Indígenas de MT lutam por sobrevivência após um mês de queimadas


Há mais de um mês, povos indígenas de Mato Grosso sofrem com os incêndios florestais que atingem o estado. Segundo a Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), cerca de 41 terras indígenas foram afetadas pelas chamas. 

A liderança indígena Mara Barreto Sinhowawe Xavante relatou à Agência Brasil a situação passada na Terra Indígena Pimentel Barbosa, no leste do Mato Grosso, onde crianças Xavante subiram em ocas com garrafas de água para se protegerem do fogo que atingiu a comunidade no início da semana.

“No nosso território, a queimada começou na aldeia Pimentel, é uma aldeia muito longe da nossa. E ela começou ali, foi um incêndio criminoso e esse incêndio foi se estendendo e ficou duas semanas o cerrado queimando, quilômetros e quilômetros, até chegar dentro da nossa aldeia”, detalha.  De acordo com Mara, o fogo chegou muito forte pela manhã, queimando tudo ao redor da aldeia com vento e uma fuligem muito fortes.

“Quando o fogo começou a pegar tudo ali, os nossos jovens, os parentes, subiram nas ocas com garrafinha pet de água para tentar se proteger e proteger a casa para não vir fogo em cima da oca”, continuou emocionada.

“É uma situação muito forte, muito emblemática, porque foi exatamente isso que eles fizeram”, relatou,

Povos indígenas de Mato Grosso sofrem com os incêndios florestais.Povos indígenas de Mato Grosso sofrem com os incêndios florestais.

Povos indígenas de Mato Grosso sofrem com os incêndios florestais. – Erlie Runhamre Xavante

Treinamento

Mara contou que na aldeia, duas pessoas foram selecionadas para fazer o curso de brigadistas, e que eles pouco puderam fazer para conter as chamas. Ela denunciou que, após a conclusão do curso oferecido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, não foram deixados equipamentos suficientes para a atuação dos brigadistas.

“Uma capacitação dessas não dá as condições fazer um trabalho num território do tamanho do nosso. É fazer para inglês ver. Os nossos brigadistas não têm os extintores suficientes e não têm quantidade suficiente para combater qualquer tipo de fogo. Até que o brigadista lá da outra comunidade chegasse até a nossa, nós já estaríamos todos mortos pelo fogo”, criticou.

“Se não fosse o vento, o povo ia morrer queimado vivo. Crianças, idosos, inocentes, os bichos. Os bichos já estão queimados vivos. Porque ali onde o fogo passou, queimou tudo”, lamentou Mara

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso, mas não obteve retorno.

Saúde

Além de terem que se proteger dos incêndios, os indígenas sofrem ainda em razão de doenças respiratórias causadas pela fumaça, dificuldade de acesso a alimentos e também a água potável.

“Estamos há um mês sem água dentro da comunidade. Nós só temos um córrego dentro da comunidade e ele está secando, está com uma proporção mínima de água. Ainda bem que a nossa comunidade é pequena, é uma comunidade com 150 pessoas, então está dando para sobreviver”. Ela ressalta, entretanto, que a água do córrego está causando vários problemas, como disenteria. “Essa água do córrego não é apropriada para beber. E é a água que eles estão bebendo nesse momento. Então, está gerando vários transtornos na saúde da comunidade”.

A situação deixou todos na aldeia muito abalados.

“A gente fica muito triste, ficamos abalados e enfraquecidos quando a gente vê a nossa fauna, a nossa flora, o nosso cerrado, sendo destruído de forma criminosa. Nós vivemos dentro do bioma e damos a vida para que ele permaneça de pé, como forma de garantir às nossas futuras gerações um território que, para nós, é sagrado”, afirmou.

Mara relembra que os antepassados do povo dela deram a vida pelo território.

“Muito sangue foi derramado e continua sendo. É muito difícil ver toda essa destruição, principalmente para nós, que dependemos tanto da fauna, da flora. Nosso território ainda sobrevive da caça. É muito triste”, completou.

Agronegócio

Mara criticou ainda o governo por omissão em relação aos direitos dos povos indígenas. “Se hoje existe esse aquecimento acima do normal dentro do estado de Mato Grosso, com temperaturas alcançando uma média de quase 45° graus e que já chegou a quase 50° graus, os responsáveis por isso são as atividades do agronegócio, porque são essas atividades que estão gerando toda essa combustão, ao ponto de qualquer fogo se alastrar muito rápido”, criticou. “Levando em conta que é o único estado que tem três biomas [Amazônia, Cerrado e Pantanal], a gente vê um governador que está governando somente para a bancada ruralista”, criticou.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, apenas em setembro, Mato Grosso já registou 16.746 focos de queimadas ativos.

