Projeto Guri oferece quase 10 mil vagas para cursos gratuitos de música em 33 polos na região de Presidente Prudente | Presidente Prudente e Região


Entre as disciplinas musicais oferecidas, há cursos de violão, bateria, guitarra, contrabaixo elétrico, acordeão, cavaquinho, bandolim, viola caipira, violão de 7 cordas, piano, teclado, percussão, entre outros. Além dos instrumentos, o Guri também oferece aulas de canto coral e teoria musical, além da organização das práticas de conjunto de acordo com cada tipo de instrumento.




Fonte: G1

Ciclista é presa após abordar idoso, rasgar calça da vítima com faca e roubar R$ 2 em Osvaldo Cruz



Ocorrência foi registrada por volta das 19h40, no cruzamento entre as ruas Feb e Japão. Uma mulher foi presa, na noite desta terça-feira (29), após roubar um idoso, de 64 anos, em Osvaldo Cruz (SP).
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De acordo com as informações da Polícia Militar, o fato ocorreu às 19h40, no cruzamento entre as ruas Feb e Japão.
Conforme os militares, o idoso estava a caminho de um centro espírita quando foi abordado por uma mulher de bicicleta.
A envolvida puxou uma faca, e, durante o assalto, a carteira da vítima caiu do bolso direito.
Ainda conforme os policiais, o homem sofreu uma escoriação no braço direito e teve sua calça rasgada.
A quantia levada foi de R$ 2.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher foi encontrada pouco depois e foi dada voz de prisão.

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Fonte: G1

Sitiante é multado em R$ 2,2 mil por manter javaporco em cativeiro, em Lucélia




Conforme a Polícia Ambiental, posteriormente, será providenciado o abate sanitário. Sitiante é multado por manter javaporco em cativeiro, em Lucélia (SP)
Polícia Ambiental
Um homem, de 50 anos, foi multado, nesta terça-feira (28), em R$ 2,2 mil por manter um javaporco em propriedade rural, em Lucélia (SP).
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De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Militar Ambiental, uma equipe foi até uma chácara para atender uma denúncia de que um proprietário estaria mantendo um javaporco em cativeiro.
Ao chegar ao local, os policiais localizaram o animal híbrido em cativeiro na propriedade.
Diante dos fatos, o homem recebeu um auto de infração ambiental no valor de R$ 2.200 por introduzir animal hibrido no território do Estado de São Paulo, ou fora de sua área de distribuição natural, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida pela autoridade competente.
O animal foi apreendido, mas ficou no local.
Ainda conforme a Polícia Ambiental, posteriormente, será providenciado o abate sanitário.
Sitiante é multado por manter javaporco em cativeiro, em Lucélia (SP)
Polícia Ambiental

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Fonte: G1

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 6 milhões


O concurso 2.821 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (28), não teve nenhum acertador das seis dezenas. O prêmio acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 14 – 22 – 30 – 33 – 44 – 45.

No total, 28 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 52.181,99. Outras 2.444 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ R$ 854,04.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (30), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.





Fonte: Agência Brasil

São Paulo tem alerta para chuvas fortes até o próximo domingo


A  Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu alerta nesta terça-feira (28) para alagamentos, enchentes e deslizamentos m diversas regiões do estado por causa de chuvas fortes até o próximo domingo. De acordo com a previsão, as áreas mais afetadas incluem a Grande São Paulo, o Vale do Ribeira, o Vale do Paraíba, o litoral paulista e regiões do interior, onde já foram registrados impactos como enchentes e deslizamentos.

As chuvas se deve à aproximação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, que começa a atuar no estado nesta quarta-feira (29). Com isso, o gabinete de crise voltado para as chuvas funcionará continuamente até domingo.

Alagamentos

O estado teve novamente registros de chuvas intensas no começo da tarde de desta terça–feira, com destaque para as regiões de Bragança Paulista e Sorocaba e para o norte da região metropolitana da capital, em cidades como Franco da Rocha, Francisco Morato e Guarulhos. Houve registro de alagamentos.

