Exposição em São Paulo lembra cobertura de guerra no Vietnã


“Guerra é ruim, mas sem jornalista é pior”. A frase é de José Hamilton Ribeiro, um dos mais consagrados e premiados jornalistas brasileiros e que, em março de 1968, cobriu a guerra do Vietnã pela revista Realidade. Foi lá que, ao pisar em uma mina terrestre, perdeu parte de sua perna esquerda.

Apesar disso, ele mantém a convicção de que o trabalho do jornalista em zonas de conflito continua sendo fundamental. “Se há uma guerra que não se consegue evitar, então é preferível que se tenha um jornalista nessa guerra. Jornalista na guerra é uma forma pequena, humilde, mas é para pôr a bola no chão e manter o bom senso, sabe? E evitar aquela cabeça do pessoal guerreiro, que fazia guerra por gosto, por sentir prazer na guerra”. Segundo ele, as testemunhas da guerra e os jornalistas que fizeram a cobertura deram um depoimento muito diferente do pessoal que se alinhou ao espírito guerreiro de algumas mentes assim diabólicas, às vezes”, disse ele, em entrevista à Agência Brasil e à TV Brasil.

Santa Catarina 15/08/2018 José Hamilton Ribeiro Jornalista durante palestra na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foto Henrique Almeida/ Agecom/UFSCSanta Catarina 15/08/2018 José Hamilton Ribeiro Jornalista durante palestra na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foto Henrique Almeida/ Agecom/UFSC

Depois de anos à frente do Globo Rural, José Hamilton Ribeiro agora vive mais recluso, pelo interior mineiro – Foto Henrique Almeida/ Agecom/UFSC

Depois de anos à frente do Globo Rural, José Hamilton Ribeiro agora vive mais recluso, pelo interior mineiro. Nesta semana, ele visitou o Museu da Imagem e do Som (MIS), na capital paulista, para uma dupla celebração: a inauguração da exposição O Gosto da Guerra, com imagens produzidas por jornalistas e fotógrafos em áreas de conflito, e o relançamento de seu livro de mesmo nome, em que relata a cobertura da Guerra do Vietnã.

No livro, ele descreve o que era “gosto da guerra”, que sentiu profundamente logo após ter pisado acidentalmente em uma mina terrestre. “Sentia na boca um gosto ruim, com se tivesse engolido um punhado de terra, pólvora e sangue – hoje eu sei, era o gosto da guerra”.

“Essa expressão veio a mim num momento, lá no Vietnã, em que senti que tinha acontecido alguma coisa comigo, mas não sabia exatamente o que era. Quando recuperei a consciência, estava sentado e em uma realidade que eu não estava dominando, não sabia qual era, não sabia o que tinha acontecido direito. Uma hora ali, senti uma sensação estranha aqui na testa, passei a mão e vi que tinha uma coisa molhada, líquida, olhei e era sangue. Pensei: ‘puxa vida, um ferimento na cabeça. Para gerar sangue e para sujar a mão assim é sinal de que foi um ferimento grande. Estou morrendo’. Tive a sensação de que ia morrer”, contou aos jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Foi aí que percebeu que seu maior ferimento, no entanto, não era na cabeça. “O enfermeiro começou a fazer curativo daqui, curativo dali. No fim das contas, o ferimento tinha sido pequeno. Foi mais o barulho da explosão e a sensação de insegurança que veio com aquilo. De repente, estava sentado no chão, sem saber por quê. Fiquei inseguro em relação ao que tinha acontecido. Então, demorou algum tempo até que alguém me ajudou a completar a realidade que estava vivendo naquele momento, que no começo era tão confusa para mim”.

O que aconteceu no Vietnã há mais de 50 anos deixou marcas profundas – e não lhe escapou da memória. Ainda hoje, ao observar as fotos feitas pelo fotógrafo japonês Keisaburo Shimamoto, que o acompanhou no Vietnã e registrou esse episódio para a revista Realidade – mostrando-o caído ao chão, envolto em muito sangue – ele se recorda exatamente do que aconteceu.

