Hoje é Dia: Ibirapuera, Getúlio e Leminski são destaques da semana


A semana entre os dias 18 e 24 de agosto de 2024 tem datas que nos ajudam a lembrar de locais, instituições e pessoas. No dia 21, um dos parques mais icônicos do país completa 70 anos. Foi neste dia, em 1954, que o Parque do Ibirapuera foi fundado. Com vasto espaço verde e palco de diversas manifestações culturais, o espaço foi tema de matérias especiais do Repórter Brasil em 2014 e 2019 que podem ser relembradas abaixo: 

Um pouco antes, no dia 19, celebramos o aniversário de 55 anos da Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo. Com sede em São José dos Campos, a gigante global da aviação foi tema de uma matéria do Repórter Brasil em 2019. 

Ozires Silva, fundador da empresa, também foi destacado em conteúdos da EBC como a Agência Brasil e o próprio Repórter Brasil (ambos em 2021). 

Duas figuras marcantes também são lembradas no dia 24 de agosto. Há 70 anos, ocorreu a morte do ex-presidente Getúlio Vargas. A morte trágica do político gaúcho (que tirou a própria vida em 1954) foi um marco na história do Brasil. O episódio foi lembrado nesta matéria da Agência Brasil e neste vídeo do Repórter Brasil

No mesmo dia, o nascimento de Paulo Leminski, um dos mais talentosos e inovadores escritores e poetas brasileiros, completa 80 anos. Falecido em 1989, ele é até hoje lembrado por seus versos transgressivos e foi tema de conteúdos da EBC como uma edição do História Hoje e um especial do Momento Literário (quadro do programa Antena MEC) que podem ser ouvidos abaixo:

Datas marcantes

A semana também tem diversas datas que nos ajudam a celebrar e refletir. Três delas são amanhã (19 de agosto): o Dia Mundial da Fotografia, o Dia Nacional do Historiador e o Dia Nacional do Ciclista. 

O Dia Mundial da Fotografia é celebrado em 19 de agosto para marcar uma data de 1839 em que Daguerreótipo, inventado pelo pesquisador francês Louis Jacques Mandé Daguerre, foi anunciado ao mundo na Academia de Ciências da França em Paris. Programas das Rádios EBC como o Rádio Sociedade (da MEC AM) e o Viva Maria (da Rádio Nacional da Amazônia) já comemoraram a data:

O Dia Nacional do Historiador foi instituído pela Lei Nº 12.130 de 2009 e é uma homenagem a Joaquim Nabuco (que nasceu em 1849). Já o Dia Nacional do Ciclista foi criado em memória ao ambientalista, biólogo e ciclista Pedro Davison, que foi tragicamente atropelado por um motorista alcoolizado em 2006, enquanto pedalava em Brasília. A data serve para conscientizar para o cuidado no trânsito e também da importância de políticas públicas para ciclistas. A Radioagência Nacional já falou no assunto em 2014 e 2019:

Para fechar a semana, temos o Dia do Folclore, celebrado em 22 de agosto. A data, dedicada a reconhecer e preservar as tradições, lendas, músicas, danças, festas e costumes que compõem o folclore brasileiro, foi destacada no Repórter Brasil, Repórter Maranhão e História Hoje: 

Confira a relação de datas do Hoje é Dia de 18 a 24 de agosto de 2024:

Agosto de 2024

18

A África do Sul é banida dos Jogos Olímpicos pelo COI por não renunciar ao regime de apartheid (60 anos)

19

Morte do químico quântico e bioquímico estadunidense Linus Pauling (30 anos) – vencedor do Nobel de Química e Nobel da Paz

Morte do jornalista e escritor maranhense Odylo Costa Filho (45 anos) – foi membro da Academia Brasileira de Letras

Nascimentodo político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista pernambucano de Joaquim Nabuco (175 anos)

Nascimento da cantora fluminense Aracy de Almeida (110 anos)

Nascimento do poeta e tradutor paulista Haroldo de Campos (95 anos)

Fundação da Embraer (55 anos)

Divulgação da criação do daguerreótipo pela Academia Francesa de Ciências (185 anos) – primeiro processo fotográfico a ser anunciado e comercializado ao grande público. O governo francês declarou o invento como domínio público

