Operação federal resgata 593 pessoas submetidas a trabalho escravo


Servidores de seis órgãos públicos que participam da quarta edição da Operação Resgate libertaram 593 pessoas encontradas em condições semelhantes ao trabalho escravo ao longo do último mês. Entre as vítimas, há, ao menos, 18 crianças ou adolescentes submetidos ao trabalho infantil ilegal – 16 delas eram forçadas a realizar serviços em condições degradantes, sem receber qualquer quantia em troca.

Os resgates ocorreram em 11 (AM, DF, GO, MG, MS, MT, PA, PE, RJ, RS e SP) das 27 unidades federativas brasileiras, entre os dias 29 de julho e 28 de agosto. Os maiores números de ocorrências foram registrados em Minas Gerais (292 pessoas libertadas), São Paulo (142), Pernambuco (91) e Distrito Federal (29). Já as atividades econômicas com maior incidência de trabalho escravo foram a agricultura (especificamente os cultivos de cebola, café e alho), a construção civil e serviços (restaurantes, bares e condomínios).

Clínica de reabilitação

Um dos casos que mais chamou a atenção dos fiscais ocorreu em Pernambuco, onde 18 pacientes de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos eram submetidos a trabalho forçado. “Todos eram pacientes internados e realizavam as atividades laborais compulsoriamente, como parte do processo de internação”, comentou o coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravo e Tráfico de Pessoas, André Roston, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ao apresentar, hoje (29), o balanço preliminar da Operação Resgate IV.

“A clínica tinha 63 internos e simplesmente não tinha nenhum empregado registrado. Toda a mão de obra, todo o funcionamento do estabelecimento era extraído do trabalho forçado de parte dos internos, a título de isso fazer parte da reabilitação”, acrescentou Roston, explicando que os 18 resgatados na clínica realizavam, gratuitamente, de atividades administrativas ao serviço de porteiro, vigilância e preparação de alimentos, entre outros.

Operação Resgate  IV

A Operação Resgate IV, de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas, é resultado do esforço concentrado de seis instituições: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Este ano, foram libertadas 11,6% mais pessoas do que na edição anterior, de 2023, quando 532 trabalhadores foram resgatados.

A operação também resultou no resgate da pessoa mais idosa já encontrada na condição de escravizada.

Uma senhora de 94 anos de idade foi resgatada em Mato Grosso, na casa de uma família para a qual ela trabalhou por 64 anos, sem salário. Impedida de constituir família e de estudar, ela continuava cuidando da atual patroa, de 90 anos e com Alzheimer.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a trabalhadora poderá permanecer morando na casa onde passou os últimos anos, com todas as despesas pagas pela família da empregadora, que terá de custear inclusive um cuidador de idosos e um salário-mínimo mensal à senhora.

Outro caso de trabalho escravo doméstico foi identificado no estado de São Paulo. Uma mulher, hoje com 58 anos, foi encontrada na casa de uma família para a qual trabalhava desde seus 11 anos de idade. “Ela foi levada para a casa onde passou a trabalhar graças a uma tutela judicial provisória que nunca se tornou definitiva, supostamente para ser integrada em um novo lar, mas passou a trabalhar compulsoriamente, em condições análogas à escravidão, até ser libertada no âmbito da Operação Resgate”, afirmou o coordenador-geral de fiscalização.

Outro aspecto destacado durante a apresentação dos resultados foi a libertação de trabalhadores estrangeiros. Em Anta Gorda (RS), quatro trabalhadores argentinos foram encontrados sem documentos pessoais ou visto para o trabalho, em condições degradantes na extração, corte e carregamento de lenha de eucalipto.

Em Mato Grosso do Sul, as equipes de fiscalização tiveram que usar caminhonetes com tração, lanchas e até um helicóptero para chegar aos dois estabelecimentos onde 13 paraguaios foram flagrados em situação degradante, submetidos à servidão por dívida.

“O isolamento geográfico, a dificuldade de acesso das equipes de fiscalização, contribuem para a vulnerabilização dos trabalhadores”, comentou Roston.

