Locais de prova do CNU serão divulgados no dia 7 de agosto


Faltam dois meses para o Concurso Nacional Unificado (CNU), as provas serão aplicadas no dia 18 de agosto (domingo) em todo o país. Será o concurso com o maior número de candidatos já realizado no Brasil. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos se inscreveram no processo seletivo e disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Inicialmente, o concurso estava marcado para o dia 5 de maio. O governo federal adiou em razão da situação do Rio Grande do Sul, que teve quase todas as cidades inundadas por causa das fortes chuvas enfrentadas naquele mês.

Segundo o governo, a medida foi para garantir acesso de todos os candidatos ao processo seletivo. Com o adiamento, todos os 18.757 malotes de prova foram recolhidos e colocados em local seguro. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável pelo CNU, informou que os malotes foram checados e não houve nenhuma violação.

Locais de prova 

Com a nova data do concurso, os cartões de prova serão divulgados no dia 7 de agosto (quarta-feira), de acordo com o Ministério da Gestão.

O cartão trará o local onde o candidato fará as provas, os horários de abertura e fechamento dos portões e outras informações.

O candidato deve ficar atento se o local de prova foi mantido ou mudou. O ministério informou que tentará manter os endereços definidos anteriormente.

As provas serão aplicadas em um único dia, em dois turnos (manhã e tarde). 

Como consultar o cartão de prova?

Para consultar o cartão, será preciso acessar a Área do Candidato, na mesma página em que foi feita a inscrição. É necessário fazer login com a conta Gov.br. 

Cronograma

O cronograma completo do concurso, como divulgação da classificação e convocação dos aprovados, será divulgado em breve, conforme o ministério. 

Até o momento, foram divulgadas as datas de aplicação das provas – 18 de agosto – e da divulgação do cartão de prova – 7 de agosto. 




Fonte: Agência Brasil

Motorista bêbada e armada com espingarda capota carro na Rodovia Raposo Tavares, acaba presa em flagrante e vai parar no hospital




Mulher, de 23 anos, envolveu-se em acidente de trânsito em Santo Anastácio (SP). Carro capotou e motorista foi presa em flagrante em Santo Anastácio (SP)
Polícia Militar Rodoviária
Uma mulher, de 23 anos, foi presa em flagrante nesta terça-feira (18) por embriaguez ao volante e porte ilegal de arma de fogo, após o carro que ela dirigia capotar e parar às margens da pista, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Santo Anastácio (SP).
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De acordo com as informações repassadas pela Polícia Militar Rodoviária, a motorista, por motivos a serem esclarecidos, perdeu o controle da direção do veículo, que capotou fora do acostamento, na altura do km 595,660, no sentido leste.
A mulher, ainda segundo a corporação, não tinha habilitação para dirigir.
Durante o atendimento da ocorrência de acidente de trânsito, os policiais vistoriaram o veículo e encontraram no banco traseiro uma espingarda de calibre 12, municiada com dois cartuchos, sem registro ou porte.
Além disso, no assoalho do banco do passageiro dianteiro, foi localizada uma faca de caça.
A motorista foi submetida ao teste do bafômetro, que indicou o resultado de 0,82 miligrama de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, o que configurou a embriaguez ao volante.
Com isso, a mulher recebeu voz de prisão em flagrante.
Espingarda, munições e faca de caça foram apreendidas em Santo Anastácio (SP)
Polícia Militar Rodoviária
Como ficou ferida em decorrência do capotamento do veículo, a motorista foi levada ao Pronto-socorro de Santo Anastácio e depois transferida ao Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente (SP), para receber cuidados médicos.
O caso foi registrado na Delegacia da Polícia Civil, que ratificou a voz de prisão em flagrante da mulher com base nos artigos 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ou seja, condução de veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, e 14 do Estatuto do Desarmamento, que tipifica o crime de porte ilegal de arma de fogo.
A espingarda, as munições e a faca de caça foram apreendidas e ficaram guardadas na Delegacia da Polícia Civil.

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Fonte: G1

Chuvas: Rio Grande do Sul prepara equipes para resgates em 4 regiões


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, determinou, nesta segunda-feira (17), em Porto Alegre, o deslocamento de frotas e equipes de resgate a quatro regiões onde há maiores riscos de transtornos, diante da previsão de novas chuvas volumosas e elevação do nível dos rios do estado.