Dia Mundial da Fotografia – comemorado para marcar a data de 19 de agosto de 1849, em que o Daguerreótipo, um invento do pesquisador francês, Louis Jacques Mandé Daguerre, foi anunciado ao mundo na Academia de Ciências da França em Paris

Dia Nacional do Historiador – comemorado por brasileiros, conforme Lei Nº 12.130 DE 17 de dezembro de 2009, para marcar a data do nascimento do diplomata, político, jornalista, historiador e literato brasileiro, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, que veio ao mundo em 19 de agosto de 1849, e que, mesmo tendo sido educado por uma família escravocrata, optou pela luta em favor dos escravos do Brasil

Dia Nacional do Ciclista – comemorado extraoficialmente no Brasil, para marcar a data da morte do ambientalista, biólogo e ciclista brasileiro, Pedro Davison, que se deu em 19 de agosto de 2006, depois de ele haver sido atropelado por um motorista alcoolizado, enquanto pedalava em pleno Eixo Rodoviário da cidade brasileira de Brasília-DF

Dia Mundial da Ajuda Humanitária – comemoração instituída pela 63ª Assembléia Geral da ONU na Resolução A-63-L.49 de 11 de dezembro de 2008, em tributo dos cerca de 100 prestadores humanitários de serviços que foram vitimados mortalmente em serviço por ano na primeira década do século 21, e para marcar a data do atentado de 19 de agosto de 2003 contra a sede da ONU em Bagdá no Iraque

20

Nascimento da poetisa goiana Ana Lins do Guimarães Peixoto Bretas, a Cora Coralina (135 anos)

Fundação da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) (110 anos)

Fundação da Escola Superior de Guerra (75 anos)

21

Morte do cantor e compositor baiano Raul Seixas (35 anos)

Nascimento da ativista paulista Rosely Roth (65 anos) – pioneira no movimento de defesa da diversidade sexual no Brasil

Início da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Fundação do Parque do Ibirapuera (70 anos)

22

23

Primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol com clubes campeões estaduais (Taça Brasil) (65 anos)

24

Nascimento do líder palestino Yasser Arafat (95 anos)

Morte do político gaúcho Getúlio Vargas (70 anos)

Nascimento do escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor paranaense Paulo Leminski (80 anos)

Nascimento do escritor argentino Jorge Luís Borges (125 anos)




Fonte: Agência Brasil

Ministério da Gestão diz que manhã de provas do CNU não teve problema


A primeira etapa das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foi encerrado sem problemas que comprometessem o sucesso da realização das provas na manhã deste domingo (18), segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As provas foram entregues pelos Correios, sem problemas, em todos os mais de 3,6 mil locais de prova.

Foram 170 toneladas em 20 mil malotes, segundo o ministério. Os portões foram abertos aos 2,1 milhões de candidatos às 7h30 e fechados às 8h30, enquanto as provas começaram às 9h e foram concluídas às 11h30 nos 228 municípios brasileiros. Para os candidatos de nível superior, as provas foram de conhecimentos gerais e discursivas, enquanto para nível médio, de português e redação.

A segunda etapa do concurso será realizada agora à tarde. Os portões foram abertos às 13h e  serão fechados às 14h, com as provas começando às 14h30. Para os candidatos de nível médio, o exame, que envolve questões de direito, matemática e realidade, se encerram às 17h30. Para o nível superior,  as provas de conhecimentos específicos serão encerradas às 18h.




Fonte: Agência Brasil

Vítima crê que ninguém volta à área evacuada por Vale: “zona fantasma”


“Ninguém nunca mais voltou para a área evacuada. Até onde eu sei, a Vale adquiriu a maioria dos imóveis que existem ali. Então, é provável que ninguém nunca mais volte para essa área”, diz Fernanda Tuna. Ela é moradora de Macacos, como é popularmente conhecido o distrito de São Sebastião das Águas Claras, um dos destinos turísticos mais procurados no município de Nova Lima (MG). Em fevereiro de 2019, quase 300 pessoas foram tiradas às pressas de suas casas após ser constatado o risco de rompimento da barragem B3/B4 da Mina de Mar Azul.

