PF tem áudio de conversa entre Bolsonaro e Ramagem no caso Abin


A Polícia Federal (PF) encontrou um áudio com uma conversa entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem na investigação de espionagem ilegal no órgão de inteligência do governo federal. Segundo a PF, a conversa foi “possivelmente” gravada por Ramagem e ocorreu em agosto de 2020.

O áudio foi citado no relatório da investigação da Abin paralela, divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito.

A gravação tem 1 hora e 8 minutos e está sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação na qual o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi investigado por “rachadinha” no seu gabinete quando ele ocupou do cargo de deputado estadual. A advogada de Flávio, que não teve o nome citado, também teria participado da conversa. Em 2021, a apuração foi anulada pela Justiça.

Segundo a PF, agentes que participavam do esquema realizaram o monitoramento de três auditores da Receita Federal responsáveis pelo relatório fiscal que baseou a investigação.

“Neste áudio, é possível identificar a atuação de Alexandre Ramagem indicando, em suma, que seria necessário a instauração de procedimento administrativo contra os auditores da Receita com o objetivo de anular a investigação, bem como retirar os auditores de seus respectivos cargos”, aponta o relatório.

A investigação da Polícia Federal concluiu que os assuntos tratados na conversa gravada se concretizaram e provam a atuação da Abin paralela durante o governo do ex-presidente. Em 2020, um dos três auditores foi exonerado pelo governo.

“As ações tratadas no áudio, segundo fontes abertas, se concretizaram, razão pela qual é elemento de prova que corrobora a atuação da estrutura paralela no interesse do núcleo político”, afirmaram os investigadores.

Defesa

Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro disse que não tinha relações com a Abin e que a divulgação do relatório de investigação foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro.

“Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura do delegado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, afirmou.

A Agência Brasil busca contato com a defesa de Jair Bolsonaro e do deputado federal Alexandre Ramagem.




Fonte: Agência Brasil

Acidente de trânsito deixa policial militar gravemente ferido no Jardim Bongiovani, em Presidente Prudente



Veículos envolveram-se em colisão nesta quinta-feira (11), na Rua João Batista Colnago. Um policial militar em trabalho ficou gravemente ferido em decorrência de um acidente de trânsito na tarde desta quinta-feira (11), no Jardim Bongiovani, em Presidente Prudente (SP).
📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp
De acordo com as informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, a colisão envolveu uma motocicleta da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que fazia patrulhamento no local, e um carro, por volta das 16h, na Rua João Batista Colnago.
O policial foi socorrido e levado à Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente para receber atendimento médico.
O hospital informou à TV Fronteira que a vítima deu entrada no Pronto-socorro da unidade e foi atendida pela equipe médica.
No momento, ainda segundo a Santa Casa, o estado de saúde do policial é considerado grave.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Ipem-SP aprova radar aferido na Rodovia Homero Severo Lins, em Rancharia



Medidor recebe um laudo técnico com validade de um ano. O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) aprovou, nesta quinta-feira (11), a verificação metrológica do radar instalado no km 531 da Rodovia Homero Severo Lins (SP-284), em Rancharia (SP).
📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp
De acordo com o Ipem-SP, a verificação metrológica de radar é realizada uma vez por ano ou toda vez que o equipamento passar por reparo. A fiscalização leva de 20 minutos até uma hora.
As verificações metrológicas são realizadas com a utilização de uma viatura oficial, dotada de medidor de velocidade de alta precisão previamente calibrado (padrão). Os ensaios são realizados em cinco velocidades diferentes.
Após a passagem da viatura pelo medidor, os resultados registrados pelo seu sistema fotográfico são confrontados com os resultados obtidos pelo padrão do Ipem-SP.
Os medidores aprovados recebem um laudo técnico com validade de um ano. Se forem reprovados, a empresa responsável pelo medidor é autuada e o equipamento é interditado.
O Ipem-SP ressalta que, para as multas emitidas em função dessas medições serem legítimas, o medidor de velocidade precisa ter sido verificado e aprovado, e estar dentro do prazo de validade.
Para saber se o medidor de velocidade está dentro da validade, acesse o Portal de Serviços do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nos Estados (PSIE).