Até o momento, os responsáveis por submeter os trabalhadores a condições semelhantes à escravidão já tiveram que desembolsar mais de R$ 1,91 milhão apenas para saldar verbas rescisórias.

Segundo o coordenador, os órgãos responsáveis seguem buscando o pagamento de outros deveres trabalhistas e custos.

“Este valor total vai ser maior, pois ainda há muitas equipes em campo, realizando as cobranças dos pagamentos. E se não conseguirmos os pagamentos neste ciclo operacional, teremos, eventualmente, a judicialização destas cobranças”, acrescentou o coordenador destacando a importância de punir também financeiramente os responsáveis.

“O principal motor da exploração do trabalho escravo é o fato de que há um grande benefício econômico ao se adotar esta estratégia de violação dos direitos humanos para exploração do trabalho. No cerne, emprega-se o trabalho escravo contemporâneo porque esta ainda é uma conta economicamente benéfica para os exploradores”, concluiu Roston.




Fonte: Agência Brasil

Caminhão e caminhonete envolvem-se em colisão na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Osvaldo Cruz




Polícia Científica foi acionada para apurar as causas e circunstâncias do acidente. Veículos colidem na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Osvaldo Cruz (SP)
Renato Campanari/TV Fronteira
Um caminhão e uma caminhonete colidiram, na manhã desta quinta-feira (29), próximo ao km 577 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Osvaldo Cruz (SP).
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Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, os veículos colidiram na pista e o motorista da caminhonete teve ferimentos leves e foi encaminhado até a Santa Casa de Misericórdia para receber atendimento médido, em Osvaldo Cruz.
Parte da via precisou ser interditada, próxima ao acostamento, mas o fluxo de veículos segue normalmente nos dois sentidos.
Ainda conforme a corporação, o caminhão carregava uma carga de laranja a granel e segue tombado na pista.
A Polícia Militar Rodoviária e a concessionária Eixo SP, responsável pela via, também estiveram no local para o atendimento da ocorrência.
A Polícia Científica foi acionada para apurar as causas e circunstâncias do acidente.
Veículos colidem na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Osvaldo Cruz (SP)
Renato Campanari/TV Fronteira
Veículos colidem na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Osvaldo Cruz (SP)
Renato Campanari/TV Fronteira
Veículos colidem na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Osvaldo Cruz (SP)
Renato Campanari/TV Fronteira

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Fonte: G1

Coletora de materiais recicláveis morre 14 dias após cair de caminhão de cooperativa em Álvares Machado




Jovem estava internada no Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente (SP). Vítima morreu no Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Jacomini/g1
Uma coletora de materiais recicláveis, de 24 anos, morreu, na manhã desta quinta-feira (29), no Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente (SP), em decorrência de complicações de saúde que teve após cair de um caminhão da cooperativa em que trabalhava, em Álvares Machado (SP).
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De acordo com a Polícia Civil, o Boletim de Ocorrência foi registrado pela mãe da vítima, de 46 anos.
No documento, a mulher relatou que a filha deu entrada no HR nesta quinta-feira, com histórico de queda de um caminhão de lixo, há aproximadamente 14 dias, quase em frente a sua casa, na Rua Noel Rosa, em Álvares Machado.
Ainda conforme a mãe da vítima, a jovem teve avanço da dor nas pernas, com dificuldades de andar e apresentando “rebaixamento de nível de consciência há um dia, associado a rigidez muscular”.
A mulher também informou que a filha foi encaminhada ao hospital pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) e submetida a tomografias que constataram evidência de “celulite de membro inferior esquerdo, abscesso em região de iliopsoas, nódulos suspeitos de embolia séptica pulmonar, lesões esplênicas suspeitas de infarto, além de levantar a hipótese diagnóstica de tétano”.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a paciente teve rebaixamento do nível de consciência, com necessidade de intubação orotraqueal.
Entretanto, com a piora clínica, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, com realização de reanimação cariopulmonar durante 30 minutos, mas não resistiu e morreu no HR.
Conforme a Polícia Civil, devido ao quadro inicial ter sido desencadeado por causa extrema, com possível origem na queda da vítima, a paciente foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), em Presidente Prudente, para exame necroscópico.
Ainda segundo a corporação, o Boletim de Ocorrência será encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil, em Álvares Machado, para prosseguimento das investigações.

