Futuro das escolas de samba é tema de congresso em Florianópolis


Termina neste domingo (15) em Florianópolis (SC), a sexta edição do Congresso Nacional do Samba (Conasamba). O encontro, com mais de 600 pessoas inscritas, é organizado pela Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba), em parceria com Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (Liesf), e tem o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Conforme os organizadores, “o objetivo central do evento é promover um debate profundo sobre o futuro das escolas de samba, equilibrando as inovações tecnológicas e estéticas com a preservação das raízes e ancestralidade que tornam o carnaval uma das maiores expressões culturais do país.”

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o carnaval movimentou R$ 9 bilhões este ano e gerou mais de 66 mil postos de trabalho temporários em todo país, contando apenas os setores de turismo e hospedagem. 

De acordo com Moacyr de Oliveira Filho, secretário-geral da Fenasamba, o congresso em Florianópolis é oportunidade para discutir “a escola de samba que queremos.”

Ele salienta que as escolas são como “um organismo vivo das comunidades durante os 365 dias do ano” e oferece às pessoas lazer, mas também oportunidades de trabalho e profissionalização.

“A gente acha que a escola de samba desfila porque existe. O desfile é uma consequência da escola de samba que funciona o ano inteiro, que tem uma relação forte com a comunidade”, acrescenta Moa.

Os participantes do Conasamba se reuniram neste sábado (14) com o secretário executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares. O secretário elogiou o encontro por causa da “representatividade”. Ele disse à Agência Brasil que “há ligas de escola de samba de todas as regiões do país.”

O MinC tem um grupo de trabalho (GT) com organizadores de carnaval de diferentes estados e de gêneros musicais, além do samba. Para Tavares, a Fenasamba “tem demanda por uma política estruturada para criar alternativas para fortalecer o carnaval que estão em discussão no GT.”

Segundo divulgação institucional do Minc, esta é a primeira vez desde 2018 que um representante de alto escalão da cultura vai a Florianópolis. “A visita marca o comprometimento do ministério com o fortalecimento das políticas culturais no estado e a importância para a economia local”, afirma nota.

Além do representante do secretário executivo do Minc, participam do Conasamba mais de 40 conferencistas. Entre eles estão o carnavalesco e comentarista Milton Cunha, os jornalista Aydano Motta e Fabio Fabato, os mestres do samba Sombra e Macaco Branco e a porta-bandeira Selminha Sorriso.

Ao fim do congresso, os participantes receberão certificados emitidos pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em função da participação em oficinas de capacitação e na programação do evento.




Fonte: Agência Brasil

Áreas de retomada guarani em MS enfrentam dificuldades e violência


“Parece que a gente vive na Faixa de Gaza”, afirma o jovem estudante indígena guarani, que a Agência Brasil não identificará para garantir sua segurança. Ele vive em uma das sete áreas de retomada na região de Panambi – Lagoa Rica, em Douradina, em Mato Grosso do Sul (MS).

As retomadas são áreas consideradas tekoha, territórios ancestrais, pelos indígenas sul-mato-grossenses e, por isso, ocupadas por eles para forçar uma demarcação pelo governo brasileiro. O termo “retomada” tem justamente o sentido de “tomar de volta” a terra que um dia pertenceu aos povos originários e que, durante a expansão agropecuária para o Centro-Oeste do Brasil, foi parar nas mãos de fazendeiros, em sua maioria provenientes de outros estados brasileiros.

Os conflitos por terras em MS ocorrem há décadas. Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), há 21 terras indígenas guarani (nhandeva e kaiowá) demarcadas no estado, com um total de 48 mil hectares.

Amambai (MS), 24/08/2024 -Vilma Savala, rezadeira, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 -Vilma Savala, rezadeira, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Vilma Savala, rezadeira, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Há, no entanto, 11 terras já identificadas ou declaradas como guarani, com um total de 194 mil hectares, mas que ainda não foram demarcadas, entre elas Panambi – Lagoa Rica, que aparece no epicentro dos mais recentes conflitos envolvendo indígenas e fazendeiros. No início de agosto, mais de dez indígenas ficaram feridos, alguns gravemente, depois de ataques de homens armados a retomadas da região.