Na época, havia a promessa de que o retorno aos imóveis poderia ocorrer após a conclusão das obras de eliminação da barragem. Mais de cinco anos depois, a Vale finalmente anunciou a finalização dos trabalhos em maio. Faz, portanto, três meses que a estrutura não oferece mais riscos. No entanto, Fernanda diz não ter conhecimento de ninguém que tenha interesse em voltar.

Procurada pela Agência Brasil, a Vale não nega a possibilidade do retorno das famílias à área evacuada. “A situação está sendo avaliada e orientada de maneira individualizada, levando em consideração os detalhes de cada caso, o interesse da família em retornar ou não para a moradia de origem, bem como a situação dessas edificações”, diz nota divulgada pela mineradora.

“Virou uma zona fantasma”, assegura Fernanda, que é uma das integrantes da Comissão Macacos, formada por moradores para pressionar pela participação popular nas decisões envolvendo o processo reparatório. Passados mais de cinco anos das remoções, as queixas são diversas.

A área evacuada se situa dentro da chamada mancha de inundação, que corresponde ao perímetro que seria alagado pela lama caso ocorresse um rompimento de barragem. Fernanda havia se mudado dessa localidade dez dias antes do início das remoções. Mas seu pai ainda vivia lá e, de uma hora para outra, teve que largar tudo para trás e sair de casa, sem nenhum aviso prévio.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima – Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo estimativas da prefeitura de Nova Lima, Macacos tem cerca de 3 mil moradores. Significa que no perímetro evacuado viviam em torno de 10% da população. A situação também afetou Fernanda de outras formas. A escola onde trabalhava como professora de inglês ficou inacessível e ela ficou sem trabalho. “A maioria das rotas em Macacos atravessa a área da mancha de inundação. Então ninguém entrava e ninguém saía”, lembra.

A Vale adquiriu diversos imóveis na área evacuada e colocou placas padronizadas que alertam se tratar de propriedade privada. “Eles estão fechados. Inclusive a manutenção deles pela Vale tem sido uma questão que preocupa. Além desses imóveis na área da mancha de inundação, a mineradora comprou vários outros em diferentes locais de Macacos. E muitos deles têm piscinas. Quando tivemos um surto de dengue, houve denúncias de que essas piscinas não estavam recebendo a devida manutenção. A comunidade teve que se movimentar para pressionar a Vale”, diz Fernanda Tuna.

De acordo com ela, a movimentação da mineradora impactou o mercado imobiliário local. “Diminuiu a oferta de imóveis para as pessoas morarem. É muito mais difícil encontrar uma casa para alugar hoje em Macacos”.

Fernanda também afirma que a população não se sente segura para retornar à área evacuada porque há outras barragens no entorno de Macacos. “Pelas características topográficas, a área da mancha da B3/B4 é também a área da mancha de todas as outras estruturas existentes no entorno de Macacos. Então, duvido que alguém volte a morar ali. Qualquer problemas que tiver com qualquer outra estrutura, essa área seria atingida pela lama”, afirma.

A Vale reconhece que a mancha de inundação da B3/B4 coincide com as manchas das barragens Taquaras, Capão da Serra, B6 e B7 e 5 Mutuca. Afirma, no entanto, que todas essa outras foram construídas pelo método a jusante, considerado mais seguro. Fernanda destaca, porém, o alerta que vem sendo dado por alguns especialistas. “Com as mudanças climáticas e com os novos volumes de chuva, nunca se sabe qual a real situação de segurança dessas barragens”.

Uma das vozes que têm chamado atenção para a questão é a do engenheiro Júlio César Dutra Grillo, ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais e atualmente integrante da organização não governamental Fórum Permanente São Francisco. Em maio, durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que debateu eventos climáticos extremos, ele afirmou que os padrões de segurança das barragens existentes não dão conta da nova realidade, na qual podem ocorrer chuvas acima de 400, 500 e 600 milímetros em um dia.

“Não sabemos o que é o nosso futuro próximo. Ninguém pode colocar a mão no fogo sobre o que vai acontecer nos próximos 10 anos. Temos que lembrar que esses eventos extremos se tornaram mais intensos a partir de 2020”, disse ele, citando como exemplo os temporais de Petrópolis (RJ) em 2022 e do Rio Grande do Sul no início deste ano. Ele afirmou que há barragens de mineradoras que correm o risco de não suportar o peso de chuvas similares.