As áreas definidas na reunião na Sala de Situação da Defesa Civil estadual para receberem maior atenção preventiva são os vales do Caí e do Taquari, a serra gaúcha e o litoral norte. A Defesa Civil estadual emitiu alerta sobre novos eventos extremos com vigência até as 16h, de quarta-feira (19).

Efetivo

Quatro aeronaves, embarcações da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar gaúcho e agentes militares estão sendo mobilizados para atuar em operações de resgate. Na frota aérea, três veículos são do Rio Grande do Sul e um do estado de São Paulo. O governo gaúcho também busca o apoio das Forças Armadas para colocar mais aeronaves e embarcações a postos.

Tropas especializadas em áreas deslizadas e cães de busca também estão sendo destacados, isto porque, conforme previsões da Sala de Situação da Defesa Civil estadual, nos vales do Caí e do Taquari, o risco é de novas enchentes, enquanto na serra gaúcha e no litoral norte, de deslizamentos.

“Nosso foco é garantir a segurança das pessoas e preservar vidas”, adiantou o governador Eduardo Leite.

A reportagem da Agência Brasil aguarda a resposta das Forças Armadas sobre a possibilidade de atendimento ao pedido do governo estadual citado pelo governador.

Risco de inundações

A Defesa Civil estadual emitiu alerta sobre áreas com risco hidrológico, devido aos níveis elevados de regiões hidrográficas do estado.

Conforme a previsão, até amanhã as chuvas volumosas sobre o estado colocam em condição de alerta os moradores da região hidrográfica do Guaíba, com os rios Taquari e Caí já acima da cota de inundação. A defesa civil avisa que estes rios podem atingir níveis mais críticos.

Sobre os outros rios em elevação, há risco para inundação nas bacias da região hidrográfica do Uruguai: rios Apuaê-Inhandava, Passo Fundo, Várzea, Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo, Ijuí, Piratinim, Butuí-Icamaquã e Ibicuí; e também da região hidrográfica do Guaíba: Taquari-Antas, Caí, Alto e Baixo Jacuí e Pardo. E a região hidrográfica do Uruguai, os rios apresentam condição de normalidade, com exceção do Rio Ijuí que está sob observação.

Sobre os níveis do lago Guaíba, o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul prevê, em boletim das 12h desta terça-feira, aumento dos níveis do Guaíba nos próximos dias, devendo chegar à cota de alerta, estipulada em 3,15 metros. “A elevação é resultado das chuvas volumosas ocorridas nos últimos dias, causando aumento nos volumes dos rios afluentes e nos níveis previstos para o Guaíba. Devem ocorrer oscilações pelos efeitos dos ventos. É necessário seguir com atenção a chuva observada, considerando a incerteza da previsão meteorológica”, diz o informe.

Os dados hidrológicos de rios e lagos apurados pelo Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS) podem ser acompanhados no site.

Risco meteorológico

Outro alerta da Defesa Civil estadual é sobre áreas sob risco meteorológico, causado pelas chuvas intensas e eventuais rajadas de vento, principalmente, com impacto na metade norte do estado. Os acumulados de chuvas podem alcançar 50 milímetros (mm) por dia, podendo passar dos 90 mm/dia nas regiões das Missões, Campanha, Vales e Serra Gaúcha e noroeste do estado. Os temporais provocarão ventos que podem ultrapassar os 70 quilômetros (km) por hora, enquanto na metade sul variam entre 40 e 50 km/h.

Neste fim de semana, pelo menos 19 municípios gaúchos sofreram danos em razão de chuvas intensas e registraram novos transtornos, alagamentos e também deslizamentos de terra. São eles: Arvorezinha, Bento Gonçalves, Boqueirão do Leão, Canela, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Coqueiro Baixo, Dom Pedro de Alcântara, Igrejinha, Mampituba, Maquiné, Pareci Novo, Parobé, Roca Sales, São Luiz Gonzaga, Rio Pardo, São Vendelino, Três Coroas, Vale Real.

Especificamente em São Luiz Gonzaga, ocorreu uma microexplosão, fenômeno caracterizado por chuva volumosa em curto espaço de tempo, geralmente acompanhada de rajadas de vento intensas. A ocorrência deixou 400 pessoas desalojadas, uma ferida e afetou cerca de 15 mil pessoas.