A terra de Panambi – Lagoa Rica foi delimitada em 2011, mas nunca chegou a ser demarcada. Os Guarani resolveram, portanto, tomar a iniciativa e forçar a conclusão do processo. Em resposta, um grupo de pessoas que se posiciona contra a retomada decidiu montar seus próprios acampamentos para dissuadir os indígenas a deixar a área. Também presentes no local, estão homens da Força Nacional de Segurança.

Segundo a Aty Guasu (grande assembleia) guarani, o grupo armado é formado por produtores rurais, jagunços, populares movidos por ideias anti-indígenas e postulantes a cargos públicos.

A assembleia indígena denuncia que esse grupo é uma “agromilícia”, que “vem promovendo tiroteios, terror psicológico, agressões físicas, derrubada de barracos montados pelos indígenas e violências variadas, como ameaças de agressões sexuais a meninas e mulheres indígenas”, de acordo com nota divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

“A gente não se sente seguro lá. E, quando a gente precisa ir na cidade, é bem complicado”, conta o jovem guarani ouvido pela Agência Brasil.

Terras em disputa se espalham pelo estado, às vezes envolvendo confrontos armados, seja com grupos paraestatais seja com as próprias forças de segurança de MS. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, há 275 mil hectares de propriedades rurais que estão sendo contestadas por indígenas.

Amambai (MS), 24/08/2024 - Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 - Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Retomada Guapoy Mirim, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai – Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Amambai

A retomada de Guapoy Mirim, em Amambai, no sul de MS, é outra dessas áreas em disputa. Diferentemente de Panambi, a Terra Indígena de Amambai foi a primeira a ser demarcada no estado, ainda em 1915. A área tem 2,4 mil hectares e uma população de mais de 8 mil Guarani, mas eles consideram que seu tekoha é bem maior.

Há alguns anos, alguns Guarani decidiram se aventurar para fora dos limites da terra indígena e ocupar o espaço de uma fazenda, limítrofe à área demarcada, que, segundo eles, pertence ao seu tekoha.

Amambai (MS), 24/08/2024 - Adilino Gomes, rezador; Roberto Benitez, cacique; e Vilma Savala, rezadora; em frente ao local onde foi enterrado o corpo de Vito Fernandes, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 - Adilino Gomes, rezador; Roberto Benitez, cacique; e Vilma Savala, rezadora; em frente ao local onde foi enterrado o corpo de Vito Fernandes, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Adilino Gomes, rezador; Roberto Benitez, cacique; e Vilma Savala, rezadora; em frente ao local onde foi enterrado o corpo de Vito Fernandes – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Nós reivindicamos essa terra há muitos anos, mas ela não retorna para a gente. Então a gente pensou que tinha que vir de novo para esse lugar. Cem anos atrás isso aqui era tudo mato e agora não tem mais. Está acabando a natureza”, afirma o cacique de Guapoy Mirim, Roberto Benitez, mostrando uma vastidão de terra desmatada para dar lugar à agricultura.

O processo de retomada dos indígenas não foi fácil no início. Quando os primeiros Guarani montaram sua aldeia na área da fazenda, policiais militares fizeram uma operação armada para conter o que os fazendeiros consideram como “invasão”.

Um dos Guarani, Vito Fernandes, morreu e outros oito ficaram feridos (entre eles dois adolescentes e um menino de 13 anos baleado no abdômen) no episódio ocorrido em 24 de junho de 2022, chamado pelos moradores do local como “Massacre de Guapoy Mirim”. Três policiais também se feriram.

Relatório do Conselho Nacional dos Direitos Humanos afirma que os policiais prestaram socorro às vítimas e as levaram ao pronto-socorro. Os agentes também afirmaram ter sido recebidos a tiros pelos indígenas.

No entanto, o CNDH condenou a ação da polícia, que, segundo o conselho, envolveu o uso de fuzis, resultou em vários disparos pelos agentes, não teve autorização judicial nem contou com a participação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

O homicídio de Vito Fernandes ainda está sendo investigado e, no último dia 9, a Polícia Federal exumou seu corpo, que estava sepultado na própria retomada, levando-o para Dourados, para que o Instituto Nacional de Criminalística pudesse fazer uma perícia, sob protestos dos indígenas.

