Geólogo que atuava na Vale em Brumadinho tem registro cancelado


O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) cancelou o registro do geólogo Cesar Grandchamp. Ele é um dos réus no processo criminal que investiga responsabilidades envolvendo o rompimento da barragem da mineradora Vale ocorrido há exatos seis anos em Brumadinho (MG).

O rompimento da barragem ocorreu em 2019 e completa seis anos neste sábado (25). No episódio, foi liberada uma avalanche de rejeitos que gerou grandes impactos ambientais e socioeconômicos afetaram milhares de pessoas em diferentes municípios mineiros da bacia do Rio Paraopeba. Ao todo, 272 pessoas morreram, incluindo dois bebês e mulheres grávidas.

Grandchamp é um dos signatários do laudo que atestou a estabilidade da estrutura. O documento, que deve ser emitido periodicamente, é uma exigência para que uma barragem continue operando. Ele é emitido após avaliações de uma empresa terceirizada que deve ser contratada pela mineradora.

No caso da barragem de Brumadinho, esse trabalho foi feito pela consultoria alemã Tüv Süd. O laudo foi emitido em junho de 2018 trazendo duas assinaturas: a do engenheiro Makoto Namba, pela Tüv Süd, e a de Grandchamp, pela Vale. A estabilidade foi atestada mesmo após as análises levarem ao cálculo de um fator de segurança de 1.09, embora as boas práticas de engenharia internacional estabelecem que o mínimo deve ser de 1.3.

Com o cancelamento do registro, Grandchamp não pode desenvolver as atividades profissionais que são fiscalizadas pelo Crea-MG. A decisão ocorreu em processo ético aberto no ano seguinte à tragédia. O geólogo pôde apresentar defesa e recursos cabíveis, e a última palavra coube ao plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Má conduta 

A decisão foi tomada com base no artigo 75 da Lei Federal 5.194/1966, que prevê punição em caso de má conduta pública e escândalos praticados pelo profissional. O aviso de cancelamento do registro também menciona dois incisos da Resolução 1.090/2017 do Confea. 

O primeiro define má conduta pública como “a atuação incorreta, irregular, que atenta contra as normas legais ou que fere a moral quando do exercício profissional”. Já o segundo traz o conceito utilizado para escândalo, que pode estar relacionado ao desprezo às convenções ou à moral vigente, com consequente perturbação à sensibilidade do homem comum. Também pode derivar do mau exemplo ou da ação vergonhosa, leviana e indecente, que causa indignação e que constitui acontecimento imoral ou revoltante que abala a opinião pública.

Procurado pela Agência Brasil, o Crea-MG informou que o acesso aos autos é vedado e que apenas o resultado final pode ser divulgado. Dessa forma, não é possível saber exatamente quais ações do geólogo foram consideradas má conduta e escândalo.

A Agência Brasil também procurou o escritório Ariosvaldo Advogados, responsável pela defesa de Grandchamp, mas não obteve retorno. Em depoimento prestado em 2019 no curso das investigações, o geólogo afirmou que assinou o laudo de estabilidade confiando na Tüv Süd. No entanto, reconheceu que a única barragem com fator de segurança de 1.09 que ele trabalhou foi a de Brumadinho.

“Eu, como geólogo, não tenho especialidade em barragens. Eu não sou geotécnico em barragens e muito menos especialista na questão de liquefação. Então, eu confio e confiei plenamente na avaliação que foi feita por especialistas da Tüv Süd e pelas equipes da geotecnia corporativa e da geotecnia operacional da Vale”, disse na ocasião.

Processo criminal

No processo criminal, Cesar Grandchamp é um dos 16 denunciados. São 11 nomes ligados à Vale e cinco vinculados à empresa alemã Tüv Süd. No entanto, no ano passado, o ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, obteve um habeas corpus e deixou a condição de réu. O Ministério Público Federal (MPF) recorre da decisão.

A tramitação do caso passou por diversas reviravoltas. Inicialmente movido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o processo foi federalizado em 2023 e reiniciou na estaca zero. Atualmente, está correndo o prazo para que os advogados dos réus apresentem a defesa por escrito.

