Crimes cibernéticos preocupam empresas em 116 países


Quatro em cada 10 empresas apontam os crimes cibernéticos como a principal preocupação pelo quarto ano seguido. Houve aumento da percepção da emergência em relação a esse tema que agora aparece como prioridade para 36% dos empresários.

Há 10 anos, esse tipo de risco chamava a atenção de apenas 12% das companhias na maioria dos países. Os dados fazem parte de pesquisa feita pelo grupo Allianz de seguros com 3.778 gestores de risco em 106 países. A pesquisa, nomeada Allianz Risk Barometer (Barômetro de Riscos da Allianz), está em sua 14ª edição.

O estudo ouviu gestores de empresas pequenas, médias e grandes, classificadas de acordo com o orçamento anual de cada uma. Hoje, cerca de 40% das respostas chegaram de empresas com balanços acima de 500 milhões de dólares; 30% das médias, com balanços entre 100 e 500 milhões de dólares; e o restante das pequenas empresas, com produção abaixo de 100 milhões de dólares ao ano.

Empresas que lideram áreas internacionais não têm percepção sobre empregadores e empregos, mas levam em conta aquelas que têm maior peso nas negociações, influenciando políticos e agendas de decisão com mais constância e com assento em fóruns globais que decidem questões geopolíticas e climáticas, confirma o levantamento.

Três grupos principais responderam sobre riscos de segurança, como cibernéticos, de crimes e de incêndios ou explosões; riscos político-econômicos, como de instabilidade institucional, mudança de leis e regras, instabilidade em mercados e nas condições macroeconômicas; e riscos ligados às mudanças climáticas, como catástrofes naturais e mudanças em condições de clima que afetam as cadeias produtivas. Os entrevistados puderam apontar três itens como prioritários. 


internet, computador
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Três grupos principais responderam sobre riscos de segurança, como cibernéticos, de crimes e de incêndios ou explosões, entre outros – Agência Brasil/Marcello Casal Jr

“Os riscos identificados no Allianz Risk Barometer representam aqueles que as empresas e profissionais de gerenciamento de riscos e seguros percebem como mais significativos de forma ampla. Em muitos casos, esses riscos impulsionam o desenvolvimento de estratégias de mitigação por meio de diversas ferramentas de transferência e prevenção. Embora nem todos os riscos identificados sejam seguráveis, existem ferramentas e ações de mitigação disponíveis para todos eles”, afirmou Pablo Cabrera, gerente de Pesquisas de Risco na América Latina, da Allianz.

Segundo o gerente, as seguradoras e resseguradoras ajustam e aprimoram continuamente seus produtos para atender a expectativas e necessidades. “No entanto, o tempo necessário para o desenvolvimento de novos produtos pode, às vezes, ser mais longo do que o esperado, já que isso envolve a coleta de dados objetivos, avaliação de impactos e cálculo de probabilidades, o que é considerado tarefa complexa que exige esforço e precisão significativos”, explicou à Agência Brasil.

No topo da lista, os crimes cibernéticos aparecem como o risco que mais preocupa 38% das empresas, liderando três segmentos. Houve aumento da percepção de emergência em relação ap tema, que foi considerado prioridade para 36% dos pesquisados no ano passado.

Inteligência artificial

Há dez anos o tópico era preocupação de somente 12% das companhias, o que o colocava na oitava posição, e os pesquisadores atribuem essa mudança aos rápidos avanços das tecnologias de inteligência artificial.

A preocupação com riscos cibernéticos passou a liderar não só no Brasil, mas em países como Colômbia, Filipinas, Marrocos e na África do Sul, que consideraram que o assunto deve ser tratado como emergência. As empresas que mais destacaram o tema foram aquelas que têm boa parte de seus serviços sendo operados virtualmente, como as do ramo financeiro, de telecomunicações, de mídia, de tecnologia e ligadas a serviços jurídicos, incluindo indústrias do ramo de aviação, químico e de entretenimento.

O segundo lugar dos riscos coube ao que a pesquisa classifica como interrupção de negócios, com 31% das citações neste ano e em 2024. O tema está relacionado a eventos que levam a impacto em cadeias de suprimento e comércio global.

A preocupação aparece como as duas primeiras escolhas dos entrevistados na última década. A pandemia de 2020 e as guerras que ocorreram foram apontadas como a principal causa de alarde na região do litoral Pacífico da Ásia, inclusive para a China.