Fonte: Agência Brasil

Ailton Krenak e Academia Brasileira de Letras desenvolvem plataforma digital para reunir conteúdos multimídias e produzir acervo literário indígena




Conforme o escritor, o projeto intitulado “Língua Mãe” será uma inovação. Ailton Krenak e Academia Brasileira de Letras desenvolvem plataforma para reunir produções e produzir acervo indígena
Leonardo Bosisio/g1
O filósofo, ambientalista e escritor Ailton Krenak desenvolve, em conjunto com a Academia Brasileira de Letras (ABL), o projeto “Língua Mãe: uma plataforma com a diversidade linguística do Brasil”, que reunirá produções indígenas.
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Krenak é o primeiro indígena eleito para a ABL, tomou posse em abril deste ano, e disse ao g1 que entende a chegada de um escritor indígena como “a superação de uma história mal feita, em que a literatura era privilégio dos colonizadores”.
Além disso, o escritor ressaltou que o país tem 300 línguas nativas e pretende levar elas com ele para dentro da ABL.
“Eu fico à vontade na Academia Brasileira de Letras. Eu disse que vou levar junto comigo 300 povos para dentro da academia. A gente pode considerar que demorou [a chegada de um indígena na ABL], mas valeu a pena”, afirmou Krenak ao g1.
Ailton Krenak durante sua posse na Academia Brasileira de Letras (ABL)
Reprodução/TV Globo
Já sobre a preservação dessas línguas, o filósofo informou que procura provocar a curiosidade dos jovens para que criem acervos orais contando “histórias de todo mundo da tribo” e usar a tecnologia da informação para interligar os povos indígenas.
A plataforma Língua Mãe, pensada e em desenvolvimento por ele, possibilita que os indígenas façam o upload de conteúdos, como fotos, textos e áudios.
“Nós vamos ter uma plataforma que eu imagino que vai ser uma inovação muito grande na comunicação das línguas indígenas com o português”, avaliou Krenak ao g1.
As mudanças climáticas também são discutidas pelo escritor em suas obras. Ele ressaltou que a sociedade atual deseja que as pessoas sejam “clientes”, ou seja, não consigam ter autonomia para produzir e dependam de terceiros.
“O nosso modo de habitar a Terra está errado. As metrópoles tornaram-se sumidouros de energia, precisam de hidrelétricas, usinas nucleares, fontes de energia eólica, para suprir um núcleo urbano de pessoas consumindo”, afirmou o ambientalista ao g1.
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Projeto ‘Ideias e Ações para um Novo Tempo’ promove palestras e atividades voltadas ao clima com participação do líder indígena Ailton Krenak
Krenak também reforçou que o Brasil irá sediar a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025, devido ao esgotamento da circulação em outros continentes e da existência da Floresta Amazônica no país.
“O Brasil deveria, com responsabilidade, transformar essa vantagem, circunstancial, da gente ter uma coisa que o mundo não tem. Outros países com muito menos atributo, conseguem, muitas vezes, se destacar muito no campo da questão do clima”, disse o escritor.
Por fim, Krenak avaliou que, diante do modo de vida adotado, a humanidade caminha para uma vida cada vez mais pobre e miserável.
“Quem dera a gente estivesse caminhando para a extinção. Eu acho que a situação é muito mais complexa. Nós estamos caminhando para uma vida cada vez mais pobre, uma vida miserável. A extinção dignifica a espécie, a miséria humana mostra como a gente é podre”, finalizou o ambientalista ao g1.
Ailton Krenak e ABL desenvolvem plataforma para reunir produções e produzir acervo indígena
g1 DF
‘Adiar o Fim do Mundo’
Nesta terça-feira (18), a partir das 20h, Krenak participa da palestra “Ideias para Adiar o Fim do Mundo – Perspectivas Originárias de Futuro”, no Sesc Thermas de Presidente Prudente (SP), com a participação da ativista indígena Geni Núñes e a pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisas das Lutas por Espaços e Territórios (DATALUTA) Bruna Gonçalves Costa.
Em meio à emergência das mudanças climáticas, esta palestra surge como fonte de inspiração ao reunir personalidades de destaque “para refletir sobre ideias e ações para um novo tempo, ressaltando a conexão intrínseca entre as cosmovisões indígenas, suas formas de ser e estar no mundo, a proteção dos biomas e o enfrentamento da atual crise climática e civilizatória”.
A palestra é gratuita e conta com vagas limitadas.
Ailton Krenak participa de palestra “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, em Presidente Prudente (SP)
Rafa Neddermeyer