“Sempre ficou uma ‘lembrançazinha’, uma ‘fumaçazinha’, uma coisa que se inventa na memória. Mas isso não impediu que eu continuasse a vida ali e continuasse trabalhando como repórter”, afirmou.

A imagem feita por Shimamoto, retratando José Hamilton logo após ter perdido a perna em uma mina, é uma das fotografias que estão em exposição na mostra, que entrou em cartaz no MIS. Há também imagens produzidas pelo próprio jornalista, em que ele apresenta crianças sorrindo em meio à guerra.

“Eu estava no Vietnã lidando com um problema terrível, que era a guerra, um problema de perda, e de repente conheci crianças, vi crianças lá que, no meio de toda aquela tristeza, daquela pobreza e daquela amargura, brincavam. Brincavam uma com a outra, independentemente da situação que os homens não conseguiam controlar”, comentou.

A exposição

Com curadoria de Teté Ribeiro, filha do jornalista, a exposição O Gosto da Guerra apresenta imagens registradas por José Hamilton Ribeiro e pelo fotógrafo que o acompanhou naquela cobertura, o japonês Keisaburo Shimamoto.

A mostra destaca ainda o trabalho de mais cinco correspondentes de guerra do século 20, que cobriram conflitos ocorridos na Ucrânia, em Moçambique, no Iraque e em El Salvador, entre outros. São fotografias produzidas por André Liohn, Hélio de Campos Mello, Juca Martins, Leão Serva e Yan Boechat e que mostram os custos humanos envolvidos em uma guerra.

“Essa é uma mostra comemorativa de O Gosto da Guerra, que meu pai escreveu em 1969. Esse livro foi escrito antes de eu nascer, o acidente aconteceu antes de eu nascer, e ele está sendo reeditado agora pela Companhia das Letras, numa coleção chamada Jornalismo Literário. O livro não tem muitas fotos, mas a reportagem do meu pai ficou muito marcada fundamentalmente por uma imagem, que foi, infelizmente, a dele ferido no Vietnã. Para complementar [a exposição], a gente chamou mais cinco fotógrafos brasileiros que cobriram conflitos na segunda metade do século 20. Tem até uma [imagem] do século 21, que é, infelizmente, da guerra que está acontecendo atualmente na Ucrânia”, explicou a curadora.

Brasília (DF), 12.07.2024 - O jornalista José Hamilton Ribeiro gravemente ferido durante reportagem na Guerra do Vietnã em julho de 1969. Foto: Keisaburo Shimamoto/DivulgaçãoBrasília (DF), 12.07.2024 - O jornalista José Hamilton Ribeiro gravemente ferido durante reportagem na Guerra do Vietnã em julho de 1969. Foto: Keisaburo Shimamoto/Divulgação

Jornalista José Hamilton Ribeiro gravemente ferido durante reportagem na Guerra do Vietnã em julho de 1969 – Keisaburo Shimamoto/Divulgação

Ao trabalhar com a reedição do livro escrito por seu pai e na curadoria dessa exposição, Teté revela que começou a sentir o sofrimento que ele enfrentou na guerra. “Eu conhecia só a história do sofrimento da minha mãe [do que ela havia enfrentado enquanto o pai estava na guerra]. A história do sofrimento do meu pai, do quanto doeu fisicamente, do quanto achou que ia morrer, do quanto chegou perto de morrer, acho que só entendi nessa reedição do livro. E isso foi chocante”, contou.

“Ninguém acha que pai e mãe vão morrer ou sofrer. Ou que tenham sofrido antes de você nascer. Você nem acha que eles existem antes de você nascer. E agora que sou adulta, tenho filha e meu pai está mais velho, esse sofrimento me causou um choque e uma dor terrível. Adorei a experiência de ter revisitado isso, mas não tem nenhum lado bom. Foi horrível, um acidente terrível. Se há alguma coisa que dá pra falar que é boa em toda essa pesquisa, é que ele está vivo, que a gente está vivo, estamos juntos e continuamos lutando”, disse Teté.

A exposição, com entrada gratuita, fica em cartaz no MIS da Avenida Europa até o dia de 26 de julho. Mais informações podem ser obtidas no site.




