Homem é preso por furtar produtos de estabelecimento e fugir com itens dentro de cesta da própria loja em Osvaldo Cruz




Vítima informou que, após pegar a mercadoria, o suspeito correu em direção à linha férrea. Homem foi preso por furtar produtos em Osvaldo Cruz (SP)
Polícia Militar
Um homem foi preso por furtar produtos de um estabelecimento comercial nesta sexta-feira (9), em Osvaldo Cruz (SP). A ocorrência foi divulgada neste sábado (10).
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Conforme a Polícia Militar, o proprietário de uma loja acionou a equipe informando que um homem havia furtado seu estabelecimento e levado diversos produtos dentro de uma cesta azul da própria loja. A vítima informou que, após pegar os itens, o suspeito correu em direção à linha férrea.
A polícia iniciou diligências e avistou o homem com características semelhantes às informadas pela vítima caminhando pela linha férrea com uma mochila e uma cesta plástica azul.
Ao avistar a viatura, o suspeito jogou a cesta e saiu correndo com a mochila, subindo um barranco sentido a Rua Califórnia. Ele foi abordado mais à frente.
Em vistoria pela região de mato na linha férrea foram localizados alguns objetos do furto. A maior parte dos itens estava dentro da mochila do suspeito, que foi dispensada por ele atrás de um veículo enquanto o homem tentava se esconder da equipe.
Os produtos furtados totalizaram um pacote de bolachas, uma cesta plástica, um litro de achocolatado, uma vasilha plástica, uma caixa de cereal e cinco barras grandes de chocolate.
Os itens continham etiqueta de preço e foram reconhecidos pelo proprietário da loja.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante delito ao homem e ele foi conduzido ao Plantão de Polícia Judiciária de Adamantina (SP).
Os produtos foram devolvidos ao proprietário.

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Fonte: G1

Ninguém acerta os números da Mega-Sena e prêmio vai para R$ 55 milhões


Ninguém acertou as seis dezenas do Concurso 2.861 da Mega-Sena, sorteadas na noite de sábado (10), em São Paulo, e o próximo prêmio é estimado em R$ 55 milhões.

Os números sorteados ontem foram 02, 21, 27, 46, 51 e 53.

A quina teve 55 acertadores, e cada um receberá R$ 72.740,95. Os 5.930 apostadores que acertaram quatro dezenas será de R$ 963,80.

Os números do Concurso 2.862 serão sorteados na terça-feira (13), em São Paulo .




Fonte: Agência Brasil

Motorista morre após perder controle de picape e cair em ribanceira, em Estrela do Norte




Jovem era o único ocupante do veículo e foi arremessado para fora do automóvel. Homem morreu vítima de acidente em Estrela do Norte (SP)
Polícia Militar Rodoviária
Um homem, de 25 anos, morreu vítima de um acidente no km 509,050 da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), na noite deste sábado (10), em Estrela do Norte (SP).
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De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, equipes foram acionadas para atendimento de um acidente de trânsito com vítima fatal, que envolveu apenas uma picape com placas de Santo Anastácio (SP).
O veículo transitava no sentido Santo Inácio (PR) a Pirapozinho (SP) quando o motorista perdeu o controle da direção e a picape capotou e caiu em uma ribanceira.
O jovem era o único ocupante do veículo e foi arremessado para fora do automóvel.
O local não sofreu influências no trânsito e, junto ao veículo, foi periciado.
Homem morreu vítima de acidente em Estrela do Norte (SP)
Polícia Militar Rodoviária

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Fonte: G1

Confiança na informação e acesso gratuito são marcas da Agência Brasil



Brasília (DF), 09/05/2025 - Márcia Marques (professora da UnB, especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Márcia Marques/Arquivo pessoal
Brasília (DF), 09/05/2025 - Márcia Marques (professora da UnB, especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Márcia Marques/Arquivo pessoal

Márcia Marques, professora da UnB, destaca o papel da Agência Brasil Foto: Márcia Marques/Arquivo pessoal

A disseminação de notícias falsas é uma das grandes ameaças contemporâneas à cidadania. A circulação de desinformação afeta a autonomia das pessoas para decidir sobre suas vidas e conhecer seus direitos e responsabilidades. Em um cenário como esse, confiar na fonte da informação é vital para o cidadão.

“O direito à informação é um direito essencial, porque, com a informação verdadeira, as pessoas tomam decisões a partir de dados palpáveis”, afirma a professora de Jornalismo da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Marques.

Para ela, a Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), cumpre justamente o papel de oferecer uma informação em que o cidadão pode confiar.  A Agência Brasil completou 35 anos neste sábado (10).

“As pessoas usam a informação da Agência Brasil porque sabem que essa é uma informação de confiança. É muito importante ter uma mídia com credibilidade, que garanta que informação de qualidade chegue à ponta para as pessoas”, afirma a pesquisadora.

Gratuidade

Além da credibilidade, Márcia destaca a gratuidade da informação, uma vez que leitores, blogs e veículos de imprensa não precisam pagar para ler ou reproduzir as notícias publicadas pela Agência Brasil.

“Tem muitas pequenas mídias que não têm como comprar notícias [de agências privadas] e sobreviver. Hoje você tem uma multiplicação de veículos, desde veículos com redações pequenas até aqueles que são feitos apenas por uma pessoa, rádios. Então, essa distribuição de notícias para os veículos pequenos torna a informação mais distribuída para a sociedade. O pequeno lá do interior de Alagoas, do interior do Pará, pode ter material para trabalhar, porque ele pode utilizar fotos e textos, de uma fonte com credibilidade”, diz.

Capilaridade


Brasília (DF), 09/05/2025 - Pedro Aguiar (professor da UFF), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Pedro Aguiar/Arquivo pessoal
Brasília (DF), 09/05/2025 - Pedro Aguiar (professor da UFF), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Pedro Aguiar/Arquivo pessoal

Pedro Aguiar, professor da UFF, diz que nenhuma agência privada consegue ter a capilaridade da Agência Brasil Foto: Pedro Aguiar/Arquivo pessoal

Segundo o professor de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF) Pedro Aguiar, a Agência Brasil é reproduzida literalmente por milhares de veículos, dos grandes aos pequenos. “De veículos das metrópoles, Rio e São Paulo, até cidades muito pequenas do interior”.

