Mulher com medida protetiva é esfaqueada sete vezes por ex-marido, em Junqueirópolis




Envolvido tentou colocar a vítima à força em um carro, mas foi impedido por testemunha e fugiu. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio. Delegacia da Polícia Civil, em Junqueirópolis (SP)
Polícia Civil

Uma mulher, de 44 anos, foi esfaqueada sete vezes pelo ex-marido, de 48 anos, na noite deste sábado (31), em Junqueirópolis (SP).
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A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de descumprimento de medida protetiva e tentativa de feminicídio no bairro Carmezin I.
No local, os policiais visualizaram uma mancha de sangue no chão em frente a casa da suposta vítima, que não estava no local pois havia sido socorrida pela vizinha. A porta da residência estava arrombada e o portão estava fechado.
Uma testemunha informou que viu o ex-marido da mulher a esfaqueando e tentando colocá-la à força dentro do carro do ex-casal.
Ao tentar sair do local com a vítima, o homem foi impedido pela testemunha, que estava com uma enxada em mãos. O suspeito conseguiu fugir do local com a faca utilizada no crime. A testemunha ainda informou que ele parecia estar embriagado.
A vizinha da vítima a socorreu e a levou para o pronto-socorro do município. De acordo com a vizinha, a mulher foi atingida por sete facadas, sendo três na nuca, duas no braço, uma na mão e outra no outra ombro.
Conforme o Boletim de Ocorrência, a vítima foi transferida para um hospital de Presidente Prudente (SP) devido ao estado grave de saúde.
O delegado responsável pelo registro solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito.
O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e descumprimento de medida protetiva.

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Fonte: G1

Tiroteio na zona norte do Rio deixa 4 mortos e 5 feridos


Um ataque a tiros a um bar em Turiaçu, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou quatro mortos e cinco feridos. Segundo a Polícia Militar, informações preliminares indicam que o caso, ocorrido na madrugada de sábado (31), era uma disputa entre grupos criminosos.

A direção da UPA Rocha Miranda informou que quatro pessoas com ferimentos por arma de fogo deram entrada na unidade já em óbito. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal.

A direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas informou que Ana Carolina Santoro, Tatiana Silvestre Filho e Luiz Cláudio Galisa dos Santos tiveram alta hospitalar. Ryan da Silva Mascarenhas segue internado em estado estável e Erick Patrick Pereira da Silva Mascarenhas está em estado grave.




Fonte: Agência Brasil

Rio: falta de saneamento em favelas confirma racismo ambiental


Dados do Censo Demográfico de 2022, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 62,5% dos brasileiros residem em domicílios conectados à rede de coleta de esgoto. Apesar do aumento de 9,7 pontos percentuais em relação ao censo anterior (52,8%), em 3.505 dos 5.569 municípios, menos da metade da população conta com o serviço.

Segundo o IBGE, os desafios se intensificam entre jovens negros e indígenas, enquanto pessoas amarelas e brancas têm maior acesso à infraestrutura de saneamento.

No estado do Rio de Janeiro, 84,38% das moradias contam com acesso à rede de esgoto, 84,72% à rede de abastecimento de água e 98,03% à coleta de lixo. Os números, no entanto, não revelam a realidade das favelas distribuídas pelo território, que formam o conjunto de locais com maior dificuldade em acessar serviços de saneamento básico.

“É ilusório pensar que existe saneamento básico nas comunidades do Rio de Janeiro”, avalia o professor do Departamento de Geologia e Geofísica da Universidade Federal Fluminense (UFF), Estefan Monteiro da Fonseca.

“O que acontece é a dificuldade geográfica de fazer a instalação de uma rede coletora, porque geralmente são ambientes de alta declividade, com um amontoamento de pessoas, não havendo arquitetura propícia para a instalação. Então o esgoto corre ao ar livre”.

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto – Tânia Rêgo/Agência Brasil

De acordo com o professor, serviços como distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e lixo acontecem apenas em determinadas áreas do estado, enquanto outras regiões lidam com o escoamento superficial para dentro dos corpos hídricos e com o acúmulo de resíduos sólidos, prejudicando tanto o meio ambiente quanto a saúde dos moradores desses locais. Associada à ausência de saneamento básico, há ainda a proliferação de doenças, a contaminação do lençol freático e o mal-estar provocado pelo mau cheiro.

“As pessoas deixam de sentir o cheiro dos gases, que são cancerígenos e fazem mal para a saúde”.