Remoções

A barragem B3/B4 é uma das 30 estruturas da Vale que precisavam ser eliminadas por determinação legal. Ela foi construída pelo método de alteamento a montante, o mesmo associado às grandes tragédias ocorridas em 2015 e em 2019. A primeira delas, com uma barragem da mineradora Samarco situada em Mariana (MG), que deixou 19 mortos e impactos em toda a Bacia do Rio Doce.

A outra envolveu uma barragem da Vale em Brumadinho, que ceifou 272 vidas e gerou danos em municípios que margeiam o Rio Paraopeba. Nas comunidades mais atingidas, a Vale também adotou o expediente de adquirir as casas dos moradores. As entidades que prestam suporte às vítimas, no entanto, alertam que a compra do imóvel não afasta a obrigação de pagar a devida indenização.

Dias após esse segundo episódio, a Agência Nacional de Mineração (ANM) e outros órgãos de controle iniciaram uma ofensiva fiscalizatória para prevenir tragédias similares. Após esse pente-fino na situação das barragens, diversas estruturas perderam suas declarações de estabilidade, o que exige a paralisação e o acionamento automático do nível 1 de emergência. Nos casos classificados como nível 2 ou 3, as mineradoras foram obrigadas a organizar a remoção de moradores. Em todo o estado de Minas Gerais, quase mil pessoas precisaram deixar suas casas.

Em Macacos, a primeira remoção aconteceu em fevereiro de 2019, apenas duas semanas antes do carnaval, afugentando os turistas. Situada a 20 quilômetros de Belo Horizonte, a comunidade é um dos destinos turísticos mais procurados da região devido à beleza natural, com cenário composto por montanhas, mananciais e cachoeiras.

Na época, a prefeitura de Nova Lima lamentou o prejuízo econômico para o município e informou que praticamente 100% das reservas nas pousadas foram canceladas, incluindo as localizadas fora do perímetro evacuado. Pouco mais de um mês depois, a barragem atingiu o nível de emergência 3, que significa risco iminente de ruptura. Após uma segunda evacuação, foi anunciado que o número de moradores removidos chegava a mais de 270.

A lei que determinou a eliminação de todas as barragens construídas pelo método a montante também foi aprovada após a tragédia em Brumadinho. De acordo com a Vale, 14 estruturas já foram descaracterizadas. O descumprimento do prazo original, no entanto, gerou uma multa. Em algumas estruturas, como a B3/B4, o processo tem sido conduzido com equipamentos não tripulados, controlados de forma remota em um centro de operações. A previsão é de que as 30 barragens estejam 100% eliminadas apenas em 2035.

Com o anúncio da conclusão da descaracterização da B3/B4, a estrutura já não oferece risco às comunidades e ao meio ambiente. A Vale, no entanto, ainda deverá realizar a revegetação da área. Segundo a mineradora, esse processo deve ser concluído no primeiro semestre de 2025. “Não dá pra dizer que foi totalmente descaracterizada porque não foi feito o reflorestamento. Quando olhamos para a paisagem, continua parecendo uma barragem”, diz Fernanda.

Acordos

No fim de 2022, um acordo reparatório foi firmado entre a mineradora, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a prefeitura de Nova Lima. A Vale se responsabilizou por um aporte de R$ 380 milhões, que financiariam um programa transferência de renda para os atingidos, a requalificação do comércio e do turismo e o fortalecimento do serviço público municipal.

Outros acordos também tinha sido firmados anteriormente, fixando alguns compromissos como a elaboração de cartilhas indicando a localização de todas as manchas de inundação das barragens do entorno e a obrigação de indenização dos danos materiais, econômicos e morais de cada atingido. A Comissão Macacos, no entanto, afirma que medidas foram descumpridas e outras cumpridas apenas parcialmente.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. – Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

“O acordo de 2022 não foi executado até hoje plenamente. Exatamente por isso foi criada a Comissão Macacos, que é um coletivo que acompanha a execução das medidas. Todas elas já estão com os prazos ultrapassados. Uma parte do compromisso de reparação da Vale era a revitalização do centro de Macacos, que nunca aconteceu. Também vale dizer que a comunidade não participou da construção desse acordo que visa à reparação”, diz Fernanda.