“A capilaridade da Agência Brasil nenhuma agência privada consegue alcançar, pelo simples fato de que as agências privadas cobram por esse serviço”, explica Aguiar.

A jornalista Aline Thomaz, sócia da Vital Comunicação, empresa especializada em assessoria de comunicação na área de saúde, afirma que a Agência Brasil tem um papel importante nas estratégias de divulgação de ações de seus clientes, como as sociedades brasileiras de Urologia e de Coloproctologia.

“Sua credibilidade e abrangência fazem com que suas reportagens pautem a grande imprensa, que tanto reproduz o conteúdo em seus portais, como também repercute os temas abordados. Assim, conseguimos ampliar o alcance e a visibilidade das ações de nossos clientes”, destaca a jornalista.

Fonte essencial

Desde seu lançamento, em 2018, o portal de notícias Amazônia Press, de Manaus, usa conteúdo produzido pela Agência Brasil. O proprietário do veículo, Francisco Araújo, explica que a equipe do portal é enxuta, com oito jornalistas, três estagiários e uma assistente.

“As matérias da Agência Brasil são uma fonte essencial para nossa cobertura regional. Nosso foco é levar informação de qualidade a todos os estados da Amazônia. No entanto, com a equipe reduzida que tínhamos, seria impossível cumprir essa missão sem o apoio do conteúdo da Agência Brasil, que ajudou a reduzir significativamente a escassez de notícias na região”, conta

“Aqui no Amazonas, 100% dos portais de notícias utilizam matérias da Agência Brasil, pois são confiáveis e bem elaboradas. É fundamental que essa cobertura jornalística seja mantida não apenas no Brasil e no mundo, mas também na Amazônia, afinal, somos o pulmão e o coração do planeta”, completa.

Interesse público

O professor Pedro Aguiar destaca ainda a importância da divulgação de notícias que sejam pautadas pelo interesse público, como campanhas de vacinação e informações sobre programas sociais, como o Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. 

“Ela ajuda muito a difundir o noticiário de interesse público, de pautas de acessos a direitos sociais, de temas que, às vezes, a mídia comercial não cobre”.

Todos os lados


Rio de Janeiro (RJ) 09/5/2025 - Jornalista Cristiane Ribeiro (EBC), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 09/5/2025 - Jornalista Cristiane Ribeiro (EBC), especial aniversário de 35 anos da agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A jornalista Cristiane Ribeiro estava na Agência Brasil no momento de sua criação, em 1990 Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A jornalista Cristiane Ribeiro trabalhou para a antecessora da Agência Brasil, a Empresa Brasileira de Notícias (EBN), e estava na Agência Brasil no momento de sua criação, em 1990. Ela trabalhou na agência por quase três décadas.

“As matérias têm o cuidado de mostrar sempre os dois lados ou três lados, enfim todos lados envolvidos. E a gente usa uma linguagem acessível aos leitores, mas que não é sensacionalista. Isso é o diferencial da Agência Brasil”, conta.

A professora Márcia Marques ressalta que, diferentemente de veículos comerciais, a Agência Brasil não está preocupada com “cliques”. “É uma oferta de informação necessária, mais pautada pelo interesse social”.

Além de ser uma agência de notícias, a Agência Brasil é um portal noticioso, que permite acesso gratuito às notícias por qualquer leitor.

“É muito importante porque isso permite que todo mundo tenha acesso. Porque [em alguns veículos], para ler a notícia, ou você tem que ver um anúncio, senão você não abre a notícia, ou você tem que ser sócio. Não é todo mundo que tem dinheiro para pagar para ser sócio, não é todo mundo que tem dinheiro para pagar”.




Fonte: Agência Brasil

Hoje é Dia: Lei Áurea e centenário de Rubem Fonseca são destaques


Esta semana abriga importantes marcos de defesa dos direitos humanos. Vamos começar com o dia 13 de maio. Foi nesta data, em 1888, que foi abolida oficialmente a escravidão no Brasil, com a assinatura da Lei Áurea. Mas esse ato formal foi apenas o resultado de um processo que se iniciou muito anos antes, e teve a participação de várias figuras históricas. Durante décadas, protagonistas negros como os advogados e jornalistas José Ferreira de Menezes, José do Patrocínio e Luiz Gama, além do escritor Machado de Assis, lutaram pelo fim do regime escravocrata, como explica esta reportagem da Agência Brasil, publicada em 2018. O caminho para a assinatura da Lei Áurea foi detalhado nesta edição do Repórter Brasil, da TV Brasil, exibido em 2022. E o Repórter Brasil Tarde, também exibido pela emissora, mostrou, em 2024, que até hoje se busca uma reparação histórica por essa brutal violação de direitos.

Quase cinco milhões de negros foram traficados para o Brasil durante mais de quatro séculos. A escravidão foi tema de uma série de episódios do programa Na Trilha da História, da Rádio Nacional, em 2017. Neste episódio, um dos maiores estudiosos do tema no país, o historiador João José Reis, detalha como funcionava o tráfico de pessoas escravizadas, a rotina de trabalho forçado nas fazendas e nos centros urbanos, e como surgiram os contextos político e social que culminaram no fim da escravidão:

Já no áudio abaixo, o assunto é o que aconteceu com as pessoas libertas pela Lei Áurea: a exclusão e a marginalização que enfrentaram, as dificuldades para ter acesso ao trabalho e à educação e violências que sofreram e deixaram marcas profundas na sociedade, como o racismo.

Continuando na temática dos direitos humanos, em 17 de maio temos o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia e Transfobia. Uma data de especial importância no Brasil, pois somente em 2023, em todo o país, 257 pessoas LGBTQIAPN+ morreram de forma violenta, como pontua esta reportagem da Agência Brasil publicada no ano passado. Isso representa um homicídio a cada 34 horas. Dessas pessoas assassinadas, 145 são transexuais. O tema também foi tratado nesta edição de 2018 do Repórter Brasil, da TV Brasil, que salientou a importância de denunciar qualquer tipo de violência e discriminação contra esses cidadãos.