Fora do processo criminal, Grandchamp não é o único que foi penalizado em outras esferas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que tem como uma de suas tarefas a fiscalização das boas práticas das corporações, impôs uma multa de R$ 27 milhões a Gerd Peter Poppinga. No mesmo processo, no entanto, o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, foi absolvido.

Poppinga era o diretor-executivo de Ferrosos e Carvão da mineradora na época da tragédia. Daniel Maeda, diretor da CVM e relator do caso, sustentou que Poppinga recebeu sinais dos riscos de rompimento da estrutura e falhou ao “não acompanhar de perto os temas envolvendo a segurança desta barragem”. Segundo ele, não houve interesse em investigar a situação.

Outros envolvidos

No Crea-MG, não há informações se outros envolvidos no caso ainda podem ser penalizados. Questionado pela Agência Brasil, o conselho não respondeu se ainda estão tramitando processos éticos relacionados com a tragédia.

Em outro caso de rompimento de barragem, ocorrido em 2015, ocorreram três cancelamentos de registros. No episódio, a estrutura da mineradora Samarco, que integrava um complexo minerário em Mariana (MG), entrou em colapso causando 19 mortes e gerando danos em dezenas de municípios mineiros e capixabas ao longo da bacia do Rio Doce.

As decisões do Crea-MG foram tomadas entre 2022 e 2023 e um dos afetados foi o ex-presidente da mineradora, Ricardo Vescovi de Aragão. Já no processo criminal relacionado à tragédia em Mariana, ninguém foi condenado. Dos 22 réus, alguns obtiveram habeas corpus e o restante foi absolvido.




Fonte: Agência Brasil

FAB vai transportar deportados dos EUA para Minas Gerais


A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, neste sábado (25), que uma aeronave KC-30 foi destacada, após solicitação do governo federal, para prestar apoio  a passageiros deportados procedentes dos Estados Unidos que aguardam o término de seu traslado em Manaus.

A aeronave, segundo a FAB, decolou da Base Aérea de Brasília às 13h, com pouso previsto para 14h30 no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na capital amazonense. “O tempo de solo em Manaus dependerá de trâmites diversos a serem realizados pelos órgãos competentes”, informou.

Segundo o comunicado, a FAB vai disponibilizar ainda profissionais de saúde para realizar o acompanhamento dos passageiros deportados – ao longo de todo o trajeto, até o destino final, o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte.

As operações de deportação em massa de imigrantes ilegais começaram poucos dias após o início do mandato do presidente norte-americano Donald Trump. Na noite da última quinta-feira (23), 538 pessoas foram detidas e centenas acabaram deportadas em operação anunciada pela Casa Branca.

Ilegais criminosos

“A administração Trump deteve 538 imigrantes ilegais criminosos”, anunciou a porta-voz Karoline Leavitt, acrescentando que centenas foram deportados em aviões do Exército norte-americano. “A maior operação de deportação em massa da história está em curso”, afirmou ele.

Ao longo da campanha presidencial, Trump prometeu conter a imigração ilegal nos EUA, cenário classificado por ele como “emergência nacional”.

Logo em seu primeiro dia na presidência, o Trump assinou uma série de ordens executivas destinadas a impedir a entrada de imigrantes nos Estados Unidos.

*Com informações da RTP.




Fonte: Agência Brasil

Homem é preso após usar procuração falsa para vender apartamento dos pais por quase R$ 1 milhão à moradora de Mirante do Paranapanema