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Agentes de Abin paralela sabiam sobre minuta de golpe, indica PF


Ao menos dois dos investigados presos nesta quinta-feira (11) na Operação Última Milha tinham conhecimento sobre a existência de uma minuta de decreto para promover um golpe de Estado, que poderia ser assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

A Última Milha, tocada pela Polícia Federal (PF), apura uma suposta estrutura paralela de espionagem montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria como objetivo monitorar ilegalmente adversários pessoais e políticos do clã Bolsonaro.

A “minuta do golpe” é alvo de um outro inquérito, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores próximos. As duas investigações tramitam sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das bases da investigação sobre a Abin paralela são os diálogos mantidos entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e seu superior, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet. Os dois eram os responsáveis por operar diretamente o programa First Mile, adquirido pela Abin e capaz de monitorar o posicionamento geográfico de aparelhos celulares sem ser detectado pelo sistema de telefonia.

A PF aponta que as buscas feitas no First Mile coincidem com as conversas trocadas entre os dois, que foram obtidas pelos investigadores. Em dado momento, destaca a PF, Bormevet pergunta a Giancarlo: “O Nosso PR imbrochável já assinou a porra do decreto?”. O militar responde: “Assinou nada. Tá foda essa espera, se é que vai ter alguma coisa”.

Para os investigadores, “as referências relacionadas ao rompimento democrático declaradas pelos policiais é circunstância relevante que indica no mínimo potencial conhecimento do planejamento das ações que culminaram na construção da minuta do decreto de intervenção”.

A observação foi feita no requerimento no qual a PF pediu a prisão preventiva dos dois investigados, bem como o compartilhamento de informações entre o inquérito da Abin paralela e o da minuta do golpe. Ambos os pedidos foram deferidos por Moraes.

Para a PF, os crimes supostamente cometidos na Abin “se situam no nexo causal dos delitos que culminaram na tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito”.

Esse foi um dos argumentos utilizados pela PF para pedir a prisão dos investigados. A autoridade policial alegou que a deflagração de uma nova fase da Última Milha poderia fazer com que os suspeitos buscassem destruir provas que ligassem as duas investigações.

Além de Bormevet e Giancarlo, outras duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, enquanto uma quinta segue foragida. De modo preliminar, a PF apontou o cometimento de crimes como pertencimento a organização criminosa, invasão de dispositivo informático alheio, interceptação clandestina de comunicações e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.A Agência Brasil tenta contato com os investigados citados na reportagem para que se posicionem sobre a operação.




Fonte: Agência Brasil

Postos do Poupatempo no Oeste Paulista passam a oferecer atendimento para surdos pela Central de Interpretação de Libras | Presidente Prudente e Região


O atendimento no Poupatempo pode ser realizado tanto presencial quanto virtualmente. Para ter acesso ao serviço presencial, é obrigatório agendamento prévio de data e hora, sem nenhum custo, pelo portal, pelo aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR, pelos totens de autoatendimento ou ainda pelo WhatsApp, no número (11) 95220-2974.




Fonte: G1

PF diz que Abin atuou ilegalmente em favor de filhos de Bolsonaro


A Polícia Federal (PF) aponta que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada durante o governo de Jair Bolsonaro para favorecer dois filhos do ex-presidente.

De acordo com a investigação, agentes que participaram do monitoramento ilegal buscaram informações sobre investigações envolvendo Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A conclusão está no relatório da investigação chamada de Abin Paralela, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito que apura do caso.

De acordo com a PF, um policial federal que atuava na agência foi designado para espionar Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan em uma empresa de eventos. O filho do ex-presidente é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.

No caso de Flávio Bolsonaro, as ações clandestinas de monitoramento ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Flávio quando ele ocupava do cargo de deputado estadual.

Segundo os investigadores, as buscas por informações sobre os auditores foi determinada pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin.

Defesa

Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro disse que a divulgação do relatório de investigação foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

“Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, afirmou.

A Agência Brasil busca contato com a defesa de Jair Bolsonaro, Jair Renan e com o deputado Ramagem.




Fonte: Agência Brasil

Abin espionou autoridades do Judiciário, do Legislativo e jornalistas


Investigação da Policia Federal aponta que agentes lotados na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) utilizaram ferramentas de espionagem adquiridas pelo órgão para monitorar os movimentos de autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, além de personalidades públicas, como jornalistas. Os atos irregulares teriam ocorrido durante o governo de Jair Bolsonaro.

