Cerca de 100 mil imóveis ainda estão sem energia na Grande São Paulo


Cerca de 100 mil imóveis continuam sem energia elétrica na Grande São Paulo, segundo informações da concessionária Enel. O apagão se estende desde a última sexta-feira (11), quando um temporal atingiu a região. Segundo a empresa, cerca de 7,6 mil se referem a ocorrências registradas na sexta-feira e no sábado (12).

Morador do Jardim São Luís, zona sul da capital paulista, Daniel Sousa sofreu por três dias os impactos da falta de energia elétrica, que se refletiram em desabastecimento de água nos apartamentos e perda de alimentos. Ele, a esposa e a filha tiveram de se deslocar até o Shopping Morumbi para conseguir carregar celulares.

“Esses dias foram um caos completo, porque a gente mora num condomínio grande, com sete torres, onde moram mais de 2 mil pessoas, e a consequência imediata dessa falta de energia durante todo esse tempo foi que a gente acabou ficando sem água também, porque as bombas das caixas são elétricas”, contou à Agência Brasil. Sem energia, as bombas não jogavam água para as caixas.

“Para fazer a utilização de água da rua, a gente precisava descer até o subsolo do condomínio, ou nas áreas comuns, para ter acesso a torneiras, e subir para o apartamento com balde pelas escadas de incêndio – sem luz de emergência, porque elas não aguentaram muito tempo, enfim, foi terrível”, contou o morador.

Houve queda de árvore na rua de Daniel, mas ela só foi retirada pela prefeitura depois que a imprensa divulgou a situação. “Uma árvore bem grande, inclusive. Só foi retirada na segunda-feira, no início da tarde, após esses canais terem vindo fazer reportagens, aí o caminhão da Enel e da prefeitura apareceram aqui pra começar a trabalhar”, disse.

Também na zona sul, a moradora do Parque Bristol Cristine Lore Cavalheiro relatou que árvores caíram nos bairros vizinhos ao dela, num raio de 1 a 2 quilômetros de sua casa. Somente ontem à noite, quando retiraram uma árvore próxima que havia tombado, é que a energia elétrica voltou.

“Demoraram para tirar [árvore], desde o dia que caiu até ontem. Tanto que tiraram ontem essa árvore aqui do bairro vizinho a 1 quilômetro, e só assim, às 7h da noite, é que nós tivemos a liberação da energia aqui na minha casa”, disse. Ela chegou também a se deslocar para um clube em São Bernardo do Campo para recarregar equipamentos como celular, carregador e tablet.

“O que mais me atrapalhou foi eu não poder ter cozinhado, eu ter a comida que eu tinha dentro da geladeira toda estragada, tinha um monte de coisas, um monte de comida pronta dentro do freezer que eu tive que jogar fora e eu não ter podido cozinhar nenhum desses dias”, disse. Além disso, ela contou que o marido teve problemas na sua rotina de trabalho a distância por conta da falta de energia.

Prejuízos em serviços

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) informou que fez notificação à Enel para que a concessionária restabeleça a energia, de forma urgente, em estabelecimentos da capital e da região metropolitana que sofrem com o apagão desde sexta-feira. Até ontem, a entidade já contabilizava mais de R$ 150 milhões em perdas para o setor.

O documento protocolado pede que a Enel, em caráter emergencial, institua um canal permanente para o registro de reclamações e a abertura e o acompanhamento de chamados de hotéis, bares e restaurantes, além do ressarcimento a empresários pelos prejuízos decorrentes do apagão.

“Nosso setor é formado por 97% de micro e de pequenos empresários. Essas empresas não têm lucro; elas dependem da receita diária para a própria subsistência. Sabemos que a Enel não controla o vento e a chuva. Contudo, é fundamental que tenha um plano de contingência emergencial para solucionar os problemas num espaço de tempo razoável”, disse, em nota, o diretor executivo da Fhoresp, Edson Pinto.

Os prejuízos, segundo a federação, incluem o não faturamento dos dias parados pela falta de energia elétrica, perda de mercadorias por ausência de refrigeração e equipamentos queimados devido à oscilação de energia. A entidade abarca mais de 20 sindicatos patronais que representam 502 mil estabelecimentos no estado. Segundo a Fhoresp, cerca de 250 mil negócios foram diretamente afetados pelo apagão.