No Brasil, conforme a geógrafa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e integrante do Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, Rejany Ferreira dos Santos, o saneamento básico é composto por quatro componentes: acesso à água potável, tratamento de esgoto, coleta de lixo e escoamento de águas pluviais. Refletindo sobre esses elementos, a geógrafa observa que, historicamente, as favelas brasileiras enfrentam problemas relacionados à falta de saneamento.

“Não podemos dizer que não existe saneamento nas favelas, porque existe, mas ele é inadequado”, observa.

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Fábio Monteiro, engenheiro ambiental e sanitário, ao lado do rio Faria-Timbó, em Manguinhos. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Fábio Monteiro, engenheiro ambiental e sanitário, ao lado do rio Faria-Timbó, em Manguinhos. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Fábio Monteiro, engenheiro ambiental e sanitário, ao lado do rio Faria-Timbó, em Manguinhos. Foto – Tânia Rêgo/Agência Brasil

O país reúne mais de 10 mil favelas e comunidades urbanas, moradias de cerca de 16,6 milhões de pessoas. Destas, estima-se que 36 mil habitam o Complexo de Manguinhos, composto por 12 comunidades na zona norte do Rio de Janeiro.

À Agência Brasil, o morador Fábio Monteiro, formado em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Estácio de Sá, conta que a estrutura de saneamento atual da comunidade não suporta o crescimento desordenado da população do conjunto de favelas.

Há 14 anos em Manguinhos, ele afirma que “o território é bastante vulnerabilizado, e isso é algo que não pode ser naturalizado, mas, infelizmente, é a realidade da maioria das favelas por conta da ausência de ações de saneamento e infraestrutura que garantam moradias dignas para a população”.

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - André Lima, ativista social e membro da Coordenação de Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - André Lima, ativista social e membro da Coordenação de Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 – André Lima, ativista social e membro da Coordenação de Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em épocas de temperaturas intensas, o ativista social e membro da Coordenação de Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) André Lima denuncia que a situação precária da comunidade se agrava com a distribuição insuficiente de água.

“O território de Manguinhos é abandonado pelas políticas públicas de saneamento básico. Na comunidade, existem áreas que sofrem constantemente com a falta de fornecimento de água para consumo.”

Morador de Manguinhos por 18 anos, de 2004 a 2022, o ativista compartilha que sofreu diretamente com a falta de água em diversos momentos, principalmente em épocas de calor, quando a distribuição de água é menos regular.

Lima ressalta ser importante refletir sobre essa situação porque com “as mudanças climáticas, a tendência é da temperatura se elevar cada vez mais”.

“A privatização de dois componentes do saneamento no estado do Rio de Janeiro, a água e o esgoto, com a justificativa de melhorar o saneamento das cidades, piorou as condições de saneamento nas favelas, pois houve um aumento significativo da falta de água nos territórios periféricos”, analisa Santos.

Concessionária

Procurada pela Agência Brasil, a Águas do Rio, concessionária responsável pela distribuição de água na cidade do Rio de Janeiro, não comentou sobre as reclamações de falta de água na comunidade.

Rejany também aponta as dificuldades envolvendo a coleta de lixo. Ela afirma que os caminhões da companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) não circulam por toda a comunidade de Manguinhos.

“Primeiro, você tem becos e vielas, então a prefeitura municipal coloca caçambas em determinados pontos da favela, mas elas não conseguem receber todo o lixo produzido nesse território porque são muitas pessoas”.

A ausência de coleta afeta, sobretudo, a saúde dos moradores, levando ao maior contato com ratos e mosquitos, vetores de diversas doenças.

Há, ainda, o sofrimento psíquico associado às perdas materiais em épocas de chuvas intensas e alagamentos por falta de uma estrutura segura de escoamento das águas pluviais. Para lidar com os riscos de inundação, Lima explica que os moradores de Manguinhos acabam desenvolvendo estratégias para proteger móveis, eletrodomésticos e documentos importantes, como levar os pertences para a parte mais alta da casa ou empilhar sobre outros móveis.

“Não podemos ignorar que, além dos problemas de saneamento, temos um cenário de diversas violações de direitos em Manguinhos, porque o Estado não garante minimamente o cumprimento dos direitos fundamentais da pessoa humana”, declara.

Racismo ambiental

Uma pesquisa promovida pelo Instituto Locomotiva, em parceria com o Data Favela e a Central Única das Favelas (Cufa), revelou que 67% dos moradores das comunidades são pessoas negras, média acima da proporção nacional de pessoas pretas e pardas no país (55,5%) segundo informações do IBGE.