Amambai (MS), 24/08/2024 - Willis Fernandes, filho de Vito Fernandes, com sua filha, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 - Willis Fernandes, filho de Vito Fernandes, com sua filha, na Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Willis Fernandes, filho de Vito Fernandes, que foi morto no “Massacre de Guapoy Mirim”  – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Eu quero descobrir quem matou meu pai, se foi o pessoal que estava no chão ou no helicóptero. Mas eu queria que eles fizessem a perícia aqui [na aldeia]. Não queria que tirassem o corpo do meu pai daqui, mas eu tive que colaborar com eles”, contou o filho mais velho de Vito, Willis Fernandes, que vive na retomada com a família.

Depois da operação policial, os indígenas reocuparam a fazenda e mantêm a retomada desde então. Outras duas lideranças foram mortas nas semanas seguintes, em episódios com aspectos de emboscada segundo o Cimi: Márcio Moreira e Vitorino Sanches.

Já se passaram dois anos desde os assassinatos. As ameaças, no entanto, não acabaram. “Alguns meses atrás, um pessoal veio aqui e disparou tiros na direção das casas, pra assustar a gente”, relata o cacique Roberto.

O cacique conta que a vida ali é difícil, porque eles não recebem, das autoridades, apoio para transportar as crianças para a escola da terra indígenas, localizada a alguns quilômetros da retomada, não possuem escola e nem posto de saúde em Guapoy Mirim.

Eles não tiveram apoio, segundo Roberto, para começar seus plantios e encontram muitas dificuldades para vender sua produção a programas públicos de aquisição de alimentos de pequenos agricultores, por exemplo. Apesar disso, eles se mantêm decididos a permanecer ali, com o cultivo de suas roças e o reflorestamento de parte da área.

“Nós, indígenas, não sabemos de onde vai vir essa força para continuar. Isso [a violência e as dificuldades] acontece porque o território não está demarcado. Tem que ser demarcado. Os indígenas não vão [morar] numa parte que não é deles. Mas, se eles sabem que é deles, eles não vão naquele lugar”, ressalta o cacique.

Amambai (MS), 24/08/2024 - Adilino Gomes, rezador da Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 - Adilino Gomes, rezador da Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Adilino Gomes, rezador da Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai – Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Dourados

Nos arredores da Terra Indígena de Dourados, ao norte da cidade homônima, onde 15 mil Terena e Guarani dividem um espaço de 3,4 mil hectares, a luta é para evitar que empreendimentos imobiliários avancem na direção de seu território demarcado desde 1917.

Novos condomínios residenciais crescem nos arredores da cidade de Dourados e se aproximam do tekoha. A reação dos indígenas consiste nas retomadas nas franjas da terra indígena, em direção à cidade.

“A cidade tem crescido muito por conta da dinâmica de crescimento do agronegócio e também por conta das universidades. A partir de 2000, Dourados tem tido uma expansão urbana muito grande. E, junto com a expansão urbana, tem a questão da especulação. Tivemos a criação de vários condomínios. Ao mesmo tempo em que tivemos a expansão urbana para o norte, passamos a ter um movimento de autodemarcação dos Guarani”, explica a professora de geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Marcia Mizusaki, que tem, entre seus focos de estudo, os conflitos territoriais no MS.

As dificuldades enfrentadas nessas áreas são as mesmas de outras retomadas: conflitos com proprietários de terra e carência de serviços públicos. “Nossa retomada começou em 2010, com a construção do rodoanel. Aqui onde a gente mora e em todas as outras retomadas, a gente vem sofrendo. É sempre uma luta com o poder público, com os fazendeiros. A gente não tem apoio”, conta Ade Vera, morador da retomada de Nhu Vera. “A gente tem muita dificuldade com relação à água, tem bastante criança que está fora da escola, e a terra para plantar está ficando pouca, porque já tem muitas famílias vivendo aqui.”