Crime

Na quinta-feira (19), os governadores das regiões Centro-Oeste e Norte se reuniram, no Palácio do Planalto, com ministros do governo federal para debater medidas de enfrentamento às queimadas Uma das principais demandas apresentadas é o endurecimento da punição contra quem ateia fogo de forma intencional. O incêndio criminoso foi apontado pelos próprios governadores como sendo um dos fatores de agravamento da crise.

Na ocasião, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, disse que boa parte dos incêndios no estado foram criminosos. “Nós tivemos, esse ano, além de um problema climático, que era previsível, muitos incêndios, uma boa parte, começou por ações notadamente criminosas. Nenhum incêndio começa senão por ação humana. Algumas por descuido, algumas por negligência, mas muitas começaram por ações criminosas”, disse Mendes, em declaração a jornalistas ao fim da reunião.

Mendes defendeu um “endurecimento gigantesco” da pena, para desestimular as ações. “No meu estado, prendemos várias pessoas e, em poucas horas, eles eram libertados em audiências de custódia. Um crime que está causando prejuízo à saúde, ao meio ambiente, à imagem do país, com a pena que não corresponde ao tamanho do dano que está causando à sociedade brasileira”, afirmou.

Após a reunião, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo federal planeja a liberação de mais recursos para o combate às queimadas e a compra de equipamentos para que os estados enfrentem uma das piores estiagens em décadas no país.

O ministro disse que serão enviados créditos somando R$ 514 milhões aos estados que pedirem ajuda. Costa também ressaltou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem autorização para liberar, na próxima semana, mais de R$ 400 milhões para apoio aos corpos de bombeiros dos estados da Amazônia Legal, para compra de materiais, equipamentos, viaturas. “Outros créditos serão publicados na medida que os governadores apresentem e materializem suas demandas”, disse o ministro.

Participaram do encontro os governadores Hélder Barbalho (Pará), Mauro Mendes (Mato Grosso), Ronaldo Caiado (Goiás), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Wilson Lima (Amazonas), Gladson Cameli (Acre), Wanderlei Barbosa (Tocantins) e Antonio Denarium (Roraima). Também compareceram os vice-governadores Sérgio Gonçalves da Silva (Rondônia) e Antônio Pinheiro Teles Júnior (Amapá).

Outras ações

Esta semana, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que o governo federal vai garantir todos os recursos financeiros necessários para o combate aos incêndios e à estiagem que atingem quase todos os estados brasileiros. Em entrevista ao Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Goés disse que o governo está com liberdade para apoiar estados, Distrito Federal e municípios porque as despesas para combater os efeitos da emergência climática e ambiental foram excluídas do atual teto de gastos. Segundo o ministro esses recursos inicialmente são para a Amazônia e o Pantanal.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, também autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública em municípios dos estados do Amazonas, do Pará, de Rondônia, do Mato Grosso, de Roraima e do Acre para atuar no combate a incêndios florestais, por 90 dias.




Fonte: Agência Brasil

Soluções inovadoras levam acessibilidade para pessoas com deficiência


O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado neste sábado (21), foi criado em 2005 para comemorar avanços e refletir sobre como as pessoas com deficiência podem superar os desafios diários para se locomover e combater o preconceito. Desde a criação da data, diversas iniciativas inovadoras foram criadas para promover acessibilidade. 

Entre elas, uma solução para resolver os problemas constantes de adequação das próteses ortopédicas. Para isto, pesquisadores desenvolveram próteses feitas com nióbio, titânio e zircônio, que dão conforto aos pacientes e são mais compatíveis com o corpo humano em relação às próteses de alumínio. Elas também são mais resistentes.

Outo exemplo, é o batom inteligente, que consiste em uma máquina que permite a pessoas com deficiência visual ou com deficiência física nos membros superiores o uso do cosmético.

Basta aproximar o rosto em frente à máquina, que ela aplica automaticamente o batom. O equipamento tem um display inteligente que emite sinais sonoros para alertar sobre o início e fim da aplicação.

Outra iniciativa é o Notebraille, desenvolvido por pesquisadores do Instituto Federal do Ceará (IFCE). A ferramenta eletrônica consiste em um bloco de notas em braille. O mecanismo permite que pessoas com deficiência visual possam escrever textos em braile em celulares e computadores.  O mecanismo pode ser usado na alfabetização de cegos, no ensino regular e trabalho.

