Homem é flagrado transportando maconha e acaba preso por tráfico de droga na Rodovia Raposo Tavares, em Santo Anastácio




Suspeito disse à polícia que receberia a quantia de R$ 3.600 pelo serviço. Homem de 25 anos foi preso por tráfico de droga em Santo Anastácio (SP)
Polícia Militar
A Polícia Militar prendeu um homem, de 25 anos, por tráfico de droga, na noite deste sábado (12), na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Santo Anastácio (SP).
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Durante fiscalização, a equipe suspeitou da atitude do rapaz, que seguia de carro no sentido oeste da via.
Na abordagem, sete pedaços de tabletes de maconha foram localizados escondidos embaixo do banco do motorista. A droga totalizou aproximadamente 2 kg.
Questionado, o suspeito confessou que estava transportando o entorpecente para entregá-lo a outro homem, e disse que receberia a quantia de R$ 3.600 pelo serviço.
A droga e um celular foram apreendidos.
O rapaz foi preso e encaminhado à delegacia de Presidente Venceslau (SP), onde permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Após saltar muro e tentar fugir por terreno baldio, homem é preso com crack e cocaína no Jardim Cambuci, em Presidente Prudente




Suspeito já tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. Homem foi preso por tráfico de drogas em Presidente Prudente (SP)
Polícia Civil
Um homem, de 27 anos, foi preso suspeito de tráfico de drogas, na madrugada deste domingo (13), no bairro Jardim Cambuci, em Presidente Prudente (SP).
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Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), a Polícia Militar tinha conhecimento de que o suspeito possuía um mandado de prisão em aberto e que era envolvido com o tráfico de drogas, motivo pelo qual a equipe decidiu monitorar o local em que o homem mora.
Os policiais avistaram o suspeito na calçada da residência e ele, assim que notou a presença da viatura, rapidamente correu para dentro da casa com uma mochila nas mãos.
Ainda segundo o BO, o investigado teria corrido pela lateral da casa, saltado sobre um muro e ingressado em um terreno baldio, onde foi abordado pela polícia.
Dentro da mochila do rapaz havia um tijolo e um pedaço de tijolo de cocaína, além de quatro tijolos de crack.
Questionado pelos policiais, o homem admitiu a posse das drogas e afirmou que havia acabado de pegar os entorpecentes. Ele ainda teria dito que tinha mais uma porção de cocaína dentro da casa, para consumo pessoal.
Ao todo, foram apreendidos 3,9 kg de crack e 1,57 kg de cocaína.
A polícia identificou que o homem já possuía um mandado de prisão em aberto pelo mesmo crime.
O suspeito foi preso em flagrante e permaneceu à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Inscrições do CNU 2025 podem ser pagas via PagTesouro


Os candidatos à segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) podem pagar a inscrição de forma totalmente eletrônica, por meio do PagTesouro, plataforma elaborada pelo Tesouro Nacional que substitui a tradicional Guia de Recolhimento da União.

O PagTesouro aceita Pix, cartão de crédito e saldo em carteira digital. O processamento do pagamento se dá em poucos minutos, porque o dinheiro é creditado diretamente na conta do Tesouro nacional.

A ferramenta também admite transações por GRU, gerando um boleto na tela, mas, nesse caso, o pagamento leva de dois a três dias para ser processado.

O pagamento com saldo em carteira digital não permite parcelamento. No caso dos cartões de crédito, compete ao provedor de serviços de pagamento (PSP) oferecer a opção de parcelamento, com possível cobrança de tarifa. Nesse caso, o valor integral deve ser repassado à Conta Única do Tesouro no dia útil seguinte após o pagamento.

Utilizado nas inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o PagTesouro foi estendido ao CNU. Atualmente, a plataforma é aceita em cerca de 40 órgãos da administração pública federal.

Arrecadação

Ferramenta que permite o pagamento eletrônico de taxas, contribuições, multas e serviços públicos, o PagTesouro começou a funcionar em novembro de 2020, após um ano de testes. O primeiro órgão a aderir ao sistema foi a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A plataforma permite que tanto o contribuinte como o órgão arrecadador visualizem o pagamento poucos minutos após sua finalização. Todas as instituições financeiras que operam o Pix aceitam pagamentos do PagTesouro.