Para a integrante do Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, Rejany Ferreira dos Santos, sendo a maior parcela da população desses territórios negra e o Estado não atuando para a melhoria das condições de vida dos moradores desses territórios socioambientalmente vulnerabilizados, “isso deixa nítido o racismo ambiental que a população periférica e favelada sofre no seu cotidiano, porque quando falamos de saneamento, falamos também do cotidiano e da melhoria da qualidade de vida das pessoas.”

Desenvolvida na década de 1980 pelo químico e ativista pelos direitos civis Benjamin Franklin Chavis Jr., a expressão “racismo ambiental” descreve uma forma de desigualdade socioambiental que afeta, especialmente, minorias sociais, como pessoas negras, indígenas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

“O racismo ambiental representa essa situação em que os lugares mais precários são, justamente, territórios de moradia de pessoas marginalizadas”, resume a professora do Departamento de Serviço Social da UFF de Campos Ana Cláudia Barreto. “São os lugares em que não há o descarte correto de lixo e o saneamento básico é inexistente ou, se existe, é precário”, acrescenta.

Considerando o recorte de gênero, Barreto destaca que as mulheres negras que residem em locais periféricos são as principais afetadas pelas injustiças ambientais. Além disso, para ela, a condição de precariedade vivenciada pela população negra nas cidades brasileiras, sobretudo nas favelas, é um problema estrutural, sendo o Estado o maior violador dos direitos humanos desse grupo. É ele quem determina quais serão as áreas com melhores estruturas e condições de vida, na avaliação da pesquisadora. “A ausência de saneamento básico vai expressar justamente isso: a negação do Estado a melhores condições de vida”, define.

Mobilização dos moradores

“É importante dizer”, começa Lima, “que todo esse cenário tem como pano de fundo uma luta organizada dos moradores por cobrança do Estado por políticas públicas”. O ativista inúmera uma série de ações estabelecidas a partir de cobranças da comunidade, como o Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) Manguinhos, de 1999 a 2003, e a Agenda Redutora da Violência, em 2005, que inclusive estabeleceu a ausência de saneamento básico como uma grave violência enfrentada pelos moradores do complexo de favelas.

“Recentemente, em março de 2023, diversas lideranças de Manguinhos se juntaram a lideranças da comunidade de Jacarezinho e de outras áreas da cidade para fazer um ato da Greve Global pelo Clima. Vários moradores também estiveram em discussão com a Prefeitura para a revisão do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro, cobrando pela inserção de um capítulo específico sobre comunidades”, relembra.

“Temos o costume de colocar a população de Manguinhos como meros reféns de um contexto passivo, mas, na realidade, eles buscam ser sujeitos de direito, mesmo que as condições sejam adversas”.

Questionada sobre as ações para garantir o amplo acesso aos serviços de saneamento básico no bairro, a prefeitura do Rio informou à Agência Brasil que a Secretaria Municipal de Habitação (SMH) atuou de 2005 a 2010 com uma série de obras, associadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e realizada em diversas comunidades, incluindo o Complexo de Manguinhos.

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz ressalta que  ações não são feitas de forma a garantir efetivamente o direito ao saneamento básico Foto – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“As intervenções contemplaram obras de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial, pavimentação de ruas, becos e vielas, iluminação pública, coleta de lixo, regularização fundiária, construção de creches, paisagismo, quadras poliesportivas e praças. O investimento foi de R$ 93,3 milhões, com recursos da União e contrapartida da Prefeitura do Rio de Janeiro”.

De 2015 a 2020, diversas intervenções também foram feitas no Parque Estadual Oswaldo Cruz, em Manguinhos, com investimento de R$ 19 milhões. Já com relação à coleta de resíduos sólidos, o órgão informou que a Comlurb realiza a limpeza e a coleta de lixo em todas as comunidades do município do Rio de Janeiro diariamente, sendo em algumas até duas vezes ao dia.

“Nas áreas em que não há possibilidade dos caminhões trafegarem, a Companhia disponibiliza em pontos estratégicos caixas metálicas para que a população possa colocar os resíduos. O trabalho só não é feito quando há situações de conflito ou violência que possam expor os funcionários a riscos. Então o serviço é suspenso temporariamente e a rotina é regularizada assim que a condição na área volte ao normal e as equipes tenham condições de atuarem sem correr perigo.”