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Fonte: G1

Operação policial em SP investiga casal que promove jogos de azar


Uma operação deflagrada hoje (29) por agentes da Delegacia de Polícia sobre Violação de Dispositivos Eletrônicos e Redes de Dados (DCCiber) de São Paulo investiga um casal de influenciadores suspeitos de promover jogos de azar ilegais. A suspeita é que eles tenham enganado cerca de 12 milhões de seguidores em uma rede social para promover sorteios ilegais. Os nomes dos influenciadores não foram divulgados pela polícia.

Chamada de Rifas Lucrativas, a operação investiga um esquema de divulgação e arrecadação de valores por meio de jogos de azar. A operação, ainda em andamento, ocorre nas cidades paulistas de Santana do Parnaíba e em Itupeva e tenta cumprir três mandados de busca e apreensão em imóveis dos influenciadores.

Crimes

Os suspeitos estão sendo investigados por jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa. Durante a ação, os policiais apreenderam seis veículos de luxo, que estão sendo levados à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na zona norte da capital.




Fonte: Agência Brasil

MEC propõe grupo para debater impacto de operações policias em escolas


O Ministério da Educação (MEC) sugeriu a criação de um grupo de trabalho ou uma comissão para discutir os impactos de operações policiais no funcionamento do sistema educacional, bem como formas de reparação em casos onde ocorrem o fechamento de escolas e a suspensão de aulas.

A proposta foi apresentada por meio de ofício encaminhado nesta quarta-feira (28) ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

O documento é assinado por Katia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC, e Alexsandro Santos, diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica. Sugestão é que o grupo de trabalho envolva representantes do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais e Distrital de Educação e da União Nacional de Conselhos Municipais de Educação.

“A Secretaria de Educação Básica, desde já, coloca-se à disposição para apoiar esse diálogo interfederativo”, diz o texto.

O ofício também cita a importância de esforços para a construção dos arcabouços regulatórios e normativos que resultem na melhoria contínua da qualidade da educação básica.

“Embora reconheçamos a autonomia dos sistemas de ensino dos estados, do Distrito Federal e dos municípios para organizar, manter e gerir sua rede de ensino, consideramos que este Conselho Nacional de Educação tem se constituído num espaço institucional de articulação interfederativa e sido capaz de construir entendimentos compartilhados sobre questões importantes de abrangência nacional”.

A proposta surge em resposta aos questionamentos encaminhados pelo Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão. Há duas semanas, a instituição solicitou ao MEC informações sobre a existência de uma diretriz nacional sobre o impacto das operações policiais no sistema educacional e uma forma de reparação, para que os alunos não carreguem esse déficit durante toda a trajetória escolar.

MPF

A postura do MEC foi bem recebida pela MPF. “É um alento importante nessa discussão. Vamos acompanhar esse debate sobre a possível instituição de um grupo de trabalho. E vamos continuar não só apurando como eventualmente recomendando e trazendo questões que precisam ser pensadas de modo interfederativo, com vistas à reparação em razão destas violações”, disse Julio José Araujo, procurador do MPF.

No Rio de Janeiro, onde a situação é corriqueira, levantamentos registram números alarmantes. No Complexo da Maré, na zona norte da cidade, um boletim produzido pela organização Redes da Maré indica que, entre 2016 e 2023, foram 146 dias com aulas suspensas e escolas fechadas em decorrência de operações policiais. Em fevereiro desse ano, quando houve operações da Polícia Militar simultaneamente em diferentes comunidades da capital fluminense, a Secretaria Municipal de Educação contabilizou 62 unidade fechadas, afetando 20,5 mil alunos.