Donos do imóvel, localizado no Guarujá (SP), disseram que não estavam vendendo a propriedade e que o filho falsificou a documentação para aplicar o golpe. Vítima sofreu um prejuízo de R$ 110 mil. Delegacia da Polícia Civil de Mirante do Paranapanema (SP)
Arquivo/g1
Um homem foi preso por estelionato após usar uma procuração falsa dos pais para vender um apartamento à uma moradora de Mirante do Paranapanema (SP) por R$ 950 mil. Os pais do suspeito não autorizaram a venda e disseram que o filho estava aplicar um golpe.
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Segundo o Boletim de Ocorrência registrado, o homem e a vítima negociaram um apartamento localizado no Guarujá (SP) pelo valor de R$ 950 mil. O imóvel era dos pais do vendedor, que dizia estar os representado na negociação.
Após o acordo, o homem, que mora em São Paulo (SP), foi até Mirante do Paranapanema na última quinta-feira (23) para formalizar a escritura de compra e venda do imóvel junto com a compradora no escritório de notas do município.
Conforme a Polícia Civil, o homem entregou uma procuração do Estado do Ceará em nome dos pais para fazer a transação do apartamento.
Durante o trâmite, como forma de entrada do pagamento, a mulher realizou três transferências bancárias via Pix para uma conta bancária informada pelo homem, que totalizaram em R$ 110.273.
Após as transferências, o cartório não conseguiu verificar a autenticidade da procuração.
Desconfiada, a mulher entrou em contato com o pai do homem, dono do imóvel, que informou que não estava vendendo o apartamento e a procuração era falsa, visto que não havia a concedido para o filho.
A vítima percebeu que havia caído em um golpe e procurou a Polícia Civil, que iniciou as investigações.
Em um novo contato com a mãe e o irmão do suspeito, ambos reforçaram que a procuração era falsa e que o homem estava tentando aplicar um golpe.
Outras condenações por estelionato
Desta forma, os policiais civis deram voz de prisão em flagrante ao envolvido por crime de estelionato.
A corporação ainda solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante por preventiva, o bloqueio dos valores transferidos pela vítima e a quebra de sigilo dos celulares apreendidos com o homem. Todos os pedidos foram concedidos.
Ainda conforme a Polícia, ele contava com vários antecedentes por crimes patrimoniais, principalmente por estelionato, e já possui condenações criminais.
O caso continuará sendo investigado.

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Fonte: G1

Exigências e burocracia dificultam blocos do carnaval do Rio


Blocos tradicionais do carnaval de rua do Rio de Janeiro reclamam do alto nível de exigências e do excesso de burocracia para que possam desfilar integrando a programação oficial da cidade.

A cada ano, segundo associações dos blocos, ir para a rua fica mais difícil e custoso, o que tem feito com que alguns desistam de participar do carnaval, que este ano será nos dias 1º, 2, 3 e 4 de março.   

“O carnaval cresceu muito, o crescimento foi trazendo uma série de problemas e exigências”, diz Rita Fernandes, presidente da Sebastiana – Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua do Rio de Janeiro, que é a principal liga de blocos de rua da cidade.

“A gente não está conseguindo, primeiro, vencer a burocracia, segundo, pagar pela burocracia e por tudo que ela traz junto, porque [estão exigindo] contratar arquiteto, contratar engenheiro, mandar fazer teste de carga, mandar fazer teste de fogo e contratar brigadista. São vários requisitos que acabam colocando esse carnaval num lugar que ele não tinha, que era muito mais descontraído e muito mais fácil de fazer”, ressalta Rita.

“Estão todos exaustos, muito cansados, porque carnaval é uma atividade que a gente faz por amor, por paixão. Não é um negócio, ninguém lucra. Não tem isso, não tem salário para ninguém. Então, precisa ter uma compreensão do que é o carnaval de rua. O carnaval de rua acontece porque os blocos são diversos e os coletivos se reúnem, os amigos se reúnem. É muito diverso. Então, essa diversidade precisa estar contemplada assim na forma do tratamento”, explica Isabela Dantas, diretora de relações institucionais do Coreto, uma associação com 40 blocos.

Pesquisa realizada em 2023 pelo Coreto mostra que, apesar da busca por formalização dos blocos, 71% dos representantes de 31 dos blocos que compõem a associação consideram a experiência de produção cultural do carnaval de rua como regular, ruim ou péssima. Entre os maiores problemas enfrentados estão o financiamento, apontado por 87,1%, e a liberação pelos bombeiros, indicado por 74,2%.

Exigências

Atualmente, segundo Isabela, para colocar um bloco na rua e fazer parte do carnaval oficial do Rio de Janeiro é preciso enfrentar principalmente três processos administrativos: na Polícia Civil, na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros. Nas polícias, é necessário informar o dia, o horário e percurso do bloco para obter um documento no qual esses órgãos não se opõem e podem, assim, organizar os efetivos. O maior problema, no entanto, tem sido para conseguir autorização junto ao Corpo de Bombeiros.