Fonte: Agência Brasil

Dia da Música e Viola Caipira é comemorado em museu do DF


Este sábado (13) é dia de Luar do Sertão, Tristeza do Jeca, Rios de Lágrimas, Moreninha Linda, Encontro de Bandeira e de muitas outras músicas do cancioneiro brasileiro. Hoje comemora-se o Dia Nacional da Música e Viola Caipira, conforme instituído por lei (Lei nº 14.472/2022), em homenagem ao jornalista, escritor e folclorista Cornélio Pires, nascido nessa data em 1884.

Brasília (DF, 12.07.2024 - Bete Silva, violeira do DF. Foto: Arquivo Pessoal/DivulgaçãoBrasília (DF, 12.07.2024 - Bete Silva, violeira do DF. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

 Musicista e professora Bete Silva, uma das atrações do projeto Café com Viola – Arquivo pessoal/Divulgação

Cornélio é apontado como responsável por transpor, na década de 1920, a música caipira original do interior para a metrópole, da roça para a indústria fonográfica. “No início, quando ela foi levada pra cidade, participava de saraus”, conta à Agência Brasil a musicista e professora Bete Silva, que participa Clube do Violeiro Caipira em Brasília.

Bete é uma das atrações do projeto Café com Viola, no Museu Vivo da Memória Candanga, que neste sábado, a partir das 9h, comemora o Dia Nacional da Música e Viola Caipira. Ela vai tocar acompanhada de quatro músicos da Orquestra de Viola de Brasília e do Coral Habeas Cantus.

Folias e missa sertaneja

Para a musicista e professora, o dedilhado da viola caipira é pleno de afetos: “Eu sou violeira porque, desde a minha infância, eu fui criada no interior de Minas. E eu acompanhava as folias de reis, né? Tinha as festas de reis lá, todo janeiro, e eu ia nessas folias e eu via aquele som daquele instrumento de dez cordas, eu achava aquilo o fim do mundo. Eu sempre gostei.”

Foi o som das folias na cidade de Formosa (GO), no Entorno do DF, que também levou o compositor, arranjador e produtor musical Claudinho da Viola ao instrumento quando criança e às apresentações em público mais tarde.

Brasília (DF, 12.07.2024 - Claudinho da Viola. Dia Nacional da Música e Viola Capiria. Foto: Luiz Fernandes/DivulgaçãoBrasília (DF, 12.07.2024 - Claudinho da Viola. Dia Nacional da Música e Viola Capiria. Foto: Luiz Fernandes/Divulgação

Compositor, arranjador e produtor musical Claudinho da Viola se apresentará no projeto Café com Viola – Luiz Fernandes/Divulgação

“Aqui acontece todo ano a folia grande, a folia da roça, que o povo fala. Aí teve uma missa sertaneja e um amigo do meu pai foi sorteado para ser o guia dessa folia, o mestre guia dessa folia. E ele foi lá em casa me chamar pra tocar junto”, rememora.

Depois de participar de missas e folias, Claudinho virou atração na emissora de rádio local e hoje tem seu primeiro disco instrumental disponível em serviços de streaming.

Assim como Bete Silva, Claudinho vai tocar no Café com Viola. As apresentações poderão ser vistas no YouTube. Além deles, haverá outras atrações e muita conversa regada a café coado, pão de queijo, bolo e iguarias do café da manhã da roça.

“Depois das apresentações, a gente vai ter um momento de roda de prosa sobre cultura, quando a gente pretende dar voz às pessoas da comunidade, do Núcleo Bandeirante, da Candangolândia, além do pessoal do Museu Vivo da Memória Candanga”, informa Luiz Fernandes Rodrigues da Silva, presidente do Clube do Violeiro Caipira.

Serviço:

Café com Viola – Dia Nacional da Música e Viola Caipira

Museu Vivo da Memória Candanga – Lote D, Setor Juscelino Kubistchek, Núcleo Bandeirante

Horário: Das 9h ao meio-dia




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 15 milhões


As seis dezenas do concurso 2.748 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 15 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.




