TV Fronteira divulga regras para debate com candidatos a prefeito de Pres. Prudente nas Eleições 2024 | Eleições 2024 em Prudente e Região – SP


“A CBN vai entrar no ar por volta das nove da noite, vai trazer as informações antes do debate, a chegada dos candidatos, a preparação do estúdio, como vai ser esse confronto de ideias e assuntos de interesse da cidade, planos de governo que os candidatos terão na TV. E, depois do debate, a repercussão dele ouvindo os próprios candidatos”, afirmou Tiago Rodrigues, coordenador de Jornalismo da rádio CBN Prudente.




Fonte: G1

Operação recupera em Minas Gerais três embarcações furtadas às margens do Rio Aguapeí, em Junqueirópolis | Presidente Prudente e Região


A Polícia Civil recuperou, nesta quinta-feira (19), três embarcações furtadas, sendo que duas delas haviam sido subtraídas entre os meses de julho e agosto deste ano. Os barcos estavam ancorados às margens do Rio Aguapeí, popularmente conhecido como “Rio Feio”, no bairro rural Salgado Filho, em Junqueirópolis (SP).




Fonte: G1

Seduc abre solicitações de vagas para ingresso em escolas da rede municipal de ensino de Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


De acordo com a secretária municipal de Educação, Marta de Andrade Primo Mendes de Oliveira, o objetivo do cadastramento é contemplar as crianças que vão ingressar na escola, tanto na educação infantil quanto no fundamental, além das crianças que vão migrar da rede privada para a rede municipal.




Fonte: G1

Após uma semana, Polícia Civil recupera trator com roçadeira que havia sido furtado de propriedade rural, em Marabá Paulista | Presidente Prudente e Região


Ainda segundo a Polícia Civil, as equipes realizaram buscas nas cidades de Três Lagoas (MS) e Castilho (SP). E, assim, foi possível localizar o comprador, de 38 anos, como também conseguiram recuperar integralmente o trator em Castilho, o qual foi devolvido para a vítima.




Fonte: G1

Ação apreende duas toneladas de produtos falsos com marca Rock in Rio


Uma ação conjunta da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) com o Ministério Público estadual resultou na apreensão de duas toneladas de materiais falsificados com a marca do festival de música Rock in Rio, que acontece na cidade. A apreensão ocorreu nesta quinta-feira (19), no centro do Rio.

Durante a ação, quatro suspeitos, responsáveis pelas lojas onde os produtos foram localizados, acabaram presos. Eles vão responder por comercialização de material contrafeito [falsificação ou réplica do produto original], ostentando ilegalmente a marca.

Entre os produtos  apreendidos estão milhares de copos, camisas, chapéus e bonés, que seriam distribuídos para ambulantes revenderem na segunda semana do evento. O material foi localizado por meio de informações de inteligência, que dão continuidade às ações iniciadas na primeira semana do festival.

Pirataria

Na semana passada, duas ações resultaram na apreensão de grande quantidade de material falsificado. A delegacia especializada na repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial junto com o MP do Rio e a promotoria do Juizado Especial Criminal (Jecrim), encontraram mais de 5,3 mil copos, 185 bonés falsos e milhares de porta-copos no primeiro dia do evento dia 13 deste mês. Dois homens foram presos em flagrante, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

No dia seguinte, em operações nas proximidades do Rock in Rio, as equipes localizaram um caminhão com milhares de copos e alças de porta-copos falsificadas com a marca do festival. Também foram apreendidos uma máquina de cartão de crédito e uma credencial falsa.

Até agora, as ações já resultaram na apreensão de mais de 15 mil itens e na prisão de 10 suspeitos.




Fonte: Agência Brasil

Estudantes continuam na reitoria da Uerj, mesmo após decisão judicial


Estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) seguem ocupando edifícios da instituição mesmo após o fim do prazo de desocupação dado pela Justiça, que terminou às 13h desta quinta-feira (19). Diante da resistência, a Uerj tentou retirar os estudantes. Conforme nota da reitoria, seguranças patrimoniais “agiram para garantir e tentar realizar a desocupação dos espaços e proteção do patrimônio”. 