Ela afirma que o turismo ainda não é a mesma coisa e destaca que os acordos tratam sobretudo da reparação coletiva, já que as questões individuais foram tratadas caso a caso. Não houve, por exemplo, um processo de reassentamento coletivo dos moradores da área evacuada. Cada família precisou fechar um acordo que poderia envolver a compra de outro imóvel ou a indenização pecuniária.

A Vale sustenta que o acordo de reparação tem sido cumprido. A mineradora também diz ter assinado acordos de indenização individual com 1,3 mil atingidos, levando em consideração parâmetros firmados com a Defensoria Pública de Minas Gerais. Fernanda conta que conseguiu entrar em acordo com a Vale, mas afirma que essa não é a realidade de todos. “Tem pessoas que não foram plenamente indenizadas”.

Entre outras queixas da Comissão Macacos, está a falta de reparo de imóveis que sofreram furtos e danos durante o tempo em que estiveram desocupados e a classificação de alguns atingidos como “só ilhados”: eles seria moradores de área localizada fora da mancha de inundação, mas que ficaria inacessível em eventual tragédia. Os atingidos também criticam a ausência de participação da população na construção dos termos de todos os acordos. “Quando se fala em reparação coletiva, a comunidade não tem vez e voz. A gente só recebe o documento pronto”, lamenta Fernanda.

Mesmo sem participação dos atingidos nos acordos, ela afirma que a situação seria melhor se a Vale levasse adiante os compromissos assumidos. “Um tanto de coisa não saiu do papel. Temos um empilhamento de acordos que nunca são executados. E a mineradora nunca é penalizada. Então é muito cansativo, porque ela faz um acordo, se compromete, não cumpre e não acontece nada”, acrescenta.




Fonte: Agência Brasil

Lula diz que governo está inovando na contratação de servidores


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, neste domingo (18), que o governo federal está inovando na forma de contratar servidores públicos. A declaração foi feita em entrevista, após visitar a sala de situação montada para monitorar a aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), em Brasília. 

Lula destacou que é a primeira vez que o governo federal faz um concurso simultâneo em todo o Brasil. 

“A gente está inovando de verdade no jeito de contratar gente neste país. Nós precisamos adequar a máquina pública ao século 21. É preciso discutir os temas que estão na ordem do dia. A democracia tem que ser debatida para as pessoas saberem o que é democracia, saber a diferença entre democracia e outros regimes. Também é importante discutir coisas que dizem respeito ao trabalho que ele vai fazer quando começar a trabalhar”, afirmou.

Lula também elogiou o trabalho da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e dos demais órgãos do governo envolvidos na logística do certame. 

“Estamos suprindo uma deficiência de dezenas de anos nesse país sem fazer concurso, Quando se fez concurso, foi concurso específico. Então, você sequer tem gente para sobrepor aqueles que se aposentaram”, lembrou.

Neste domingo (18), cerca de 2 milhões de candidatos fazem provas em todo o país para preencher 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal. É o maior concurso público da história do Brasil.

De manhã, foram realizadas as provas de redação e discursivas. Na parte da tarde, os candidatos farão as provas objetivas.




Fonte: Agência Brasil

Motorista desvia de cachorro, colide contra poste e deixa 66 casas sem energia em Pres. Prudente




Ocorrência foi registrada, neste domingo (18), no Conjunto Habitacional João Domingos Netto. Motorista colide carro contra poste em Presidente Prudente (SP)
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Um motorista, de 55 anos, colidiu seu carro contra um poste, na madrugada deste domingo (18), na Avenida Maria Menezes de Alcântara, no Conjunto Habitacional João Domingos Netto, em Presidente Prudente (SP).
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Conforme a Polícia Militar, a ocorrência foi registrada por volta da 1h52 e o homem alegou que colidiu seu carro contra o poste após desviar de um cachorro.
Ele se recusou a realizar o teste do bafômetro e foi autuado devido à recusa.
Ainda de acordo com a PM, o motorista não apresentava sinais de embriaguez e o carro foi apreendido. O homem foi liberado após a elaboração da ocorrência.
Em nota ao g1, a concessionária Energisa Sul-Sudeste informou que a colisão prejudicou o fornecimento de energia elétrica para 66 clientes.
“As equipes da Energisa realizaram as manobras necessárias para a substituição do poste e às 6h20 a energia foi restabelecida para 100% dos clientes”, finalizou a concessionária.