Rio de Janeiro (RJ) 23/08/2024 - Professores querem cumprimento do protocolo de segurança na Maré
Foto: Secretaria Municipal de Ordem Pública/DivulgaçãoRio de Janeiro (RJ) 23/08/2024 - Professores querem cumprimento do protocolo de segurança na Maré
Foto: Secretaria Municipal de Ordem Pública/Divulgação

Professores querem cumprimento do protocolo de segurança na Maré, por Secretaria Municipal de Ordem Pública/Divulgação

Na semana passada, nova operação no Complexo da Maré levou professores a realizar manifestação em frente à prefeitura, na qual cobraram o cumprimento do protocolo (link: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-08/professores-querem-cumprimento-do-protocolo-de-seguranca-na-mare) de segurança do Acesso Mais Seguro. Ele prevê a suspensão das aulas quando houver risco de ocorrências de tiroteios.

Nos questionamentos enviados ao MEC, o MPF revela suas preocupações com o déficit educacional provocado pelas interrupções recorrentes e defende a necessidade de se estabelecer regras sobre a compensação pelos dias letivos perdidos. São citados dados da própria Polícia Militar, segundo os quais 522 incursões entre janeiro de 2022 e junho de 2023 teriam em horário escolar no período. 

*Colaborou Bruno Moura – Repórter da Agência Brasil




Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil de SP alerta para risco de incêndios em áreas do estado


O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu um alerta nesta quinta-feira (29) para o risco elevado de incêndios em quase todo o estado nos próximos dias.

Entre sexta-feira (30) e domingo (1º), as temperaturas voltam a subir e a umidade relativa do ar deve cair, o que aumenta as chances de queimadas. As regiões mais críticas são Andradina, Araçatuba, Bauru e Jaú, que podem ter temperaturas máximas em 35 graus Celsius (ºC) e umidade relativa do ar abaixo dos 20%, além de ventos fortes até 60 quilômetros/hora (km/h).

Segundo o CGE-SP, nas regiões de Presidente Prudente, Assis, Marília e Ourinhos, as temperaturas devem ser de 34ºC. Nas regiões de Jales, Votuporanga, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São Carlos, os termômetros podem registrar 33ºC. A umidade relativa do ar deve ficar abaixo dos 20% em todas essas localidades.

Em Itapeva, Sorocaba e Iperó as máximas podem ser de 29ºC, com umidade abaixo dos 25%. Nas regiões metropolitanas de São Paulo, de Campinas, Jundiaí, Campos do Jordão e Guaratinguetá, a máxima prevista será de 27ºC, com umidade relativa do ar ficando abaixo dos 30%.

De acordo com as informações do CEG-SP, o aumento da temperatura é decorrente do enfraquecimento da massa de ar frio nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. A recomendação para a população é a de não fazer exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h, evitar aglomerações em ambientes fechados e usar soro fisiológico para olhos e narinas, além de se hidratar e umidificar o ambiente.

O governo estadual recomenda ainda que a população adote medidas de prevenção como não colocar fogo em áreas de vegetação seca, não jogar bitucas de cigarro em beiras de rodovias, não realizar a limpeza da área rural utilizando técnicas com fogo, não queimar lixo e não soltar balão.

O governo informou também que o gabinete de crise, criado para monitorar a situação dos incêndios, continua mantido, assim como o plano emergencial na área da Saúde em resposta aos incêndios.

O plano é aumentar a capacidade de atendimento das unidades de saúde das regiões de Ribeirão Preto, Franca, Barretos, entre outras. As ações incluem ampliação dos serviços de teleatendimento e orientação de profissionais de saúde.

A Defesa Civil pede que a população informe o Corpo de Bombeiros (193) ao avistar fumaça suspeita ou fogo de incêndio em mata.