Ainda de acordo com a federação, o apagão que atingiu a Grande São Paulo em novembro do ano passado – também decorrente de fortes chuvas – significou prejuízo de R$ 500 milhões para o setor.

Justiça

Por causa do apagão, a prefeitura de São Paulo decidiu ingressar na Justiça para solicitar que a Enel restabeleça imediatamente a energia elétrica em vários pontos da cidade. A petição foi enviada na segunda-feira (14) para a 2ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo. A empresa informou que segue “trabalhando para restabelecer a energia para cerca de 100 mil clientes na Grande São Paulo”.




Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil alerta para novo temporal no estado de SP


A Defesa Civil de São Paulo emitiu nesta quarta-feira (16) um alerta para novas pancadas de chuva e rajadas de vento entre a próxima sexta-feira (18) e domingo (20) em todo o estado paulista. O alerta, diz o órgão estadual, é devido à passagem de uma frente fria que trará rajadas de vento que podem chegar a 60 km/h, raios e possíveis quedas de granizo em pontos isolados, com riscos de desabamentos, alagamentos e enchentes. As chuvas no final de semana podem alcançar 200 milímetros (mm) em diversas regiões do estado.

O maior acumulado de chuva é esperado para as regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas, Franca, Barretos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Serra da Mantiqueira, que pode somar 200 mm de chuva. Em seguida aparece o litoral norte, com expectativa de 150 milímetros de chuva, e a Baixada Santista e o Vale do Paraíba, com previsão de 100 mm de chuva. Na região metropolitana de São Paulo, a expectativa é que o acúmulo de chuva chegue a 95 milímetros.

Na última sexta-feira (11), as chuvas fortes e os ventos que atingiram diversas cidades paulistas provocaram sete mortes, quedas de árvores e também deixou milhões de consumidores sem energia elétrica. Ainda hoje, segundo boletim da Enel, concessionária de distribuição de energia, quase 91 mil clientes ainda estão sem luz na região metropolitana de São Paulo.

Segundo o coronel Henguel Ricardo Pereira, secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, é preciso que as pessoas tomem algumas medidas de segurança para evitar situações de risco provocadas pelo temporal. “É importante que as pessoas se atentem aos alertas e tenham a percepção de risco em caso de chuva e ventos fortes. Evitem áreas abertas, encostas, tomem cuidado com quedas de árvores e busquem abrigo e um local seguro”.

Outras recomendações da Defesa Civil são para que as pessoas evitem lugares abertos como praias e campos de futebol, mantenham distância de aparelhos e objetos ligados à rede elétrica no momento da chuva, evitem tomar banho durante a tempestade e fiquem atentas a áreas de encosta, observando sinais de movimentação no solo e rachaduras nas paredes.

 

 




Fonte: Agência Brasil

Fiscalização náutica apreende 450 metros de redes de pesca sem identificação no Rio Paranapanema




Polícia Ambiental patrulhou, nesta terça-feira (15), o trecho entre a barragem da Usina Hidrelétrica de Rosana (SP) e o Balneário Municipal de Euclides da Cunha Paulista (SP). Fiscalização apreendeu redes de pesca irregulares no Rio Paranapanema
Polícia Militar Ambiental
A Polícia Militar Ambiental apreendeu 450 metros de redes de pesca que estavam armadas irregularmente no Rio Paranapanema, em Euclides da Cunha Paulista (SP), nesta terça-feira (15).
A fiscalização náutica foi realizada no trecho que fica entre a barragem da Usina Hidrelétrica de Rosana (SP) e o Balneário Municipal de Euclides da Cunha Paulista.
Durante o patrulhamento, os policiais verificaram a atuação de pescadores profissionais devidamente regularizados.
No entanto, foram encontradas três redes que estavam dispostas irregularmente, pois não possuíam plaqueta de identificação do profissional de pesca e tinham malhas inferiores ao limite permitido para o local.
As três redes apreendidas totalizaram 450 metros.
Os 10 quilos de peixes das espécies porquinho, corvina, sardela, mandi, piau-três-pintas e piranha, que haviam sido capturados pelas redes, foram devolvidos ao ambiente aquático.
As redes apreendidas ficaram guardadas na sede da Polícia Ambiental, em Rosana, à disposição da Justiça, para posterior destruição.
Fiscalização apreendeu redes de pesca irregulares no Rio Paranapanema
Polícia Militar Ambiental
Fiscalização apreendeu redes de pesca irregulares no Rio Paranapanema
Polícia Militar Ambiental




Fonte: G1

Marina reforça responsabilidade privada na prevenção de incêndios


Em audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou nesta quarta-feira (16) sobre a importância de a iniciativa privada trabalhar junto aos governos federal, estadual e municipal na prevenção aos incêndios.