“Blocos que saem no chão, com seus instrumentos, sem caixa de som, sem carro de som, não precisam da autorização dos bombeiros porque eles não têm nenhuma estrutura, mas os blocos, mesmo pequenos, com pouca estimativa de público, se vão colocar caixa de som, tablado, se vão ter alguma estrutura, carro de som, aí precisam apresentar a documentação. Aí que começa a lista de exigências. É uma lista imensa, enorme”, reclama Isabela.

Entre os itens exigidos estão, por exemplo, plantas dos trajetos dos desfiles, com indicações de saídas de emergência, cópia da nota fiscal de aquisição, inspeção, recarga ou aluguel de extintores de incêndio, projeto de cada trio elétrico, com a localização de cada gerador, em escala ou cotadas no padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), assinado por engenheiro ou arquiteto.

“A gente tem que fazer, com o arquiteto, a planta da rua e do trajeto, na regra ABNT, e entregar propondo rotas de fuga. Isso é uma maluquice, é uma loucura. Não é um trabalho nosso botar rota de fuga nas ruas da cidade. Isso começou agora, há dois anos. Então, a cada ano que passa vão aumentando as exigências”, observa Rita.

Ela é também fundadora e diretora do bloco tradicional Imprensa que eu gamo. O bloco é um dos que decidiu não mais participar do carnaval oficial a partir de 2026. Este será o último ano que saem no formato atual. “A burocracia e o custo do bloco foram fatores decisivos para a gente parar. Ninguém aguenta mais. Deixou de ser um prazer, de ser uma brincadeira boa. Virou um negócio, entendeu? E a gente não quer isso”, revela.

Financiamento

Outra dificuldade apontada pelos blocos é com os patrocínios. Os blocos, que antes podiam angariar fundos, agora dependem de regras da prefeitura e precisam respeitar as divulgações dos patrocinadores oficiais do carnaval, sob a pena de serem multados.

“Na parte de financiamento, além do que ficou tudo muito mais caro, que a gente hoje tem que ter muito mais dinheiro, tem que ter mais patrocínio, era uma coisa que a gente fazia com venda de camiseta, fazendo pequenos eventos”, pondera Rita.

“Fomos obrigados a entrar na lógica da venda do patrocínio do mercado de carnaval. E está muito difícil porque a prefeitura – de dois anos para cá, 2023 e 2024 – colocou uma série de restrições para que os blocos pudessem ter seus próprios patrocínios” acrescenta.

Isabela ressalta que o carnaval de rua é responsável por levar milhões de pessoas às ruas e por movimentar a economia da cidade. Os blocos são parte importante desse carnaval. Apenas em 2024, cerca de oito milhões de pessoas curtiram o carnaval no Rio de Janeiro. Seis milhões de foliões estiveram espalhados em 399 desfiles de blocos de rua. Foram injetados na economia carioca R$ 5 bilhões.

“O carnaval de rua é um evento tão importante, é uma festa de pura expressão de manifestação popular, é uma festa riquíssima, é um período em que a cidade vive semanas de alegria, de união e de celebração. A gente percebe no Rio de Janeiro o movimento de atração de turismo para a cidade, como fomenta o comércio, como fomenta o setor de hotelaria e como a cidade fica cheia contribuindo para a economia local. É muito dinheiro que circula na cidade por conta do carnaval de rua que só acontece se os blocos estiverem na rua. Então, isso precisa ser visto, os blocos precisam ser tratados com mais consideração, com mais atenção”, garante Rita.  

Corpo de Bombeiros

Procurado, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) diz que trabalha para garantir a segurança do carnaval de rua do Rio de Janeiro e que “tudo que é possível para facilitar a regularização dos blocos vem sendo feito, ao longo dos últimos anos”, enfatiza o porta-voz da corporação, major Fábio Contreiras: “A missão da corporação é proteger o cidadão no que tange a questões relacionadas a incêndio e pânico”, avalia.