A prefeitura complementa que “essas áreas também contam com tratores de comunidade, com dois eixos articulados, independentes, o que permite mais mobilidade e capilaridade no interior das comunidades, em vias de difícil acesso, com curvas muito fechadas e áreas mais íngremes. Eles foram pensados para atender às complexidades dessas localidades e garantir mais agilidade ao serviço por conseguir circular com mais desenvoltura por becos e vielas, garantindo mais eficiência no recolhimento dos resíduos”.

Direitos básicos

Apesar da série de medidas, o membro da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz ressalta que essas ações não são feitas de forma a garantir efetivamente o direito ao saneamento básico.

“O Poder Público atua de forma negligente com relação aos moradores de Manguinhos, e isso se repete em outras favelas. É fácil perceber isso se você verificar como a Prefeitura atua em alguns bairros da cidade e como atua em Manguinhos, aí começamos a perceber que existem cidadãos de segunda e terceira classe.”

As favelas no Rio de Janeiro são espaços fortemente impactadas por práticas de injustiça ambiental, que se justificam na existência de “zonas de sacrifício”, afirma o ativista. “Desde o início do século 20, as favelas são algo a ser removido e exterminado. Querem que Manguinhos seja exterminado, querem que Manguinhos não exista mais, provocando, inclusive, o epistemicídio, que é o processo de extermínio do conhecimento produzido nesses territórios periféricos.”

Para que direitos básicos como o acesso aos serviços de saneamento básico sejam garantidos, Lima argumenta que é preciso “territorializar” as políticas públicas, considerando os espaços marginalizados e fatores multissetoriais, articulando as ações também com outras medidas, como de defesa à educação. “É preciso pensar as políticas públicas articuladas umas às outras e colocando os moradores em diálogo com o Poder Público.”

“Apenas com uma política intersetorial territorializada e estruturada em um quadro de governança democrático que conseguimos construir ações efetivas para os territórios marginalizados, como Manguinhos”, conclui.

Já a professora da UFF ressalta ser imprescindível considerar questões de gênero e raça ao elaborar novas ações: “A partir do momento em que se inclui raça na elaboração de políticas, estamos fazendo uma reparação e amenizando as disparidades raciais. Inclusive, promovendo justiça ambiental.”

*Estagiária sob supervisão de Léo Rodrigues




Fonte: Agência Brasil

Falha em subestação deixa São Paulo sem luz por duas horas


Uma falha em uma subestação de distribuição de energia da Eletrobras, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, deixou cerca de 3 milhões de pessoas sem luz na cidade e em bairros do centro e zona norte da capital paulista por duas horas na tarde desse sábado (31).

A empresa informou, por meio da assessoria, que subestação foi religada e está operando, “tendo sido restabelecido o fornecimento ao sistema interligado nacional”. “Os times técnicos estão no local e as causas do desligamento estão sendo investigadas e serão informadas posteriormente”, disse.

A interrupção ocorreu às 17h31 de sábado (31), segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afetando o fornecimento de cerca de 870 MW, interrompendo as cargas da distribuidora Enel para as subestações Norte e Miguel Reale.

Assim que identificou a situação, o ONS informou ter sido iniciada ação conjunta com os agentes para restabelecer a energia. A recuperação do serviço se deu por fases, começando às 17h33. Às 19h58, foi concluída a recomposição das cargas de toda a rede. O Operador também irá investigar as causas.

Em nota divulgada nesse sábado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a falha foi registrada em sistemas de transmissão e distribuição de São Paulo. Segundo a agência, o ocorrido será fiscalizado para identificação das causas e apuração de responsabilidades.

A Enel informou que 8% dos clientes em São Paulo foram afetados, um total de 650 mil ligações de energia da distribuidora. Parte deles voltaram a ter luz a partir do fornecimento de outras subestações, antes da retomada da distribuição pela Eletrobras.

Consultado sobre impactos e medidas, o governo estadual não se manifestou. As prefeituras de São Paulo e Guarulhos não retornaram contato da reportagem até o momento.




Fonte: Agência Brasil

Mais de 1 mil comunidades tradicionais da Amazônia já têm internet


Mais de 1 mil comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhas da Amazônia já estão conectadas em rede de internet. A marca foi alcançada em agosto pelo projeto Conexão dos Povos da Floresta, que visa levar inclusão, segurança e empoderamento digital às comunidades pela conectividade. 