Dourados (MS), 25/08/2024 - Área rural ocupada por indígenas nos arredores da reserva indígena de Dourados.  Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilDourados (MS), 25/08/2024 - Área rural ocupada por indígenas nos arredores da reserva indígena de Dourados.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 Área rural ocupada por indígenas nos arredores da reserva indígena de Dourados. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Nos últimos anos, vários ataques de seguranças privados e ações de forças de segurança deixaram feridos nas retomadas de Nhu Vera, Aratikuty, Nhu Vera Guasu e Avae’te, localizadas nas franjas da TI de Dourados. “Fazem de tudo para a gente desistir, mas a gente não vai desistir”, afirma Ade Vera. 

Fazendeiros

Na visão dos fazendeiros, as retomadas são uma ocupação ilegal de suas propriedades. “Eu não vejo como retomada, vejo como invasão. Não fomos nós que criamos esse problema. O produtor não tomou a terra de ninguém. Se o estado tomou e vendeu essas terras, se a União fez isso, o produtor não é o invasor. Não concordo com essas retomadas, porque eles [os indígenas] descumprem a lei totalmente. Então eu posso retomar qualquer área que o governo vendeu?”, afirma o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni.

Amambai (MS), 24/08/2024 - Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 - Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Segundo o representante dos produtores rurais, não é possível corrigir uma injustiça (o desalojamento dos indígenas de suas terras ancestrais) com outra. “São duas vítimas [o indígena e o produtor]. Ninguém consegue enxergar o produtor como vítima. Eles [indígenas] invadem a terra do produtor, tiram o produtor lá de dentro, levam essa família para a miséria e está tudo certo?”, argumenta Bertoni.

Para ele, se o Estado quiser regularizar a situação das retomadas indígenas, terá que indenizar o proprietário da terra. E isso, de acordo com o representante dos produtores rurais, não seria barato. “Se a gente faz uma conta, mais ou menos, de 275 mil hectares de terra [onde haveria disputas territoriais], que estão impactando 900 propriedades rurais em 30 municípios, com R$ 80 mil o [valor do] hectare, você tem a arrecadação do meu estado inteiro.”

O resultado da indenização proposta por Bertoni gira em torno de R$ 22 bilhões, o equivalente a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, em valores de 2021 (R$ 142 bilhões).

Sobre a violência resultante dos conflitos territoriais, Marcelo Bertoni nega que haja um genocídio guarani no estado diz que muitos dos casos de violência são provocados pelos próprios indígenas. No entanto, afirma que o proprietário de terra tem o direito de se defender do que ele chama de invasão.

“Quando um ladrão entra na sua casa, você o recebe de que forma, quando você tem o jeito de se defender? Armado, de pau, de qualquer jeito. É a mesma coisa com o indígena. Ele está entrando na minha casa. Ninguém enxerga que essa é a casa do produtor”, justifica o presidente da Famasul.

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Governo

Por meio de nota, o governo do estado de MS informou que, nas áreas de conflito, tem atuado, juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) e com os ministérios da Justiça e dos Povos Indígenas, “por um diálogo construtivo e por meios de mediação para alcançar soluções que restaurem a legalidade e promovam a paz e a harmonia no campo”. “As forças de segurança têm feito o monitoramento dos locais e, quando solicitados pelas equipes da Força Nacional e Polícia Federal, tem atuado conjuntamente” acrescenta a nota.

Em relação à oferta de serviços públicos, o governo sul-mato-grossense afirmou que tem feito esforços para garantir o acesso à água potável e de qualidade e que instituiu um grupo de trabalho, conjuntamente com o Ministério dos Povos Indígenas e a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, para analisar as condições de insegurança hídrica predominante nas aldeias indígenas do estado.

De acordo com o governo de MS, o governo federal analisa a inclusão, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de um projeto de abastecimento de água em aldeias indígenas. Além disso, em colaboração com a Itaipu Binacional, o governo estadual investirá R$ 120 milhões em um projeto de segurança hídrica, que beneficiará, entre outras pessoas, cerca de 40 mil indígenas que vivem em áreas de retomada.