Fonte: Agência Brasil

Policial militar Roodney Gregório de Oliveira, do 8º Baep, morre aos 38 anos vítima de câncer




Polícia Militar, Prefeitura e Câmara Municipal de Presidente Prudente (SP) lamentaram o falecimento do cabo. Policial militar do 8º Baep Roodney Gregório de Oliveira morre aos 38 anos por câncer
Cedida
O policial militar Roodney Gregório de Oliveira morreu aos 38 anos por câncer. Ele atuava no 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep).
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Natural de São Paulo, ele ingressou na Polícia Militar em março de 2010 e atuava no Oeste Paulista desde 2013. Roodney era cabo e fazia parte do 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), do Comando de Policiamento do Interior Oito (CPI-8).
Gregório pertence a uma família de militares, visto que o pai, Moacir Gregório de Oliveira, e o avô, Benedito Gregório de Oliveira, são tenentes aposentados.
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Roodney morreu na última segunda-feira (26) após uma batalha contra um câncer. Ele deixou esposa e uma filha.
A Prefeitura e a Câmara Municipal de Presidente Prudente (SP) manifestaram pesar pela morte do militar.
“Neste momento de luto, a Prefeitura se solidariza com a família, amigos e colegas de corporação, reconhecendo o valor de sua contribuição à segurança da nossa região”, ressaltou a Administração.
“A Câmara Municipal de Presidente Prudente, em nome dos vereadores da 18ª Legislatura e servidores, manifesta pesar aos familiares e amigos pelo falecimento do Cabo PM Roodney Gregório de Oliveira”, lamentou o Poder Legislativo.

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Fonte: G1

Brasil registra 212,6 milhões de habitantes em julho de 2024, diz IBGE


A população estimada do Brasil chegou a 212,6 milhões de habitantes, na data de referência de 1º de julho de 2024. O dado, divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), faz parte do estudo Estimativas da População 2024, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Dos 15 municípios com mais de 1 milhão de pessoas, 13 são capitais. “Ao todo, 42,7 milhões de habitantes estão nessas cidades, representando 20,1% do total do país”, informou o IBGE.

Com 11,9 milhões de habitantes, São Paulo permanece como a cidade mais populosa do país. Na sequência vêm o Rio de Janeiro, com 6,7 milhões,  Brasília, com 3 milhões, Fortaleza com 2,6 milhões e Salvador, com 2, 6 milhões de habitantes.

Os únicos municípios não capitais que aparecem na lista são Guarulhos (1,3 milhão) e Campinas (1,2 milhão), os dois em São Paulo. “Eles também são os municípios mais populosos entre os 26 municípios com mais de 500 mil habitantes que não são capitais. São Gonçalo (RJ) é o terceiro, com 961 mil”, informou o IBGE.

O censo mostra que 26 municípios têm menos de 1.500 habitantes. O menos populoso é Serra da Saudade (MG), com 854 habitantes. Anhanguera (GO) com 921 e Borá (SP), com 928, também são municípios que têm menos de 1 mil habitantes.

Nos estados com mais habitantes, 21,6% da população está em São Paulo, com 46 milhões, seguido de Minas Gerais, com 10% (21,3 milhões) e Rio de Janeiro, com 8,1% (17,2 milhões). As cinco unidades da federação com menos de 1% da população do país são Rondônia (0,8%), Tocantins (0,7%), Acre (0,4%), Amapá (0,4%) e Roraima (0,3%).

Na análise da população das regiões metropolitanas e regiões integradas de Desenvolvimento e Aglomerações Urbanas, o estudo mostrou que há 30 municípios com mais de 1 milhão de habitantes, concentrando mais de 100 milhões de pessoas. Mais uma vez a liderança é de São Paulo com 21,5 milhões. Na sequência ficaram Rio de Janeiro (12,9 milhões), Belo Horizonte (6 milhões), Distrito Federal e Entorno (GO/MG – 4,7 milhões), Fortaleza (4,2 milhões) e Porto Alegre (4,1 milhões).

A distribuição da população brasileira e dos municípios, conforme as classes de tamanho da população apontou que 65,7 milhões de pessoas, ou 30,9% do total, estão em 48 municípios com população maior que 500 mil habitantes, ou 0,9% dos municípios brasileiros. Cerca de 58 milhões (27,3%), estão nos 339 municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes. O número representa 6,1% do total de municípios.

Para o gerente de Projeções e Estimativas Populacionais do IBGE, Marcio Minamiguchi, esse fenômeno reflete o processo de distribuição da população no território. “Embora atualmente os maiores centros urbanos já não apresentem o grande crescimento do passado, eles ainda possuem o peso demográfico que vem de um processo de concentração de algumas décadas. E ao longo dos anos, vários municípios acabaram superando a marca dos 500 mil habitantes”, explicou.