Segundo relatos dos estudantes e da reitoria, a ação “foi extremamente violenta”. A reitoria diz que teve relatos de que os estudantes estavam portando pedaços de madeira, canos e armas brancas. Os estudantes negam a informação.

“Para garantir a segurança dos agentes patrimoniais, a Universidade decidiu recuar e comunicar à justiça sobre esses atos”, disse a reitoria em nota.  Os estudantes divulgaram fotos de arranhões e disseram que havia homens desconhecidos e sem identificação entre os seguranças.

Os estudantes protestam contra as mudanças nos critérios para concessão de bolsas e auxílios feitas pela reitoria no início do semestre. A ocupação dura mais de 50 dias, desde 26 de julho. O grupo segue ocupando a reitoria e o Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do campus Maracanã. As aulas na universidade foram suspensas.

Rio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição- Tomaz Silva/Agência Brasil

Na manhã desta quinta, os estudantes realizaram um ato em frente à universidade, com faixas e cartazes pedindo que a reitoria recue nas mudanças e que os benefícios estudantis continuem sendo pagos integralmente. As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem mais de 1 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

“Não é uma invasão, é uma ocupação por membros da comunidade acadêmica, por estudante pobres, periféricos, que não estão reivindicando nada absurdo”, diz o estudante de engenharia João Dalvi. Ele é um dos estudantes que perderá benefícios.

“Eu sou um desses, eu moro na favela, tenho um filho pequeno, dependo disso para poder permanecer na UERJ”, diz João Dalvi.

O estudante de pedagogia Pablo Fontes, um dos apontados como réus no pedido de reintegração de posse feito pela reitoria à Justiça, defende que o valor dos auxílios pagos aos estudantes é irrisório diante do orçamento da universidade. Ele lembra do papel importante da Uerj, como uma das pioneiras em garantir o ingresso e a permanência de estudantes historicamente excluídos do ensino superior.

“O que foi feito dentro da Uerj foi uma inversão de prioridade [até então], de fato colocar o estudante pobre no orçamento. E é pela manutenção disso que a gente está lutando aqui”, ressalta.

Diante da manutenção da ocupação, a universidade divulgou uma nota na qual diz que irá notificar a Justiça do descumprimento da notificação, “considerando que o não cumprimento de notificação judicial é crime. A comunicação será feita ao Tribunal, a quem caberá tomar qualquer medida”.

Rio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição – Tomaz Silva/Agência Brasil

Reintegração de posse

Depois de mais de um mês de ocupação, na última quinta-feira (12), a Uerj entrou com pedido de reintegração de posse no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A universidade também entrou com pedido de liminar para que a reintegração seja feita sem a entrada da Polícia Militar. Na terça-feira (17), foi realizada uma audiência de conciliação no TJRJ, da qual participaram representantes da reitoria da Uerj e estudantes que participam do movimento de ocupação.

Após a audiência, sem acordo, a juíza Luciana Losada Albuquerque Lopes concedeu a liminar pedida pela universidade e determinou a desocupação dos espaços e a desobstrução de todos os acessos no prazo de 24h contados a partir da notificação.

A juíza, no entanto, afirma na decisão, que deve ser preservado o direito à reivindicação. “Deve ser preservado o direito de reivindicação, devendo, contudo, os alunos, exercer tal direito nos halls existentes nos andares do prédio no período compreendido entre 22h e 6h da manhã, sem qualquer obstáculo ao regular funcionamento da universidade. Os demais espaços que os alunos pretendam ocupar devem ser submetidos à prévia aprovação da reitoria.”

A juíza também agendou para o dia 2 de outubro uma nova audiência especial, com o objetivo de buscar um acordo sobre os valores das bolsas de estudo e dos demais auxílios.