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Fonte: G1

Emprega Prudente disponibiliza 210 oportunidades de trabalho para profissionais de diversas escolaridades; veja vagas




Há chances para ajudante geral, aprendiz e vendedor interno, entre outros. Emprega Prudente disponibiliza 210 oportunidades de trabalho para profissionais de diversas escolaridades
Leonardo Bosisio/g1
O Emprega Prudente, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedepp) de Presidente Prudente (SP), está com 210 oportunidades disponíveis para profissionais de diversas áreas e escolaridades, nesta terça-feira (18).
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Todos os cargos podem ser consultados no Mural de Vagas do site, plataforma que substituiu o antigo sistema do Balcão de Empregos.
Com o novo portal, as propostas podem ser consultadas de acordo com o setor de interesse. Além disso, os trabalhadores também podem cadastrar dados pessoais.
Há oportunidades para candidatos com ensino superior, técnico, médio e fundamental completos ou em andamento.
Confira as vagas disponíveis e as quantidades ofertadas:
consultor de vendas (1);
vendedor (1);
atendimento/vendas – quiosque fini (1);
vendedor (2);
balconista (1);
consultora comercial (1);
call center (1);
mecânico industrial (1);
mecânico de manutenção de máquinas industrial (1);
atendente balconista (1);
frentista (2);
gerente comercial (2);
atendente (1);
atendente operacional (2);
atendente operacional (2);
vendedor (1);
ajudante de mecânico (1);
vendedor externo (1);
vendedor externo (2);
vendedor externo (1);
vendedor interno (4);
mecânico de máquinas pesadas (1);
mecânico moleiro (1);
motorista toco (2);
motoqueiro entregador (1);
movimentador de mercadoria/lombador (1);
ajudante geral (90);
projetista mecânico (3);
técnico em copiadoras e impressoras (1);
operador de telemarketing (1);
bombeiro civil (1);
almoxarife (1);
auxiliar de limpeza (1);
auxiliar de conservação de pátio (1);
caixa (1);
auxiliar de limpeza (2);
vaga para prospect (3);
consultor comercial (1);
aprendiz (20);
freelancer (1);
auxiliar de cozinha (1);
cuidadora de idosos (1);
mecânico automotivo (1);
serralheiro (1);
pedreiro (1);
pedreiro e servente de pedreiro (4);
entregador de gás (2);
motorista (3);
auxiliar de departamento fiscal (1);
auxiliar contábil (1);
auxiliar/atendente (2);
auxiliar administrativo (3);
instalador fotovoltaico (5);
frentista/caixa (3);
auxiliar/atendente/produção (2);
secretária (1);
captador de vídeo (1);
soldador (1);
educadora social (pedagoga) (1);
borracheiro (1);
advogado (1);
promotor (a) de vendas – carne (1);
auxiliar geral (1);
auxiliar de mecânico de moto (1);
conferente de cargas (1);
ajudante de cargas (1);
comprador (1);
crediário (2);
auxiliar de obra (1); e
polidor automotivo (1).
📞 Contato
Mais informações podem ser obtidas no Atende Prudente, localizado na esquina entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Dib Buchalla, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente.
O telefone para contato é o (18) 3399-1100.

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Fonte: G1

Evangélicos entendem mudanças climáticas como resultado da ação humana


Evangélicos frequentadores da Marcha para Jesus entendem as mudanças climáticas como resultado da ação humana e concordam que suas igrejas devem abordar o assunto, mostra pesquisa do Instituto de Estudos da Religião (Iser). De acordo com o levantamento, 70% dos entrevistados discordam totalmente da afirmação de que o aquecimento global é uma mentira, ou seja, uma parcela considerável dos evangélicos praticantes verifica os impactos do aquecimento global e da mudança climática em seu cotidiano.

A pesquisa Cristianismos e narrativas climáticas traz uma análise sobre como grupos católicos e evangélicos interpretam os debates relacionados ao meio ambiente, concepções de natureza e mudanças climáticas. Os dados objetivam contribuir para a compreensão de como os cristãos do Brasil vêm construindo repertórios sobre as pautas climáticas.