Segundo a ministra, é necessário que fazendas também mantenham estruturas preventivas e brigadas próprias para atuar nessas áreas.

“Se você tem uma farmácia, tem ali medidas e hidrantes para apagar o fogo. Da mesma forma, precisamos estar equipados onde não é possível estar o Corpo de Bombeiros”, afirmou, sobre o emprego de recursos públicos nos incêndios ocorridos em áreas privadas no estado de São Paulo.


Brasília (DF) 16/10/2024 A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa de audiência pública  na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Foto Lula Marques/ Agência BrasilBrasília (DF) 16/10/2024 A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa de audiência pública  na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Foto – Lula Marques/ Agência Brasil

Marina ressaltou que foram enviados para o estado paulista brigadistas e uma aeronave da Força Aérea Brasileira, com alta capacidade de transporte de água e enfrentamento ao fogo, mas se esforços de prevenção também tivessem sido empregados, os equipamentos poderiam ser melhor direcionados para áreas públicas federais, que são de fato responsabilidade da União.

“São Paulo é, de longe, o estado mais rico, de longe o estado que tem maior capacidade de infraestrutura: são mais de 8 mil pessoas no Corpo de Bombeiros, chegando a quase 9 mil. A iniciativa privada tem  brigadistas que são treinados para cuidar de suas propriedades”, destacou.

Por outro lado, segundo a ministra, há estados e regiões onde o poder público ainda não tem essa capacidade de enfrentamento a incêndios florestais. Nesses casos, o governo federal entra, para além daquilo que é sua responsabilidade. “No caso do Pantanal, isso é notório. O maior contingente era nosso, a maior quantidade de equipamento também”, afirmou.

De acordo com Marina, quase 900 pessoas atuam no Pantanal. Na Amazônia, embora 60% do território seja de área pública federal, o governo federal atua em mais de 70% da região, enfrentando os incêndios florestais.

“O governo federal tem trabalhado, não só em parceria com os estados, mas também com a iniciativa privada, inclusive ajudando a iniciativa privada. Porque diferentemente de São Paulo, Rio e Minas, que são estados com maior condição em termos econômicos, a maioria não tem essas estruturas”, disse.

Financiamento

A ministra lembrou que foram destinados do Fundo da Amazônia mais de R$ 400 milhões para equipar o Corpo de Bombeiros nos estados, mas que isso é insuficiente. “Também é necessário que a iniciativa privada tenha um programa estruturado de enfrentamento ao fogo.”

Marina sugeriu que o Banco da Amazônia poderia ter uma linha de crédito de financiamento com juros mais reduzidos para que empresas fiquem, “devidamente equipadas” para esse enfrentamento.

Crime

Por outro lado, a ministra afirmou que todo o esforço preventivo e de enfrentamento não será suficiente se o fogo por ação humana não acabar, seja se origem culposa, sem intenção, ou dolosa, “quando se tem a intenção deliberada de queimar”.

“No caso de São Paulo, os incêndios começaram 10h45 da manhã. À uma da tarde, 17 municípios já estavam pegando fogo. Em mais de 300 cidades foi ateado fogo e mais de 26 pessoas foram presas, porque o faziam de forma criminosa”, afirmou.

Em São Félix do Xingú, no Pará, um jornal local publicou declarações de pessoas insatisfeitas com a desocupação de uma unidade de conservação. Por eeste motivo, ameaçavam incendiar o local.

Corte orçamentário

A ministra destacou ainda que, mesmo com a antecipação das ações pelo governo federal, e com a recuperação de 37% no orçamento da pasta – após cortes de R$ 18,4 milhões – continua sendo necessário a incrementação constante de ações e de recursos públicos, que poderiam ser economizados com prevenção compartilhada.

