade. A prefeitura está com uma visão muito ruim sobre o transporte coletivo no geral, o discurso de que, se não está lotado, porque a frequência no domingo é bem baixa, então está tudo bem e não se vai aumentar a oferta”, afirmou Calabria.

Para ele, a baixa oferta, frequência e a não pontualidade existem e desestimulam os passageiros a usar o serviço aos domingos, reduzindo o impacto do programa na cidade. “Com frequência maior, o cidadão teria mais confiança de que conseguirá utilizar o serviço. Há muitas reclamações de demora para as linhas da periferia. É uma questão de visão errada, não é um erro de execução, mas de posicionamento da prefeitura sobre o transporte, tendo uma visão bem elitista. Muita gente que usa [o transporte público] no domingo trabalha e está achando ruim porque aumentou a lotação e piorou o serviço.”

Calabria destacou o que chama de “erro administrativo” da prefeitura por não ter modificado o tipo de contrato de ônibus da cidade, que atualmente paga por passageiro transportado. Com isso, paga-se mais para as empresas no domingo. “Temos a mesma oferta de ônibus, a lotação aumentou sem a empresa gastar mais. Então, está sendo um serviço de má qualidade, muito rentável para o empresário, e a prefeitura pagando mais por um serviço ruim. Por isso, está sendo mal aproveitado.”




Fonte: Agência Brasil