Demandas

Os estudantes pedem a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038/2024, que estabelece, entre outras medidas, que o auxílio alimentação passará a ser pago apenas a estudantes cujos cursos tenham sede em campi que ainda não disponha de restaurante universitário. O valor do auxílio alimentação será de R$ 300, pago em cotas mensais, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

Rio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 19/09/2024 – Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Estudantes acampados no campus Maracanã da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) fazem manifestação em frente a instituição – Tomaz Silva/Agência Brasil

Além disso, ato da Uerj estabelece como limite para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social ter renda familiar, por pessoa, bruta igual ou inferior a meio salário mínimo vigente no momento da concessão da bolsa. Atualmente, esse valor é equivalente a até R$ 706. Para receber auxílios, a renda precisa ser comprovada por meio do Sistema de Avaliação Socioeconômica.

As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem 1,2 mil estudantes, que não se enquadram nas exigências para recebimento de bolsas.

A Uerj informa ainda que as bolsas de vulnerabilidade foram criadas no regime excepcional da pandemia e que o pagamento delas foi condicionado à existência de recursos. De acordo com a universidade, os auxílios continuam sendo oferecidos para 9,5 mil estudantes, em um universo de 28 mil alunos da Uerj e que todos aqueles em situação de vulnerabilidade seguem atendidos.

Transição

Ao longo do movimento, houve confrontos entre estudantes e universidade. Tanto a reitoria quanto os estudantes alegaram falta de espaço para negociações. A Uerj acabou publicando novos atos executivos que estabelecem um regime de transição para os critérios de concessão de bolsas de assistência estudantil.

Entre as mudanças, a universidade estabeleceu medidas de transição, como pagamento de R$ 500 de bolsa de transição a alunos, de R$ 300 de auxílio-transporte e tarifa zero no restaurante universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300 nos campi sem restaurante. As medidas são voltadas para estudantes em vulnerabilidade social com renda per capita familiar acima de 0,5 até 1,5 salário mínimo.




Fonte: Agência Brasil

SP: incêndio atinge viaduto na Avenida 23 de Maio


Um incêndio que ocorre no Viaduto Condessa de São Joaquim, no bairro da Liberdade, no centro da capital paulista, interrompeu, na tarde desta quinta-feira (19), o trânsito na Avenida 23 de Maio, sentido Aeroporto de Congonhas. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há informações sobre vítimas.

A Defesa Civil informou que o incêndio foi provocado por fogo em objetos de pessoas em situação de rua que se abrigam embaixo do viaduto, o que gerou muita fumaça devido à existência de materiais como cobertores, entulho, madeira e outros resíduos.

Equipes do Corpo de Bombeiros continuam os trabalhos de combate às chamas, que agora se encontram na fase de rescaldo.

Por causa do incêndio, a pista sentido aeroporto chegou a ficar totalmente bloqueada, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), mas uma já faixa foi liberada.

A CET recomenda que os motoristas evitem a região. Para aqueles que vêm do centro da cidade, as rotas alternativas são a Avenida Nove de Julho, a Rua 13 de Maio e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Para os que vêm da ligação leste-oeste, a opção é a Avenida da Liberdade.




Fonte: Agência Brasil

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio


“Eu fiquei muito apavorada. Você querer respirar e não conseguir é muito ruim. Isso terminou me prejudicando porque precisei faltar ao trabalho”, contou a brasilense Edlweisse Ilgenfritz, de 52 anos. Asmática, a trabalhadora autônoma acordou na madrugada da terça-feira (17) com o apartamento cheio de fumaça.

A concentração de partículas finas no ar da capital do país cresceu cerca de 350 vezes durante o incêndio de grandes proporções que consumiu 1,4 mil hectares do Parque Nacional de Brasília nesta semana.