O Dia Global de Conscientização sobre Acessibilidade é celebrado em 16 de maio, como forma de aumentar a conscientização sobre a importância da acessibilidade em todos os campos da vida, desde a educação, a tecnologia até a arquitetura. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022, do IBGE, o Brasil possui aproximadamente 18,6 milhões de pessoas com deficiência, o que representa 8,9% da população. Apesar do contingente significativo, essas pessoas enfrentam desafios diários, como mostra esta edição do Revista Brasil, programa da Rádio Nacional. E mesmo ferramentas criadas para possibilitar a comunicação desse público ainda têm pouco avanço. Esta edição do Repórter DF, da TV Brasil, exibida em 2023, mostra que muitos veículos de comunicação e conteúdos na internet ainda não utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras). E o braile, fundamental para quem tem baixa visão ou cegueira, ainda é pouco utilizado em serviços públicos, como destaca esta edição do jornal Repórter Brasil, também de 2023.

Dia das Mães

Talvez a efeméride mais lembrada em maio, sempre comemorada no segundo domingo do mês, o Dia das Mães cai neste ano no dia 11. Os veículos da EBC sempre deram bastante atenção à data. Em 2023, a Rádio Nacional veiculou o especial “De mãe para filhos”, sobre os talentos que passam de uma geração para outra. O Repórter Brasil, da TV Brasil, mostrou em 2023 a luta de mulheres que superaram sérios problemas de saúde para se tornarem mães. A Agência Brasil também destacou os vários aspectos da maternidade, que incorporou novos elementos à medida que a sociedade evoluiu, como pode ser conferido nas reportagens abaixo:

Mães homoafetivas (2024)
Mães de crianças com deficiências
Adoção monoparental por mulheres 

Religião

Em 13 de maio os adeptos da Umbanda celebram o Dia dos Pretos Velhos, entidades cultuadas nesta e em outras religiões de matriz-africana. São figuras ancestrais que trazem as memórias de seres humanos escravizados que, apesar das mazelas da escravidão, viveram até alcançar uma idade avançada. Trazem ensinamentos, conselhos e rituais para quem pede por ajuda. Você sabe como a Umbanda começou no Brasil? Esta edição de 2014 do História Hoje, da Rádio Nacional, conta como Zélio Fernandino de Moraes fundou esta religião em 1908. A Umbanda tem hoje cerca de 400 mil adeptos no país.

Esporte

Este ano marca o centenário de Nilton Santos, jogador de futebol carioca que nasceu no dia 16 de maio de 1925. Considerado como o maior lateral-esquerdo de todos os tempos, seu talento lhe rendeu o apelido de “A Enciclopédia do Futebol”. Em toda a sua carreira jogou apenas no Botafogo, clube pelo qual disputou 723 partidas e marcou 11 gols. Pela Seleção Brasileira fez 86 jogos, marcando 3 gols. O craque foi tema desta reportagem da Agência Brasil, publicada em 2020, e foi homenageado na série “A bola e a taça”, exibida no Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, em 2014, por ocasião da Copa do Mundo daquele ano.

Cultura 

Este ano marca o centenário do escritor Rubem Fonseca, que nasceu em 11 de maio de 1925, na cidade mineira de Juiz de Fora. Antes de se dedicar à literatura, ele fez faculdade de Direito no Rio de Janeiro, onde trabalhou como advogado criminalista e atuou como comissário de polícia. Esta experiência prévia deu o tom de suas narrativas, marcadas pela temática do crime e tendo como espaço o ambiente urbano. São exemplos os livros “Os prisioneiros”, “Feliz Ano Novo” e “O buraco na parede”. As obras de Fonseca denunciam a violência, os problemas sociais e o vazio existencial. Um dos principais autores da literatura contemporânea brasileira, ele foi vencedor de importantes prêmios literários. Só o Jabuti, que está entre os de maior prestígio, ele venceu seis vezes. Os veículos da EBC destacaram a vida e obra de Rubem Fonseca por ocasião de seu aniversário de 90 anos, em 2015, e no seu falecimento, em 2020. Veja nesta reportagem da Agência Brasil, nesta da Radioagência Nacional, nesta edição do Arte Clube, programa da Rádio Nacional, e nesta do jornal Repórter Brasil, da TV Brasil.

O Dia Nacional do Reggae é comemorado em 11 de maio. A data lembra o dia da morte do jamaicano Bob Marley, que conquistou o mundo com o gênero, nascido de estilos que misturavam um pouco de música caribenha com o jazz norte-americano, o R&B e o Ska. Ritmo dançante e letras com crítica social e pedidos de paz são algumas de suas marcas. A efeméride homenageia o gênero, incorporado à cultura popular brasileira por vários artistas, de Gilberto Gil, passando por Chico César a Edson Gomes, como destaca esta reportagem da Radioagência Nacional de 2021. No Brasil, o reggae ganhou mais identidade e força cultural em São Luís, no Maranhão. A cidade ganhou o apelido de “Jamaica Brasileira”. Com isso, o estado tornou-se celeiro para a difusão do ritmo, como mostra esta reportagem da Agência Brasil de 2023, e esta outra do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, exibida em 2015. O sucesso do reggae brasileiro também foi analisado no programa “É tudo Brasil”, da Rádio Nacional, veiculado em 2022.

Não podemos deixar de citar um dos grandes aniversariantes da semana: Stevie Wonder, que completa 75 anos no dia 13 de maio. Cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical e ativista de causas humanitárias e sociais estadunidense, Stevie é conhecido como “banda de um homem só”. Ele é referência em diversos gêneros, como R&B, pop, soul, gospel, rock, funk e jazz. Cego de nascença, sua deficiência nunca foi problema para ele, que aos 11 anos de idade lançou seu primeiro disco pela lendária gravadora Motown, e ganhou 25 prêmios Grammy ao longo da vida. A TV Brasil contou a história do ídolo nesta reportagem de 2015 do Repórter Brasil Tarde, e deu destaque ao show que ele realizou ao lado de Gilberto Gil no Rio de Janeiro em 2012, no jornal Repórter Rio.

Fechamos esta edição com outra lenda da música norte-americana, que faleceu há dez anos, no dia 14 de maio de 2015: B. B. King, considerado o rei do blues e um dos artistas mais influentes de todos os tempos. Riley Ben King, seu nome verdadeiro, começou tocando nas ruas de Itta Bena, cidade onde nasceu, no estado americano do Mississipi, em troca de algumas moedas. Em 1947 foi para Memphis para tentar a carreira musical. Ali chamou a atenção e começou a tocar na Rádio WDIA, com o nome Beale Street Blues Boy. Mais tarde, mudou para Blues Boy King e, finalmente B. B. King. Em 60 anos de carreira gravou mais de 50 discos, ganhou 16 prêmios Grammy e entrou para o Hall da Fama do Rock and Roll, em 1987. Deixou para a história sucessos como “Three o’clock blues”, “The thrill is gone” e “When love comes to town”. Seu falecimento foi noticiado com destaque na Agência Brasil, no programa Repórter Nacional, e nesta reportagem da Radioagência Nacional. A TV Brasil também prestou seu tributo, nos jornais Repórter Brasil e Repórter Brasil Tarde. O Momento Três, da Rádio Nacional, aproveitou para veicular uma edição especial em sua homenagem.