O resultado das investigações estão na decisão, de 86 páginas, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou uma nova fase da Operação Última Milha. A operação apura o uso da Abin para fins pessoais e políticos, no governo passado. Moraes é relator do inquérito.

No documento, Moraes escreveu que “a continuidade das investigações evidenciou a utilização dos recursos da Abin para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário (Ministros desta Corte e os seus familiares) e Legislativo (senadores da República e deputados federais), com o objetivo de obter vantagens políticas”

Nesta quinta, quatro pessoas foram detidas: Mateus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar e ex-servidor da Abin; Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal que atuava na Abin; e Richards Dyer Pozzer, responsável por disseminar notícias falsas. Rogério Beraldo de Almeida, também apontado como responsável por perfis falsos nas redes sociais, segue foragido.

Até o momento identificou-se que as seguintes pessoas foram monitoradas:

Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux;

Legislativo: atual presidente da Câmara deputado federal Arthur Lira, além dos deputado Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; e os senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.

Executivo: ex-governador de São Paulo, João Dória; Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.

Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

O monitoramento foi realizado por meio da invasão de aparelhos e computadores, além da infraestrutura de telefonia. Para isso, foi utilizada a ferramenta First Mile, desenvolvida por uma empresa israelense, capaz de monitorar dispositivos móveis “sem a necessidade de interferência e/ou ciência das operadoras de telefonia e sem a necessária autorização judicial”.

O programa foi comprado pela Abin durante a gestão do deputado Alexandre Ramagem, que foi diretor-geral da agência durante o governo Bolsonaro. As investigações mostram que ele “teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político, bem como de autoridades públicas, sem a necessária autorização judicial”, escreveu Moraes.

“As investigações evidenciaram a ocorrência de inúmeras ações clandestinas no período compreendido entre 2019 até 2022 e indicaram que os recursos humanos e técnicos empregados pela estrutura paralela valiam-se de sistemas oficiais e clandestinos para obtenção dos dados necessários para os seus interesses.”

Judiciário

Entre os objetivos da organização criminosa estaria atrapalhar investigações da Polícia Federal e apurações na Receita Federal, além de colocar em dúvida o processo eleitoral a partir de informações que pudessem ser usadas contra ministros do Supremo que também compunham o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O grupo também se dedicou à disseminação de notícias falsas em redes sociais para colocar sob suspeita a movimentação das autoridades e assim desacreditar o processo eleitoral.

Um dos documentos apreendidos pela PF, por exemplo, “remete à tentativa de associar deputados federais, bem como exmo. ministro relator Alexandre de Moraes e outros parlamentares à organização criminosa PCC”, diz trecho do relatório da investigação, que foi destacado por Moraes.

“A ação transparece, dessa forma, o desvio da finalidade das operações de inteligência do campo técnico para o campo político servindo para interesse não republicano, diverso da produção de inteligência de Estado”, acrescenta o relatório da PF.

Além do First Mile, outras ferramentas e bens da Abin foram utilizados para monitorar adversários, como drones, viaturas e agentes da própria PF que foram cedidos à Abin e estavam sob comando de Ramagem.

Desinformação

Em relação ao Legislativo, a PF identificou ações clandestinas para “caçar podres” do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) e também contra Arthur Lira (PP-AL) e Renan Calheiros (MDB-AL). A PF trouxe mensagem de Ramagem que indica que o ex-diretor da Abin determinou pessoalmente o monitoramento de Lira.

Sobre o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), as investigações mostram que na época em que foi espionado atuava na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e havia requerido que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, fosse convocado a prestar depoimento.

Um dos principais pilares da investigação são as conversas mantidas entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e o policial federal Marcelo Araújo Bormevet, que operavam diretamente o First Mile. As investigações também citam servidores do gabinete da Presidência que teriam como função disseminar desinformação acerca das autoridades monitoradas, no que ficou conhecido como “gabinete do ódio”.

Em parecer, a Procuradoria-Geral da República (PGR), por exemplo, destacou que pesquisas feitas no programa tendo como alvo a jornalista Luiza Alves Bandeira – ligada a um estudo que levou redes sociais a derrubarem perfis desinformativos – coincidiam com os diálogos entre os agentes da Abin.