Segundo Contreiras, seis meses antes do carnaval, o Corpo de Bombeiros lançou uma cartilha online  para orientar os organizadores e responsáveis sobre a importância da legalização e cumprimento das normas de segurança para eventos de reunião de público.

Ele esclarece que, no caso do carnaval de rua, blocos que não preveem infraestrutura física – arquibancadas e arenas, carros de som ou trios elétricos – estão isentos de regularização junto à corporação. As exigências recaem apenas sobre blocos que possuem essas estruturas em sua característica. 


Rio de Janeiro (RJ), 05/01/2025 – Cortejo do bloco Mulheres Rodadas, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 05/01/2025 – Cortejo do bloco Mulheres Rodadas, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Blocos de rua fazem parte da cultura carnavalesca do Rio – foto –  Tomaz Silva/Agência Brasil

“O objetivo é evitar, por exemplo, riscos de descargas elétricas, atropelamentos e desmoronamento de estruturas, além de assegurar a existência de postos médicos e ambulâncias para o primeiro atendimento em caso de emergências, sustanta.

Riotur

Em nota, a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), ressalta que é necessária a regulamentação dos blocos “para garantir a tranquilidade e conforto aos foliões” e diz que “sempre estabeleceu um canal direto com as ligas e blocos que compõem o carnaval de rua”.

Para a Riotur, a infraestrutura mobilizada para que não haja alteração na dinâmica da cidade é feita por meio de uma organização prévia de todos os órgãos públicos envolvidos no evento. 

A Riotur afirma, ainda, que cabe à própria empresa o alinhamento operacional com os órgãos públicos municipais, gradeamento de praças e monumentos, colocação de banheiros químicos e fornecimento de insumos para a limpeza urbana, entre outras estruturas, conforme previsto no caderno de encargos.

A empresa diz ainda que o cronograma de cadastro preliminar dos blocos de rua para o carnaval 2025 segue o calendário previsto. “Os blocos de rua interessados em desfilar obtiveram retorno ainda em outubro de 2024, permitindo a busca pelo nada a opor dos órgãos estaduais com três meses de antecedência”, finaliza.




Fonte: Agência Brasil

Capital paulista registra terceiro maior volume de chuva da história


A capital paulista registrou 125,4 mm de chuva nesta sexta-feira (24), o terceiro maior volume desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1961. As informações foram confirmadas pela Defesa Civil do estado.

Considerando os 82mm que caíram das 15h às 16h, o órgão afirmou que é o maior volume da história já registrado para o período de uma hora.

A cidade, que completa hoje 471 anos, estava com 26,4 mil clientes sem energia elétrica, segundo atualização da Enel às 11h, e com funcionamento parcial da linha 1 azul do Metrô. A linha atravessa a cidade desde a zona norte até a zona sul.

Segundo o Metrô, devido às avarias causadas pelas chuvas de ontem, desde o início da operação comercial deste sábado, o trecho entre as estações Tucuruvi e Santana está sendo atendido por ônibus do sistema Paese. Além disso, os trens circulam com velocidade reduzida no restante da linha, de Santana ao Jabaquara.

Ao longo de seu percurso, a linha leva a pontos icônicos da cidade, como a Estação da Luz, a Avenida Paulista, Praça da Sé, bairro da Liberdade, Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa, além do Terminal Rodoviário do Tietê. Ela tem ainda ligação com as linhas 2 verde, 3 vermelha, 4 amarela e 5 lilás do Metrô.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram a estação Jardim São Paulo, na linha 1 azul, com os trilhos alagados, além de pessoas em cima de corrimãos da estação para se proteger da enxurrada que atingiu as escadas e rampas do local.




Fonte: Agência Brasil

Após chuvas, 400 pessoas ficam desalojadas em Carapicuíba


Cerca de 400 pessoas ficaram desalojadas no município de Carapicuíba, na Grande São Paulo, e foram encaminhadas para casas de parentes por causa da forte chuva que atingiu a região na tarde dessa sexta-feira (24). Houve transbordamento de um córrego, o que alagou vias e residências.  