O estudo foi feito a partir de metodologias quantitativas e qualitativas nos ambientes digitais e nas ruas, em entrevistas realizadas nas Marchas para Jesus em São Paulo, no Rio de Janeiro e Recife, entre junho e dezembro de 2023. Em cada uma das marchas, foram entrevistadas cerca de 200 pessoas, com um total de 673 entrevistas, 53% delas com participantes com idade entre 16 e 39 anos. Na segunda fase da pesquisa, o Iser também analisou o uso de mídias digitais por grupos católicos e evangélicos, bem como as narrativas que têm sido veiculadas sobre a questão ambiental e climática.

Segundo a antropóloga Jacqueline Teixeira, professora da Universidade de Brasília (UnB) e colaboradora do Iser, que coordenou o trabalho, os resultados da pesquisa ajudam a reconfigurar e ressignificar estereótipos relacionados ao público evangélico, principalmente dos participantes da pesquisa na Marcha para Jesus, que são os que têm alta participação e engajamento nas suas comunidades de fé.

“A pesquisa mostra que esse grupo demonstra uma preocupação não apenas de estarem informados sobre as pautas climáticas e que cheguem para eles, mas também qualificar de onde vem essas informações. Além de mostrar que esse público desqualifica algumas fake news, como não acreditar que a terra é plana e acreditar que existe aquecimento global”, afirmou a professora.

Segundo Jaqueline, pessoas que têm alto índice de engajamento nos cultos e nas suas comunidades de fé é uma população que de alguma maneira demonstra interesse significativo de compreender as pautas climáticas. “Elas demonstram uma abertura importante para este tema. As questões climáticas não estariam vinculadas politicamente nem a uma direita nem a uma esquerda. Outro ponto foi a negação dos negacionismos. É um público que não se engaja nos negacionismos climáticos”, disse.

“Outro elemento fundamental é o entendimento de que não existe de que as questões relacionadas à agenda climática seriam de responsabilidade divina, causadas por Deus, porque se entende que tem uma responsabilidade humana. Depende muito da ação humana a resolução dessas questões. A gente viu uma alta responsabilização dos governos”, comenta Jaqueline.

O levantamento também revela que diversas justificativas teológicas são evocadas para explicar as mudanças climáticas e catástrofes ambientais. No Rio de Janeiro, 61% dos entrevistados concordam com a associação entre mudanças climáticas e a noção de pecado, mas apenas 4% atribuíram a responsabilidade destas mudanças à ação divina. No total, 43% dos entrevistados das três cidades afirmam concordar que as mudanças climáticas são reflexo do pecado do homem na terra.

A maioria dos evangélicos também acredita na responsabilidade do Estado para criação de políticas públicas de preservação e enfrentamento às mudanças climáticas. Os dados indicam que 86% das pessoas de todas as capitais pesquisadas apontaram o governo como principal responsável por resolver problemas relacionados ao meio ambiente.

Não é incomum que cristãos associem catástrofes climáticas ao Apocalipse e à volta de Jesus à Terra, embora essa percepção não seja hegemônica entre as respostas. Em relação aos desastres ambientais estarem relacionados à segunda vinda de Jesus, 37% concordam totalmente com essa afirmativa. Além disso, a grande maioria dos entrevistados (69%) entende que a responsabilidade pelas mudanças climáticas é a ação humana.

A pesquisa também trouxe para avaliação do público algumas frases que foram ditas por figuras do cenário político nacional nos últimos anos, em um esforço de entender a polarização política do país. Uma das frases apresentadas consiste numa variação de uma declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro. Trata-se da afirmação de que “a Amazônia não pega fogo por ser úmida”, 63% dos entrevistados afirmaram discordar totalmente, seguido de “discordo em parte” (16%).

Evangélicos também demonstraram se posicionar em defesa de territórios indígenas em relação ao agronegócio. Em relação à frase “nenhum fazendeiro tem o direito de invadir terra indígena”, 70% concordam totalmente.

Os indicadores mostram que pouco mais da metade dos entrevistados na Marcha Para Jesus (59%) responderam não haver atividades em suas igrejas voltadas para o tema ambiental. A maioria das pessoas nas três cidades, entretanto, acha importante que a igreja aborde a temática do meio ambiente. Quando perguntados sobre o interesse e acesso a notícias sobre a questão ambiental, mais da metade dos cristãos entrevistados (68%) afirmaram ter acesso a notícias relacionadas ao meio ambiente, sendo que metade se informa por meio da internet e sites de notícias (49%).