Em comum, as iniciativas têm o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). De acordo com Álvaro Prata, presidente da Embrapii, a empresa contribui para a superação dos desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.

“A importância de apoiar projetos com tecnologia inclusiva está na oportunidade de permitir que as pessoas possam superar suas deficiências e ter uma vida sem limitações”, afirma.

De acordo com dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, o Brasil possui cerca de 18,5 milhões de pessoas com deficiência, número que equivale a aproximadamente 9% da população do pais.




Fonte: Agência Brasil

MST refloresta área de assentamento na região do Vale do Rio Doce


Na data em que se comemora o Dia da Árvore, 21 de setembro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou o plantio de 2 mil hectares para reflorestar áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente das famílias assentadas na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

A ação envolve as famílias de seis assentamentos da reforma agrária, localizados nos municípios mineiros de Periquito, Santa Maria do Suaçuí, Jampruca, Campanário, Resplendor e Governador Valadares. Para a restauração florestal dos assentamentos da região, será utilizada a metodologia de plantio através da muvuca de sementes nas áreas, que já se encontram com os solos preparados e adubados.

De acordo com Henrique Samsonas, do Setor de Produção e Meio Ambiente do MST, essa forma de plantio é uma alternativa que tem demonstrado bastante resultado, pois permite a antecipação do plantio, aumentando a quantidade de áreas plantadas ao longo do ano a um menor custo. “O plantio em larga escala de muvuca de sementes na Bacia do Rio Doce permitiu a criação de uma rede de sementes que tem gerado renda principalmente às famílias assentadas, aos povos indígenas e quilombolas”, avaliou.

Recuperação

A partir do rompimento da barragem de Fundão, no município mineiro de Mariana, em novembro de 2015, o Movimento Sem Terra compreendeu que, para além de denunciar a mineração predatória e degradante para o meio ambiente e para as pessoas, era tarefa das famílias dos assentamentos recuperar e preservar seus territórios.

A ação é parte do Programa Agroecológico de Recuperação da Bacia do Rio Doce, que já construiu 150 barraginhas (tecnologia para captar água da chuva para abastecer o lençol freático) e 59 biodigestores (equipamento que garante o tratamento do esgoto do banheiro nas áreas rurais).

A iniciativa visa a construção de territórios reflorestados e agroecológicos para produzir vida e alimento saudável para o povo brasileiro, e em conjunto com a ação nacional do Movimento Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, que projeta plantar 100 milhões de árvores até 2030.




Fonte: Agência Brasil

Parada PCD em SP celebra diversidade e reforça luta contra exclusão


Em junho de 2023, Sônia Maria de Jesus, que vivia em condição análoga à escravidão e sofria violências, foi resgatada em uma operação realizada na casa de um desembargador de Florianópolis (SC). Mulher negra, analfabeta e com profunda deficiência auditiva, Sônia viveu 40 anos a serviço da família desse desembargador. No entanto, meses após ter sido resgatada, uma decisão judicial possibilitou que Sônia regressasse à casa dos investigados, o que gerou diversos protestos e mobilizações pelo Brasil.

Para protestar contra essa autorização judicial que permitiu que Sonia Maria voltasse a viver com a família que a escravizou, a Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência (PCD) adotou o tema Sônia Livre para sua segunda edição, que é realizada neste sábado (21) na Praça Roosevelt, na capital paulista.

São Paulo (SP), 21/09/2024 -  Praça Roosevelt recebe a  segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD. A parada acontece no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  Foto: Paulo Pinto/Agência BrasilSão Paulo (SP), 21/09/2024 -  Praça Roosevelt recebe a  segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD. A parada acontece no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

São Paulo (SP), 21/09/2024 – Praça Roosevelt recebe a segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD – Paulo Pinto/Agência Brasil

“A gente fala de número, de dados e de opressões que a gente sofre, mas este é o primeiro caso de retorno de uma pessoa que havia sido libertada de uma escravidão. A Sônia é uma mulher negra, que tem uma deficiência e foi escravizada por uma família de um desembargador, sendo submetida a situações análogas à escravidão. Ela foi liberada dessa condição mas, por ele ser um desembargador e ela ser uma mulher com deficiência surda e que também não tem a plenitude de entender onde está, ela acabou voltando para esse lar”, explicou Julia Moraes Piccolomini, presidenta da Parada do Orgulho PCD.