Nas américas, empresários do México também elegeram o tema como sensível, seguido de perto pelas catástrofes naturais. A interrupção de negócios afeta principalmente as áreas de energia, transportes, fábricas (pesadas e de montagem), alimentação e o setor hoteleiro. Para os pesquisadores o temor é motivado principalmente pelos prazos muito curtos e forte competição entre empresas, além da necessidade de respostas rápidas e integradas em nível global.

Catástrofes naturais

O terceiro fator de risco, com prioridade para 31% dos entrevistados neste ano – ante 26% no ano passado – são as catástrofes naturais, como inundações, grandes incêndios e eventos correlatos, mas não tão distantes da quinta posição, onde estão as mudanças climáticas, com 19% das citações em 2025 e 18% no ano passado.

“No que diz respeito às categorias de risco de mudanças climáticas e catástrofes naturais, essas também estão claramente interligadas. A categoria de catástrofes naturais refere-se, em grande parte, ao impacto de curto prazo causado por danos/interrupções de eventos como tempestades, inundações, incêndios florestais e as secas. A categoria de mudanças climáticas adota uma abordagem mais de longo prazo, cobrindo fatores como riscos de transição, implementação de estratégias de descarbonização, o grande volume de novas regulamentações, o aumento das obrigações de conformidade, a incerteza política e problemas com a transparência dos dados, entre outros”, explicou Cabrera.

Na quarta posição, está a insegurança jurídica e legislativa, prioridade para 25% dos pesquisados, ante 19% na edição anterior. O assunto envolve mudanças em regras nacionais e internacionais e reflete a eleição americana, pois a pesquisa foi colhida justamente nos meses de outubro e novembro, coincidindo com o pleito, no qual o republicano Donald Trump se sagrou vitorioso em 6 de novembro.

Riscos parecidos ocupam as posições de 7 a 9, com o que o Grupo Allianz colocou como riscos ligados ao desenvolvimento macroeconômico, como inflação e impacto de políticas econômicas, prioridade para 15% dos ouvidos esse ano ante 19% em 2024, desenvolvimento e políticas de mercado (14% em 2025 e 13% em 2024) e riscos políticos, como greves, golpes de estado, guerras, e afins (14% nos dois anos). 

 

“Os principais riscos em nosso barômetro estão interligados. Por exemplo, a interrupção dos negócios é, obviamente, uma consequência de outros eventos, como desastres naturais, ataques cibernéticos ou interrupções, insolvência ou riscos políticos, como conflitos ou agitação civil. No entanto, os pesquisados sempre identificaram a interrupção dos negócios como  categoria de risco independente desde a primeira pesquisa, realizada há 14 anos”, destacou Cabrera.

Ele disse que não se trata de um questionário de respostas fechadas. Na maior parte das perguntas, os empresários tiveram a oportunidade de adicionar outras respostas, além das opções de múltipla escolha,no caso de escolherem algo diferente. “Há também um campo de texto livre para fornecer mais esclarecimentos, mas isso não costuma ser um problema recorrente de um ano para o outro.”

Riscos identificados

Para o pesquisador Roberto Lucio Ferreira, professor de administração da Universidade Mackenzie, é importante atentar para a estrutura binária da pesquisa, elemento que ajuda a entender como as empresas reagem a essas percepções.

Ele considera que o levantamento apresenta “riscos identificados, bem como as percepções que moldam estratégias de prevenção e mitigação pelas empresas”.

A relação entre percepção de risco e ações internas e externas é fundamental, porque influencia na alocação de recursos para segurança cibernética, resiliência climática ou melhorias na cadeia de suprimentos, por exemplo. Empresas que analisam seus cenários operacionais e os riscos neles contidos implementam políticas preventivas (como treinamentos, auditorias e planos de continuidade) e essa é uma ação proativa de mitigar riscos.

Para o pesquisador, externamente, a percepção das empresas aponta para o engajamento com stakeholders, seja através de comunicação corporativa, colaboração setorial, etc. “Empresas internacionais e estratégias de mitigação tendem a fazer essa conexão com mais eficiência, pois operam em mercados que exigem conformidade regulatória rígida e oferecem incentivos para práticas responsáveis.”

Cenário brasileiro 

No Brasil 41% dos entrevistados citaram os crimes cibernéticos como preocupação principal, que se consolidou como primeiro elemento na lista.