Fonte: Agência Brasil

Mercado Público de Porto Alegre reabre com 53 lojas


O Mercado Público de Porto Alegre, localizado no centro histórico da cidade, retomou as atividades nos dois pisos do prédio, na manhã desta terça-feira (18). Agora, 53 lojas, bancas e restaurantes reabrem para atender o público de 8h às 19h.

O mercado público mais antigo do país estava fechado desde 3 de maio, após a enchente recorde do lago Guaíba. Na sexta-feira (14), após 41 dias, o mercado  abriu parcialmente com 16 restaurantes do segundo piso e com as lojas com acesso à rua.

A prefeitura de Porto Alegre informou que o acesso ao prédio ocorrerá pelos quatros portões principais da avenida Borges de Medeiros, do Largo Glênio Peres, da avenida Júlio de Castilhos e do Terminal Parobé.

Algumas bancas ainda estão em obras e permanecerão fechadas por mais alguns dias, informou a prefeitura. “A reabertura do mercado público representa um símbolo de resistência, e cada um dos mercadeiros retornará às atividades no seu tempo”, explicou o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa.

Para retomada das atividades, o local passou por vistorias da Vigilância Sanitária municipal que também orientou sobre procedimentos necessários para garantir a saúde dos consumidores de alimentos. Antes, no fim de maio, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre fez a limpeza e desinfecção das instalações do mercado, nas áreas interna e externa do edifício histórico. O custo estimado da limpeza do prédio foi de R$ 284 mil.

Trabalhadores

Antes da enchente, aproximadamente 760 pessoas trabalhavam no mercado público diariamente, em cerca de 100 estabelecimentos comerciais. O espaço reúne cerca de 1,5 mil pessoas direta e indiretamente.

Em publicação na rede social da prefeitura da capital gaúcha, Daniel Souza, balconista de uma banca, com 104 anos de tradição, que vende frios, bacalhau e vinhos,  se disse feliz com o retorno ao serviço.

Daniel convocou os visitantes a consumirem no mercado para ajudar quem trabalha. “Contamos com a colaboração de todos para ajudar os mercadeiros, os funcionários, permissionários e colaboradores a se reerguer novamente no mercado, que é considerado o coração de Porto Alegre. Ele passou por uma ponte safena, estamos sofrendo muito, mas, estamos nos recuperando, graças a vocês,” argumentou.

Porto Alegre (RS) 28/05/2024 - Limpeza do Mercado Público de Porto Alegre.
Foto: Júlio Ferreira/Prefeitura Municipal de POAPorto Alegre (RS) 28/05/2024 - Limpeza do Mercado Público de Porto Alegre.
Foto: Júlio Ferreira/Prefeitura Municipal de POA

Para ser reaberto, prédio que abriga mercado passou por ampla limpeza  foto – Júlio Ferreira/Prefeitura de POA

O Mercado Público de Porto Alegre, inaugurado em 1869, é o principal centro de abastecimento de alimentos da cidade e é atração turística, sobretudo, pela atividade gastronômica. O local oferece opções de alimentos in natura (carnes, peixes, frutos do mar, frutas), ervas e temperos, bebidas, produtos para confeitaria e embalagens nas bancas, além de pratos e lanches em restaurantes e bares.

O Centro de Informações Turísticas funciona diariamente dentro do mercado de 9h às 12h30 e de 13h30 às 18h.




Fonte: Agência Brasil

Promotor do Gaeco diz que facção criminosa tem envolvimento em assassinatos de presos acusados de integrar plano para matar Sergio Moro | Presidente Prudente e Região


“Eu tenho dito na verdade que os indícios indicam que houve uma ordem, uma determinação da cúpula. Por que? Porque eles [Nefo e Rê] eram integrantes do PCC e eram integrantes importantes. O Reginaldo, o Rê, era um dos líderes de rua do PCC em São Paulo, e o Janeferson, o Nefo, ele era o responsável pelo setor que eles chamam de restrita, que é um setor que existe para cometer atestados e cometer resgates”, disse Lincoln Gakiya.




Fonte: G1

Ipea estima 24 mil homicídios não registrados no país de 2019 a 2022


O Brasil pode ter deixado de registrar 24,1 mil homicídios de 2019 a 2022, segundo estimativa do Atlas da Violência 2024, divulgado nesta terça-feira (18), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Isso representa 11,3% do total de homicídios estimados no país no período.