“Bormevet determinou ao subordinado Giancarlo que “futucasse até unha” da jornalista, para identificar “ligação com políticos, pessoas em geral”, ao fundamento de que “essa mulher está denunciando perfis de direita”, frisou a PGR.

Receita Federal

A PF aponta ainda operações da Abin para beneficiar o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ). O objetivo seria atingir auditores da Receita Federal que atuaram no relatório que deu origem a uma investigação sobre desvio de salários de assessores, as rachadinhas.

Segundo as conversas obtidas entre Giancarlo e Bormevet obtidas pela PF, a operação buscava “podres e relações políticas” dos auditores. “O produto ilícito da ação clandestina deveria ser ‘jogado num Word somente’, revelando assim o caráter de extra-oficialidade”, disse a autoridade policial.

Nesse ponto, a PF acusa Ramagem de ter mentido em depoimento, ao ser questionado sobre a operação contra auditores da Receita.

Os investigadores apontam ainda a existência de um áudio de uma hora e oito minutos, gravado pelo próprio ex-diretor da Abin, no qual o então presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e a advogada de Flávio “tratam sobre as supostas irregularidades cometidas pelos auditores da receita federal na confecção do Relatório de Inteligência Fiscal que deu causa à investigação”.

Núcleos

A PF dividiu a organização criminosa em cinco núcleos:

Núcleo alta-gestão: delegados federais que, ao tempo dos fatos investigados, estavam cedidos para a Abin exercendo funções de direção e utilizaram o sistema First Mile para monitorar alvos e autoridades públicas, bem como para serviço de contrainteligência e criação de relatórios apócrifos que seriam divulgados com o fim de criar narrativas falsas. São eles: Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, e Carlos Afonso Gonçalves, ex-diretor do departamento de Inteligência Estratégica).

Núcleo subordinados: policiais federais cedidos à Abin que serviam de staff para a alta gestão, cumprindo as determinações, monitorando alvos e produzindo relatórios. Integrantes: Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas, Carlos Magno de Deus Rodrigues, Henrique César Prado Zordan, Alexandre Ramalho e Luiz Felipe Barros Felix.

Núcleo evento portaria 157: formado por agentes responsáveis pelas diligências que resultaram na tentativa de vinculação de parlamentares e ministros do Supremo a organização criminosa. Integrantes: Ottoney Braga dos Santos; Thiago Gomes Quinalia, Renato Pereira Araújo, Rodolfo do Nascimento e Ricardo Macedo.

Núcleo tratamento log: responsável pelo tratamento dos logs (arquivos de registro) disponíveis desde do início da investigação. Integrante: Bruno de Aguiar Faria.

Outro lado

Em seus perfis nas redes sociais, Carlos e Flávio Bolsonaro se manifestaram sobre a operação desta quinta.

“Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter”, escreveu Flávio.

“A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, acrescentou.

“A verborragia do dia da imprensa, o gabinete do ódio do sistema, é tentar dar uma cara à narrativa suja deles, SEM NUNCA SEQUER MOSTRAR NENHUMA PROVA, a não ser o fetiche por minha imagem”, publicou Carlos.

A Agência Brasil busca posicionamento dos demais mencionados na reportagem.




Fonte: Agência Brasil

TRT do Rio anuncia concurso para contratação de servidores


A presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) vai realizar concurso público para cargos efetivos pertencentes ao quadro permanente de pessoal. A decisão, tomada por unanimidade pelo Órgão Especial do TRT, foi comunicada por meio da Resolução Administrativa 19/2024, publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho na terça-feira (9).

O concurso terá validade de dois anos, a partir da homologação dos resultados, podendo ser prorrogado pela presidência do TRT-RJ por igual período.

A resolução se estendeu ainda à constituição do conselho deliberativo do concurso, que terá na presidência o desembargador Leonardo da Silveira Pacheco e, como suplente, o desembargador José Luis Campos Xavier. Além dos dois, farão parte do conselho a secretária da Escola Judicial, Marina Leite Ribeiro, e sua suplente, a coordenadora de Ensino e Pesquisas (Cepe), Leticia Morais de Franca Oliveira, e a diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas, Renata de Azevedo Amancio, e sua suplente, a coordenadora de Administração de Pessoal, Luciana Georgia Nogueira Pommot.

O TRT-RJ ainda não definiu a data de publicação do edital, que trará, entre outras informações, o número de vagas.