Já os municípios menos populosos, com até 5 mil habitantes, equivalem a 23,1% (1.288) das 5.570 cidades e concentram somente 2% da população (4,3 milhões).

Estudo

De acordo com o IBGE, o estudo Estimativas da População foi calculado com base nas Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2024, e nos totais populacionais dos municípios enumerados pelos censos demográficos 2010 e 2022.

Segundo Minamiguchi, houve um ajuste nas populações que passaram pelos dois últimos censos realizados pelo IBGE, e a cada ano as alterações de limites geográficos que ocorram entre os municípios são incorporadas nas estimativas municipais de população. 

“As populações recenseadas nos municípios nos dois últimos censos foram ajustadas e serviram de base para o estabelecimento da tendência de crescimento da população para as Estimativas da População até a data de referência, em 1º de julho de 2024”, explicou.




Fonte: Agência Brasil

Caminhão carregado com mais de 25 toneladas de sal perde freio e tomba na Rodovia Assis Chateaubriand




Motorista trafegava pelo sistema Pare e Siga, quando houve o acidente, em Regente Feijó (SP). Veículo tombou na Rodovia Assis Chateaubriand, em Regente Feijó (SP)
Renato Campanari/TV Fronteira
Um caminhão carregado com uma carga de mais de 25 toneladas de sal tombou nesta quarta-feira (28), na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Regente Feijó (SP).
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Segundo informações do motorista, ele estava dirigindo o caminhão, com placas da cidade de Umuarama (PR), quando perdeu o freio no sistema Pare e Siga. Para não causar maiores danos, resolveu tombar o veículo no acostamento.
O motorista prestou depoimento na Delegacia da Polícia Civil, em Martinópolis (SP), e passou pelo teste de bafômetro, entretanto, nada irregular foi constatado.
Ainda não há previsão da retirada do veículo do local.
Os produtos alimentícios que caíram na rodovia estão sendo recolhidos por outro caminhão da empresa responsável pela carga.
Por enquanto, não se sabe o valor do prejuízo total da perda.
Caminhão carregava mais de 25 mil quilos de sal
Renato Campanari/TV Fronteira

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Fonte: G1

Incêndios no Pantanal já consumiram este ano mais de 15% do bioma


Desde o início do ano, 2,3 milhões de hectares, o equivalente a 15,61% do Pantanal, já foram atingidos pelos incêndios que afetam o bioma, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ).

Após a passagem de uma frente fria, um novo alerta de perigo extremo de fogo do Sistema de Alarmes do Lasa-UFRJ foi divulgado com previsões para a Bacia do Paraguai, no Pantanal. Segundo o informativo, até o próximo sábado (31), a maior parte da região volta a apresentar condições climáticas que dificultam o combate a incêndios mesmo por meios aéreos, com alta velocidade de propagação do fogo.

Na soma de todas as terras indígenas que integram o bioma, foram consumidos mais de 371 mil hectares. A maior parte foi na Terra Indígena Kadiwéu, onde o fogo atingiu mais de 357 mil hectares, que equivale a 66,4% do território.

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), no dia 20 de agosto, 959 profissionais atuam no combate aos incêndios, com o apoio de 18 aeronaves. Até 18 de agosto, 569 animais silvestres haviam sido resgatados.

Na última terça-feira (27), o Supremo Tribunal Federal determinou o prazo de 15 dias para que o governo federal reforce o número de pessoas e de equipamentos no combate ao fogo no Pantanal e na Amazônia. No dia 10 de setembro, o cumprimento da medida deverá ser avaliado em audiência de conciliação que tratará de três Ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) que tratam do tema.

No mesmo dia, o governo federal publicou portaria autorizando o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) a estruturar brigadas temporárias em municípios de 18 estados e do Distrito Federal, com equipes que podem variar de 13 a 25 profissionais, além de contratar equipes especializadas de pronto emprego, com mobilização em menos de 24 horas.




Fonte: Agência Brasil