Confira a relação completa de datas do Hoje é Dia de 11 a 17 de maio.

Maio de 2025

11

Nascimento do contista, romancista, ensaísta e roteirista mineiro Rubem Fonseca (100 anos)

Dia Nacional do Reggae

Dia das Mães (data móvel)

12

Morte do pianista, compositor, editor de partituras musicais, professor e comerciante luso-brasileiro Arthur Napoleão dos Santos (100 anos)

Inauguração do Autódromo de Interlagos (85 anos)

13

Nascimento do cantor, compositor e ativista de causas humanitárias e sociais estadunidense Stevie Wonder (75 anos)

Nascimento do cantor, compositor e instrumentista fluminense Claudemiro José Rodrigues, o Picolino da Portela (95 anos) – faz parte da ala de compositores da escola de samba Portela

Realização da primeira corrida oficial da Fórmula 1 (75 anos) – Foi realizada no circuito de Silverstone (Inglaterra) e o vencedor foi o piloto italiano Nino Farina, que guiava um Alfa Romeo, considerado um dos maiores fabricantes de carros da Europa, ao lado de nomes como Ferrari, Maserati e Mercedes

Incidentes de violência entre NK Dinamo Zagreb e Estrela Vermelha de Belgrado no Estádio Maksimir em Zagreb, Croácia, entre os Bad Blue Boys (fãs do Dinamo Zagreb) e os Delije (fãs do Estrela Vermelha de Belgrado) (35 anos)

Dia da Abolição da Escravatura no Brasil

Dia dos Pretos Velhos (Umbanda)

Criação de Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal (65 anos)

Inauguração da primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro, edifício em estilo neoclássico que, desde 1990, é sede da Casa França-Brasil (205 anos)

14

Morte do guitarrista de blues, compositor e cantor estadunidense Riley Ben King, o B. B. King (10 anos)

15

Nascimento do músico e instrumentista fluminense Oscar Castro Neves (85 anos) – considerado por muitos uma das figuras que ajudaram a estabelecer o movimento da Bossa Nova no mercado internacional

Nascimento do ex-jogador de futebol paulista Raí Souza Vieira de Oliveira (60 anos) – fez parte da seleção brasileira de futebol campeã mundial em 1994

União Soviética lança o satélite Sputnik IV (65 anos)

Dia Internacional da Latinidade – comemoração instituída por representantes de 36 países latinos, com o fim de preservar as diferentes identidades nacionais e suas comunidades linguísticas e culturais

Dia Internacional das Famílias – comemoração instituída, em 1993, pela ONU

16

Nascimento do compositor e professor português José Domingues Brandão (160 anos) – um dos fundadores do Centro Musical Paraense. Veio para o Brasil quando era criança, fixando-se em Belém

Nascimento do violonista e compositor cearense Roberto Xavier de Castro, o Fetinga (135 anos)

Nascimento do ex-jogador de futebol fluminense Nilton Santos (100 anos). Bi-campeão mundial de futebol, foi eleito pela FIFA como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos

Morte do compositor e percussionista Antônio Cardoso Martins, o Russo do Pandeiro (40 anos)

Dia Global de Conscientização sobre Acessibilidade (data móvel)

Dia Internacional das Histórias de Vida – data criada pela Rede Internacional de Museus da Pessoa (Brasil, Portugal, EUA e Canadá) e o Center for Digital Storytelling (EUA)

Primeira transmissão do programa Ricardo Cravo Albin Convida, na Rádio MEC (35 anos)

17

Dia Internacional de Luta contra a Homofobia e Transfobia – celebração para marcar a data de 17 de maio de 1990, em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu suprimir a homossexualidade como doença mental da lista de patologias registradas no Manual de Diagnóstico e Estatística de Desordens Mentais

Dia Mundial das Telecomunicações e Sociedade da Informação, conhecido popularmente como Dia Mundial da Internet – instituída em 17 de maio de 2005 em uma assembleia Geral da ONU na Tunísia, com o fim de destacar as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias para melhorar o padrão de vida dos povos e dos cidadãos

*As datas são selecionadas pela equipe de pesquisadores do Projeto Efemérides, da Gerência de Acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que traz temas relacionados à cultura, história, ciência e personalidades, sempre ressaltando marcos nacionais e regionais. A Gerência de Acervo também atende aos pedidos de pesquisa do público externo. Basta enviar um e-mail para [email protected].





Fonte: Agência Brasil

O primeiro filho: alegrias, transformações e a coragem do maternar em uma experiência inédita