“Obviamente que precisamos ampliar os recursos, mas o que nós precisamos mesmo é que as pessoas não coloquem fogo. Senão vamos ficar simplesmente pegando dinheiro público e utilizando para algo que preventivamente se poderia fazer, o recurso nunca será suficiente.”




Fonte: Agência Brasil

FGV anula questões consideradas machistas de concurso em Macaé


Concurso público realizado no último domingo pela Prefeitura de Macaé, no norte do Rio de Janeiro, surpreendeu por incluir na prova duas questões consideradas machistas e misóginas. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do certame, anulou as ambas nesta terça-feira (16).

Depois da enxurrada de críticas nas redes sociais, o município divulgou nota de repúdio exigindo medidas corretivas imediatas por parte da FGV.

A banca disse que as questões foram anuladas porque não seguiam os princípios da fundação, e anunciou que todos os candidatos vão ganhar os pontos correspondentes ao conteúdo, que estava na avaliação de língua portuguesa aplicada para cargos de professor.

A questão considerada machista pedia para o candidato apontar em um texto a frase que não apresentava crítica “ao fato de a mulher falar demais”. As cinco opções eram grosseiras e ofensivas, incluindo uma que dizia: “’A língua da mulher não cala nem depois de cortada””.

Já na pergunta de teor misógino, os candidatos se depararam com comparações de teor desqualificatório para mulheres e vexatório para crianças. Entre os exemplos: ”A mulher é como um defeito de natureza” e “Ter crianças em casa é como ter um jogo de boliche instalado no cérebro.

Nas redes sociais, internautas manifestaram revolta e perplexidade, inclusive classificando os termos usados como “absurdos”.

Mais de 43 mil pessoas fizeram o concurso, que oferece 824 vagas de níveis médio e superior em diversas áreas, inclusive educação.




Fonte: Agência Brasil

Brasil não adotará horário de verão neste ano



Brasìlia (DF), 16/10/2024 - Ministro Alexandre Silveira (Minas Energia), durante entrevista para falar sobre os apagões em São Paulo e a volta ou não do horário de verão
Foto:Wilson Dias/Agência BrasilBrasìlia (DF), 16/10/2024 - Ministro Alexandre Silveira (Minas Energia), durante entrevista para falar sobre os apagões em São Paulo e a volta ou não do horário de verão
Foto:Wilson Dias/Agência Brasil

Ministro Alexandre Silveira, Brasil não adotará horário de verão neste ano Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O governo federal descartou a possibilidade de instituir o horário de verão este ano. A decisão foi anunciada hoje (16), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, horas após se reunir com representantes do Operador Nacional do Sistema  Elétrico (ONS).

“Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período, para este verão”, declarou Silveira, durante coletiva de imprensa na sede do ministério, em Brasília.

“Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento da nossa condição hídrica ainda muito modesto, mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar a volta desta política [para o verão de 2025/2026]”, acrescentou o ministro, defendendo a eficácia da medida em determinadas circunstâncias.

“É importante que esta política seja sempre considerada. [O horário de verão] não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político, pois tem reflexos tanto positivos, quanto negativos, no setor elétrico, quanto na economia [em geral], devendo estar sempre na mesa”, discorreu o ministro ao destacar que a iniciativa é adotada por vários outros países, em uns, apenas com o condão energético, mas, em outros, um caráter quase que exclusivamente econômico.

“Países que têm matrizes de energia nuclear, como, por exemplo, a França, adotam o horário de verão muito mais por uma questão econômica, de impulsionar a economia em certos períodos do ano, do que pela segurança energética”, comentou o ministro.

“O pico do custo-benefício do horário de verão é nos meses de outubro e novembro, até meados de dezembro. Se nossa posição fosse decretar o horário de verão agora, usufruiríamos muito pouco deste pico. Porque teríamos que fazer um planejamento mínimo para os setores poderem se adaptar. Conseguiríamos entrar com isso só em meados de novembro e o custo-benefício seria muito pequeno”, acrescentou o ministro.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931. Seguiu sendo adotado de forma irregular até 1985, quando passou a ser implementado sistematicamente, com a justificativa de contribuir para a redução do consumo de energia elétrica e beneficiar setores de lazer e consumo como o turismo, comércio, bares e restaurantes a partir do melhor aproveitamento da luz natural.