O diretor de Políticas, Instituições e Democracia do IPEA, Daniel Cerqueira,  durante apresentação dos livros Pensamento Estratégico, Planejamento Governamental e Desenvolvimento no Brasil(Marcelo Camargo/Agência Brasil)O diretor de Políticas, Instituições e Democracia do IPEA, Daniel Cerqueira,  durante apresentação dos livros Pensamento Estratégico, Planejamento Governamental e Desenvolvimento no Brasil(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pesquisador do Ipea Daniel Cerqueira. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Calcula-se que, no período, ocorreram 213,7 mil assassinatos, mas apenas 189,6 mil foram registrados. Só no ano de 2022, segundo o Ipea, estima-se que 5.982 assassinatos não foram contabilizados, ou seja, 11,4% do total estimado (52.391).

A estimativa de homicídios é feita com base em um modelo dos pesquisadores do Ipea Daniel Cerqueira e Gabriel Lins, que usa padrões probabilísticos de características dos eventos analisados.

“No Brasil, quando uma pessoa morre de morte violenta, o médico legista tem que expedir a declaração de óbito. Ao fazer o laudo cadavérico, o legista muitas vezes não consegue aferir qual foi a motivação que gerou o primeiro fato mórbido. Muitas vezes ele pode até ver uma pessoa com perfuração por arma de fogo, mas não sabe dizer se aquilo foi resultado de um suicídio, acidente ou homicídio. Aquela declaração de óbito com esse campo em branco segue para a Secretaria de Saúde”, explica o pesquisador Daniel Cerqueira.

Segundo ele, as secretarias de Saúde poderão buscar informações na polícia, mas quando nem os investigadores sabem ou quando não há compartilhamento de informação entre autoridades policiais e sanitárias, cresce o número de mortes violentas por causa indeterminada (ou seja, quando os registros não informam se é assassinato, suicídio ou acidente).

Homicídios ocultos

Os pesquisadores analisaram 131.562 casos de mortes violentas por causa indeterminada entre 2012 e 2022 e constataram que, destas ocorrências, 51.726 são “homicídios ocultos”, ou seja, são provavelmente assassinatos, mas como não são registrados como tal, não entram nas estatísticas.

Os homicídios ocultos são um fenômeno percebido há alguns anos, mas que, recentemente, tiveram um aumento. No período de 2016 a 2018, os assassinatos não registrados (12,8 mil) representavam 6,5% dos casos estimados para o período (198,9 mil). De 2012 a 2015, teria havido 14,8 mil homicídios ocultos, ou seja, 5,9% do total estimado (248,8 mil).

Taxa de homicídios

De acordo com o Atlas da Violência 2024, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes registrada no país em 2022 foi 21,7, mas se considerar também os assassinatos ocultos, ela sobe para 24,5, uma diferença de 2,8 pontos. Em 2017, a diferença era de 1,8 ponto (31,8 de registros ante 33,6 de estimados).

Se considerarmos apenas a taxa de homicídios registrados, a queda entre 2012 e 2022 chegou a 24,9% e, entre 2021 e 2022, alcançou 3,6%. Se formos considerar a taxa dos assassinatos estimados, no entanto, as quedas são bem menores: -20,5% e -1,6%, respectivamente.

Segundo Cerqueira, essa discrepância entre os registros e o número estimado pode ser creditada a problemas na análise dos dados pelas autoridades estaduais e pelo Ministério da Saúde, que deveria avaliar a qualidade dessas informações e solicitar uma reanálise para as secretarias estaduais de Saúde no caso de mortes violentas indeterminadas.

“Nos últimos anos, houve um verdadeiro desmanche no Ministério da Saúde, sobretudo a partir de 2019, quando vários bons técnicos saíram do Ministério da Saúde. E me parece que, em alguns estados, já havia uma baixa qualidade nos dados e que era necessário sempre o Ministério da Saúde correr atrás de melhorar a informação”, explica Cerqueira. “Como não houve um trabalho profícuo do Ministério da Saúde nesse período, os dados terminaram piorando”, acrescentou.

Recortes

Além do aumento dos homicídios ocultos, o Atlas da Violência 2024 também traz dados importantes como os anos de vida perdidos, conceito estabelecido em 1978, que busca estimar o total de anos perdidos por mortes prematuras em decorrência da violência.