Em Sorocaba houve registro de 70 milímetros (mm) de chuvas em 3 horas, o que motivou o uso da ferramenta CellBroadcast, de alerta para celulares em regiões afetadas por clima extremo.

Na capital paulista houve transbordamento do Rio Verde, em Itaquera, zona leste. A região esteve em estado de atenção por duas horas, até as 15h35. Os maiores índices de precipitação foram entre 37mm e 41mm, afetando as zonas norte e leste da cidade.

O Instituto Nacional de Meteorologia estendeu alerta para chuvas intensas em todo o centro-oeste e sudeste, além de trechos do nordeste e norte do país. Menos intenso que o aviso em voga até hoje, destaca risco de “Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”.

Capacitação

O Ministério das cidades lançou nesta semana edital de curso de formação e multiplicação voltado para municípios com mais de 100 mil habitantes, considerados vulneráveis ao clima extremo. O curso, Urgência Climática – Implementando soluções em Territórios Urbanos Vulneráveis, tem inscrições abertas até 14 de fevereiro e será ministrado entre abril e junho deste ano.




Fonte: Agência Brasil

Governo federal destinou R$ 81 bilhões para apoiar reconstrução no RS


O governo federal destinou ao Rio Grande do Sul R$ 81,4 bilhões para custear ações emergenciais (salvamentos e resgates, ações imediatas para limpeza), financiamentos e recursos para reconstrução de infraestrutura e de apoio à população, empresas, cooperativas e produtores rurais.

O valor do Orçamento da União empenhado, mais financiamentos e isenção de juros da dívida do estado com o governo federal, foi apresentado em um balanço de ações federais, nesta terça-feira (28), pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, em Porto Alegre, durante a primeira reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do Rio Grande Sul.

“Esses recursos vieram do Orçamento da União, de liberação para o estado, municípios, de renegociação de dívidas de agricultores, alguns inclusive com dívida zerada. Não há investimento desse volume em nenhuma tragédia que tenha acontecido na história do Brasil”, enfatizou Rui Costa.

Dívida gaúcha

Conforme o documento apresentado, o valor investido pela União inclui a isenção de cerca de R$ 12 bilhões de juros da dívida do estado com a União. O governo federal também suspendeu o pagamento das parcelas da dívida pública do Rio Grande do Sul com a União por 36 meses, de maio de 2024 a abril de 2027.

Em entrevista coletiva após o encontro com as autoridades federais, estaduais e prefeitos, o governador gaúcho, Eduardo Leite, agradeceu ao Planalto e do Congresso Nacional pelo encaminhamento de questões relativas à dívida do Rio Grande do Sul que proporcionaram maior espaço fiscal para investir na reconstrução do estado.

Leite estimou como seriam as condições de pagamento da dívida antes da negociação. “Potencialmente, 12% a 15% da receita corrente líquida do estado seria demandada para pagamento [da dívida]. É muito pesado. É duro ver o que se gasta em saúde [pública gaúcha], por exemplo, sendo drenado das riquezas geradas pelo estado para pagamento da dívida junto à União”, disse o governador.

Imóveis

De acordo com o ministro da Casa Civil, 4.824 beneficiários estão habilitados em todo o Rio Grande do Sul para receberem um imóvel para moradia. Porém, em 2.225 casos de representantes de famílias desabrigadas, ainda não houve a apresentação, à Caixa Econômica Federal, de um imóvel desejado.

Entre os processos de aquisição dos imóveis, o ministro revelou que 346 contratos já foram assinados, 496 estão na fase de contratação, nos correspondentes bancários, e há mais 640 famílias interessadas com a documentação em análise ou o imóvel em análise de engenharia.