Entre as beneficiadas está a terra quilombola Vila São José do Gurupi, localizada no Pará. O projeto já conectou quatro comunidades quilombolas. A chegada da internet proporciona novas oportunidades de estudo e trabalho aos moradores. “Estão surgindo novas oportunidades que eu não tive para estudar, para fazer um curso técnico. Está sendo muito positivo. É um projeto maravilhoso para mim e para a comunidade também. Com o projeto, a gente só tem a crescer”, contou a assistente social Thaís Ribeiro à Agência Brasil.

Reserva Yanomami (RR), 19.02.2023 - Entrega e instalação do Kit para internet de alta velocidade do projeto Conexão Povos da Floresta na base de saude da aldeia Auaris na Terra Indigena Yanomami. Foto: Bruno Kelly/Conexão Povos da FlorestaReserva Yanomami (RR), 19.02.2023 - Entrega e instalação do Kit para internet de alta velocidade do projeto Conexão Povos da Floresta na base de saude da aldeia Auaris na Terra Indigena Yanomami. Foto: Bruno Kelly/Conexão Povos da Floresta

Reserva Yanomami (RR), 19.02.2023 – Internet de alta velocidade na aldeia Auaris, na Terra Indígena Yanomami. Foto: Bruno Kelly/Conexão Povos da Floresta

Já Alberico Manchineri, liderança indígena da Aldeia Extrema na Terra Indígena Mamoadate, situada no Acre, relata que os alunos podem estudar à distância, concluir o ensino médio e cursos técnicos, como de enfermagem e de informática. “Os barcos de alumínio estão não só levando fiscalização para nossos parentes isolados, mas também levando saúde. E não só isso, mas também o conhecimento da própria tecnologia”, disse à Agência Brasil.

As comunidades recebem um kit de conectividade que inclui roteador de alta capacidade, antena de internet banda larga via satélite, celular e computador. As comunidades sem acesso à fonte estável de energia recebem também um kit de energia solar, com placas fotovoltaicas e um sistema de baterias de longa duração, que permite manter a rede funcionando 24 horas por dia.

Criado em 2022 e implantado em janeiro de 2023, o projeto Conexão Povos da Floresta é liderado pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), em parceria com mais de 30 organizações da sociedade civil, instituições e empresas .

A meta é conectar em rede, por meio de internet banda larga, 4.537 comunidades em territórios protegidos da Amazônia Legal, considerados guardiões da floresta, até 2025. Essas comunidades vivem em cerca de um terço das florestas conservadas do Brasil, de acordo com dados do Instituto Socioambiental (ISA), que são responsáveis pela preservação de 42,3% da vegetação nativa.

 “A gente estrutura essa rede para trazer a consciência e dar a conectividade significativa, que é a tecnologia para além de um ponto de conexão. Todas as tecnologias que a gente usa e traz para o contexto deste projeto visam mostrar como utilizar essa tecnologia para que ela seja apropriada para conhecimento dos povos da floresta para desenvolverem o que vai fazer mais sentido no desenvolvimento e autonomia dos próprios territórios”, explica a secretária-executiva do Conexão Povos da Floresta, Juliana Dib Rezende.

Atualmente, há instalações simultâneas, por meio de diversos parceiros, em todos os estados da Amazônia.

Outra atuação do projeto é o empoderamento digital, que são as ferramentas e soluções desenvolvidas no âmbito do projeto, para que sejam entregues e disponibilizadas às comunidades.

A secretária-executiva salientou que os principais pilares do projeto são saúde, educação, proteção territorial, empreendedorismo, cultura e ancestralidade, ou seja, mostrar como a tecnologia serve a todos esses pilares. “Vai ser um processo de entendimento como a gente vai conectar todos os povos da floresta em rede, que são os principais guardiões da floresta. Onde existem esses territórios, existe conservação da floresta”.

Estima-se que há mais de 8 mil comunidades que habitam esses territórios protegidos. “A gente espera que o projeto seja perene e que a gente tenha uma articulação junto com as políticas públicas e que consiga trazer conectividade em rede para todos os povos da floresta, mantendo sempre a parceria com as empresas e instituições públicas e privadas”, apontou.

Outra meta do projeto é trazer o conceito da responsabilidade do uso da internet, trazer o processo de autonomia na gestão dessa conectividade nas comunidades, através do entendimento de que a conectividade é estruturada para ser usada coletivamente e, também, ser uma ferramenta de transformação social. “Hoje em dia, a conectividade vai além de uma simples ferramenta de comunicação. A partir do momento de ter entendimento e responsabilidade sobre o uso dessas tecnologias pelo lado dos povos da floresta, tem um campo muito grande de desenvolvimento aí. Por isso, a gente foca bastante no contexto do GT (grupo de trabalho) de educação em trazer os principais conhecimentos sobre o bom uso e o uso consciente dessas tecnologias”.