Por exemplo, partindo do pressuposto que um jovem poderia viver até os 70 anos, se ele morre aos 15, estaria perdendo 55 anos de vida. De acordo com o Ipea, considerando os 321,5 mil homicídios de jovens brasileiros ocorridos entre 2012 e 2022, houve uma perda de 15,2 milhões de anos potenciais de vida no país.

Apesar disso, considerando-se os homens jovens de 15 a 29 anos, as principais vítimas dos assassinatos no país, a taxa de homicídio registrados por 100 mil habitantes vem apresentando uma trajetória de queda. Em 2022, a taxa caiu 4,9% em relação a 2021, 33,5% na comparação com 2017 e 20,9% ante 2012.

A taxa de homicídios de mulheres (3,5 por 100 mil) também apresentou quedas ante 2017 e 2022 (de 25,5%), mas manteve-se estável em relação a 2021. Em relação à cor/raça, a taxa de homicídios de negros no país (29,7) é quase três vezes maior que a de não negros (10,8).

Por outro lado, a taxa de homicídios de negros também recuou em 2022: -4,2% ante 2021, -31,1% em relação a 2017 e -19,7% na comparação com 2012.

A taxa de homicídios de indígenas apresentou altas nos anos de 2020 e 2021, depois de cinco anos de quedas, mas voltou a recuar em 2022, chegando a 21,5 por 100 mil habitantes, ficando abaixo da média nacional (21,7). De 2021, quando a taxa foi 29,7 por 100 mil, para 2022, a queda foi 27,6%.

O Atlas também traz dados sobre o aumento da violência, em geral, contra a população LGBT. Houve aumentos de 39,4% nos registros de violência contra homossexuais e bissexuais e de 34,4% contra travestis e transexuais, em 2022, na comparação com o ano anterior.

Já a análise nos casos de violência cometida contra pessoas com deficiência mostra que 56,9% dos casos ocorre dentro de casa. As ocorrências de violência comunitária são 23,8% dos casos e de violência institucional (cometida em um emprego ou por agente do Estado), 3,1%. Em 16,2% dos casos, o contexto é misto.

 A violência física responde por 52,5% das situações em que a vítima é uma pessoa com deficiência, seguida por violência psicológica (30,4%), sexual (22,9%), negligência/abandono (22,5%) e outros (6,7%).




Fonte: Agência Brasil

Morre ex-vereador de Presidente Prudente, Joaquim das Neves Filho, aos 86 anos




Sepultamento deve ocorrer nesta terça-feira (18), no Cemitério Municipal São João Batista. Ex-vereador de Presidente Prudente (SP), Joaquim das Neves Filho
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O ex-vereador de Presidente Prudente (SP), Joaquim das Neves Filho, morreu nesta segunda-feira (17), aos 86 anos.
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Conforme o diretor geral da Câmara Municipal, Laércio Alcântara, disse ao g1, Neves foi eleito como primeiro suplente do vereador Tadashi Kuriki, em 1982.
Faltando um ano para o término do mandato, em 1987, Kuriki foi eleito deputado estadual e Neves assumiu o cargo na Casa de Leis prudentina.
“Ele sempre teve uma atuação muito forte, muito ativa. Uma pessoa que ajudou bastante gente. Era uma pessoa combativa, que tinha as ideias dele, o jeito dele e tinha bastante seguidores”, afirmou Alcântara.
Além da atuação política, Joaquim também foi policial militar e presidente do Corinthians de Presidente Prudente.
Ainda segundo o diretor geral da Câmara Municipal, a causa da morte do ex-vereador foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico. Ele já estava internado no Hospital Iamada, em Presidente Prudente.
“A gente tinha bastante amizade, de uma vida inteira. É o sentimento de mais um amigo que se foi”, lamentou Alcântara ao g1.
O vereador Enio Luiz Tenório Perrone (PSD) classificou Neves como muito dedicado por Presidente Prudente e “um grande articulador político”.
“Eu o tinha como um grande amigo e sinto muito a perda dele”, finalizou Perrone ao g1.
O velório do ex-vereador é realizado na Casa de Velório Athia, em Presidente Prudente, e o sepultamento está previsto para ocorrer às 16h40 desta terça-feira (18), no Cemitério Municipal São João Batista, na Vila Liberdade.

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Fonte: G1