Para Julia, a história de Sônia demonstra a opressão e violência que podem ser praticadas contra pessoas com deficiência. “Não deram para a Sonia Maria o suporte necessário para ela estar em equidade, para ela entender pelo que ela estava passando. Ela foi escravizada por ser uma mulher negra e ela voltou a ser escravizada por ser uma mulher com deficiência”, disse a presidenta da Parada, em entrevista à Agência Brasil. “A violência contra a Sônia Maria é extrema e é por isso que a gente está colocando ela como prioridade, trazendo essa história como nosso primeiro tema de parada para fazer um alerta, para falar que não é possível que em 2024 a gente esteja vivendo um caso de escravidão como esse”, destacou.

São Paulo (SP), 21/09/2024 -  Praça Roosevelt recebe a  segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD. A parada acontece no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  Foto: Paulo Pinto/Agência BrasilSão Paulo (SP), 21/09/2024 -  Praça Roosevelt recebe a  segunda edição da Parada PCD, que celebra a diversidade, a inclusão e o orgulho de ser PCD. A parada acontece no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

São Paulo (SP), 21/09/2024 – Para Júlia Piccolomini (à direita), a história de Sônia demonstra a opressão e violência que podem ser praticadas contra pessoas com deficiência – Paulo Pinto/Agência Brasil

Parada

Durante todo o dia de hoje, a Parada do Orgulho PCD vai promover uma programação especial para celebrar a diversidade e a inclusão e alertar a sociedade sobre os direitos da pessoa com deficiência e a acessibilidade. Além de discursos e uma homenagem especial para Sonia Maria, o evento promoverá shows, apresentações culturais e até um desfile de moda inclusiva.

“As pessoas estão vindo de São Paulo, do interior, de outras cidades e de outros estados para poder expressar nessa parada que há uma demanda reprimida em todo o território nacional das pessoas com deficiência. Temos cerceadas nossas experiências de participação na cidade em que vivemos, de circularmos pelos espaços, de nos relacionarmos com pessoas e de desenvolvermos nossas habilidades e potências”, disse o filósofo, fundador do Coletivo de Pessoas Negras com Deficiência e vice-presidente da Parada, Marcelo Zig.

“É uma manifestação das pessoas com deficiência que estão cansadas de ainda existir uma cultura que continua nos excluindo, seja em soluções físicas e estruturais da nossa sociedade, seja em questões sociais ou culturais, que continua nos colocando neste lugar de incapazes ou de que merecemos caridade. A Parada do Orgulho PCD vem para falar que nossos corpos não são inferiores, eles são diferentes”, completou Julia.

A parada também lembra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. “O dia do Orgulho PCD é um momento de reflexão e de ponderação, onde as pessoas podem levantar a bandeira e defender a bandeira dos direitos da pessoa com deficiência”, explicou Marcos da Costa, secretário estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Eventos como esse, que estão acontecendo no Brasil inteiro, permitem que as pessoas com deficiência se reúnam, celebrem a data e possam divulgar cada vez mais o respeito e a importância da pessoa com deficiência”.

“Hoje é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Fizemos questão de fazer a Parada nesse dia para poder trazer uma maior repercussão para essa data no país”, conta Marcos da Costa..Para o secretário, apesar de a data  existir, ela ainda se apresenta de maneira muito tímida e dentro de uma perspectiva muito assistencialista.

“Estamos hoje ocupando a cidade de São Paulo fazendo uma parada protagonizada quase que essencialmente por pessoas com deficiência. No palco teremos um desfile de potencialidades e de belezas artísticas, mostrando para a sociedade que nós somos muito mais do que nossas deficiências”, acrescentou Zig.




Fonte: Agência Brasil

Maior fiscalização provoca queda de 84% na extração de ouro


O combate à extração ilegal e ao comércio ilegal de ouro no Brasil resultou em uma queda de 84% da produção de ouro registrada nos garimpos do país. Segundo o Instituto Escolhas, a diminuição na produção está relacionada às medidas de controle adotadas pelo governo brasileiro em 2023.

Entre as medidas citadas pelo instituto, está o uso obrigatório de notas fiscais eletrônicas para o comércio de ouro nos garimpos. “Até então, as notas fiscais eram em papel, preenchidas a mão, abrindo espaço para fraudes e dificultando o controle pelas autoridades”, diz o estudo.

Outra medida significativa para este resultado “imediato no mercado” foi o fim das transações de ouro em garimpos “com base na boa-fé dos envolvidos”. É o que mostra o estudo Ouro em Choque: Medidas que Abalaram o Mercado, divulgado esta semana pelo instituto.