 


Porto Alegre (RS), 20/06/2024 - Rua alagada pela enchente no município de Eldorado do Sul. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Porto Alegre (RS), 20/06/2024 - Rua alagada pela enchente no município de Eldorado do Sul. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Porto Alegre, 20/06/2024 – Rua alagada pela enchente no município de Eldorado do Sul – Bruno Peres/Agência Brasil

Rui Costa aproveitou para pedir celeridade aos prefeitos do Rio Grande do Sul para que o governo federal possa comprar imóveis destinados aos desabrigados em decorrência das chuvas. “Nós precisamos do município. O governo federal não tem essa capilaridade para ir a cada local para checar as coisas.”

De acordo com o ministro, muitos dos imóveis indicados para essa finalidade à Caixa não têm a compra efetivada devido, por exemplo, à falta de documentação exigida em construções licenciadas (Habite-se), ou o imóvel está construído em loteamento não destinado a residências no plano diretor de ordenamento territorial da cidade.

“Se a prefeitura identifica que em uma poligonal há várias casas boas à venda, a prefeitura pode rapidamente fazer um processo de regularização fundiária, ajudar no cartório a registrar aquelas casas. Com isso, torna possível que a Caixa compre aquela casa. Precisamos do prefeito”, reforçou Rui Costa.

Calamidade

Os eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul afetaram mais de 2,34 milhões de pessoas em 468 das 497 cidades do estado. A tragédia deixou 183 mortos, 806 feridos e 27 desaparecidos, de acordo com a Defesa Civil gaúcha.

Ao todo, as inundações atingiram 455 mil domicílios e 75,3 mil empresas. À época, 581.638 pessoas foram desalojadas e 81.170 pessoas ficaram em abrigos.






Fonte: Agência Brasil

Governo vai montar posto de acolhimento para deportados dos EUA


O governo federal anunciou nesta terça-feira (28) que vai montar um posto de acolhimento humanitário para receber os brasileiros deportados dos Estados Unidos da América (EUA). A unidade vai funcionar no Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que é o terminal para onde os voos fretados pelo governo norte-americano estão sendo destinados ao longo dos últimos anos.

A decisão foi tomada durante reunião, no Palácio do Planalto, coordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a participação de diversos ministros e integrantes das Forças Armadas.

“Conversamos com o presidente e fomos autorizados a iniciar as tratativas para estabelecer, em Confins, um posto de atendimento humanitário, tendo em vista que poderemos ter mais voos [de deportação] previstos. Toda nossa expectativa é trabalhar para garantir que famílias não venham separadas e que esses passageiros tenham boas condições de água, alimentação e temperatura [da aeronave], que me parece que foi a coisa mais prejudicial no processo desse [último] voo”, afirmou a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, em declaração a jornalistas no Palácio do Planalto, após a reunião.

A mobilização do governo ocorre dias após um voo de deportação com 88 brasileiros, oriundo dos EUA, ter sofrido uma série de problemas, com passageiros algemados o tempo inteiro, relatos de agressões por parte dos agentes americanos, privação de comida e de acesso a banheiro, além de problemas técnicos que prejudicaram o funcionamento do ar-condicionado e obrigaram a aeronave a fazer paradas não previstas.

Em uma dessas conexões, em Manaus, na última sexta-feira (24), a Polícia Federal determinou que as algemas fossem retiradas e os passageiros acabaram sendo embarcados em outro avião enviado pela Força Aérea Brasileira (FAB), por determinação do presidente Lula, até o destino final, na capital mineira, onde chegaram no sábado (25). Esta foi a primeira leva de brasileiros deportados desde a posse do presidente Donald Trump, que prometeu tolerância zero com a imigração ilegal no país.