Fonte: Agência Brasil

Da plateia aos palcos: Roqueiro prudentino revela experiência de assumir os vocais de grupo com antiga formação de O Surto | Presidente Prudente e Região


Assim como a maioria dos millennials da época, o músico Ricardo Girardi Pereira, hoje aos 42 anos, também virou fã do grupo que dominou as paradas de sucesso do Brasil. Influenciado pela cena do rock nacional, fortemente representada por nomes como Sepultura, Raimundos, Matanza e Angra, ele deixou pulsar a veia musical e, aos 14 anos, fundou sua primeira banda, a Elementos do Rock.




Fonte: G1

Memória Fronteira: jornalista Marcos Gomide classifica como 'incrível' sua passagem pelo telejornalismo no Oeste Paulista




Personagens ligados à história da TV Fronteira contam em entrevistas exclusivas como é construída a trajetória da emissora que completa 30 anos em 2024. Memória Fronteira: confira a entrevista do jornalista Marcos Gomide
O jornalista Marcos Gomide, que atuou como gerente de Jornalismo da TV Fronteira, entre os anos de 1999 e 2001, contou sobre momentos importantes que viveu no telejornalismo do Oeste Paulista.
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Esta reportagem faz parte do projeto Memória Fronteira, que busca registrar a história dos profissionais que formam a emissora e fazer o resgate e a digitalização das reportagens do período entre 1994 e 1997 (confira a entrevista na íntegra no vídeo acima).
Jornalista Marcos Gomide atuou como gerente de Jornalismo da TV Fronteira
Reprodução/TV Fronteira
Gomide relembrou que recebeu a ligação do então diretor de Jornalismo da Rede Globo de São Paulo, Amauri Soares, convidando-o para assumir a gerência na região de Presidente Prudente (SP).
Além disso, o jornalista contou que naquele momento tinha acabado de mudar para sua nova casa, em Bauru (SP), que havia demorado três anos para ficar pronta e morou por lá apenas durante uma semana.
O jornalista classificou como “incrível” a sua passagem por Presidente Prudente, inclusive sentindo saudades da cidade.
Já sobre os momentos marcantes que viveu no telejornalismo do Oeste Paulista, Gomide relembrou o debate com os candidatos à Prefeitura, realizado em 2000.
“Encontramos uma TV super nova, super equipada, super bonita e já praticando uma estrutura de ambiente moderna”, disse Gomide sobre as novas instalações da TV Fronteira na Avenida 14 de Setembro, no Parque do Povo, em Presidente Prudente.
Memória Fronteira
Videografismo/TV Fronteira

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Fonte: G1

Vale faz acordo e deixa processo sobre caso Samarco no Reino Unido


As mineradoras Vale e BHP Billiton, acionistas da Samarco, fizeram um acordo que afeta o andamento do processo que tramita no Reino Unido sobre as responsabilidades pela tragédia ocorrida em novembro de 2015. A íntegra dos termos é confidencial, mas alguns detalhes foram divulgados nesta sexta-feira (12) em um comunicado ao mercado emitido pela Vale.

O principal desdobramento é que a Vale não responderá mais perante o tribunal estrangeiro, cabendo apenas à BHP Billiton realizar a defesa. As duas mineradoras pactuaram que, em caso de condenação, cada uma arcará com 50% das indenizações fixadas.

Na tragédia, o rompimento de uma barragem da Samarco localizada em Mariana (MG) liberou uma avalanche de rejeitos causando 19 mortes e gerando impactos para populações de dezenas de cidades ao longo da bacia do Rio Doce. Em 2018, os atingidos acionam as cortes britânicas buscando indenização e responsabilização da BHP Billiton, que tem sede em Londres.

A mineradora alegou inicialmente haver duplicação de julgamentos e defendeu que a reparação dos danos deveria se dar unicamente sob a supervisão dos tribunais brasileiros. O processo chegou a ser arquivado na etapa inicial, mas os atingidos apresentaram recursos em instâncias superiores e conseguiram reabri-lo.

Com o avanço da tramitação, a BHP Billiton decidiu mover uma nova ação para reivindicar que a Vale também fosse incluída. Seu pedido foi acatado no ano passado.  No entanto, com o acordo entre as duas mineradoras, a reivindicação pela inclusão da Vale será retirada pela BHP Billiton.