“Prova disso é que, em 2022, os garimpos registraram uma produção de 31 toneladas de ouro. Em 2023, após as mudanças, o volume caiu para 17 toneladas, uma diminuição de 45%”, diz o estudo ao apresentar um balanço sobre o impacto das mudanças nas regras do comércio de ouro. Essa redução de 14 toneladas de ouro equivale a R$ 4,3 bilhões.

Em 2024, a queda já se mostra ainda mais acentuada. Entre janeiro e julho, o volume de produção dos garimpos é 84% menor do que o registrado no mesmo período em 2022.

O estudo mostra que mais de 70% dessa queda de produção do valioso metal ocorreu nos garimpos do Pará. Segundo o levantamento, a redução chegou a 57% (o que corresponde a 10 toneladas) no volume de ouro produzido entre 2022 e 2023 em solo paraense. Do total, a redução de 6 toneladas foi apenas em um município: Itaituba, no sudoeste do Pará.

“Entre janeiro e julho de 2024, o recuo na produção garimpeira do estado já é de 98% em comparação com o mesmo período de 2022”, acrescentou o instituto.

A pesquisa informa que, de acordo com os registros oficiais, o Brasil exportava, até 2022, mais ouro do que produzia – cerca de 7 toneladas a mais na média. “Esse número é um indício de ilegalidade no mercado, pois aponta para volumes de ouro, que, possivelmente, não eram registrados na produção oficial, mas chegaram aos mercados externos nos últimos anos”, diz o estudo.

“Em 2023, esse padrão mudou”, acrescentou, ao informar que, naquele ano, a produção brasileira de ouro registrou um excedente de 8 toneladas em relação à exportação. “Isso pode indicar que esse excedente tenha sido vendido por canais distintos das exportações oficiais”, complementou.

Exportações

Diante desse cenário mais controlado, as exportações de ouro caíram 29% em 2023; e 35% entre janeiro e julho de 2024 – volume 35% inferior ao registrado em igual período em 2022.

Os estados que registraram a maior queda nas exportações de ouro em 2023 foram São Paulo, “que não produz ouro, mas escoa o metal de garimpos na Amazônia”; e Mato Grosso, onde predomina a extração por garimpos.

Já com relação ao destino, o instituto chama atenção para a queda nas exportações para Índia, Emirados Árabes Unidos e Bélgica. Juntos, estes países deixaram de comprar 18 toneladas de ouro, principalmente de São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Portas fechadas para ouro ilegal

“O mercado de ouro entrou em choque. A produção oficialmente registrada e as exportações caíram significativamente, mesmo em um cenário de preços bastante elevados para o ouro, o que tenderia a elevar esses números”, detalhou o estudo, ao afirmar que esse movimento mostra que “uma porta importante foi fechada para o ouro ilegal”, aumentando custos e riscos de operações ilícitas de um ouro que, antes, era facilmente esquentado e exportado como legal.

De acordo com a diretora de Pesquisa do Instituto Escolhas, Larissa Rodrigues, sempre que medidas de controle legal são implementadas, naturalmente há um aumento de custo para aqueles que produzem ou comercializam o ouro de forma ilegal, inclusive para o exterior.

“E ao aumentarmos o custo da atividade ilícita, sufocamos o mercado ilegal”, disse a pesquisadora à Agência Brasil.

Segundo a diretora, essas medidas são apenas o início de um trabalho que pretende promover uma transformação completa no setor. “Combater a extração ilegal deve ser uma prioridade, porque ela provoca danos ambientais e sociais enormes e de difícil reversão”, justifica.

O Instituto Escolhas sugere, como próximos passos a serem dados, que o poder público aumente as exigências para as permissões de lavra garimpeira e apresentação de garantias financeiras para o cumprimento de obrigações ambientais e sociais, pelas empresas de mineração.

Foi também sugerido reforço das fiscalizações da atividade; cancelamento de processos minerários em locais onde a atividade não é permitida, como terras indígenas e unidades de conservação; e a criação de um sistema obrigatório de rastreabilidade de origem do ouro.

Histórico

No início de 2023, os danos causados pelo garimpo ilegal ganharam maior visibilidade devido aos problemas relacionados com a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Mas instituições públicas e organizações não-governamentais já vinham alertando para o cenário nos últimos anos. A expansão de garimpos na Amazônia brasileira quadruplicou entre 2010 e 2020, segundo um dossiê da Aliança em Defesa dos Territórios, entidade criada em 2021 por povos indígenas.