O governo sul-mato-grossense afirmou ainda que os indígenas de áreas de retomada têm acesso ao transporte escolar e que o Distrito Sanitário da Secretaria de Saúde Indígena (Disei) disponibiliza equipes volantes para atendimento nesses territórios. Além disso, o estado promulgou recentemente uma lei estadual que amplia os valores pagos aos 262 agentes de saúde indígena e que prevê a entrega de tablets a esses profissionais, para conectá-los a um sistema único de base de dados.

Em relação à segurança alimentar, o estado diz que disponibiliza ferramentas, mudas e sementes além de instruções técnicas para preparo do solo e plantio para comunidades indígenas, através do projeto Quintais Produtivos. Cerca de 30% dos repasses desse projeto está destinado a áreas de retomadas.

Amambai (MS), 24/08/2024 - Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilAmambai (MS), 24/08/2024 - Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Retomada Guapo’y Mirin Tujury, localizada ao lado da Reserva Indígena de Amambai. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governo estadual informou ainda que, em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, a Secretaria Estadual de Cidadania executará o Programa Teko Porã: Fortalecimento do Bem-viver do Povo Guarani Kaiowá e o Laboratório Etnoterritorial. Os programas visam promover ações de apoio à elaboração de planos de gestão territorial e ambiental, sistemas de monitoramento e proteção das casas de rezas, quintais produtivos e a reinserção social de pessoas indígenas em situação de encarceramento.

O Ministério dos Povos Indígenas e a Funai têm acompanhado os conflitos nesses territórios. Em 10 de agosto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu lideranças guarani para tratar dos conflitos em MS.

Representantes do MPI e da Funai participaram, desde quarta-feira (11), de uma missão, junto com representantes de entidades, Defensoria Pública e parlamentares ligados aos direitos humanos, que visitou terras dos povos guarani, no oeste do Paraná e em Mato Grosso do Sul.

O objetivo da missão é prestar apoio aos povos, ouvir demandas das comunidades na tentativa de combater o aumento da violência, como ameaças, agressão e incêndios criminosos.




Fonte: Agência Brasil

Seca e queimadas exigem mais cuidados com saúde; confira orientações


As condições atuais de seca, queimadas e altas temperaturas em boa parte do país levou o Ministério da Saúde a reforçar orientações para a proteção dos brasileiros.

Em áreas onde há dificuldade de acesso à água potável, por exemplo, existe o risco de desidratação. E a fumaça das queimadas pode levar a quadros de doenças respiratórias.

As orientações para a população são: aumentar a ingestão de água e procurar locais frescos; evitar atividades físicas em áreas abertas; não ficar próximo dos focos de queimadas e procurar atendimento médico em caso de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen.

Neste sábado (14), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também ampliou recomendações à população dado o aumento das concentrações de poluentes no ar.

O documento cita registros de poluição decorrentes de incêndios florestais na região Norte, principalmente nos estados do Amazonas, Rondônia e Acre; em todo Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Cuidados

A entidade explica que há aumento do risco de infecções respiratórias para os seguintes grupos: crianças de até 2 anos, idosos com 65 anos ou mais e pessoas com doenças metabólicas e cardiovasculares, e imunocomprometidas.

Nesses casos, além da hidratação, é recomendável o uso de máscaras, se possível N95 ou PFF1, 2 ou 3, que são mais eficazes que as cirúrgicas; permanecer o maior tempo possível no interior das casas e com as janelas fechadas; além de evitar atividades físicas.

Pessoas sem comorbidades ou fora dos grupos considerados de risco devem evitar exercícios físicos ao ar livre e o tempo da atividade não deve exceder 30 minutos; os especialistas também recomendam uso de máscara em ambientes externos.

Para melhorar o interior das residências, umidificar o ambiente com toalhas molhadas ou umidificadores e manter o local limpo. Sempre utilizar panos úmidos ou aspiradores para a limpeza e não vassouras.




Fonte: Agência Brasil

Força Nacional do SUS reforça apoio a estados afetados por queimadas


A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) vai ampliar a atuação nos estados e municípios afetados pelas queimadas. A partir desta segunda-feira (16), serão realizadas visitas de equipes nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A mobilização é uma demanda do Ministério da Saúde e tem como objetivo avaliar a situação e apoiar gestores estaduais e municipais.