De acordo com a Defesa Civil do estado, ao menos quatro bairros foram afetados pelas inundações. O órgão informou que segue de plantão monitorando as condições meteorológicas e orientando os municípios sobre as vistorias às áreas de risco.

Defesa Civil

Na manhã de hoje (25), a Defesa Civil encaminhou 50 cestas básicas, 200 itens de limpeza e 50 kits de higiene pessoal, além de 400 itens de dormitório, como colchões, cobertores, travesseiros e roupas de cama.

Equipes da Defesa Civil municipal seguem em campo auxiliando famílias afetadas e limpando ruas e avenidas atingidas.

A previsão para este sábado no estado de São Paulo é de calor intenso e condições para novos temporais no período da tarde, com possibilidade de raios, rajadas de vento e queda de granizo.

 




Fonte: Agência Brasil

Fim de semana será de chuva em quase todo o país


O fim de semana deve ser de pancadas de chuva em grande parte do país, acompanhadas de trovoadas isoladas em algumas regiões. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Em áreas do Amazonas e do Pará, um aviso meteorológico laranja – de perigo – alerta para chuvas que podem chegar a 100 milímetros por dia (mm/dia) e rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora (km/h).

As temperaturas devem se manter elevadas ao longo do fim de semana, podendo ultrapassar 30 graus Célsius (°C) no centro-norte do país. No Rio de Janeiro, a previsão é de máxima de 38°C tanto neste sábado (25) quanto no domingo (26).

“Apesar das chuvas pelo país, alguns estados terão um final de semana com previsão de muitas nuvens, com destaque para o interior da Bahia, Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais”, informou o Inmet.

Nessas localidades, as temperaturas máximas devem alcançar 33°C, 35°C e 32°C, respectivamente, nas capitais.

Tempestades

Ainda segundo a Meteorologia, a combinação de altas temperaturas e umidade elevada pode potencializar a ocorrência de tempestades, acompanhadas de raios e queda de granizo em áreas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Diante deste cenário, um aviso meteorológico amarelo, de perigo potencial, foi emitido. Há a possibilidade de até 50 mm de precipitação em um único dia, além de rajadas de vento que podem chegar a 60 km/h.

 




Fonte: Agência Brasil

Aniversário de São Paulo tem programação cultural e opções gratuitas


Comemorando seus 471 anos neste sábado (25), a cidade de São Paulo contará com programação variada e distribuída em equipamentos públicos ou acessíveis em todas as regiões. No sábado, o uso de ônibus municipais será gratuito, medida que já vigora em todos os domingos. O transporte sobre trilhos segue com tarifas normais.

A programação prevê cerca de 140 eventos para comemorar a data. Os parques municipais, casas de cultura e centros culturais municipais estarão abertos. Os grandes museus, como o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), que terá pré-abertura de seu prédio anexo na Avenida Paulista, o Museu do Ipiranga e o Complexo Cultural Julio Prestes, que reabre no dia 25, na Luz, estarão com programação especial.   

O Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca do Estado terão visitação normal neste final de semana. A Pina terá visitação dedicada às obras que imortalizaram a cidade, enquanto o MLP terá visitação gratuita.

A B3, antiga Bolsa de Valores, inaugura seu próprio espaço cultural, a Arena B3, no centro da cidade, com apresentação musical da banda New Orleans On The Street a partir das 11h. À tarde, a atriz Denise Stoklos apresenta a leitura dramática da peça Um fax para Colombo às 14h30, seguida do espetáculo Carta ao Pai. No domingo, a atriz apresenta Des-medeia às 14h30 e Calendário da Pedra às 17h. Os 90 ingressos de cada sessão devem ser reservados na plataforma Bileto e são gratuitos.  

No sábado, às 10h, haverá a decisão da Copa São Paulo de Juniores, a copinha, no Estádio do Pacaembu, com ingressos a partir de R$ 40 e torcida única a favor do São Paulo. O Museu do Futebol, que funciona no complexo do Pacaembu, abrirá às 13h30, após a saída dos torcedores.