Antes do incêndio, na manhã do domingo (15), o ar da capital registrava concentração de 4 microgramas por metro cúbico (µg/m3) de Moléculas de Partículas (MP) de tamanho 2,5, considerada uma molécula mais fina. Na madrugada da terça-feira (17), o ar de Brasília registrou 1,3 mil µg/m3 da MP 2,5. Somente nesta quinta-feira (18) a poluição voltou a cair de forma sustentada.

Brasília (DF), 19/09/2024 - Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio. JP Amaral, gerente de natureza no Instituto Alana e membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Foto: Arquivo PessoalBrasília (DF), 19/09/2024 - Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio. JP Amaral, gerente de natureza no Instituto Alana e membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Foto: Arquivo Pessoal

Brasília (DF), 19/09/2024 – JP Amaral, gerente de natureza no Instituto Alana e membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Foto: Arquivo pessoal

“É realmente muito alto. Foi o nível que Manaus chegou no ano passado em um pico de queimadas que teve por lá. É o indicativo que a poluição estava muito crítica e precisava ser melhor controlada, mas principalmente deveria ter uma orientação para a população”, comentou JP Amaral, gerente de natureza no Instituto Alana e membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Como o poder público não tem dados de acompanhamento em tempo real da qualidade do ar na área central da capital do país, as informações foram retiradas da plataforma PurpleAir, que tem um equipamento instalado no final da Asa Norte, próximo ao incêndio que deixou a cidade imersa na fumaça.

Para se ter uma ideia, o Conama prevê como padrão de qualidade do ar, no máximo, 60 µg/m3 para partículas finas com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros em uma média de 24 horas. As MP tamanho 2,5 são menores e têm maior facilidade para entrar no aparelho respiratório e na corrente sanguínea, causando problemas de saúde, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Mesmo o padrão de 60 µg/m3 é considerado alto quando comparado com outros países. Por isso, o Conama aprovou resolução em julho de 2024 prevendo a redução desse padrão para 50 µg/m3, em 2025, até chegar em 25 µg/m3, na média de 24 horas, em 2044. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda como limite para concentração de partículas no ar, uma média diária de 15 µg/m3 para partículas 2,5.

Brasília (DF), 19/09/2024 - Arte para a matéria Poluição do ar em Brasília. Arte/Agência BrasilBrasília (DF), 19/09/2024 - Arte para a matéria Poluição do ar em Brasília. Arte/Agência Brasil

Poluição do ar em Brasília, por Arte/Agência Brasil

Monitoramento do ar

A estação de monitoramento da qualidade do ar do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que fica no centro da capital, na Rodoviária do Plano Piloto, tem mais de 20 anos e só emite resultados a cada seis dias. De acordo com o Ibram, entidade ligado ao governo do Distrito Federal (GDF), os dados coletados dos dias 17 e 18 de setembro só devem ser divulgados na próxima segunda-feira (23).

Existe receio de órgãos ambientais de usar dados de equipamentos privados, como do PurpleAir, por não ser considerado uma estação “robusta”. O presidente do Ibram, Rôney Nemer, diz que não é possível saber se as medições são confiáveis, que seria preciso analisar o equipamento.

Por outro lado, a diretora do Instituto Ar, a médica Evangelina Araújo, avalia que os equipamentos privados são confiáveis e trazem um dado aproximado da realidade.

Brasília (DF), 19/09/2024 - Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio. Diretora do Instituto Ar, a médica Evangelina Araújo. Foto: Arquivo PessoalBrasília (DF), 19/09/2024 - Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio. Diretora do Instituto Ar, a médica Evangelina Araújo. Foto: Arquivo Pessoal

Brasília (DF), 19/09/2024 – Diretora do Instituto Ar, a médica Evangelina Araújo. Foto: Arquivo pessoal

“Os órgãos ambientais criticam porque o equipamento é de baixo custo, mas é confiável. Pode às vezes não ser exatamente igual a um equipamento robusto de um órgão ambiental público, mas é muito confiável. É muito próximo da realidade e, não havendo dados de monitoramento, é com isso que se trabalha”, afirmou.