De acordo com nota divulgada neste sábado pelo ministério, o apoio da Força Nacional ocorrerá em três níveis. O primeiro deles envolve a orientação e organização da rede assistencial, reforçando os serviços, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde a maior parte dos problemas pode ser resolvida.

O segundo nível de apoio inclui a expansão da oferta a partir de pontos de hidratação. Já o terceiro nível, se necessário, prevê o uso de estruturas maiores, com espaços otimizados dentro das próprias Unidades Básicas de Saúde ou a partir de estruturas externas, como hospitais de campanha, caso a rede colapse, o que não é o cenário atual.

São Paulo

Na sexta-feira (13), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participaram de reunião com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para tratar da crise climática que atinge o estado. 

Técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) do Ministério da Saúde foram para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para apoiar os gestores na construção de planos de ação.

De acordo com Nísia Trindade, tanto o Ministério da Saúde quanto o Ministério do Meio Ambiente têm a palavra prevenção como chave. “Iremos trabalhar junto com o governo de São Paulo e com outros governos para ações mais estruturantes para o plano de adaptação, mitigação e mesmo de transformação na linha que o presidente Lula vem externando”, ressaltou a ministra.

Sala de situação

Em julho, foi criada a Sala de Situação Nacional de Emergência Climática em Saúde do Ministério da Saúde, juntamente com representantes de estados e municípios e do Distrito Federal, além de instituições de saúde e meio ambiente. 

Além das orientações para a população, os informes já publicados pelo Ministério trazem as recomendações de ações a serem implementadas pelos profissionais da vigilância em saúde ambiental. Uma das iniciativas foi a publicação de orientações para a proteção e monitoramento da saúde dos brigadistas florestais

O Ministério da Saúde mantém monitoramento das áreas afetadas pelas queimadas e incêndios florestais por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VigiAr). A qualidade da água também é monitorada através do VigiÁgua, e em colaboração com outros órgãos orienta as áreas afetadas em relação ao provimento de água potável. 




Fonte: Agência Brasil

Trabalhador terceirizado cai de plataforma e morre em estação de esgoto da Sabesp na zona leste de Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Um trabalhador terceirizado, de 59 anos, morreu após ter sofrido uma queda de uma plataforma na estação elevatória de esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) localizada nas proximidades do Residencial Itapuã, na zona leste, em Presidente Prudente (SP), na tarde deste sábado (14).




Fonte: G1

Radiação ultravioleta atingirá risco extremo quinta-feira em São Paulo


Os paulistanos estarão expostos ao índice ultravioleta (IUV) 11, considerado extremo pela Organização Mundial da Saúde, a partir da próxima quinta-feira (19). A informação é do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a previsão, o índice permanece no ponto mais alto pelo menos até sexta-feira.

O IUV, que pode variar de zero a 11, mede a intensidade dos raios ultravioleta que podem causar queimaduras na pele e danos aos olhos, entre outros problemas de saúde.

A poluição do ar é um dos fatores que, ao afetar a camada de ozônio, oportuniza que mais radiação UV chegue à terra.  A qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo teve piora na última semana, quando a capital paulista foi considerada a cidade mais poluída do mundo. Além da emissão de poluentes, a população sofre com a fumaça provocada por incêndios florestais, a baixa umidade do ar e a onda de calor. Para a próxima sexta-feira (20), o CPTEC prevê que a temperatura chegue a 34ºC na cidade.

Reunião

A situação do ar em São Paulo e a crise climática em todo o estado motivaram reunião ontem (13) entre a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Por causa de incêndios no estado, o governo de São Paulo prorrogou até o dia 29 o fechamento de 81 unidades de conservação, ampliou para 102 pessoas o efetivo de bombeiros civis e destinou R$ 5,9 milhões para a contratação de aeronaves de combate ao fogo.

Técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (Saes) do Ministério da Saúde estiveram na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, para elaboração de planos de ação para atendimento da população que sofreu com a alta de incêndios nas últimas semanas.