O projeto conta com investimentos privados do Fundo Vale, do Bradesco, do Itaú, da Azul, entre outras empresas. Há ainda aportes financeiros de organizações sociais como o Instituto Clima e Sociedade (ICS) e o Instituto Arapyaú, além do governo do Reino Unido.

A primeira instalação da fase-piloto foi realizada em março de 2023, na Terra Indígena (TI) Yanomami. A mais recente instalação do kit de conexão ocorreu na comunidade Serafina, em Curralinho (PA), na Reserva Extrativista (Resex) Terra Grande-Pracuúba. Já são mais de 27 mil usuários cadastrados e uma população diretamente beneficiada de cerca de 81 mil pessoas.




Fonte: Agência Brasil

Inmet: baixa umidade traz grande perigo neste domingo


O mês de setembro começa com alerta para riscos decorrentes da baixa umidade em localidades das Regiões Centro-Oeste e Sudeste do país. Comunicado do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), válido para este domingo (1º), especialmente entre 13h e 19h, aponta para umidade relativa do ar abaixo de 12%, com grande risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como doenças pulmonares e dores de cabeça.

As áreas afetadas se estendem desde o leste do Mato Grosso, passando pelo centro-sul de Goiás, todo o Distrito Federal, Triângulo Mineiro e centro-oeste de Minas Gerais, incluindo a região metropolitana de Belo Horizonte. O norte e oeste do estado de São Paulo, incluindo cidades Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, também estão em alerta.

Brasília-DF 01/09/2024 O mês de setembro começa com alerta para riscos decorrentes da baixa umidade em localidades da Regiões Centro-Oeste e Sudeste do país. Comunicado do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Foto InmetBrasília-DF 01/09/2024 O mês de setembro começa com alerta para riscos decorrentes da baixa umidade em localidades da Regiões Centro-Oeste e Sudeste do país. Comunicado do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Foto Inmet

Área sob alerta de grande perigo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Foto Inmet – Foto Inmet

A orientação é para que as pessoas mantenham a hidratação corporal bebendo bastante líquido. Deve-se evitar atividades físicas no tempo seco, principalmente ao ar livre. Recomenda-se evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, bem como o uso de hidratante para pele e umidificador de ambientes.

O alerta do Inmet é o prenúncio de uma nova onda de calor atingirá o Brasil no mês de setembro. A previsão do instituto é para elevação das temperaturas, de pelo menos 5ºC acima da média, baixa umidade e manutenção da estiagem. O tempo quente e seco favorece o surgimento de focos de queimada, que tem causado enorme preocupação e mobilizado autoridades ao longo das últimas semanas, desde o interior de São Paulo, passando pelo Centro-Oeste até a Amazônia.




Fonte: Agência Brasil

Homem morre após ser esfaqueado por vizinho durante briga, em Flórida Paulista



Ocorrência foi registrada na noite deste sábado (31), na Rua das Andorinhas. Um homem, de 42 anos, morreu após ser esfaqueado pelo vizinho, de 35 anos, na noite deste sábado (31), em Flórida Paulista (SP).
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Segundo a Polícia Militar, por motivos desconhecidos, os dois se envolveram em uma briga na Rua das Andorinhas.
Em um determinado momento, o suspeito esfaqueou a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
A ocorrência está em andamento.
As autoridades policiais foram acionadas para investigar o caso.

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Fonte: G1

CCBB abre exposição de Antonio Roseno, que transformava lixo em arte


O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe a partir de quarta-feira (4) a exposição A.R.L. Vida e Obra, do pintor e fotógrafo do Rio Grande do Norte Antônio Roseno de Lima, que transformava lixo em arte. A mostra, que já passou por São Paulo, Belo Horizonte e Distrito Federal, ficará no Rio de Janeiro até 28 de outubro. Com classificação livre, a exposição poderá ser visitada de quarta-feira a segunda-feira, das 9h às 20h. 

O artista saiu de sua cidade natal Alexandria (RN), onde nasceu, em 1926, e foi para o estado de São Paulo, deixando para trás a mulher Cosma e cinco filhos, com objetivo de ter uma vida melhor. Passou a morar em uma comunidade na cidade de Campinas, onde conheceu a segunda mulher, Soledade, que ficou com ele por 40 anos. Ali, o artista desenvolveu e criou a própria arte. Ele morreu em 1998. Sua arte era considerada como arte bruta, termo francês criado por Jean Dubuffet, para designar a arte produzida livre da influência de estilos oficiais e imposições do mercado da arte que, muitas vezes, utiliza materiais e técnicas inéditas e improváveis.