‘Me tornar mãe foi a maior mudança e o maior desafio que eu já enfrentei na minha vida’, descreve Renata Vasconcellos, que deu à luz o pequeno Caleb, em Presidente Prudente (SP). Renata Vasconcellos foi mãe aos 26 anos
Arquivo pessoal
Aos 26 anos, em um dia aparentemente comum, Renata teve o coração acelerado por dois “tracinhos” discretos em um teste de farmácia. Ela e seu marido Victor Hugo estavam planejando parar o método contraceptivo que usavam para começarem a tentar engravidar, mas o pequeno Caleb os escolheu antes mesmo do plano se concretizar, como quem sussurra que nem tudo na vida segue um roteiro.
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“Foi uma grande surpresa, mas, como já estávamos amadurecendo essa ideia na cabeça, foi uma surpresa boa! Entendemos que Deus mandou antes de começarmos a tentar para nos mostrar que não temos o controle da nossa vida, mas é Ele quem tem”, relembra Renata Vasconcellos, que é moradora de Presidente Prudente (SP), ao g1.
Renata e Victor Hugo foram surpreendidos ao descobrirem a gravidez
Arquivo pessoal
Após a descoberta, Renata passou a vivenciar de forma consciente o processo mais profundo e transformador da experiência humana: gerar uma vida dentro de si. Segundo ela, o início da gestação foi mais desafiador do que ela poderia imaginar e exigiu adaptações físicas e emocionais que testaram seus limites.
“Eu tive um leve descolamento de placenta, o que poderia acarretar em uma perda gestacional. Fiz uso de um remédio antiabortivo, tive muito enjoo, muitos sintomas, e muito medo de perder. Graças a Deus, ao final do primeiro trimestre, estava tudo do jeito que deveria estar e o bebê estava super saudável no exame”, conta a mãe.
“O segundo e terceiro trimestres foram super tranquilos. Consegui fazer tudo ‘normalmente’ até o último dia, trabalhei, passei por uma obra em casa para construir o quarto dele, aproveitamos para terminar a ampliação da casa e terminar de colocar os pisos externos, mas foi uma gestação bem agitada”, descreve.
Renata teve uma gestação ‘bem agitada’ à espera do Caleb
Arquivo pessoal
Mais uma vez ‘fora do controle’
Tudo era novidade. A cada semana, um ciclo se encerrava, e Renata se via mais próxima de conhecer seu bebê — mas também, mais exposta a medos e ansiedades que surgiam diante do desconhecido. Sentimentos, sensações e experiências inéditas marcaram essa fase. Ela conta que o parto de seus sonhos era o natural, mas, mais uma vez, o controle não estava em suas mãos.
“O meu parto dos sonhos era o parto normal, mas, na metade da gestação, o Caleb ficou pélvico e, desde então, apesar das tentativas e orações para que ele virasse e ficasse na posição que permitiria tentar o parto normal, ele não virou e precisei tê-lo por uma cesárea. Mas eu era tranquila em relação a isso, o importante era ele vir bem”, afirma Renata.
Renata precisou passar por uma cesárea e teve muito medo do parto
Arquivo pessoal
“Eu tive muito medo quando entrei na sala de parto, porque eu só pensava que iam me cortar, não estava pensando que ia conhecer meu filho. O medo foi maior. A primeira vez que eu o vi também foi de muita estranheza, acho que eu estava meio aérea pelos efeitos da anestesia. Eu fui entender tudo e sentir a nossa conexão de fora da barriga só quando tive o primeiro contato com ele no quarto”, relembra.
Devido ao medo, Renata precisou ressignificar o momento do parto
Arquivo pessoal
Renata e o marido decidiram contratar uma profissional para registrar em vídeo o nascimento do primeiro filho. A experiência audiovisual não apenas captou a chegada de Caleb, como também ajudou a mãe a ressignificar o parto e compreender com mais profundidade os sentimentos vividos naquela ocasião.
“O que ressignificou o momento do parto pra mim e me fez ver a experiência com beleza foi o vídeo que contratamos. Quando eu vi o vídeo, eu ressignifiquei aquele momento de medo que eu tive e foi como se eu estivesse vivendo o parto de novo, mas de uma forma mais leve e bonita”, expressa ela.
Confira trechos do vídeo:
Renata Vasconcellos relata experiência com a chegada do primeiro filho
Mudanças e desafios
Com o Caleb no mundo, surgia uma nova realidade — ou melhor, uma série de novas realidades. Segundo Renata, tornar-se mãe foi a maior mudança e o maior desafio que ela já enfrentou na vida, “sem dúvidas”.
“Literalmente, ser mãe mudou tudo na minha vida, inclusive a minha forma de pensar e de ver o mundo e as outras pessoas. Por um longo período, eu não me reconhecia mais como outras coisas além de mãe e eu passei por um processo muito difícil e dolorido de me reencontrar, que aconteceu somente após um ano e sete meses do meu filho. São tantas demandas que é muito fácil a gente se perder de nós mesmas, mas, uma hora, a gente percebe que, para ser a melhor para eles, a gente precisa cuidar de si mesma primeiro”, declara.
Segundo Renata, tornar-se mãe foi a maior mudança e desafio que ela já enfrentou na vida
Arquivo pessoal
“Apesar de todos os desafios e renúncias que a maternidade trouxe, foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida! Eu nunca conheci um amor tão puro, tão genuíno e tão forte! Eu amo ser mãe e eu não trocaria isso por nada no mundo. A maternidade me ensina todos os dias. Eu nunca aprendi tanto e tão intensamente como tenho aprendido desde que me tornei mãe. A maternidade é um presente divino. Os filhos nos curam e nos dão propósito”, acredita ela.
Renata acredita que os filhos curam e dão propósito à vida
Arquivo pessoal
Entre os desafios, a mãe de primeira viagem precisou perceber que ela mesma havia mudado, e aceitar que, em certos momentos, o sentimento de impotência se tornaria inevitável — como quando desejava que o filho não sentisse dores.
“O primeiro desafio, sem dúvidas, foi entender que a mulher que eu era até me tornar mãe não existia mais e que tinha um ‘serzinho’ que dependia de mim pra absolutamente tudo, portanto, ele era a prioridade agora e eu ficava lá em último lugar. O início da maternidade da mãe de primeira viagem pode ser bem intenso”, pontua Renata.
“Lidar com a impotência diante de algumas situações que fugiam do meu controle também foi um dos desafios, como, por exemplo, ver seu bebê sentindo dor, seja de cólica, disquesia, dente nascendo, reações de vacinas e por aí vai. Meu pai sempre dizia pra mim: ‘Dói mais em mim do que em você’, e só depois de me tornar mãe eu pude entender o peso dessa frase”, relata.
Renata descreve que precisou lidar com o sentimento de impotência
Arquivo pessoal
Alegria que compensa
Apesar de os desafios serem inúmeros, ela menciona que as alegrias compensam a privação de sono, as inseguranças e todos os sentimentos que surgem ao lidar com a responsabilidade e a inexperiência do começo da maternidade.
“Com certeza, há muito mais alegrias do que desafios, é até difícil de listar. Mas a primeira gargalhada dele me marcou pra sempre e ver ele amar muito algo, no caso, tocar bateria, mesmo tão pequeno, ver ele ser tão apaixonado e intenso nisso é algo que me deixa muito feliz”, conta.
Renata conta que a primeira gargalhada do filho a marcou para sempre
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Renúncia
Hoje, o pequeno Caleb tem um ano e oito meses e os saltos de desenvolvimento vivenciados já foram diversos — por ele e por quem o deu à luz. Renata abriu mão da vida profissional para se dedicar à maternidade em tempo integral e toda a sua rotina precisou se adaptar à criação e acompanhamento de seu bebê.
“Eu entendi o meu chamado e o meu propósito de estar presente na primeira infância do meu filho. Eu sou muito privilegiada de poder tomar essa decisão com o apoio total do meu marido. A decisão de dar uma pausa no trabalho foi fácil de ser tomada, mas, até hoje, eu tenho de lidar com as consequências, todos os dias, de não ter a renda que eu tinha quando eu trabalhava. Como eu disse, a maternidade também é renúncia e essa renúncia foi uma escolha minha”, reconhece a mãe.
Renata abriu mão do emprego para cuidar e acompanhar seu bebê
Arquivo pessoal
“Recentemente, eu decidi empreender na área de produtos para bebês e abri uma loja on-line, assim, eu consigo trabalhar de casa, fazer os meus horários e continuar acompanhando o crescimento do meu bebê de perto. Tem sido muito bom para mim e, a cada dia mais, eu descubro o meu lado empreendedor”, conta ela.
Renata recorda com carinho e gratidão o apoio que recebeu desde o início da maternidade e que continua a ter até hoje. Ela reconhece a importância de uma rede de apoio e, ao mesmo tempo, sente profunda admiração por aquelas que, infelizmente, não têm esse suporte.
“Eu tive uma super rede de apoio. Minha mãe e minha sogra estavam 100% disponíveis pra mim desde que ele nasceu. Minha mãe vinha na minha casa todos os dias por dois meses. Às vezes, ela e minha sogra revezavam. Até hoje eu conto com as duas e eu não sei como eu teria conseguido sem elas. Eu admiro muito quem não tem nenhuma rede de apoio, e eu sei que muita gente não tem”, expressa a empreendedora.
Renata e sua mãe, Aline Vasconcellos
Arquivo pessoal
Entrega, paciência e coragem
Para Renata, ser mãe é um presente — mas também é muito mais desafiador do que se imagina. Quando encontra uma gestante ou alguém que sonha com a maternidade, ela faz questão de falar com carinho e sinceridade que, apesar de ser uma experiência única e especial, exige entrega, paciência e coragem.
Renata e seu filho Caleb, que tem um ano e oito meses atualmente
Arquivo pessoal
“Eu falo ‘a real’: se prepare! É muito mais difícil do que você pode imaginar. Aquela frase ‘nasce um filho, nasce uma mãe’ não é real. Por muitas vezes, você não vai ter ideia do que fazer nem qual a melhor decisão a ser tomada. Mas, por outro lado, você vai viver a fase mais maravilhosa da sua vida, vai conhecer um amor que vai te fazer virar uma leoa e a sua vida vai ganhar um outro nível de felicidade e alegria”, descreve ela.
“Tudo vai valer a pena. Ser mãe é renunciar tudo de si por um ‘pedacinho de gente’. Ser mãe é divino, é cura, é recomeço, é um presente”, conclui a mãe de primeira viagem.
Renata acredita que ser mãe é renunciar tudo de si por um ‘pedacinho de gente’
Arquivo pessoal