Fonte: Agência Brasil

Inspirado na obra de Prokofiev, espetáculo infantil ‘Pedro e o Lobo’ convida crianças a explorar o poder da imaginação | Presidente Prudente e Região


Dois palhaços resolvem viver a história de Pedro e o Lobo. Utilizando-se dos objetos que trazem em dois sacos, vão criando as situações e interpretando os personagens do conto. Por meio de máscaras e variados adereços, imprimem um ritmo de aventura ao espetáculo, transformando a história em uma espécie de jogo.




Fonte: G1

Rio está entre 5 capitais com maior desigualdade salarial por gênero


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A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. No Rio, as mulheres ganham em média 28,75% a menos que os homens. Ou seja, para cada R$ 100 recebidos pelos homens, as mulheres ganham R$ 71,25.

Este é um dos principais desafios para a próxima gestão municipal carioca, de acordo com o relatório Eleições 2024: Grandes desafios das capitais brasileiras. produzido pelo Instituto Cidades Sustentáveis. Os dados referentes aos salários usados no relatório são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do segundo trimestre desse ano.

As gestões municipais podem e devem contribuir para reduzir essa desigualdade, de acordo com especialistas ouvidas pela Agência Brasil. As ações possíveis vão desde a garantia de creches e escolas em tempo integral para que as mulheres que são mães deixem os filhos em locais seguros e possam trabalhar, até a concessão de crédito voltados para empreendimentos de mulheres.

“Quando você coloca a mulher nesse espaço de renda, de renda qualificada, de salário com alto valor agregado, você está girando a economia. Você está gerando mais renda, você está gerando mais emprego e você está movimentando a economia”, diz a presidente do Conselho de Mulheres da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a diretora Carla Pinheiro.

Rio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. (Carla Pinheiro
Crédito: Paula JohasRio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. (Carla Pinheiro
Crédito: Paula Johas

Carla Pinheiro sugere a inclusão das mulheres em espaços qualificados de renda- Paula Johas

Papel dos municípios

É papel dos municípios promover medidas que reduzam as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho? A professora do Departamento de Ciência Sociais da Universidade Federal Fluminense em Campos (ESR/UFF), Mariele Troiano, explica que é sim. “O poder público municipal tem um papel fundamental na promoção de estratégias, ações e investimentos que transformam a realidade social. Para isso, espera-se que gestores públicos conheçam as realidades e as desigualdades que atravessam seus municípios, considerando suas diversidades e especificidades”, afirma.

Rio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. (Mariele Troiano)
Crédito: Arquivo pessoalRio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. (Mariele Troiano)
Crédito: Arquivo pessoal

Mariele Troiano defende que é também papel dos municípios promover medidas para a redução da desigualdade salarial- Arquivo pessoal

A professora acrescenta que as políticas públicas desenvolvidas pelos municípios “devem pensar na urgência do acesso às áreas como saúde, educação, habitação e transporte, mas também considerar que diferentes realidades são atravessadas por estruturas de desigualdades demarcadas por questões interseccionadas de classe, raça e gênero. É o que ocorre quando percebemos a diferença de empregabilidade e remuneração entre homens e mulheres”.

Os dados do relatório mostram que essa diferença salarial não é recente e que está maior do que nos últimos anos. Em 2026, essa diferença no Rio era de 26,2%. Chegou a 18,03% em 2022 e, em 2024, atingiu a marca de 28,75%.

Segundo a professora, o índice revela que as mulheres não são consideradas na rentabilidade e no crescimento das empresas e que o esforço que vem sendo feito pelas empresas e pelo poder público é ainda insuficiente para uma grande transformação do quadro. “Afinal, mulheres parecem ainda mais distantes da remuneração de um homem que ocupa o mesmo cargo, e isso se agrava quando pensamos na mulher preta ou olhamos para cargos de direção e gerência”.

Situação no Rio de Janeiro

Os dados do estudo mostram que o Rio está à frente apenas de João Pessoa, onde as mulheres recebem 28,89% a menos que os homens; Belo Horizonte, com uma diferença de 29,02%; Recife, com 29,30%; e Teresina, com a maior porcentagem do país, 34,17%. A maior cidade do país, São Paulo tem uma diferença de 24,54%.

Na outra ponta, estão Manaus, com 13,3%; Aracaju, com 12,23%; Boa Vista, com 8,89%; Macapá, 6,34%; e Rio Branco, com a menor porcentagem, 3,25%.