A partir de 2019, e durante todo o governo Bolsonaro, a iniciativa foi descartada. Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia apontou que, ao longo dos anos, os hábitos de consumo da população mudaram drasticamente, alterando os horários de maior consumo energético e tornando a medida sem efeito.

Neste ano, contudo, o governo federal voltou a cogitar adiantar os relógios em parte do país, como forma de enfrentar o que, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden), é a pior seca já registrada no país.

“O Brasil viveu [e ainda] está vivendo, este ano, a maior seca da nossa história – embora já haja sinais de superação do momento mais crítico, com chuvas no Sudeste e na cabeceira de alguns rios importantes”, reforçou Silveira.

Ele lembrou que a principal fonte de energia da matriz elétrica brasileira é a hidrelétrica. “Graças a algumas medidas de planejamento feitas durante um ano, conseguimos chegar com nossos reservatórios com índices de resiliência que nos dão certa tranquilidade”, concluiu o ministro.

Popularidade

Nesta segunda-feira (14), o instituto Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa que aponta que a volta do horário de verão divide brasileiros. Quarenta e sete por cento dos entrevistados declararam ser favoráveis à medida. Outros 47% disseram ser contrários, enquanto os 6% restantes responderam ser indiferentes à iniciativa. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de outubro. Foram ouvidas 2.029 pessoas em 113 cidades das cinco regiões.

Em meados de setembro, o portal Reclame Aqui e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgaram as conclusões de um levantamento que indica que a maior parcela (54,9%) da população está de acordo com o horário de verão: 41,8% disseram ser totalmente favoráveis e 13,1%, parcialmente favoráveis.

Outros 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação da medida e 2,2% parcialmente contrários. Dezessete por cento afirmaram ser indiferentes.




Fonte: Agência Brasil

Operação Oryza prende suspeitos de envolvimento em execução de rapaz a tiros, pauladas e facadas no Jardim Morada do Sol | Presidente Prudente e Região


A Operação Oryza prendeu nesta quarta-feira (16) dois adultos e apreendeu um adolescente suspeitos de envolvimento na execução de um rapaz, de 33 anos, que foi morto a tiros, pauladas e facadas, no dia 29 de setembro, no Jardim Morada do Sol, também conhecido popularmente como Km 7, em Presidente Prudente (SP).




Fonte: G1

Criminosos sequestram 8 ônibus para fechar rua durante operação no Rio


Nove ônibus que circulavam na região da Muzema, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram sequestrados e utilizados por criminosos como barricada, nesta quarta-feira (16). Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), passageiros e motoristas foram liberados para que apenas os veículos fossem usados para obstruir a via. 

Quadrilhas da comunidade da Tijuquinha, na mesma região, foram alvo de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar, o objetivo da ação é evitar disputas territoriais entre grupos rivais na região. 

“Durante a ação, criminosos atravessaram ônibus na principal via da região, a fim de atrapalhar a operação que está em curso”, disse a corporação.

Policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) e do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) também atuam na região reforçando o policiamento no entorno da comunidade e auxiliando na desobstrução da via.

Violência recorrente

O Rio Ônibus informou que, nos últimos 12 meses, já foram 132 veículos alvos de grupos criminosos na cidade. 

Por causa do incidente, todas as linhas que circulam pela região estão sofrendo desvios de itinerário. 

“A recorrência dos casos reitera a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades de segurança pública do Rio de Janeiro. É preciso, com urgência, garantir o direito de ir e vir do cidadão”.

Matéria alterada às 14h17 para atualização das informações sobre a quantidade de ônibus sequestrados.