“Estamos agora trabalhando para encontrar soluções e formas adequadas para que cheguem ao Brasil os brasileiros repatriados, mas dentro da atenção absoluta ao respeito aos direitos humanos, as condições necessárias de viagem e atenção necessária aos passageiros nesses voos”, destacou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Segundo explicou, por meio dos canais diplomáticos, o Itamaraty vai procurar o governo norte-americano para padronizar as operações de deportação com tratamento digno. Ontem (27), o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, se reuniu com autoridades do Itamaraty para prestar esclarecimentos sobre os procedimentos dessa última deportação.

Em média, ocorrem de 12 a 14 voos de deportação de brasileiros dos Estados Unidos por ano, de acordo com informações do próprio governo federal. Como a maioria dos cidadãos deportados é oriunda de Minas Gerais, o Aeroporto Internacional de Confins passou a ser o terminal de destino usado nessas operações. A ideia do governo federal é estabelecer, no posto de atendimento humanitário do aeroporto, diversos serviços de acolhimento, incluindo políticas de inclusão no mercado de trabalho, informou a ministra Macaé Evaristo. Não há previsão de quando essa unidade estará em funcionamento no local.




Fonte: Agência Brasil

Temporada baiana do Sem Censura chega ao fim com ícones do axé music


Para terminar em alto astral a temporada de verão do Sem Censura na capital baiana, o programa apresentado por Cissa Guimarães na TV Brasil recebe personalidades do axé music e ícones da cultura entre os convidados das últimas edições especiais em Salvador de quarta (29) a sexta (31).

No ar a partir das 16h, a tradicional produção vespertina da emissora pública comemora 40 anos em 2025 e tem transmissão ao vivo direto do Cineteatro 2 de Julho, em Salvador, em parceria com a TVE Bahia. A roda de conversa pode ser acompanhada no app TV Brasil Play, no YouTube do canal e em formato de podcast no Spotify. Também tem horário alternativo na telinha, mais tarde, no mesmo dia, às 23h30.

O grupo É o Tchan, com Beto Jamaica e Compadre Washington, os experientes músicos Armandinho Macedo e Gerônimo Santana, a cantora Mariene de Castro e o ator Luis Miranda são alguns dos convidados de Cissa Guimarães nos programas que fecham a temporada especial da atração. Entre os destaques das entrevistas no palco do Sem Censura estão as quatro décadas do axé music. Durante o papo, os artistas ainda interpretam sucessos autorais e clássicos da música baiana.

Além da sequência de dez edições com a presença de plateia na Bahia, o mês de janeiro reservou ainda uma conquista marcante para a produção da TV Brasil. O Sem Censura ganhou o Prêmio APCA de Televisão na categoria Programa na última semana. O reconhecimento foi anunciado às vésperas da atração celebrar um ano da retomada de seu formato original, que voltou em fevereiro do ano passado.

Axé music embala o programa

O Sem Censura desta quarta (29) entra em ritmo de hits do axé para agitar o final da temporada baiana. Cissa Guimarães recebe na telinha da TV Brasil nomes como Compadre Washington e Beto Jamaica, do grupo É o Tchan; o cantor e compositor Gerônimo Santana e o coreógrafo Zebrinha.

Os vocalistas do É o Tchan festejam as quatro décadas do gênero musical genuinamente baiano e cantam sucessos que marcaram época nos anos 1990 e no retorno do grupo. Ícone da cultura baiana, Gerônimo Santana é autor de clássicos que atravessam gerações. Ele também dá uma canja desses hits. Conhecido como Zebrinha, o bailarino e coreógrafo José Carlos Arandiba conta sua trajetória artística.

Já na quinta (30), a apresentadora do Sem Censura entrevista a cantora e compositora Mariene de Castro, a chef Lili Almeida e a empresária Lícia Fábio. A artista conversa com Cissa Guimarães sobre Bahia, religião, ancestralidade e carreira. Com doçura, Lili Almeida revela os incríveis sabores do estado através de alimentos e palavras. A bancada ainda tem Lícia Fábio que fala sobre empreendedorismo.