Segundo a Secretaria de Gestão de Pessoas, o concurso está em fase de contratação e que, por isso, não há como precisar quando será publicado o edital. “Quanto ao número de vagas e ao cadastro de reserva, informamos que eles somente serão divulgados no edital de abertura, haja vista que este [Tribunal] Regional ainda possui concurso vigente”, informou a assessoria de imprensa do TRT-RJ em resposta à Agência Brasil.

A reportagem aguarda informações da assessoria sobre os valores dos salários das vagas que serão oferecidas.

Cargos

O concurso oferecerá os seguintes:

Analista Judiciário – Área Judiciária;
Analista Judiciário – Área Judiciária – Especialidade: Oficial de Justiça Avaliador Federal;
Analista Judiciário – Área Administrativa – Especialidade: Contabilidade;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Arquivologia;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Biblioteconomia;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Enfermagem;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Elétrica;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Mecânica;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Estatística;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Medicina;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Medicina Cardiologia;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Medicina do Trabalho;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Medicina Psiquiatria;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Psicologia;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Serviço Social;
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade: Tecnologia da Informação;
Técnico Judiciário – Área Administrativa;
Técnico Judiciário – Área Administrativa – Especialidade: Agente da Polícia Judicial;
Técnico Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade Enfermagem.




Fonte: Agência Brasil

Investimento para apoiar catadores é o maior da história, diz ministro


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, disse nesta quinta-feira (11) que os R$ 425 milhões anunciados esta semana para apoiar o trabalho de catadores é o maior investimento da história para a cadeia produtiva no país. A declaração foi feita em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Catadores e catadoras foram enxotados da política pública nacional pelo governo anterior. Foram perseguidos. A cadeia produtiva da reciclagem foi completamente desmontada pelo governo que nos antecedeu, priorizando startups e empresas em detrimento das cooperativas de trabalhadores quando as coisas poderiam acontecer simultaneamente”, avaliou o ministro.

“São brasileiros e brasileiras que vêm sofrendo muito com a falta de políticas públicas. Pelos dados das associações, são 800 mil catadores. A maioria mulheres periféricas, negras, chefes de famílias. Então, são brasileiros e brasileiras que precisam da presença do Estado”, completou Macêdo, ao citar investimentos que vão desde a capacitação de catadores e o custeio de associações e cooperativas a compras de equipamentos, veículos, prensas e balanças.

Conexão Cidadã

Durante o programa, o ministro destacou ainda o projeto Conexão Cidadã, que pretende percorrer cidades em todas as regiões do país com seis unidades móveis, permitindo que catadores tenham acesso facilitado a políticas sociais e à regulamentação da Lei de Incentivo à Reciclagem.

“Um trailer que vai percorrer as ruas das cidades com serviços públicos do governo federal, estadual e da prefeitura. Indo atrás das pessoas, para ver se estão no Cadastro Único, se têm documentos. Dando visibilidade àqueles que, muitas vezes, estão invisíveis nos sistemas e nas políticas públicas. A ideia central é a gente poder identificar e ir atrás desses catadores que estão nas ruas.”




Fonte: Agência Brasil

Homem de 41 anos é preso em flagrante após estuprar cunhada adolescente, em Tarabai




Vítima foi encaminhada à UBS do município e a médica responsável acionou a Polícia Militar. Homem é preso em flagrante após estuprar cunhada adolescente, em Tarabai (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 41 anos, foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (10), após estuprar a própria cunhada, que é adolescente, em Tarabai (SP).
📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp
O delegado responsável pelo caso, Rafael Guerreiro Galvão, informou ao g1 que, após o estupro, a menina contou o ocorrido ao irmão e foi socorrida à Unidade Básica de Saúde (UBS) do município.
Na unidade, a médica, que prestou atendimento à adolescente, acionou a Polícia Militar, que capturou o envolvido ainda na residência.
Ainda conforme Galvão, o homem cometeu “atos libidinosos” com a menina e confessou o estupro. Ele ainda informou que foi a primeira vez que cometeu esse tipo de ato contra a cunhada.
O homem, que é casado com a irmã da vítima, foi preso em flagrante e permaneceu à disposição da Justiça, aguardando a audiência de custódia.
De acordo com o delegado, o crime de estupro de vulnerável tem pena mínima prevista de oito anos.

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1