No processo que tramita no Reino Unido, cerca de 700 mil atingidos são representados pelo escritório Pogust Goodhead e cobram indenização por danos morais e materiais. São listadas perdas de propriedades e de renda, aumento de despesas, impactos psicológicos, impactos decorrentes de deslocamento e falta de acesso à água e energia elétrica, entre outros prejuízos.

No caso de indígenas e quilombolas que também figuram na ação, são mencionados os efeitos para as práticas culturais e os impactos decorrentes da relação com o meio ambiente. Há ainda reivindicações de 46 municípios, além de empresas e instituições religiosas. As audiências que avaliarão as responsabilidades pela tragédia estão marcadas para outubro deste ano.

Em março desse ano, os atingidos incluíram no processo um e-mail indicando que a BHP Billiton avaliou riscos da barragem antes da tragédia. O escritório Pogust Goodhead considera que o seu teor comprova que a mineradora tinha ciência das condições da estrutura.

De acordo com o comunicado ao mercado emitido pela Vale, o acordo firmado com a BHP Billiton não implica em qualquer admissão de responsabilidade. A mineradora afirma ainda que está comprometida com as medidas para reparação dos danos em curso no Brasil.

O acordo entre a BHP Billiton e a Vale também afeta um processo movido na Holanda por 78 mil atingidos, também representados pelo escritório Pogust Goodhead. Nesse caso, o alvo são subsidiárias holandesas da Vale e da Samarco. A ação foi aceita pelo Judiciário do país em março deste ano. O acordo define que, também nesse caso, a Vale e a BHP Billiton arcarão com valores iguais de uma indenização que venha a ser fixada em uma eventual condenação.

O escritório Pogust Goodhead divulgou uma nota afirmando que nada muda para os atingidos que integram os processos. “Na prática, o acordo poupa a Vale de passar pelo desgaste de ter seus diretores sendo interrogados e seus processos escrutinados durante um longo julgamento na corte inglesa – uma exposição que pode trazer grandes prejuízos reputacionais à empresa. Nada impede, porém, que os diretores da BHP passem pelos questionamentos”, registra o texto.

Reparação no Brasil

No Brasil, o processo reparatório gira em torno do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), firmado entre as três mineradoras, a União e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. Com base nele, foi criada a Fundação Renova. Ela assumiu a gestão de mais de 40 programas, cabendo às mineradoras o custeio de todas as medidas.

Porém, passados mais de oito anos, a atuação da entidade é alvo de diversos questionamentos judiciais por parte dos atingidos, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Ministério Público Federal (MPF). Há discussões envolvendo desde a demora para a conclusão das obras de reconstrução dos distritos arrasados na tragédia até os valores indenizatórios. Uma tentativa de repactuação do processo reparatório, capaz de apontar solução para mais de 85 mil processos sobre a tragédia, está em andamento desde 2022. Até o momento, não houve sucesso

Diante desse cenário, em janeiro desse ano, a Justiça Federal condenou a Samarco, a Vale e a BHP a pagar R$ 47,6 bilhões para reparar os danos morais coletivos causados pelo rompimento da barragem. As mineradoras recorrem da decisão. Elas também acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) com a expectativa de proibir municípios de integrarem litígios no exterior. O argumento é de que seria uma movimentação inconstitucional por se tratarem de entes federativos. Caso essa posição seja acolhida, os municípios precisariam desistir do processo que tramita no Reino Unido.




Fonte: Agência Brasil

Bombeiro militar de folga do trabalho detém suspeito de roubar celular de pedestre no Parque São Matheus, em Presidente Prudente