A pesquisadora e economista do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) Janaína Feijó explica que não necessariamente as cidades que ocupam melhores posições do ranking têm mais igualdade entre homens e mulheres. Segundo ela, cidades menores tendem a ter uma menor desigualdade porque menos mulheres estão menos inseridas no mercado de trabalho. “Então e a disparidade de gênero tende a ser menor porque as oportunidades elas são mais equitativas, mas não necessariamente são melhores os rendimentos”.

Rio de Janeiro 20/09/2024 – A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. ( Janaína Feijó)  Foto Marcella SalernoRio de Janeiro 20/09/2024 – A cidade do Rio de Janeiro está entre as cinco capitais brasileiras com as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. ( Janaína Feijó)  Foto Marcella Salerno

Janaína Feijó explica que não necessariamente as cidades que ocupam melhores posições do ranking têm mais igualdade entre homens e mulheres- Marcella Salerno

É nas cidades maiores, com mercados mais diversificados, que a desigualdade aparece mais. “Quando você vai para as capitais mais populosas, onde existe uma diversificação da economia, esse diferencial pode ser maior porque as mulheres tendem a se concentrar em ocupações que remuneram menos, como no setor de serviços. Os homens tendem a se concentrar naquelas ocupações que pagam mais, por exemplo, TI [Tecnologia da Informação] e ocupar cargos de gerência, de chefia, de liderança”, diz Feijó. Esse é um dos fatores que impacta nessa desigualdade, de acordo com a pesquisadora.

Segundo Feijó, a desigualdade de gênero não deve ser vista apenas como uma questão de justiça social, mas também como questão de eficiência econômica. “Quando a gente trata de promover uma igualdade o foco, muitas vezes, vai para a questão de se fazer uma justiça social, de gerar uma sociedade mais igualitária, mas os ganhos da igualdade vão muito além dessa justiça, estamos falando de eficiência”.

O impacto na economia foi constatado em estudo do Instituto Global McKinsey, que mostrou que caso houvesse mais equidade salarial entre homens e mulheres o mundo poderia ter um acréscimo no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de riquezas produzidas, de 12 trilhões de dólares até 2025.

Segundo a economista, além de agregar para a economia com a própria força de trabalho, as mulheres, com seus salários, elevam o consumo e também as rendas familiares. “Em última instância, essa mulher é uma mão de obra capacitada e qualificada que tem a oportunidade de agregar na economia e também afetar a produção. Além disso, quando a mulher tem acesso ao mercado de trabalho, que ela consegue ser remunerada de forma igual, ela também consegue gerar bem estar para sua família ela consegue investir mais por membro da família”.

O que os municípios podem fazer

Para as especialistas, uma das medidas essenciais para a inserção e equiparação salarial entre homens e mulheres é a oferta de creches e escolas em tempo integral.

 “A primeira coisa que eu acho que é urgente nos nossos municípios é a questão da escola integral, em tempo integral, onde uma mãe possa deixar o seu filho com tranquilidade ir trabalhar, ter o seu emprego, se capacitar, tendo a tranquilidade que seu filho está num lugar seguro, alimentado e com uma educação de bom nível. Algo que a gente ainda encontra muita dificuldade no Rio de Janeiro”, diz a diretora da Firjan Carla Pinheiro. “Essa mulher que precisa trabalhar, que precisa de uma rede de apoio, que precisa ter um local seguro para deixar o seu filho para estudar, precisa ter uma flexibilidade até no seu horário de trabalho. Essa é uma política pública importante”.

Outra ação importante, segundo Pinheiro, é a compra do poder público, as compras públicas, em empresas administradas por mulheres. Além disso, ela aponta o acesso a crédito orientado para empreendedoras. “São mulheres que muitas vezes empreendem por necessidade, um empreendedorismo de sobrevivência. Elas não têm nem essa capacitação em gestão financeira, por exemplo”, ressalta.

Pinheiro resume: “Acho que educação, a creche, flexibilização de horário escolar, a compra pública direcionada para empresas ministradas por mulheres, acesso a crédito, acho que se fizer três desses, a gente já vai estar numa situação bem melhor”.




Fonte: Agência Brasil

RJ: ônibus com time de futebol americano tomba e deixa 3 mortos


Um ônibus fretado que transportava o time de futebol americano Coritiba Crocodiles Oficial, da cidade de Curitiba, no Paraná, tombou na manhã de hoje (21) na rodovia Presidente Dutra, descida da Serra das Araras, no município de Piraí, sul fluminense, quando se destinava ao Rio.