O mercado para seguros, relacionados ao tema, ainda é pequeno em relação ao total do setor. Dados da Superintendência de Seguros Privados( Susep), que regula os seguros privados no país, mostram contratações na casa dos R$ 200 milhões por ano. O setor de seguros no país movimenta quase R$ 400 bilhões por ano. Globalmente. o mercado de seguros contra riscos cibernéticos, principalmente crimes, está na casa dos 17 bilhões de dólares, em um conjunto de mais de 5,3 trilhões de dólares. 

Mudanças climáticas e catástrofes climáticas foram o segundo e terceiro mais citados, como prioridade para 38% e 36% dos entrevistados, respectivamente.

Interrupção de negócios preocupa 32%, incêndios e explosões 19%, mudanças de mercado 12%, e questões regulamentares 11%.

A oitava posição cabe aos riscos de roubos, fraudes e corrupção, que preocupam 11% dos entrevistados, destaque que não preocupa mercados como o europeu e o asiático na mesma proporção. Apagões de infraestrutura e Perda de valor da marca estão empatados na nona posição, sendo citados como área prioritária para 10% dos ouvidos. Foram ouvidas 111 pessoas e computadas as 3 respostas prioritárias.

“O cenário brasileiro apresenta desafios singulares como, por exemplo, desigualdade e limites em infraestrutura limitada, cultura de curto prazo, relações governamentais que, historicamente, passam por políticas públicas que não são necessariamente caracterizadas por clareza e estabilidade. Porém, existem avanços. Algumas empresas brasileiras têm avançado, especialmente em setores de grande impacto, como agronegócio e energia. A ponte entre percepção de risco e ações preventivas no contexto brasileiro é paradoxal. Algumas empresas atingiram maturidade corporativa e capacidade de articulação com diversos stakeholders, outras, no entanto, enfrentam barreiras estruturais, políticas e culturais que dificultam essa conexão”, explicou pesquisador Roberto Lucio Ferreira.

Para ele, o setor empresarial nacional tem melhorado, devagar, na forma de lidar com esses desafios, liderado pelo agronegócio e pelos setores voltados à exportação, mas há limites conhecidos há décadas, na infraestrutura. “Algumas empresas brasileiras estão à frente, especialmente em setores como energia renovável (eólica, solar) e florestas sustentáveis. No entanto, a falta de políticas públicas claras e incentivos consistentes impede avanços em escala”, concluiu.




Fonte: Agência Brasil

Justiça concede liberdade provisória a motorista envolvida em atropelamento que matou cozinheiro na Cohab, em Presidente Prudente




Helder Couto Boaro, de 36 anos, morreu após ser atropelado por um carro enquanto tomava tereré na calçada de casa, em Presidente Prudente (SP)
Redes sociais
Em audiência de custódia nesta quarta-feira (22), a Justiça concedeu liberdade provisória à motorista envolvida no atropelamento que matou um rapaz, de 36 anos, na Cohab, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com as informações repassadas pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a mulher terá de cumprir as seguintes medidas cautelares:
comparecimento trimestral em Juízo, até o dia 10 de cada mês, para prestar esclarecimentos e informar suas atividades;
proibição de ausentar-se da comarca por mais de dez dias sem autorização judicial, devendo manter o endereço atualizado nos autos;
proibição de frequentar bares e locais similares com venda de bebida alcoólica;
proibição de aproximação dos familiares da vítima;
suspensão da permissão para dirigir veículo automotor, nos termos do artigo 294 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).




Fonte: G1

Acidente de trânsito envolve ônibus intermunicipal e carro na Vila Euclides, em Presidente Prudente




Ocorrência foi registrada na tarde desta quarta-feira (22), na Avenida Marechal Deodoro. Ônibus e carro envolvem-se em colisão em Presidente Prudente (SP)
Murilo Zara/TV Fronteira
Um ônibus de transporte coletivo intermunicipal e um carro envolveram-se em um acidente de trânsito na tarde desta quarta-feira (22), na Vila Euclides, em Presidente Prudente (SP).
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A colisão entre os veículos ocorreu no trecho da Avenida Marechal Deodoro em frente à Central de Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Same).
Com o impacto da batida, o automóvel foi parar em cima da calçada destinada à circulação de pedestres.
O motorista que dirigia o carro foi socorrido e teve os primeiros atendimentos realizados pela equipe do Same.
O rapaz foi levado para a Santa Casa de Misericórdia e tem o estado de saúde considerado estável.
A Polícia Militar também atendeu a ocorrência.
Funcionários da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob) estiveram no local e já liberaram o trânsito.
Ônibus e carro envolvem-se em colisão em Presidente Prudente (SP)
Murilo Zara/TV Fronteira
Ônibus e carro envolvem-se em colisão em Presidente Prudente (SP)
Murilo Zara/TV Fronteira
Ônibus e carro envolvem-se em colisão em Presidente Prudente (SP)
Murilo Zara/TV Fronteira
Ônibus e carro envolvem-se em colisão em Presidente Prudente (SP)
Murilo Zara/TV Fronteira