Na última edição da temporada especial do Sem Censura de verão, na sexta (31), o programa do canal público traz o ator Luis Miranda, o cantor e compositor Armandinho Macedo e Padre Lázaro. A trajetória de vida, a carreira e a relação com o estado natal pautam o papo do ator. As quatro décadas do axé music e os 75 anos do trio elétrico são temas de Armandinho Macedo. O veterano destaca a importância desses símbolos do carnaval no estado. Armandinho é filho de Osmar Macedo, músico e idealizador do trio elétrico e da guitarra baiana. Padre Lázaro aborda a religiosidade na capital baiana.

O time de debatedores do Sem Censura em Salvador reúne a atriz e apresentadora, Luana Xavier; a jornalista cultural e radialista, Fabiane Pereira; e o jornalista e influenciador digital, Murilo Ribeiro, o Muka. Eles se revezam nas dez edições temáticas fora do estúdio.

Entrevistas marcantes

Desde 20 de janeiro, o programa da TV Brasil está em Salvador. Os especiais do Sem Censura coincidem com as quatro décadas do axé music. Por isso, a produção já recebeu personalidades do gênero para entrevistas exclusivas.

A roda de conversa na Bahia apresentada por Cissa Guimarães trouxe para a bancada as divas Ivete Sangalo e Daniela Mercury, o cantor Márcio Victor, vocalista da banda Psirico, o músico Carlinhos Brown e a cantora Sarajane; além do Olodum, da Timbalada e do bloco Ilê Aiyê. A atriz Nanda Costa e a percussionista Lan Lanh também participaram da atração, assim como outros convidados.

Outro destaque da temporada do Sem Censura na capital baiana é a presença de plateia para acompanhar as entrevistas e performances dos artistas. O formato do programa segue a dinâmica atual com atrações musicais e bate-papo descontraído com debatedores e vários convidados especiais.




Fonte: Agência Brasil

ABI dedica 2025 em memória do assassinato de Vladimir Herzog


A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) dedicará reportagens e uma sessão permanente do site para relembrar o assassinato do jornalista Vladimir Herzog por agentes do Estado brasileiro, em 25 de outubro de 1975 na base do DOI-Codi em São Paulo. O Ano Vladimir Herzog, como foi nomeado pela ABI, se insere nas iniciativas de memória frente à falta de justiça após a tortura e encenação de suicídio, com a qual se tentou esconder o crime cometido nas dependências de uma unidade do Exército.

Apoiador da iniciativa, o Instituto Vladimir Herzog (IVH) tem amplo material sobre o tema, inclusive depoimentos de colegas da imprensa, contemporâneos de Vlado, como era conhecido o jornalista. O “caso Herzog” juntou décadas de tentativas de esquecer os abusos cometidos, inclusive após a anistia aos torturadores, porém denúncia internacional em 2018, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, levou à reabertura do caso pelo Ministério Público Federal, no ano de 2020. Apenas em 2024 o Estado reconheceu a perseguição à viúva, Clarice Herzog, que se negou a aceitar a versão oficial de suicídio. Ela foi considerada perseguida política e recebeu indenização e um pedido formal de desculpas do Governo brasileiro.

Vlado

Vladimir Herzog nasceu na Iugoslávia, em território que hoje pertence à Croácia, em 1937. Judia, a família dele fugiu durante a invasão do país pelas forças nazistas. Estiveram na Itália até 1944 e emigraram para o Brasil em 1946. Cursando Filosofia na Universidade de São Paulo, Herzog se tornou jornalista em 1959, quando começou a trabalhar para o diário O Estado de São Paulo. Teve passagem por diversos outros veículos e foi professor nos cursos de jornalismo. Em 1975, em segunda passagem pela TV Cultura, já como diretor de jornalismo, foi alvo da inquisição do regime militar. Se apresentou à polícia voluntariamente em 25 de outubro de 1975, quando foi à Rua Tutóia, sede do Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi/SP), onde foi torturado e assassinado.