As metrópoles de Brasília (DF), Goiânia (GO) e Manaus (AM) estão entre as localidades com maior defasagem de monitoramento da qualidade do ar no país, segundo pesquisa do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).

“Quatorze estados da federação não monitoram a qualidade do ar. Sem monitoramento, não se sabe a concentração de poluentes que as pessoas respiram. E se não há o monitoramento, o órgão ambiental não comunica à população qual é a situação e também não identifica episódios críticos”, acrescentou a especialista Evangelina.

Segundo o Ibram, o governo do Distrito Federal autorizou a compra de equipamentos para monitoramento da qualidade do ar em Brasília, mas ainda não há data para a compra dessas novas estações.

Sem plano

O Instituto Alana fez um levantamento mostrando que das 27 unidades da federação, 26 não têm qualquer plano para enfrentamento de episódios críticos em relação à qualidade do ar.

“Quando há um episódio crítico, temos que alertar a população, avisar aos noticiários, talvez fechar as escolas. Mas o ponto é que a gente não tem plano de ação do que fazer e como orientar a população. Só São Paulo tem um plano de ação e esse plano de ação é de 1978. Então ele é muito antigo”, destacou JP Amaral, do Instituto Alana.

Para Evangelina Araújo, do Instituto Ar, é preciso um plano de ações para atuação nos episódios críticos de poluição do ar. “Além de alertar a população, o órgão ambiental tem que adotar medidas para reduzir outras fontes de emissões. As partículas não vêm só da queimada, vêm do trânsito, da queima do combustível fóssil, vêm da indústria”, alertou.

Saúde

A iniciativa Médicos Pelo Ar Limpo elaborou uma nota técnica com orientações sobre como se proteger dos efeitos da fumaça. A dica é permanecer em ambientes internos, mantendo portas e janelas fechadas. Se possível, usar purificador de ar ou ventiladores, além de pendurar toalhas molhadas dentro de casa para umidificar o ambiente.

É preciso ainda evitar exercícios físicos moderados ou intensos ao ar livre em qualquer horário. Para proteção contra partículas finas, podem ser usadas máscaras tipo N95 ou PFF2. Máscaras cirúrgicas ou panos não protegem contra partículas finas, apenas contra as maiores, como fuligem.




Fonte: Agência Brasil

Incêndio florestal no Parque Nacional de Brasília está controlado


O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), confirmou que os incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília foram controlados na noite desta quarta-feira (18), com apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

O parque continua sob vigilância de bombeiros e brigadistas para evitar que as chamas voltem a se alastrar pelo bioma do Cerrado. O governo do Distrito Federal informou que entre as técnicas empregadas para evitar novos incêndios na área está a de resfriamento do solo, que consiste em jogar água na região afetada pelo fogo subterrâneo e revirar parte da vegetação, com o uso de pás e enxadas.

Em outra frente, os bombeiros ainda trabalham para apagar um foco, no Residencial Morada do Sol, próximo à Reserva Biológica da Contagem, para que não atinja as construções. A expectativa do ICMBio é que o fogo estacione em uma área já queimada.

Brasília (DF), 19/09/2024 - Área queimada após incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: ICMBio/DivulgaçãoBrasília (DF), 19/09/2024 - Área queimada após incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: ICMBio/Divulgação

Área queimada após incêndio no Parque Nacional de Brasília – Foto: ICMBio/Divulgação

Extensão

O fogo, iniciado no domingo (15), consumiu 1.473 hectares da vegetação dentro da unidade de conservação gerida pelo ICMBio, em razão do clima quente e seco. O período de estiagem na capital federal já dura 149 dias.