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Fonte: G1

Bombeiro encontra corpo de homem desaparecido boiando na Represa Laranja Doce, em Martinópolis




Vítima havia saído para pescar em um caiaque e não teria retornado para casa. Bombeiro encontra corpo de homem desaparecido boiando na Represa Laranja Doce, em Martinópolis (SP)
Vigilância Municipal de Martinópolis
O corpo do homem, de 57 anos, que teria desaparecido durante uma pescaria no Balneário Laranja Doce, em Martinópolis (SP), foi encontrado na noite deste sábado (17).
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Segundo o Corpo de Bombeiros, as buscas já haviam se encerrado e, por volta das 22h30, um bombeiro que estava passando próximo da represa avistou o corpo boiando na água.
A retirada do corpo foi realizada ainda na noite deste sábado pelo Corpo de Bombeiros.
Buscas foram realizadas no Balneário Laranja Doce, em Martinópolis (SP)
Vigilância Municipal de Martinópolis
Buscas
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil tomou conhecimento, pela manhã, de um possível afogamento na represa e de que o Corpo de Bombeiros já havia dado início às buscas pela vítima.
Trata-se de um homem que, segundo informações apuradas pela Defesa Civil, havia saído para pescar na tarde da sexta-feira (16), em um caiaque, e não teria retornado para casa.
As equipes do Corpo de Bombeiros realizaram as ações de buscas no lago ao longo do sábado, mas não conseguiram localizar a vítima, apenas o caiaque foi encontrado.
“Ressalta-se que o eventual afogamento não aconteceu na área destinada aos banhistas do Balneário Municipal”, esclareceu, em nota oficial, o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Victor Hugo Rocha.
Buscas foram realizadas no Balneário Laranja Doce, em Martinópolis (SP)
Vigilância Municipal de Martinópolis

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Fonte: G1

Corpo de Silvio Santos é sepultado em cemitério judaico de SP


O corpo do apresentador Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo (18) no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. A cerimônia foi restrita a amigos e familiares.

Em razão das tradições judaicas, não houve velório público. O pedido de privacidade também foi reforçado em vida pelo apresentador, que é filho de imigrantes judeus.

Segundo a família de Silvio, ainda em vida, o apresentador afirmou que não queria ter sua imagem explorada após a morte.

“Ele pediu para que, assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer”, disseram familiares, em nota.

O apresentador e empresário morreu às 4h50 deste sábado (17) em decorrência de uma broncopneumonia após uma infecção por Influenza (H1N1). Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Silvio Santos deixa a esposa Íris, duas filhas do primeiro casamento e quatro filhas do segundo casamento, além de netos e bisnetos.




Fonte: Agência Brasil

Candidatos chegam para o CNU com expectativa e esperança


O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), apelidado de Enem dos concursos, mobiliza mais de 2,1 milhões de pessoas neste domingo (18), todas em busca de um emprego no serviço público federal. A proporção nunca antes vista deste que, segundo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o maior da história do Brasil, provoca ansiedade e expectativa nos candidatos.

Na faculdade Unisuam, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, a movimentação de candidatos começou logo cedo. Pouco antes da abertura dos portões, às 7h30, uma enorme fila contornava um quarteirão, se estendendo entre as avenidas Paris, onde fica a faculdade, Praça das Nações e a Avenida Londres.

A jornalista Taiani Mendes, que concorre a vagas no bloco 7, chegou antes da abertura dos portões, com medo de se atrasar e perder a prova. “É melhor adiantar do que atrasar. Eu moro longe. Fiquei com medo do ônibus não passar, do Uber ficar caro”, contou. “Acho que vai ser muito cansativo, um dia inteiro de prova”, acrescentou a candidata que, apesar disso, acredita que vale a pena concorrer a uma vaga no serviço público. A estabilidade no emprego é o atrativo.

A professora Andreza Santos de Andrade também concorre a vagas no bloco 7 e chegou cedo ao local de prova. “Eu trabalhei muito tempo na Fiocruz, como terceirizada, então vi que o serviço público é uma boa opção, tanto pela questão da jornada de trabalho quanto pela remuneração. Tenho feito vários concursos, com a consciência de que quanto mais me preparo, maiores são as minhas chances”.