Ao virar e ficar de lado na pista, três atletas do time morreram e outros seis ficaram feridos, sendo cinco com ferimentos leves e cinco com ferimentos moderados. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 10h, e o ônibus transportava 43 passageiros.

Em publicação no perfil do time no Instagram, foi postada a seguinte mensagem: “Diante dessa tragédia, os nossos esforços estão concentrados em apoiar os membros da equipe e seus entes queridos. Nossos corações estão em luto, e pedimos a todos que enviem suas orações e energias positivas”.

O time do Coritiba Crocodiles se deslocava para o Rio de Janeiro, onde enfrentaria neste sábado à tarde, o Flamengo Imperadores pelo Brasileirão de futebol americano, no Sport Clube Anchieta, na zona norte da cidade.

Nota da empresa de turismo

A Princesa dos Campos Informa que, infelizmente, na manhã deste sábado, um ônibus da empresa do setor de fretamento envolveu-se em um acidente.
O caso aconteceu na Rodovia Presidente Dutra final da Serra das Araras, km 225, na Via Dutra, na localidade de Piraí, próximo ao município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Informações apontam para três óbitos e os feridos foram encaminhados para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu.

A empresa está prestando toda a assistência às vítimas e encaminhando os demais passageiros que não se feriram para hotéis da região.

“As causas do acidente estão sendo investigadas, com contratação de perito especialista em ocorrências desta natureza”.




Fonte: Agência Brasil

SP: mutirão de limpeza chama atenção sobre descarte adequado do lixo


Com luvas e sacos de lixo nas mãos, um grupo de pessoas saiu na manhã de hoje (21) recolhendo lixo, bitucas de cigarro e materiais reciclados pela Avenida Paulista, em São Paulo. A ação celebra o Dia Mundial da Limpeza, data criada em 2018 e que é realizada em mais de 191 países para enfrentar o problema global do lixo e aumentar a conscientização da sociedade sobre o descarte adequado. No Brasil, o mutirão foi organizado pelo Instituto Limpa Brasil.

Oficialmente, o Dia Mundial da Limpeza ocorre no dia 20 de setembro mas, durante todo o mês, ações estão sendo promovidas no país para reafirmar o compromisso com essa data. A meta no Brasil é impactar 1 milhão de pessoas com as ações de limpeza.

“Hoje, coincidentemente, é o Dia da Árvore”, lembrou Celso Oikawa, 54 anos, voluntário do Movimento dos Escoteiros, que também participou da ação. “O dia da limpeza foi um dia definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a gente pensar na sociedade, numa forma de transformar a sociedade em um mundo melhor. Nesse dia, fazemos uma ação de limpeza em uma determinada região. É simples assim: é fazer aquele lugar ficar um pouco melhor nesse dia”, explicou.

“O principal benefício disso é o exemplo. Se pensarmos em quanto lixo iremos recolher [com essa ação], isso será muito pouco em relação ao que a cidade produz. Mas, se todos os dias colocarmos na nossa mente que podemos pegar aquele lixinho e colocar no lugar certo, fazendo a destinação correta e separando o que é reciclável ou não, conseguiremos dar nossa contribuição para esse mundo melhor”, destacou Oikawa.

Depois de recolherem o lixo pela Avenida Paulista, esse material será separado. O que for lixo será recolhido pela prefeitura de São Paulo e, os materiais que forem recicláveis, serão destinados a uma cooperativa, que fará a destinação correta.

“O nosso empenho começa com a limpeza para a promoção da mudança comportamental da sociedade, ou seja, para a maior responsabilidade ambiental e equidade social”, completou Edilainne Pereira, diretora-executiva do Instituto Limpa Brasil.

O Dia Mundial da Limpeza foi integrado ao calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) pela organização global Let’s Do It World. Anualmente, a ação que mobiliza a sociedade civil em todo o mundo, acontece no terceiro sábado de setembro, com o objetivo de diminuir a poluição ambiental com o desperdício de plástico, impulsionando uma mudança comportamental na sociedade.




Fonte: Agência Brasil

Ação voluntária pretende restaurar em 5 anos mil hectares de Mata Atlântica na área de influência da hidrelétrica de Porto Primavera | Presidente Prudente e Região


A iniciativa faz parte das metas de longo prazo da Auren Energia, companhia da qual a Cesp é subsidiária, determinada de forma voluntária, ou seja, para além dos compromissos já em andamento da companhia, e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), visando a incentivar ações de proteção ao meio ambiente e de combate às mudanças climáticas.




Fonte: G1