Os agentes tentaram esvaziar o significado da morte do jornalista, travestindo-a de suicídio. Em sua missa de sétimo dia, em ato ecumênico na catedral da Sé, 8 mil pessoas estiveram presentes, em um dos primeiros atos públicos de grande força após o Ato Institucional 5, que endureceu o regime militar. Segundo texto do IVH, “O ato e Vlado tornaram-se símbolos da luta pela democracia e contra a ditadura militar brasileira”. Seu atestado de óbito só foi retificado em setembro de 2012.

Assista ao Caminhos da Reportagem sobre a ditadura militar:




Fonte: Agência Brasil

Governo federal anuncia nova fase de apoio ao Rio Grande do Sul


Os governos federal e do Rio Grande do Sul realizaram nesta terça-feira (28), em Porto Alegre, a primeira reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do estado, devastado por chuvas no mês de maio do ano passado. Fazem parte do conselho representantes das duas esferas do poder público.

Durante o encontro, o ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, anunciou a nova fase de apoio do governo federal ao Rio Grande do Sul, com obras estruturantes para aumentar a capacidade de adaptação climática do estado para enfrentar chuvas e recuperar estruturas destruídas pelas cheias de 2024. As ações serão realizadas por meio do Novo PAC, programa de investimentos coordenado pelo governo federal, que pretende garantir mais segurança e qualidade de vida para a população gaúcha.

Os sistemas de proteção de cheias serão construídos com recursos da União que compõem o Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos. As obras serão executadas pelo governo do estado, em parceria com os municípios envolvidos. O fundo no valor de R$ 6,5 bilhões será administrado pela Caixa Econômica Federal.

Entre os empreendimentos listados como prioritários pela Casa Civil estão:

·  a construção de diques para controlar a água de rios e lagos e evitar inundações nos municípios de Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha;

·  a estação de bombeamento de águas pluviais em Eldorado do Sul;

·  o sistema de dique com elevação e proteção em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Igrejinha e Três Coroas;

·  casa de bombas em São Leopoldo;

·  melhorias nos sistemas de proteção com galerias de águas pluviais, canais fechados, estação de bombeamento de águas pluviais e canais abertos, beneficiando toda a região metropolitana de Porto Alegre.

“Essas grandes obras têm recursos garantidos. Uma vez licitada, a obra não terá risco de continuidade por ausência de recurso”, garantiu o ministro Rui Costa.

A reunião teve participação do governador Eduardo Leite e de prefeitos de municípios gaúchos. Acompanharam o chefe da Casa Civil, Rui Costa nesta visita oficial a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro em exercício da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, além do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, e o deputado federal e ex-ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio ao Rio Grande do Sul Paulo Pimenta. A comitiva ficará três dias no estado para reuniões com gestores municipais.

Na opinião do governador Eduardo Leite, a reunião do conselho para interação e compatibilização de projetos e programas para reconstrução do estado demonstra o esforço de coordenação federativa. “As instâncias municipal, do Estado, e da União precisam dialogar permanentemente e construir conjuntamente as soluções.”

Indenizações

Sobre os valores das indenizações aos cidadãos que têm imóveis comerciais ou residenciais em áreas que receberão grandes obras estruturantes, Rui Costa negou que o teto para estes valores será o do programa federal Minha Casa, Minha Vida. “Todas as indenizações das desapropriações necessárias serão conforme a norma legal: por avaliação do local”, afirmou o ministro.

Chuvas

O chefe da Casa Civil classificou as fortes chuvas que atingiram o estado em abril e maio do ano passado como a maior tragédia climática da história do país.  As inundações provocaram a morte de 183 pessoas e deixaram 27 desaparecidas, de acordo com balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

À época, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu oficialmente o estado de emergência em 323 municípios e o estado de calamidade pública em 95.




Fonte: Agência Brasil