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Fonte: G1

Em abuso de confiança, primo demitido causa prejuízo de mais de R$ 8 mil a empresária em Presidente Venceslau, diz polícia | Presidente Prudente e Região


Segundo a Polícia Civil, o rapaz, durante o período em que trabalhava para a vítima, apropriou-se e fez cópia das chaves da casa da empresária, mediante abuso de confiança. Nesse contexto, após ter sido demitido, o homem usou a cópia das chaves para entrar na casa da empresária e pegou folhas de cheques e valores em dinheiro que somaram um prejuízo de mais de R$ 8 mil à vítima.




Fonte: G1

AGU afirma que o governo não vai se omitir após decisões da Meta


O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse, em audiência pública em Brasília, motivada pela alteração de políticas de moderação de publicações da Meta, que o Estado não vai se omitir após decisões da empresa. “A omissão não é uma opção para este governo. Estamos preocupados em proteger a sociedade brasileira”, afirmou.

Ele defendeu que o Estado é responsável pela segurança não apenas nas ruas. “Nós temos o compromisso de segurança em todas as vias, inclusive nas digitais”. 

As plataformas digitais convidadas para a audiência não apareceram para a audiência, que ocorreu nesta tarde, e contou com a participação de pesquisadores do tema e membros de diferentes grupos da sociedade. 

O AGU disse que a decisão sobre essas mudanças da política de exclusão de conteúdos preconceituosos, inclusive, afetam a vida de milhões de brasileiros. “Nós não podemos desconhecer que as plataformas digitais, para além de entretenimento, representam uma via importante de informação das pessoas”. 

Proteção

Para o ministro, diante dessas novas políticas nas redes, é necessário proteção de crianças e adolescentes, empresários que utilizam as redes sociais para negócios, os consumidores e a sociedade em geral para a prática de crimes. “Infelizmente, nós temos que constatar que as redes são utilizadas também para a prática de crimes de toda a ordem”, lembrou.  

Jorge Messias defendeu a audiência pública, afirmando que serve para uma tomada de argumentos e subsídios, a partir da fala dos especialistas. Ele explicou que o conteúdo também será encaminhado ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal. 

Ele garantiu que não existe, por parte do governo, um pré-julgamento de nenhuma rede, acrescentando que há interesse de dialogar e trabalhar em cooperação com todas as plataformas. 

O ministro ponderou que a ausência na audiência pública por parte dos representantes da empresa não “interdita o debate”. 

Compareceram ao evento 200 pessoas, segundo a AGU.




Fonte: Agência Brasil

Uber anuncia volta do serviço de transporte por moto em São Paulo


A empresa de aplicativo de transportes  Uber retomou nesta quarta-feira (22) a operação do seu serviço de transporte de passageiros em motocicletas na cidade de São Paulo. Segundo a empresa, inicialmente, o produto estará presente apenas fora do centro expandido, o que permitirá uma análise cuidadosa da sua demanda e utilização, ao passo que atende quem mais precisa de alternativas acessíveis de mobilidade na capital.

De acordo com a líder da Uber Moto no Brasil, Laura Lequain, esse tipo de modal é uma alternativa de mobilidade que está presente em todas as regiões do Brasil e tem se estabelecido como alternativa em especial onde o transporte público é menos presente, principalmente nas regiões periféricas das cidades, com os preços em média 40% mais baixos do que o UberX. “Um dos seus principais usos é justamente no papel complementar ao serviço público: muitas viagens são a chamada última milha, do ponto de ônibus ou estação de metrô até a casa ou vice-versa”, disse.