Rio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - O desenhista, Lucas Santoro, chega para realizar as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na Unisuam, zona norte da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - O desenhista, Lucas Santoro, chega para realizar as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na Unisuam, zona norte da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O desenhista Lucas Santoro quer novas oportunidades no serviço público. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Servidor público há dez anos, o desenhista projetista Lucas Santoro, que trabalha no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cetet-RJ), busca no CPNU, novas oportunidades no funcionalismo público. “Estou buscando uma mudança de ares, permanecendo no Executivo federal. Busco salário melhor e uma mudança de atividade”, disse, pouco antes de entrar no local de prova.

As provas estão sendo aplicadas em outros 292 locais na cidade do Rio e 402 no estado. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), também na zona norte da capital fluminense, o esquema de segurança contou com uma patrulha da Força Nacional de Segurança. Cerca de 250 homens da força estão atuando em locais de prova de 29 municípios de oito estados.

Suellen de Paula Martins, que trabalha como funcionária terceirizada no Judiciário estadual, faz o exame na Uerj e está tentando uma vaga para analista administrativo.

“Espero que seja um concurso tranquilo e fácil, na medida do possível. Optei pela administração pública porque, na minha mente, trabalhando nessa área e estando no meio, eu poderia melhorar alguma coisa e contribuir para a sociedade”, conta.

Projeto pessoal

Próximo da Uerj, na Escola Técnica Ferreira Viana, a cientista social e bacharel em direito Cleoneide Sousa Vieira Alexandre, de 47 anos, espera ser classificada para uma das vagas de auditor fiscal do trabalho e conquistar tanto estabilidade financeira quanto realização profissional.

“Concurso público existe como um projeto desde os meus 26 anos, após me formar em ciências sociais. Depois entrei num curso de direito e, no meio dessa graduação, engravidei. Com a maternidade, acabei abrindo mão da profissão e dei uma parada nesse projeto de concurso público. Neste ano, eu retomei, embora estudar tenha sido um desafio”, relata.

Oportunidade

Jessica Rodrigues é formada em direito e chegou a ser aprovada na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas não quis seguir na carreira da advocacia. No CPNU, ela também concorre a uma vaga para auditor fiscal do trabalho.

“O Enem dos Concursos trouxe a possibilidade da participação dos candidatos com a redução de custos com viagens, hospedagem, alimentação, que seriam indispensáveis se o processo não fosse unificado. Me inscrevi para o cargo de auditor fiscal do trabalho, em razão da oferta de vagas oferecidas no certame e dos vencimentos, bem como pela divisão de blocos possibilitar que o candidato dispute ao mesmo tempo a vários cargos, de acordo com a sua preferência e ordem de classificação”, explica.

A estudante de administração pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), Yasmin Ferreira, faz a prova na própria faculdade, em Niterói, no Grande Rio, e vai concorrer a uma das vagas de nível médio do CPNU.

“Por ser estudante de administração pública, vejo nesse concurso uma oportunidade para que as pessoas possam entrar no serviço público e tenham mais estabilidade financeira, que é o meu caso. Acho esse projeto [do CPNU] muito interessante, pois acredito que possa trazer um novo vigor ao serviço público, com servidores novos, com novas ideias e críticas construtivas, que tragam melhorias à população”.

Atrasos

Rio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - O candidato, Guilherme Oliveira, chega atrasado para realizar as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na UERJ, zona norte da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - O candidato, Guilherme Oliveira, chega atrasado para realizar as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na UERJ, zona norte da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O candidato Guilherme Oliveira chega atrasado para as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Alguns candidatos, no entanto, precisarão esperar uma nova oportunidade. O jornalista Guilherme de Oliveira, por exemplo, chegou às 8h35 à Uerj. Os portões tinham fechado cinco minutos antes e ele ficou de fora do exame.

“O trânsito nem estava ruim. Eu que me organizei mal. Devia ter saído mais cedo. Mas está feito, tenho que assumir minha responsabilidade [pelo atraso]. Mas tem outras provas pela frente”, lamentou.