Entre outras medidas, o Ministério da Saúde recomenda aos gestores reforçar a atuação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA); garantir a oferta de pontos de hidratação e nebulização; e monitorar a qualidade da água e do ar.

Para a população, as orientações são aumentar a ingestão de água potável; ficar abrigado em locais mais frescos; evitar atividades físicas em áreas abertas e ficar longe dos focos de queimadas.

Além do estado de São Paulo, o governo federal monitora e assiste outras regiões afetadas pela seca e por queimadas. Na próxima semana, o Ministério da Saúde informou que a Força Nacional do SUS fará visitas aos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. 




Fonte: Agência Brasil

Vale identifica trincas superficiais em barragem em Ouro Preto


A Vale identificou trincas superficiais na barragem Forquilha III, na mina de Fábrica, em Ouro Preto, em Minas Gerais, conforme informou a própria companhia. Em nota, ela assegurou que as condições de estabilidade da estrutura seguem inalteradas.

Após a identificação das trincas, a Vale disse que está conduzindo verificações adicionais na barragem, que mantém os órgãos públicos competentes informados e executa um plano de ação para investigação e correções, conforme necessário. 

“A Vale mantém seus compromissos de avançar na descaracterização da estrutura e de buscar a redução de seu nível de emergência”, afirmou em nota.

A barragem Forquilha III está em nível de emergência 3 e é monitorada em caráter permanente. Ela conta com uma Estrutura de Contenção a Jusante e tem a respectiva Zona de Autossalvamento evacuada, sem a presença de comunidades.

Tragédia

Em 2024, completou cinco anos o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais. Na tragédia – em janeiro de 2019 – 272 pessoas perderam a vida, incluindo nessa conta dois bebês de mulheres que estavam grávidas. O colapso da estrutura liberou uma avalanche de rejeitos, o que também gerou grandes impactos em diversos municípios da bacia do Rio Paraopeba.

Após o desastre, foi sancionada a Lei Mar de Lama Nunca Mais, em 2019. A lei proíbe novas barragens a montante e determina que seja feita a descaracterização das que ainda estão ativas. Forquilha III passa por esse processo.

Barragens a montante são aquelas cujo corpo da barragem é construído com o uso de rejeito através de alteamentos sucessivos sobre o próprio rejeito depositado. Foi o método utilizado nas barragens rompidas em Mariana e Brumadinho.




Fonte: Agência Brasil

Alertas de desmatamento na Amazônia caem 10,6% em agosto


Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal tiveram queda de 10,6% em agosto deste ano, comparados ao mesmo mês de 2023, e de 69,7% em relação a agosto de 2022. “É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa”, informou o governo federal, em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira (13).

Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 quilômetros quadrados (km²) sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal. Já no mês passado, foram 503,65 km². A queda é bem maior quando comparada a agosto de 2022, quando houve alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.

Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desenvolvido para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novas alterações na cobertura florestal. O Deter-B identifica e mapeia desmatamentos e demais alterações na floresta com área mínima próxima a um hectare.

Já a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira é fornecida, desde 1988, pelo Programa de Cálculo do Desmatamento da Amazônia (Prodes). As imagens utilizadas são do satélite Landsat, com maior resolução, que detecta exclusivamente desmatamentos tipo corte raso superiores a 6,25 hectares.

Sistemas de monitoramento

O Deter e o Prodes formam o conjunto de sistemas para monitoramento e acompanhamento dos biomas brasileiros, que tem como ano referência sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

De agosto de 2023 a julho de 2024, os alertas de desmatamento na Amazônia – detectados pelo Deter – caíram 45,7% em relação ao período anterior. O número de 4.314,76 km² desmatados é o menor da série histórica iniciada em 2016.

Já os dados consolidados de desmatamento do Prodes de 2023/2024 são divulgados no fim do ano. No período de agosto de 2022 a julho de 2023, o desmatamento na Amazônia Legal alcançou 9.001 km², o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022).

No bioma Cerrado, o Deter-B verificou aumento de 9% de supressão da vegetação de agosto de 2023 a julho de 2024, em relação ao período anterior, chegando a 7.015 km² de área sob alerta. No caso do Pantanal, a área sob alerta está em 1.159,98 km². Como essa medição começou em agosto do ano passado, ainda não é possível o comparativo.