A implantação do Uber Moto ocorre uma semana depois de a empresa de aplicativo de transportes 99 passar a oferecer o mesmo tipo de transporte e iniciar uma disputa jurídica em torno da legalidade do serviço 99Moto na capital paulista. A Uber argumenta que o Uber Moto é um serviço privado, ou seja, não se confunde com o mototáxi, que é um serviço público.

Apesar de haver um decreto municipal que proíbe o serviço na cidade de São Paulo, a Uber afirma que se ampara na legislação, com a Lei Federal 13.640/2018, a mesma na qual a 99 tem se amparado para manter o serviço em funcionamento. “A atividade é prevista na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012), entendimento que já foi reiterado em mais de 20 decisões judiciais relacionadas ao modal pelo Brasil”, diz a Uber.

99Moto

No início da noite desta terça-feira (21) a Justiça indeferiu o pedido da prefeitura para aplicação de multa diária de R$ 1 milhão e de responder por crime de desobediência caso a empresa 99 continue prestando o serviço 99Moto. “O serviço permanece irregular na cidade e a fiscalização da prefeitura continuará, já que não há nenhuma decisão judicial que tenha afastado a aplicação do decreto que suspendeu a atividade na cidade”, informou a administração municipal por meio de nota. 

O 99Moto começou a funcionar na cidade no dia 14 de janeiro e o prefeito Ricardo Nunes se manifestou contrário devido aos riscos inerentes à cidade de São Paulo.

Segundo a prefeitura, A Procuradoria-Geral do Município está tomando todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis e o Ministério Público do Trabalho foi oficiado para providências quanto à proteção dos trabalhadores e a Secretaria já instaurou processo de aplicação de multas administrativas.

O prefeito Ricardo Nunes, informou hoje (22) que apresentará ao delegado-geral da Polícia Civil a instauração de crédito policial com uma queixa-crime pelo descumprimento da empresa 99 com relação à legislação municipal.

“A minha intenção é a de que possamos responsabilizar os donos dessas empresas civil e criminalmente pelos acidentes com óbitos que vierem a acontecer. Eles não podem só ficar com o lucro, eles precisam pagar por isso. Não pode ficar essa conta na dor da família e nos equipamentos da prefeitura”, afirmou.

A prefeitura disse ainda que o serviço permanece irregular na cidade, com base no Decreto Municipal n. 62.144, de janeiro de 2023, que diz “fica suspensa, temporariamente, no Município de São Paulo a utilização de motocicletas para a prestação do serviço de transporte individual remunerado de passageiros por meio de aplicativos”.

Nunes disse ainda que vê a insistência da 99 com preocupação, mesmo com a prefeitura apresentando dados que comprovam o aumento de acidentes de motocicleta com óbitos na cidade. “Eles acabam pegando o motociclista que está ali na sua luta para melhorar sua renda e sem ter, naquela situação, a consciência do perigo”.

Segundo a administração municipal, a fiscalização da prefeitura continuará, já que não há nenhuma decisão judicial que tenha afastado a aplicação do decreto que suspendeu a atividade na cidade. No dia 14 de janeiro a Justiça negou uma liminar com um pedido da 99 para o fim da determinação da prefeitura de imediata suspensão e interrupção da atividade na cidade. O juiz considerou que essa decisão não era urgente.

O prefeito ressaltou que as medidas serão as mesmas com relação à Uber Moto.

Segundo a 99, a prefeitura não pode proibir o 99Moto, porque este é um transporte privado, diferente dos mototáxis que podem ser vetados pelo prefeito por serem um serviço público.




Fonte: Agência Brasil

Tutor investigado por maus-tratos a cachorro acaba preso por dívida de pensão alimentícia durante depoimento à Polícia Civil