Início

Em Campinas, Roseno fez um curso de fotografia e começou a trabalhar a partir das fotografias que tirava em preto e branco, disse a produtora da exposição, Amanda Grispin. “Ele passou a fazer intervenções nas fotografias, a colorir e, depois, passou para as telas. Ele não tinha formação acadêmica nenhuma em artes, não tinha técnica nenhuma, mas começou, de livre e espontânea vontade, a expressar coisas do cotidiano a partir da arte. Tudo virava suporte da pintura: resto de lata de tinta, restos de cadeira. Tudo que ele pegava no lixo transformava em tela para poder pintar”.

Em 1988, segundo Amanda Grispin, o artista plástico Geraldo Porto o encontrou em uma feira de antiguidades no Centro de Convivência Cultural de Campinas, vendendo objetos e as telas. “Naquele momento, Geraldo Porto teve a certeza de estar “diante de um artista raro”, disse a produtora.

Amanda Grispin disse que o que chamou a atenção do artista plástico Geraldo Porto foi o fato de que Roseno usava suporte completo. Na frente estava a pintura e atrás uma série de informações que o artista julgava importante, como datas de fundação de eventos ou lugares, santinhos, notas de dinheiro, além de palavras soltas ou abreviadas.

“Ele era semianalfabeto e morador da periferia. O que ele conseguia escrever era cópia. Ele dava para as pessoas obras e balas em troca dessa escrita”, disse Amanda Grispin.

Roseno assinava A.R.L. por conta da dificuldade em escrever. Como pagamento por algumas telas, ele recebeu enciclopédias, de onde tirava datas de fundação de estados, por exemplo. “Tudo era importante para ele expressar no quadro, na parte de trás do suporte”, explica Amanda.

Dentre as mais de 90 obras que o público poderá conhecer no segundo andar do CCBB RJ, com curadoria de Geraldo Porto, está a série Presidentes. “Para ele, personalidades notáveis de diversos setores eram presidentes. Ele tirava das enciclopédias vários nomes de pessoas que não foram presidentes, de fato, do Brasil, mas que, para ele, representavam alguma coisa de notável. Um dos destaques foi Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação, por quem o artista tinha grande veneração. E também por voar. O sonho dele era voar”.

Daí, a frase famosa de Roseno que estampa a exposição “Eu queria ser um passarinho para conhecer o mundo inteiro”.

Vida e Obra

A exposição é dividida na vida e obra do artista. Na primeira parte, são exibidas as primeiras fotos. Na parte que inclui a série Presidentes, pinturas de bêbados, mulheres e santas, recortes da cidade que ele também desenhava, e flores, frutos e animais.

Haverá à disposição do público três reproduções em 3D, visando facilitar a acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Para garantir o acesso a um número maior de visitantes, a mostra traz QR Codes nas fichas de identificação de todos os seus quadros, possibilitando a audiodescrição de cada um deles. Há também duas instalações com projeções. Uma delas mostra imagens do artista, de sua vida e dos eventos que fotograva na cidade, como casamentos e formaturas. Na outra instalação, há obras de Roseno em movimento.

Amanda Grispin ressalta como interessante na exposição as frases que Roseno reproduzia nos quadros. Ele sempre escrevia na parte de trás do quadro “Este desenho foi fundado em 1961”, data que considerava como o início de sua carreira artística como pintor e fotógrafo e coincidia com o curso de fotografia que fez com um pintor espanhol, em São Paulo. Colocava também bilhetinhos atrás dos quadros. Escritos com as mais diversas letras, esses bilhetes avisavam sobre os materiais, processo de criação, execução, conservação da pintura e aconselhavam: “Quem pegar esse desenho guarda com carinho. Pode lavar. Só não pode arranhar. Fica para filhos e netos. Tendo zelo, dura meio século.” Amanda afirmou que “vários dos quadros dele têm essas frases interessantes”.

A produtora-executiva recordou que na década de 1990, quando Geraldo Porto começou a levar Roseno para exposições em galerias de arte, saíram na mídia notícias de que o artista tinha algum distúrbio mental. “Ele ficou muito chateado e passou a colocar também atrás dos quadros que era um homem muito inteligente”.