Fonte: Agência Brasil

Prefeito reeleito em Sandovalina promete desenvolver 'projetos audaciosos' em diversas áreas




Marcos Mendes da Silva (MDB), de 37 anos, estará à frente do município no mandato de 2025 a 2028. Marcos Mendes da Silva (MDB), candidato eleito para o cargo de prefeito, em Sandovalina (SP)
Cedida
Em Sandovalina (SP), Marcos Mendes da Silva (MDB), conhecido como Paco, foi reeleito nas Eleições 2024 para assumir a prefeitura no próximo mandato, entre 2025 e 2028.
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Silva foi reeleito com 83,21% dos votos válidos, através da escolha de 3.052 eleitores.
Com 37 anos, ele disse ao g1 que é casado, tem uma filha, atua como empresário e declarou ao TSE um patrimônio de R$ 1,350 milhão.
O chefe do Poder Executivo ressaltou que, ao assumir a Prefeitura juntamente com seu pai, a cidade “estava em uma situação totalmente deplorável”.
“A gente tem várias obras de infraestrutura, principalmente infraestrutura turística no nosso balneário, que a gente pretende fazer. Agora, com a casa organizada, uma das nossas metas é trazer pequenas indústrias, com média de 40 a 50 empregos diretos para a nossa cidade”, afirmou Silva ao g1.
Além disso, o prefeito reeleito também falou sobre o futuro que pretende trilhar para o município após conseguir “organizar” a administração.
“Agora é a vez de Sandovalina evoluir, é a vez dos nossos projetos crescerem e se desenvolverem, é a segunda etapa da nossa gestão, da gestão que o meu pai iniciou, o Chicão iniciou, e que nós vamos agora ampliar tudo isso e transformar, continuar a transformação da nossa cidade. São projetos audaciosos de turismo, habitação, saúde e educação, que nós temos certeza que vão conseguir mudar ainda mais a nossa cidade”, avaliou Silva ao g1.
Por fim, o chefe do Poder Executivo reforçou o desejo de concluir as obras de infraestrutura do balneário municipal, aumentar o perímetro urbano e pavimentar o trecho entre Sandovalina e Mirante do Paranapanema.
“A gente vai continuar fazendo tudo isso pensando sempre na austeridade financeira pensando sempre na economia do município e, lógico, respeitando os índices impostos pelo Tribunal de Contas. A representatividade de 83% dos votos válidos só credencia todo o trabalho que eu e meu pai realizamos nesses quatro anos, que a minha equipe realizou nesses quatro anos, e nós fomos premiados com essa votação, que acredito que deva ser uma das maiores votações e uma das maiores margens de votos da nossa região”, finalizou Silva ao g1.
Marcos Mendes da Silva (MDB) e vice-prefeito Lúcio José de Medeiros (MDB)
Cedida
Votos
A eleição em Sandovalina teve 3.806 votos totais, o que inclui 61 votos brancos, 1,60% dos votos totais, e 77 votos nulos, 2,02%.
A abstenção foi de 767 eleitores, 16,77% do total de aptos a votar nas eleições 2024 na cidade.
O vice-prefeito eleito é Lúcio José de Medeiros (MDB), de 61 anos. Os dois fazem parte da coligação “Sandovalina Ainda Melhor”, formada pelos partidos MDB, PSB, PRD, PT, PC do B, PV e PP.

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Fonte: G1

Hacker suspeito de invadir sistemas da Polícia Federal é preso


A Polícia Federal (PF) prendeu uma pessoa suspeita de ser o hacker que invadiu sistemas de diversas instituições federais. Entre elas, a própria PF. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (16) durante a Operação Data Breach, deflagrada com o objetivo de investigar invasões aos sistemas da PF e de instituições internacionais.

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos em Belo Horizonte. De acordo com os investigadores, o suspeito teria sido responsável por duas publicações de venda de dados da Polícia Federal, em 22 de maio de 2020 e em 22 de fevereiro de 2022.

“O preso se vangloriava de ser o responsável por diversas invasões cibernéticas realizadas em alguns países, afirmando, em sites na internet, ter divulgado dados sensíveis de 80 mil membros da InfraGard, uma parceria entre o Federal Bureau Investigation – FBI e entidades privadas de infraestrutura crítica dos Estados Unidos da América”, informou por meio de nota a PF.

Ainda segundo os investigadores, o hacker seria conhecido, nos ambientes virtuais, como um “ator malicioso responsável pelo vazamento de grandes bases de dados de informações pessoais, incluindo as de empresas como Airbus e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos”.

Ele deverá responder pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de informações, com causa de aumento de pena pela comercialização dos dados obtidos.




Fonte: Agência Brasil