Mandado de prisão já havia sido expedido pela Justiça em fevereiro de 2024. Suspeito, de 37 anos, foi preso em Paulicéia (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 37 anos, suspeito por maus-tratos a um cachorro foi preso em cumprimento a um mandado de prisão civil por inadimplência de pensão alimentícia na terça-feira (21), em Paulicéia (SP).
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Conforme informações da Polícia Civil, o mandado foi expedido no dia 5 de fevereiro de 2024, pela 1ª Vara Cível de Comarca da Justiça, em Fernandópolis (SP).
O homem foi detido logo após prestar declarações sobre o caso de maus-tratos a um cachorro, que estava preso por uma corrente na área externa de uma residência, exposto à chuva, infestado de carrapatos e apresentando sinais visíveis de desnutrição.
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Preso em corrente e infestado de carrapatos, cão vítima de maus-tratos é resgatado no quintal de residência, em Paulicéia
Durante consulta ao sistema da Polícia Civil, os agentes identificaram o mandado de prisão civil em aberto contra o envolvido, com prazo de 30 dias de reclusão.
Após a Audiência de Custódia, o homem foi preso, encaminhado para o Centro de Ressocialização (CR) de Presidente Prudente (SP) e permanece à disposição da Justiça.
Caso de maus-tratos foi registrado em Paulicéia (SP)
Polícia Civil
Caso de maus-tratos
Na última sexta-feira (17), a Polícia Civil em parceria com uma Organização Não Governamental (ONG) de proteção animal resgatou um cão vítima de maus-tratos em uma residência no bairro Porto, em Paulicéia.
O resgate foi realizado após o recebimento de uma denúncia que relatava as condições precárias em que o cão vivia.
A equipe policial, acompanhada por um representante da ONG de proteção animal, foi ao endereço indicado e constatou que o cachorro estava sem alimentação adequada, submetido a condições insalubres e com claros sinais de negligência.
No momento do resgate, o tutor do animal não estava no local.
No entanto, diante das evidências do crime de maus-tratos, a Polícia Civil ingressou na área externa da residência para resgatar o cão, que foi imediatamente encaminhado aos cuidados da ONG parceira.
Cão resgatado de maus-tratos em Paulicéia (SP) recebe transfusão de sangue
Polícia Civil
O animal recebeu atendimento veterinário para tratar das suas condições de saúde e foi diagnosticado com Erliquiose Canina, conhecida como “doença do carrapato”.
A iniciativa de salvar o cão foi conduzida pela delegada Anna Carolina Aguero Mazzo, que organizou uma campanha de arrecadação virtual com o apoio de policiais civis e da comunidade para custear o tratamento veterinário.
O cão está em fase de recuperação e disponível para adoção responsável.
O tutor do animal poderá responder pelo crime de maus-tratos, previsto no parágrafo 1º-A, do artigo 32, da lei federal nº 9.605/98.

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Fonte: G1

Assaltante armado com faca rende pedestres e rouba aparelhos celulares em Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, as vítimas do assalto foram um professor, de 24 anos, e uma estudante, de 21 anos, que caminhavam pela Rua Roberto Simonsen, no sentido do Centro Olímpico, quando repentinamente receberam a abordagem do assaltante.




Fonte: G1

Ao pegar no sono, rapaz, de 19 anos, tem celular furtado no Terminal Rodoviário, em Presidente Prudente




Polícia Militar encontrou o aparelho dentro da cueca do envolvido, de 21 anos. Rapaz, de 21 anos, é preso em flagrante por furto, em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil
Um rapaz, de 21 anos, foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (22), após furtar um celular, estimado em R$ 300, no Terminal Rodoviário, localizado na Vila São Jorge, em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com o Boletim de Ocortrência, a Polícia Militar realizava um patrulhamento pelo local, quando foram informados de que um jovem, que vestia uma camiseta azul e um boné vermelho, tinha pego o celular de outro rapaz, de 19 anos, que estava dormindo na rodoviária.
Como estavam próximos ao local, os policiais encontraram um homem, com as mesmas características, a cerca de 200 metros do ocorrido, na Avenida Brasil.
Durante revista pessoal, os militares encontraram o aparelho dentro da cueca do suspeito.
Ao ser questionado, ele respondeu aos policiais que o celular era de sua propriedade e que tinha acabado de o comprar.
Entretanto, o envolvido confirmou que realmente tinha furtado o eletrônico e que iria o trocar por droga.
Ainda conforme consta no documento, os militares voltaram ao terminal rodoviário e encontraram o proprietário do celular, que informou que tinha deixado o aparelho carregando e pegou no sono, quando foi furtado.
Segundo a vítima, ao acordar, viu um policial perguntando do eletrônico e que, ao olhar para a tomada, não mais o viu.
O celular foi devolvido ao rapaz.
O envolvido foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil, onde permaneceu à disposição da Justiça.
Diante dos fatos, a Polícia Civil pediu a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.