Geraldo Porto fez a curadoria da primeira exposição de Roseno na Galeria de Arte Contemporânea Casa Triângulo, em São Paulo, em 1991. Logo depois, uma televisão alemã fez matéria sobre Roseno que foi veiculada em toda a Europa, durante a Documenta de Kassel, uma das maiores e importantes exposições da arte contemporânea e da arte moderna internacional, que ocorre a cada 5 anos na cidade de Kassel, na Alemanha. O artista morreu em 1998, quando boa parte de suas obras já estava em coleções no Brasil e no exterior.

Outra parte, que ficara com a família de Roseno, em Campinas, acabou descartada pelos próprios familiares, que pediram que o caminhão da prefeitura jogasse os quadros fora.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena acumula para R$ 30 milhões


O prêmio da Mega-Sena acumulou para R$ 30 milhões depois de nenhum apostador ter acertado as seis dezenas do Concurso 2.769, sorteadas no sábado (31) em São Paulo. O próximo sorteio será no dia 3 de setembro, terça-feira.

Os números sorteados foram 10-16-35-46-49-60.

A quina teve 25 ganhadores que receberão, cada um, R$ 99.848,97. As 2.725 apostas ganhadoras da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.308,63.

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa, até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio.




Fonte: Agência Brasil

Rock in Rio quer reduzir 14 toneladas de resíduos no festival em 2024


A estimativa do Rock in Rio para a edição de 2024 é reduzir 14 toneladas de resíduos durante os sete dias de festival agora no mês de setembro. A vice-presidente executiva da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o evento, Roberta Medina, disse que grande parte da meta será alcançada com a operação inédita de copos reutilizáveis com as marcas de bebidas patrocinadoras do evento. Celebrando seus 40 anos, o Rock in Rio terá shows nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024.

“Nosso objetivo sempre foi reduzir a quantidade de resíduos gerada aqui dentro. Com o copo reutilizável, você compra a sua primeira bebida com um copo, a partir daí a bebida custa menos e você vai consumir quantas vezes quiser”, afirmou em coletiva na Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ela destaca ainda que, somado a isso, haverá bebedouros de água espalhados por toda a área da Cidade do Rock, e, com o copo reutilizável, o público poderá se abastecer de graça. Será permitida ainda a entrada de garrafas de plástico transparentes de 500 ml que também poderão ser reabastecidas.

“Isso também demonstra uma evolução no comportamento do público. Hoje, com o ponto de atenção na sustentabilidade, a gente já mostra que ninguém vai pegar a garrafinha e jogar no colega da frente. Acho que aqui a gente avançou e com esta iniciativa a gente espera reduzir 14 toneladas. O nosso objetivo este ano é saltar dos 81% de resíduos corretamente enviados para reciclagem, que foi o que a gente alcançou em 2022, para mais de 90%”, disse.

Roberta citou a previsão da Fundação Getulio Vargas (FGV) de que o impacto do Rock in Rio na economia da cidade é de R$ 2,9 bilhões e acrescentou que o festival, ao longo dos anos, busca aumentar seu impacto mais por meio do projeto Por um Mundo Melhor, lançado em 2001. Desde lá, junto com parceiros, houve investimentos de R$ 118 milhões em projetos socioambientais, 200 instituições receberam apoio e mais de 1 milhão de pessoas foram beneficiadas.

Em relação à acessibilidade, o festival conta neste ano com pré-cadastro de pessoas com necessidades especiais, aumento das plataformas elevadas, espaço sensorial com terapeutas ocupacionais, kits sensoriais, equipe especializada para atendimentos, mochilas vibratórias e audiodescrição. Haverá ainda sessões de esclarecimento e encontros sobre diversidade com colaboradores, e ações de acolhimento e inclusão com time especializado em combate à violência de gênero, suporte para cães-guia, banheiros PCD. O pré-cadastro pode ser feito na página exclusiva de acessibilidade no site do Rock in Rio, que é atualizada constantemente.

Já no que diz respeito à mobilidade, os organizadores incentivam o uso do transporte público, que também é uma forma reduzir emissões geradas pelo evento. Além de ida e volta com esquema especial da concessionária MetrôRio, será oferecido o Serviço BRT Expresso Rock in Rio,que vai utilizar a faixa exclusiva do BRT, em viagens diretas e expressas para o Terminal Centro Olímpico. “O Rio de Janeiro tem essa facilidade porque não dá para vir ao Rock in Rio sem ser de transporte público, por exemplo em Portugal é um grande desafio porque lá o volume de emissões está no transporte público”, exemplificou.




Fonte: Agência Brasil