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Fonte: G1

Mãe e filha descrevem relação que vai além de arte, cafés, aromas e sabores




Lara Calvo, de 31 anos, e Tânia Lodrão, de 59 anos, de Presidente Prudente (SP), contam ao g1 que cada desafio traz aprendizado e fortalece a parceria entre as duas. Lara Calvo, de 31 anos (à esquerda), e Tânia Lodrão, de 59 anos (à direita), de Presidente Prudente (SP)
Cedida
Receitas de família, ambiente acolhedor e uma parceria que vai além dos laços de sangue: foi assim que mãe e filha criaram uma cafeteria onde cada xícara de café conta uma história de amor e dedicação — a delas. Nesta reportagem especial de Dia das Mães, Lara Calvo, de 31 anos, e Tânia Lodrão, de 59 anos, dividiram com o g1 sobre a rotina que elas mantêm juntas em um estabelecimento na Vila Maristela, em Presidente Prudente (SP).
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Tânia e Lara contam que sempre trabalharam juntas em atividades ligadas ao artesanato. Logo, essas afinidades se tornaram uma oportunidade após a pandemia, quando decidiram empreender juntas.
“Sempre fomos uma família que gosta de receber. Definimos que faríamos as receitas da nossa casa, com um ambiente aconchegante e receitas familiares, por isso, a cafeteria representa parte da nossa personalidade”, explicam ao g1.
Para elas, a rotina começa antes da cafeteria abrir as portas e continua mesmo fora do horário de funcionamento.
“Mesmo fora do horário estamos em constante comunicação para troca de ideias e inspirações e situações do nosso cotidiano pessoal”, descreveram ao g1.
Além disso, elas disseram que têm muitas semelhanças, principalmente nos gostos, o que ajuda nos negócios, na tomada de decisão de compras e organização do ambiente de trabalho.
Elas ainda completaram que sempre trocando ideias, inspiradas por suas experiências pessoais e que a convivência, claro, exige equilíbrio.
“É sempre um desafio não misturar o pessoal com o familiar, nos esforçamos para manter os assuntos profissionais fora da esfera familiar. É um processo longo, inicialmente, é conflituoso, mas sempre conseguimos conversar e chegar a um ponto comum e saudável para a empresa”, pontuaram ao g1.
Forças complementares, laços fortalecidos
“Sempre tentamos manter a relação mãe e filha longe do negócio, porém o convívio diário se torna saudável e benéfico entre nós. Cada desafio é único, sempre tentamos não nos cobrar muito, pois cada um deles é um aprendizado. Aprendemos a juntar forças e fortalecer as habilidades de cada uma”, contaram ao g1.
Enquanto Tânia brilha no atendimento e nas vendas, Lara se destaca na gestão e no desenvolvimento de produtos. Todas decisões são tomadas em conjunto, que são pautadas pela segurança e a confiança que têm uma na outra.
“Admiro na minha mãe a capacidade de se reinventar, sua determinação e seu otimismo”, contou Lara sobre a mãe.
Para elas, cada desafio traz aprendizado e fortalece a parceria.
“O que mais admiro na minha filha é seu gosto, sua praticidade para desenvolver produtos e gerenciamento do negócio”, conclui Tânia sobre Lara.
E o resultado está no aroma do café, nas receitas caseiras e no aconchego de um negócio que carrega o melhor das duas.