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Fonte: G1

Pernambuco decreta situação de emergência em 117 cidades devido à seca


A estiagem que afeta grande parte de Pernambuco motivou o governo estadual a declarar situação de emergência em 117 das 185 cidades pernambucanas. Um decreto assinado pela governadora Raquel Lyra e publicado no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (21) justifica a medida sustentando que a seca prolongada já causa “danos humanos, materiais e ambientais” para os municípios diretamente afetados.

A decisão foi tomada após a análise de dados que indicam que as chuvas esparsas que ainda caem sobre algumas localidades pernambucanas se tornarão mais escassas, comprometendo o nível dos reservatórios e ameaçando o abastecimento da população, com prejuízos econômicos e sociais, inclusive para a agropecuária.

O decreto tem validade de 180 dias e abrange três situações. Na primeira (Anexo 1, abaixo), estão as 66 cidades cujo decreto municipal de situação de emergência em função da estiagem já foi reconhecido pelo governo federal. O segundo grupo (Anexo 2) reúne os 23 municípios em que o próprio governo pernambucano decreta emergência em função da “situação de anormalidade decorrente de desastre de estiagem, indutor de seca hidrológica nos reservatórios e rede de abastecimento sob gestão da Companhia Pernambucana de Saneamento e Abastecimento (COMPESA)”. O terceiro caso engloba 28 cidades contempladas nas duas situações.

Com a medida, os órgãos públicos estaduais, em conjunto com as autoridades federais e municipais competentes, deverão implementar as ações necessárias ao enfrentamento das principais consequências da estiagem. Além disso, o reconhecimento da situação de emergência facilita o acesso das prefeituras a recursos financeiros federais e estaduais e permite que a contratação mais ágil de serviços e equipamentos necessários.

Veja abaixo a relação dos municípios:

Anexo 1

1) Afogados da Ingazeira

2) Afrânio

3) Alagoinha

4) Altinho

5) Araripina

6) Arcoverde

7) Belém do São Francisco

8) Betânia

9) Bodocó

10) Brejinho

11) Brejo da Madre de Deus

12) Buíque

13) Cabrobó

14) Cachoeirinha

15) Caetés

16) Carnaubeira da Penha

17) Custódia

18) Dormentes

19) Exú

20) Flores

21) Floresta

22) Granito

23) Ibirajuba

24) Iguaracy

25) Ingazeira

26) Ipubi

27) Itaíba

28) Itapetim

29) Jataúba

30) Jatobá

31) Jucati

32) Lagoa Grande

33) Manari

34) Mirandiba

35) Moreilândia

36) Orocó

37) Ouricuri

38) Parnamirim

39) Pedra

40) Pesqueira

41) Petrolândia

42) Petrolina

43) Quixaba

44) Salgueiro

45) Sanharó

46) Santa Cruz

47) Santa Cruz da Baixa Verde

48) Santa Cruz do Capibaribe

49) Santa Filomena

50) Santa Maria da Boa Vista

51) Santa Terezinha

52) São Bento do Una

53) São José do Belmonte

54) Serra Talhada

55) Serrita

56) Sertânia

57) Solidão

58) Tabira

59) Tacaimbó

60) Tacaratu

61) Terra Nova

62) Trindade

63) Triunfo

64) Tuparetama

65) Venturosa

66) Verdejante

Anexo 2

1) Araçoiaba

2) Belém de Maria

3) Cabo de Santo Agostinho

4) Camutanga

5) Camocim de São Félix

6) Casinhas

7) Chã Grande

8) Chã de Alegria

9) Escada

10) Ferreiros

11) Ipojuca

12) Jurema

13) Machados

14) Moreno

15) Nazaré da Mata

16) Panelas

17) Ribeirão

18) Salgadinho

19) São Lourenço da Mata

20) Sirinhaém

21) Timbaúba

22) Vicência

23) Vitória de Santo Antão

Anexo 3

1) Águas Belas

2) Belo Jardim

3) Bezerros

4) Bom Jardim

5) Calçado

6) Capoeiras

7) Caruaru

8) Cumaru

9) Frei Miguelinho

10) Gravatá

11) João Alfredo

12) Lajedo

13) Limoeiro

14) Macaparana

15) Orobó

16) Paranatama

17) Passira

18) Poção

19) Pombos

20) Riacho das Almas

21) Sairé

22) Saloá

23) Santa Maria do Cambucá

24) Surubim

25) Taquaritinga do Norte

26) Toritama

27) Vertente do Lério

28) Vertentes




Fonte: Agência Brasil