Rapaz teria usado um graveto para simular que estava armado durante o assalto. Assaltante usou graveto para simular que estava armado
Polícia Civil
Um rapaz, de 24 anos, foi preso em flagrante, na tarde desta sexta-feira (12), suspeito de ter roubado o celular de uma pedestre, de 61 anos, no Parque São Matheus, em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com as informações fornecidas pelo Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, o jovem foi detido por um bombeiro militar que estava de folga do trabalho e que o manteve imobilizado até a chegada ao local dos policiais militares que concretizaram a prisão.
Quando foi interceptado pelo bombeiro, o suspeito tinha em mãos o celular da vítima e na cintura carregava um graveto, com o qual teria simulado estar armado durante o assalto.
A vítima reconheceu tanto o celular de sua propriedade como o suspeito de tê-la assaltado em uma rua no bairro.
Na Delegacia da Polícia Civil, o rapaz foi interrogado e negou o roubo, alegando ter achado o celular, avaliado em R$ 800.
No entanto, a mulher também foi ouvida e ratificou a versão de que tinha sido roubada pelo jovem e que no local mesmo o reconheceu.
A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante e o rapaz permaneceu no aguardo da audiência de custódia na Justiça.

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Fonte: G1

Mulher bate caminhonete contra árvore e capota veículo na SP-294




Motorista foi levada por familiares até o Pronto Atendimento Municipal (PAM), onde recebeu atendimento médico, na manhã desta sexta-feira (12), em Dracena (SP). Mulher bate caminhonete contra árvore e capota veículo, em Dracena (SP)
Jorge Zanoni
Uma mulher, de 41 anos, sofreu ferimentos após bater a caminhonete que dirigia em uma árvore, na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Dracena (SP), na manhã desta sexta-feira (12).
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Segundo a Polícia Militar Rodoviária, na altura do km 648,200, a motorista perdeu o controle da direção, colidiu na árvore e capotou o veículo.
Ela foi levada por familiares até o Pronto Atendimento Municipal (PAM), onde recebeu atendimento médico.
O teste do bafômetro feito pela motorista resultou negativo para a ingestão de álcool.
A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia no local.
Mulher bate caminhonete contra árvore e capota veículo, em Dracena (SP)
Jorge Zanoni
Mulher bate caminhonete contra árvore e capota veículo, em Dracena (SP)
Jorge Zanoni

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Fonte: G1

Fiscalização multa idoso por manter pássaro sem anilha em cativeiro, em Rancharia




Por apresentar estado bravio, a ave da espécie curió foi solta na natureza. Idoso é autuado em R$ 500 por manter pássaro sem anilha em cativeiro, em Rancharia (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 71 anos, foi multado nesta quinta-feira (11) em R$ 500 por ter em cativeiro um pássaro sem anilha, em Rancharia (SP).
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Durante fiscalização em um sítio, a equipe da Polícia Militar Ambiental encontrou uma ave da espécie curió mantida em cativeiro sem anilha.
O idoso recebeu um auto de infração ambiental no valor de R$ 500 por ter em cativeiro espécime da fauna silvestre nativa em desacordo com a autorização obtida.
Por apresentar sinais de estado bravio, a ave foi solta na natureza e a gaiola foi destruída.
Idoso é autuado em R$ 500 por manter pássaro sem anilha em cativeiro, em Rancharia (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Colisão entre dois caminhões deixa rapaz gravemente ferido na Rodovia Raposo Tavares, em Caiuá




Vítimas, de 35 e 52 anos, foram encaminhadas para o Pronto-socorro, em Pres. Venceslau (SP). Colisão entre dois caminhões deixa rapaz gravemente ferido na SP-270, em Caiuá (SP)
Polícia Rodoviária
Um acidente entre dois caminhões na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) deixou um rapaz gravemente ferido no início da manhã desta sexta-feira (12), em Caiuá (SP).
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Os veículos transitavam na pista oeste quando um deles foi atingido na traseira pelo outro, por volta das 6h30, no km 637,100.
Ambos os motoristas, de 35 e 52 anos, sofreram ferimentos, sendo que um deles teve fratura exposta na região do joelho, conforme a Polícia Militar Rodoviária.
Além disso, os condutores foram submetidos ao teste do bafômetro, cujo resultado deu negativo para a ingestão de álcool.
O trânsito fluiu normalmente, com apenas uma das faixas parada.
As vítimas foram encaminhadas para o Pronto-socorro, em Presidente Venceslau (SP).
A Polícia Científica foi acionada para fazer a perícia no local.
Colisão entre dois caminhões deixa rapaz gravemente ferido na SP-270, em Caiuá (SP)
Polícia Rodoviária

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Fonte: G1