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Fonte: G1

Adolescente de 17 anos morre após caminhão agrícola que dirigia tombar em Martinópolis




Perícia do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) foi acionada. Adolescente morreu após caminhão agrícola tombar em Martinópolis (SP)
Defesa Civil
Um adolescente, de 17 anos, morreu neste sábado (10), após um caminhão agrícola tombar em uma propriedade rural, no bairrão Matão, em Martinópolis (SP).
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De acordo com a Coordenadoria de Municipal Proteção e Defesa Civil, o adolescente operava um trator agrícola na silagem de milho, até que, em um dado momento, por motivos a serem esclarecidos, o trator tombou.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, assim como o resgate da concessionária Eixo SP, que compareceu com sua equipe especializada.
A morte foi constatada no local.
Ainda conforme a Defesa Civil, os pais da vítima compareceram ao local.
A perícia técnica do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) foi acionada.
Adolescente morreu após caminhão agrícola tombar em Martinópolis (SP)
Defesa Civil
Adolescente morreu após caminhão agrícola tombar em Martinópolis (SP)
Defesa Civil

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Fonte: G1

Feira do MST em SP permite passeio por histórias do Brasil e do mundo


Na 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que acaba neste domingo (11), é possível entender como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) funciona como coletivo e se inteirar do que pequenos agricultores de todo o Brasil acumulam de experiências individuais, muitas delas marcadas por uma maior conscientização ambiental, na comparação com gerações anteriores. Com o evento, também se pode ultrapassar a linha da superficialidade, já que a feira revela as articulações que essa categoria profissional tem feito ao redor do mundo.

Um dos feirantes no Parque Estadual da Água Branca, na capital paulista, onde a feira está sendo realizada, o produtor rural Adailton Souza Santos fez a passagem da fase infantil à vida juvenil e adulta tendo como ideal o que seu pai lhe ensinou sobre a manipulação da terra. Em sua cidade, Juazeiro, na Bahia, que tem pouco mais de 237 mil habitantes e um quinto da população empregada com carteira assinada, com uma remuneração média de dois salários mínimos, começou a cultivar “desde gurizinho”, conforme conta.

“Sempre que mainha comprava uma uva, uma maçã, coisa e tal, eu pegava aquelas sementes e dizia, Eu vou plantar. Naquela época, tinha latas de quitute e de óleo, era lata de alumínio, de ferro. Observando meu pai, que botava a gente para ajudar na roça, a gente foi pegando o gosto pela cultura, mas sempre de maneira convencional, nunca de uma maneira agroecológica, mais correta, com o cuidado com o meio ambiente”, relata.

Santos tem 56 anos e está no MST há 11. No acampamento Abril Vermelho, alvo de reintegração de posse com o emprego de agentes da Polícia Federal em novembro de 2019, durante o governo Bolsonaro, ele se reeducou, entendendo que podia progredir ainda mais, ao plantar alimentos sem agredir a natureza e deixando os agrotóxicos, algo que até então normalizava.

“Hoje, graças à consciência que adquiri no movimento, comecei a produzir de maneira correta, orgânica”, reconhece ele.

De acordo com a última edição do relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre violência no campo, em 2024 houve um aumento expressivo de ocorrências de contaminação por agrotóxicos, 276 ao todo. Para especialistas da entidade, o agrotóxico se transformou em uma “arma de guerra” nesse contexto. No ciclo de 2015 a 2023, a média era 24,3 por ano. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde, complementa esses dados, indicando que, de janeiro a abril deste ano, foram registrados 1.530 casos de intoxicação por agrotóxicos agrícolas no país, número bem superior ao total de 2024, que foi de 72.

Santos comenta que é uma questão “de autopreservação” e não somente de conservação ambiental. “Porque a gente faz parte do meio ambiente”, observa.

“O MST sempre pregou isso, mas, de uns anos para cá, vem massificando essa orientação de como produzir sem agredir o meio ambiente”, acrescenta o agricultor, assumindo que ele mesmo se recusou a mudar no princípio, quando propuseram que fosse a uma área de agroecologia. “A gente tem aquela ideia de que é mais difícil, que não vai dar certo. É a cultura, [a noção de que] ‘eu aprendi assim, sempre fiz assim’. E aí você acha que não pode mudar, mas pode, sim. A prova disso é que eu mudei, e sem pressão. Entendi que precisava mudar e dia a dia estou mudando.”

É com alegria que Santos oferece à  família alimentos isentos de riscos  à saúde. “Nada é mais gratificante do que ter filho, ele entrar no seu quintal e pegar uma fruta, botar na boca, sem medo de errar. Você vê a criança comendo uma goiaba, chupando um caju, comendo um jaca e você ter a consciência pesada de ter que lavar etc. Isso me deu muita satisfação. Isso me faz refletir bastante sobre continuar produzindo nessa linha”, diz.

Internacionalização do que começa na família

A segunda edição do Atlas do Espaço Rural Brasileiro, finalizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020 e que analisou o cenário de 2017, mostra que 76,8% dos estabelecimentos agropecuários e aquicultores são de agricultura familiar. Esses mais de 3,8 milhões de agentes, contudo, ocupam menos de um quarto (23%) da área dedicada a esse tipo de atividade econômica.

O setor gera 10,1 milhões de postos de trabalho, segundo o Ministério do Desenvolvimento do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e, mesmo assim, tem muitos desafios pela frente. Atar as pontas do MST com aliados de outros cantos do mundo tem sido uma estratégia já adotada hoje.

Uma dessas redes é a promovida pela Baobab, associação sem fins lucrativos que se propõe a facilitar a interlocução entre comunidades do Sul Global. Com a sede administrativa  em Genebra, na Suíça, mantém escritórios em Pequim, na China, em Acra, capital de Gana, e em São Paulo.