As provas, objetiva e discursiva, serão aplicadas em dois turnos: manhã e tarde. De acordo com o cronograma divulgado pelo Ministério da Gestão, o gabarito das provas sai na próxima terça-feira (20) e as notas serão divulgadas em 8 de outubro. O resultado final está previsto para 21 de novembro.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 65 milhões


Ninguém acertou as seis dezenas do Concurso 2.763 da Mega-Sena, sorteadas nesse sábado (17) à noite em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, na terça-feira (20), deve ser de R$ 65 milhões.

A quina teve 52 ganhadores que receberão, cada um, R$ 75.241,53. As 4.751 apostas ganhadoras da quadra terão o prêmio individual de  R$ 1.176,46.

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa, até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio.

 




Fonte: Agência Brasil

Projeto monitora rios na região da Terra Indígena Yanomami


A qualidade ambiental e a concentração de metais como mercúrio, agrotóxicos e outras substâncias estão sendo analisadas na região da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, pela equipe do Projeto Monitora Y. A iniciativa aprofunda o estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2022, que identificou a contaminação de peixes amazônicos por mercúrio na Bacia do Rio Branco e, posteriormente, levou à identificação dos efeitos nos povos indígenas.

Ao todo foram realizadas três coletas desde novembro de 2023, quando teve início a pesquisa, sendo duas coletas em março e junho deste ano. A previsão é que haja mais uma coleta em setembro.

De acordo com o pesquisador do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Romerio Briglia, foram feitas novas coletas de amostras de águas de consumo e fluviais, sedimentos de rios e de peixes na TI Yanomami e em unidades de Conservação federais da região, como as estações ecológicas Maracá e Niquiá, o Parque Nacional do Viruá e a Floresta Nacional de Roraima.

“Nessa nova fase, vamos incluir outros rios e outras unidades de conservação fora da Terra Indígena Yanomami. Começará em 16 de setembro, e deve durar duas semanas a expedição de campo. Em breve, a gente vai ter o resultado, por volta de novembro, e vamos publicar um artigo e socializar essas informações com todos os parceiros interessados”, adianta o pesquisador.

Segundo Briglia, o objetivo do estudo é qualificar as informações sobre os impactos da atividade do garimpo ilegal. “Ainda temos poucas informações sobre quais os efeitos que essas atividades causaram dentro da Terra Indígena Yanomami e nas unidades de Conservação federais contíguas a essa área”, explicou.

O projeto Monitora Y é executado por uma equipe multidisciplinar do Centro de Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A iniciativa integra a Rede de Monitoramento Ambiental em Terras Indígenas Yanomami e Alto Amazonas, lançada em novembro de 2024, em uma frente que reúne os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, dos Povos Indígenas, da Saúde e a Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo é gerar dados que orientarão as políticas públicas para sanar a emergência Yanomami.

Alertas

Em julho, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa, divulgou uma redução no número de alertas de garimpo na TI Yanomami. De acordo com nota da instituição, no período de janeiro a junho deste ano houve uma redução de 75% da área alcançada por alertas, na comparação com 2023.

Os seis primeiros meses de 2024 registraram alertas em 53,67 hectares da TI, enquanto em 2023 os alertas foram em 219,67 hectares e, em 2022, alcançaram 814,81 hectares.

Imagens do Rio Uraricoera e de um ponto de conexão entre os rios Mucajaí e Couto Magalhães, localizados nas proximidades do território indígena, também foram apresentadas pelo Ministério da Defesa para demonstrar a melhoria na transparência da água. “As águas que tinham aparência mais amarelada, devido à contaminação por resíduos químicos da atividade minerária, estão, gradativamente, voltando à coloração normal”, informou.

Saúde

Na primeira semana de agosto, o Ministério da Saúde entregou 21 câmaras frias de armazenamento de vacinas e soros, 24 geradores de energia, além de formalizar a implantação de 35 leitos exclusivos para atendimento aos indígenas Yanomami no Hospital Universitário da Universidade Federal de Roraima (UFRR). 

“Sabemos como essa grave crise afeta a realidade do povo Yanomami. Estamos empenhados em solucionar as questões de forma persistente e duradoura”, declarou a ministra da Saúde Nísia Trindade, nas redes sociais.




Fonte: Agência Brasil