Na Biblioteca Mário de Andrade, em meio às comemorações de seu centenário, tem destaque desde o dia 23 atividades voltadas para o tema da imigração. Os visitantes podem conferir a Orquestra Mundana Refugi, às 16h, e depois a exibição do filme Lisbela e o prisioneiro (Guel Arraes, 2003), com trilha sonora executada ao vivo, às 17h30, no auditório. 

Os cinéfilos também podem aproveitar outro equipamento do município, o Centro Cultural São Paulo, junto ao metrô Vergueiro, que contará com sessões especiais de “Ainda Estou Aqui” e “O Auto da Compadecida 2”, além de programação musical dedicada à MPB, com shows de Geraldo Azevedo, Maria Gadú e Paulo Miklos. Os ingressos, gratuitos, são retirados na bilheteria duas horas antes das apresentações.

O Centro Cultural Banco do Brasil também oferece programações gratuitas. No sábado (25), haverá uma visita ao entorno do edifício, às 14h, com música e histórias do centro histórico. Na região, prédios históricos, como o Solar da Marquesa e o Páteo do Colégio, estarão abertos.

No Museu da Imagem e do Som, no Jardim Europa, será o último final de semana da exposição “O cinema de Billy Wilder”, gratuita. No terreno ao lado está o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, outra opção de visitação.




Fonte: Agência Brasil

Material apreendido mostra ligação do PCC com ONG, diz SSP de S. Paulo


Materiais apreendidos pela Polícia Civil na Operação Scream Fake, analisados nessa sexta-feira (24), mostraram vínculos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) com dirigentes e advogados de uma organização não governamental (ONG) que atuava na defesa de mudanças do sistema penitenciário brasileiro. 

“Com essas novas informações, a investigação confirmou que a ONG em questão foi criada e era mantida pela facção”, disse a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo.

Acrescentou que a ONG pode ser parte de uma das atividades desenvolvidas pelo denominado Quarto Setor da facção, o das reivindicações.

Ações judiciais ilegítimas

“Ele é responsável por promover ações judiciais ilegítimas, com manifestações populares e denúncias sem fundamento, para desestabilizar o sistema de justiça criminal e colocar a opinião pública contra o poder estatal”, afirmou a SSP.

No último dia 14, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a Operação Scream Fake para cumprir 12 mandados de prisões e 14 de busca e apreensão contra membros da ONG envolvida com o crime organizado. 

Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado paulista, e em Londrina, no Paraná. 

 




Fonte: Agência Brasil

PM do Rio combate crimes no Alemão e no Complexo da Penha


A Polícia Militar fez um balanço da operação realizada nessa sexta-feira (24) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Ela teve como principais objetivos controlar ações de criminosos e combater o roubo de veículos e cargas na região metropolitana.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar desencadeou uma ampla operação para reprimir o crime organizado nas comunidades do Complexo do Alemão e Complexo da Penha. A PM diz que a ação permanece e que os principais pontos de venda de entorpecentes das comunidades estão estabilizados.

Nas mobilizações, foram empregados 500 policiais, 12 veículos blindados e dois helicópteros, além de equipamentos para remoção de obstáculos das vias, operados pelo Núcleo de Apoio às Operações Especiais (Naoe).

O Grupamento Especializado de Salvamento e Ações de Resgate (Gesar) atuou preventivamente com o emprego de uma ambulância blindada. 

Entorpecentes

Policiais militares do Batalhão de Ações com Cães e do Choque apreenderam cerca de uma tonelada de material entorpecente, materiais para enrolação e uma carabina. A PM deteve dois suspeitos e recolheu um aparelho de ar condicionado, uma geladeira e um fogão.

Um policial militar ficou ferido na Penha Circular, e foi encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas.  O seu estado de saúde é grave. Dezoito toneladas de materiais diversos foram retiradas juntamente com 27 barricadas.

Durante a operação, a Polícia Civil prendeu um homem, foragido do sistema penitenciário. Os agentes encontraram um desmanche de veículos roubados, localizaram um imóvel com cerca de uma tonelada de entorpecentes e acharam uma mala com pasta base de cocaína em um carro. Uma granada foi encontrada em uma rua e houve apreensão de armas. As equipes localizaram ainda uma estufa de maconha.




Fonte: Agência Brasil