Além do MST, fazem parte da rede a Federación Rural para la Producción y el Arraigo, da Argentina; a Unión Comunera, da Venezuela; a West Africa Agroecological Foundation (WAAF), de Gana; a Foundation for Promotion of Cooperatives and Agroecology, de Zâmbia; a All Nepal Peasants’s Federation (ANPFA, do Nepal; e a Mtandao wa Vikundi vya Wakulima Tanzania (MVIMATA), da Tanzânia. Todos são movimentos populares rurais e urbanos. Há, ainda, entre os parceiros, a Universidade de Brasília (UnB) e a China Agricultural University (CAU), ao lado de outras instituições acadêmicas e científicas que podem contribuir com incrementos tecnológicos.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador para a América Latina da Baobab, Luiz Zarref, contou que a rede vem sendo formada desde 2019 e explicou que um dos principais entraves dos pequenos agricultores é a falta de maquinário disponível, adequado para essa escala. Segundo ele, o que existe atualmente não atende às suas necessidades, e sim ao aos latifundiários. Com o que os agricultores familiares têm, portanto, não podem colocar sua produção a todo o vapor.

A discrepância, sublinhou Zarref, parte do maior nível de mecanização entre os produtores de certos estados do Sul e Sudeste, ante um bem inferior entre os da região Nordeste. O Atlas do IBGE aponta que, em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a porcentagem de agricultores com tratores ficava acima de 40,1%, contra 2,1% ou menos no Piauí, Ceará e Pernambuco, isso levando em conta todos os mais de 5 milhões de estabelecimentos. No país, a média era de 14,4% em 2017. As parcelas de trabalhadores que tinham ao seu alcance plantadeiras e colheitadeiras eram de 5,1% e 2,3%, respectivamente. O levantamento ainda enfatizava como faz diferença a identidade de gênero dos profissionais na hora de conseguir o maquinário, uma vez que as mulheres seguem em desvantagem.

 “É uma agricultura que ainda não chegou aos avanços do início do século XX, com mecanização básica, de pequenos tratores. Não tem nem oferta no Brasil para colheitadeira. Uma pequena, de 12, 14, 20 cavalos para arroz não tem e quem é do campo sabe a dificuldade que é a colheita do arroz, porque você tem um prazo muito curto e é muito sensível”, afirma.

Os propósitos que a movem têm a ver com a emancipação dos trabalhadores em diversos aspectos, desde a alfabetização, como foi o caso de uma ação com esse objetivo, fortalecida em Zâmbia, em 2021, por meio de uma campanha, à garantia de que agricultores possam se apropriar da cadeia de cultivo do início ao fim, como ocorre com aqueles que trabalham com o cacau. Quanto a este último exemplo, o representante da Baobab salienta que o que a associação pretende é torná-los mais do que meros fornecedores do fruto para países que não os seus e fazer com que se valorize o cacau não como ingrediente de receitas de chocolate, produto que acaba ficando restrito a classes mais elitizadas, muitas vezes, mas por seus nutrientes.

Os membros da associação demandam do governo brasileiro um suporte interministerial e consistente, tendo em vista os resultados que a agricultura familiar atinge. “Tem um limite estrutural que é: a agricultura familiar, camponesa, apesar de sua extrema importância alimentar, ecológica e social, não tem um projeto político de fato, pelo Estado brasileiro”, avalia.

“Todas as organizações do campo têm a articulação do Campo Unitário e, durante a eleição do presidente Lula, entregamos uma plataforma de elementos de políticas públicas estruturantes. Acredito que o próprio presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] sabe da importância, é convencido da importância, mas aqui estamos falando de todo o aparato do Estado mesmo, que vai desde o Judiciário, que não constrói, não tem jurisprudência para a agricultura familiar, passando pelo Executivo – nos governos, é completamente contrário a nós -, mesmo nos governos de centro-esquerda não assume a agricultura familiar e camponesa como uma questão estratégica. Tratam como uma questão de conflito.”




Fonte: Agência Brasil

Premiação é da TV pública, diz Cissa Guimarães sobre prêmio APCA


Neste sábado (10), o programa Sem Censura, da TV Brasil, vai receber o prêmio como vencedor do Prêmio APCA 2024, organizado pela Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria de Melhor Programa de Televisão.

Apresentado por Cissa Guimarães, a produção destacou-se entre os indicados e conquistou o reconhecimento de um dos mais tradicionais e respeitados prêmios culturais do país.

“É um prêmio para a equipe toda do Sem Censura. O coletivo é a coisa mais importante. Nada acontece com uma pessoa fazendo sozinha. Um prêmio tão importante quanto esse, o APCA, ser dado a um programa que estava fora do ar há anos e que a gente conseguiu retomar no ano de 2024 e atingir esse sucesso com entrevistas tão incríveis, esse prêmio é para todos que também foram ao programa e que compartilharam suas histórias. É um prêmio da cultura brasileira, da TV pública brasileira, principalmente isso. Vamos receber o prêmio do povo brasileiro”, disse Cissa.

Clássico da televisão brasileira, o Sem Censura reestreou na grade do canal público em fevereiro de 2024. Sob apresentação de Cissa Guimarães, o programa tem novos quadros, debatedores, entrevistas e participações musicais. No programa que foi ao ar até dia 2 de maio, foram 1043 convidados em 274 episódios.

O Sem Censura é exibido de segunda a quinta-feira, ao vivo, das 16h às 18h, e tem edições especiais toda sexta-feira, no mesmo horário.

O Sem Censura faz parte da programação da TV Brasil desde 1985, quando estreou no dia 1º de julho na então TV Educativa do Rio de Janeiro, com Tetê Muniz como apresentadora. A produção ficou mais conhecido com o rosto de Leda Nagle na bancada, que apresentou o programa de 1996 a 2016. A atração promovia debates sobre temas variados e era diária, passando a ser semanal desde 2021, e retornou repaginada em 2024 com Cissa Guimarães como titular.

Idealizado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima no período da reabertura política, o Sem Censura também foi apresentado por profissionais como Gilsse Campos, Lúcia Leme, Claudia Cruz, Beth Camarão, Marcia Peltier, Liliana Rodriguez, Eliana Monteiro, Carla Ramos, Vera Barroso e Marina Machado.

O Prêmio

Desde 1956, a APCA reconhece, por meio de premiação, a excelência profissional em áreas como arquitetura, artes visuais, dança, literatura, moda, música erudita, música popular, rádio, teatro, teatro infantil e televisão.

A área de televisão passou a integrar o Prêmio APCA em 1972. Esse é um dos troféus mais importantes e tradicionais do Brasil. Em 2012, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) concorreu ao prêmio com o programa Arte do Artista, do dramaturgo e ator Aderbal Freire-Filho.




Fonte: Agência Brasil