O incêndio foi combatido em três setores do parque definidos como Bananal, Setor Capão Comprido e Eucalipto, além de um setor na Reserva Biológica Contagem. A área do Córrego do Bananal fica próxima a uma unidade de captação de água destinada ao abastecimento do Distrito Federal.

O maior incêndio desde então no Parque Nacional de Brasília ocorreu no ano de 2010, quando 15.678 hectares de vegetação nativa foram queimados. Em 2007, 14.152 hectares foram atingidos pelo fogo. Em 2022, o total da área do parque devastada foi de 11.218 hectares.

Combatentes

Brasília (DF), 19/09/2024 - Brigadistas do ICMBio tentam conter área queimada durante incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: ICMBio/DivulgaçãoBrasília (DF), 19/09/2024 - Brigadistas do ICMBio tentam conter área queimada durante incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: ICMBio/Divulgação

Brigadistas do ICMBio contém área queimada durante incêndio no Parque Nacional de Brasília – Foto: ICMBio/Divulgação

A operação conjunta de combate ao fogo é feita por 400 profissionais do ICMBio, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, do Prevfogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/MMA) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram/DF).

De acordo com ICMBio, os brigadistas, bombeiros e servidores públicos têm atuado na logística e comando da operação. Apoiam a operação, três aviões, sendo dois do ICMBio e um do CBMDF, e dois helicópteros, um do Corpo de Bombeiros e outro da Polícia Militar, para o patrulhamento aéreo e facilitar o resgate de animais feridos.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal instalou na quarta-feira uma estrutura para apoio ao resgate de fauna da área queimada. Até o momento, duas antas feridas foram resgatadas e levadas à tenda para recebimentos dos primeiros cuidados nas partes dos corpos queimadas.

A pasta divulgou que o animal de menor porte foi encaminhado ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre. E a anta de maior porte seguiu para o Zoológico de Brasília.

Brasília (DF), 19/09/2024 - Anta resgatada por brigadistas do ICMBio em área queimada após incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: ICMBio/DivulgaçãoBrasília (DF), 19/09/2024 - Anta resgatada por brigadistas do ICMBio em área queimada após incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: ICMBio/Divulgação

Anta resgatada por brigadistas do ICMBio em área queimada após incêndio no Parque Nacional de Brasília – Foto: ICMBio/Divulgação

Investigação

Por ser uma área sob gestão federal, a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as causas dos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília, a exemplo da investigação da queimada na Floresta Nacional de Brasília (Flona).

Uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal investiga ações criminosas nos incêndios florestais que atingem a unidade da federação. Ao menos cinco pessoas foram presas nos últimos 5 dias.

A população pode denunciar ocorrências pelo telefone 193.

Baixa umidade

O Distrito Federal segue em alerta de perigo no nível laranja para baixa umidade do ar, que está variando entre 20% e 12%. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chama a atenção para o risco de novos incêndios florestais e de risco à saúde, com ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Parque Nacional de Brasília

O Parque Nacional de Brasília, conhecido também por abrigar piscinas de água mineral corrente, foi criado por decreto em 1961. Em 2006, a unidade de conservação teve os limites alterados para uma área total de 42,35 mil hectares do bioma Cerrado.

Na lista de espécies ameaçadas protegidas nesta área estão o tatu-canastra, o galito tricolor, o gato-maracajá, o tamanduá-bandeira, o tico-tico-do-mato, a codorna-buraqueira, o inhambu-carapé e a águia-cinzenta.






Fonte: Agência Brasil

Defensoria Pública cobra na Justiça dívida milionária do Estado e da Prefeitura por atraso na implantação do Bom Prato em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


O Programa Bom Prato foi criado no Estado de São Paulo em dezembro de 2000 com o objetivo de oferecer refeições saudáveis e de alta qualidade a um custo acessível à população em vulnerabilidade social. Há 23 anos, os valores das refeições permanecem inalterados, ou seja, almoço e jantar a R$ 1,00 e café da manhã a R$ 0,50.




Fonte: G1