Mesmo com a retomada das políticas ambientais pelo atual governo – que resultaram em sucessivas reduções de desmatamento na Amazônia – a degradação também é uma preocupação e afeta uma área três vezes maior que o desmatamento. Camuflados por frágeis vegetações, distúrbios ambientais causados pelo homem avançam sobre a biodiversidade, longe do alcance das imagens de satélite e do monitoramento governamental.




Fonte: Agência Brasil

Alertas de desmatamento na Amazônia caem 10,6%


Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal tiveram queda de 10,6% em agosto deste ano, comparados ao mesmo mês de 2023, e de 69,7% em relação a agosto de 2022. “É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa”, informou o governo federal, em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira (13).

Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 quilômetros quadrados (km²) sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal. Já no mês passado, foram 503,65 km². A queda é bem maior quando comparada a agosto de 2022, quando houve alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.

Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desenvolvido para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novas alterações na cobertura florestal. O Deter-B identifica e mapeia desmatamentos e demais alterações na floresta com área mínima próxima a um hectare.

Já a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira é fornecida, desde 1988, pelo Programa de Cálculo do Desmatamento da Amazônia (Prodes). As imagens utilizadas são do satélite Landsat, com maior resolução, que detecta exclusivamente desmatamentos tipo corte raso superiores a 6,25 hectares.

Sistemas de monitoramento

O Deter e o Prodes formam o conjunto de sistemas para monitoramento e acompanhamento dos biomas brasileiros, que tem como ano referência sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

De agosto de 2023 a julho de 2024, os alertas de desmatamento na Amazônia – detectados pelo Deter – caíram 45,7% em relação ao período anterior. O número de 4.314,76 km² desmatados é o menor da série histórica iniciada em 2016.

Já os dados consolidados de desmatamento do Prodes de 2023/2024 são divulgados no fim do ano. No período de agosto de 2022 a julho de 2023, o desmatamento na Amazônia Legal alcançou 9.001 km², o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022).

No bioma Cerrado, o Deter-B verificou aumento de 9% de supressão da vegetação de agosto de 2023 a julho de 2024, em relação ao período anterior, chegando a 7.015 km² de área sob alerta. No caso do Pantanal, a área sob alerta está em 1.159,98 km². Como essa medição começou em agosto do ano passado, ainda não é possível o comparativo.

Mesmo com a retomada das políticas ambientais pelo atual governo – que resultaram em sucessivas reduções de desmatamento na Amazônia – a degradação também é uma preocupação e afeta uma área três vezes maior que o desmatamento. Camuflados por frágeis vegetações, distúrbios ambientais causados pelo homem avançam sobre a biodiversidade, longe do alcance das imagens de satélite e do monitoramento governamental.




Fonte: Agência Brasil

Mulher é assassinada e enterrada na garagem de casa; marido pastor é suspeito



Homem contou à Polícia Militar que havia encontrado a esposa enforcada na residência. Uma mulher, de 44 anos, foi encontrada morta e enterrada na garagem de sua própria casa, em Monte Castelo, na manhã deste sábado (14).
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Segundo a Polícia Civil, a suspeita é de que um pastor, de 55 anos, marido da vítima, possa ter envolvimento com o caso, tratado como feminicídio.
O homem foi detido e levado à Delegacia da Polícia Civil, em Dracena (SP), para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Ainda segundo a Polícia Civil, teria havido um desentendimento entre o casal no início da manhã e a vítima teria sido atacada.
A principal suspeita é de que a mulher tenha sido sufocada ou esganada.
A Polícia Militar informou que foi acionada por vizinhos, que ouviram a mulher gritar por socorro.
Quando checaram à residência, os policiais mantiveram contato com o marido da vítima, mas ele tentou fugir e acabou contido.
Ainda de acordo com a PM, o homem alegou que havia encontrado a mulher enforcada na residência e decidiu, então, cavar um buraco para enterrá-la no imóvel diante do desespero que lhe tinha sido causado por aquela situação.

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Fonte: G1