Como usar

Para efetuar pagamentos pelo PagTesouro, é necessário que o serviço esteja disponível no site do órgão público. Assim que o cidadão pedir um serviço, o logotipo da plataforma aparecerá na página. Basta clicar nele e escolher a forma de pagamento desejada: Pix, cartão de crédito ou carteira digital.

Caso queira pagar por meio de Pix, deverá abrir o aplicativo da instituição de pagamento e apontar a câmera do celular para o código QR que aparecerá na tela. Também é possível copiar o código que aparece no site do órgão público e colar no aplicativo do banco. Após seguir as instruções e finalizar o pagamento, a comprovação será apresentada automaticamente na tela.

Quem pagar por cartão de crédito deve escolher a opção correspondente e escolher um dos Prestadores de Serviço de Pagamento (PSP) apresentados. Na cartão de crédito, pode ocorrer uma cobrança adicional de tarifa, que será detalhadamente descrita, para então prosseguir com a confirmação do pagamento.

No pagamento por cartão de crédito, o contribuinte também pode parcelar o débito. O órgão público, no entanto, receberá o valor à vista. O parcelamento segue a lógica do comércio tradicional.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 46 milhões


Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.887 da Mega-Sena, realizado neste sábado (12). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 46 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 14 – 29 – 30 – 50 – 53 – 57

39 apostas acertaram as cinco dezenas e irão receber R$ 96.688,72 cada.

3.189 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber 1.689,22 cada

Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira (15), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.




Fonte: Agência Brasil

Motorista é abordado por suspeita de furto de veículo e multado por embriaguez e licenciamento vencido em Presidente Epitácio




Placa do carro possuía Boletim de Ocorrência registrado em São Paulo (SP). Motorista foi abordado em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Militar Rodoviária
Um idoso, de 70 anos, foi multado por dirigir sob a influência de álcool e estar com o licenciamento do veículo vencido, neste sábado (12), no km 60 da SPA 652/270, acesso da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) à Presidente Epitácio (SP).
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De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o homem foi abordado durante fiscalização após os militares identificarem que a placa do carro que ele dirigia possuía queixa de furto registrada em São Paulo (SP).
Na delegacia, após apuração dos fatos, foi constatado que o homem possuía o contrato de compra do veículo, porém teve um desentendimento com o antigo proprietário por ter atrasado o pagamento, o que teria sido o motivo do registro do Boletim de Ocorrência de furto.
O carro seria liberado ao idoso, entretanto, ele havia sido convidado anteriormente a realizar o teste do etilômetro, que resultou em 0,21 mg/L — infração do artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (dirigir veículo automotor sob a influência de álcool).
O limite tolerado no teste do etilômetro é de até 0,04 mg/l. Se o resultado ficar entre 0,05 mg/l e 0,33 mg/l, o condutor é autuado com multa. A partir de 0,34 mg/l, configura-se crime de trânsito, com possibilidade de prisão.
Além disso, foi constatado também que o veículo estava com o licenciamento vencido — infração do artigo 230, V do Código de Trânsito Brasileiro (conduzir veículo registrado sem estar devidamente licenciado).
Diante da situação, o homem foi multado em R$2.934,70 por embriaguez ao volante e em R$ 293,47 pelo licenciamento em atraso. Como as infrações não foram regularizadas no local, o veículo foi recolhido ao pátio.
Motorista foi abordado em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Militar Rodoviária

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Fonte: G1

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina


A morte de uma menina de 11 anos dentro do Parque Nacional da Serra Geral chama atenção para a segurança nas unidades de conservação, que também são abertas ao turismo de aventura e contemplação. Logo após o acidente no Cânion Fortaleza, no município de Cambará do Sul (RS), a concessionária responsável pelo equipamento turístico declarou cumprir um conjunto de políticas e protocolos de segurança exigidos.

“Turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos cânions. Placas sinalizam o caminho e alertam os visitantes ao longo do trajeto, sobre os riscos e as precauções que devem ser tomadas”, destaca a nota divulgada pela empresa Urbia Cânions Verdes, que atua nos Parques Nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral.

De acordo com a empresa, também é mantida equipe de segurança com bombeiros civis treinados para atendimento a emergências ou acidentes. E, como as trilhas são classificadas de nível médio e intermediário, a contratação de guias de turismo registrados no Cadastur é opcional, mas não é intermediada pelo administrador do parque.

Todas essas regras integram o Sistema de Gestão de Segurança no Parque Nacional da Serra Geral, planejamento apresentado no Protocolo Operacional de Visitação (Prov), um documento aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) dentro das exigências do contrato de concessão.

O documento é um plano detalhado de como funcionará cada área onde os visitantes podem acessar e que tipo de atividades pode ser praticadas por eles. Além de informações sobre horário de funcionamento, serviços disponíveis, monitoramento das visitas e restrições aos visitantes, também são descritos todos os componentes de segurança, seja de uso individual ou os que irão compor o ambiente, como sinalização, guarda-corpo e ancoragens fixadas ou naturais. Tudo deve ser aprovado pelo ICMBio, órgão técnico capaz de avaliar a viabilidade das atividades e equipamentos.

No caso do acidente do Parque Nacional da Serra Geral, o órgão informou, por meio de nota, que não foram detectadas falhas sistêmicas na segurança e na sinalização das áreas de visitação, mas acrescentou que “como órgão gestor e fiscalizador dos contratos de concessão dos serviços de apoio à visitação da unidade de conservação, tomará medidas para revisão e eventual reforço na segurança nos parques nacionais abertos à visitação.”

Turismo

Para o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Luiz Del Vigna, é importante lembrar que seja uma caminhada em uma trilha no parque, um passeio a cavalo ou a descida em uma tirolesa, todas essas práticas implicam risco.

“O fato é que a atividade de turismo de aventura, em ambientes naturais, ambientes não controlados, é evidente que os riscos de acidentes, de incidentes, são maiores. Então, como há esse risco, a gente tem que se preparar e por isso criamos um conjunto de normas técnicas que versam sobre gestão de segurança”, diz

Del Vigna explica que são 44 as regras que regulam o setor do turismo de aventura, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Entre as medidas previstas nas normas está o direito do consumidor saber que está pagando por uma atividade que implica um risco.

“Essa norma técnica brasileira é tão boa, que foi adotada pela ISO. Então, o que era uma norma técnica brasileira virou uma técnica internacional, que é uma norma expedida pela Suíça, pela ISO na Suíça, que é a ISO21101 o Sistema de Gestão de Segurança para Turismo de Aventura”, explica.

No Brasil, 75 parques nacionais são concedidos a empresas que operam o sistema de visitação e turismo de aventura. São unidades de conservação que variam muito no tamanho e na complexidade dos serviços oferecidos, mas que, de forma geral, são seguros, explica o diretor executivo.

“O ICMBio adotou nos seus regulamentos internos que dentro dos processos de concessões de serviços de natureza de turismo dentro das unidades de conservação federais é obrigado a ter um sistema de gestão de segurança. Então, os parques e os concessionários trabalham para isso”.

Riscos

Dentro dos parques, o risco é minimizado pelo processo de fiscalização e pela presença dessas normas técnicas no processo de concessão, afirma Del Vigna. O mesmo não ocorre no mercado externo de turismo de aventura.

O representante da Abert diz que a informalidade, a falta de fiscalização e a forma de consumo praticada pelo consumidor, que prioriza o custo à segurança, representam os principais desafios para o setor, quando o quesito é minimizar riscos.

“Os parques nacionais brasileiros são seguros, eles não oferecem riscos adicionais aos que são característicos da região, como talvez a segurança, no Rio de Janeiro, por exemplo. Não é um risco diferente de você estar em Copacabana, ou na Avenida Paulista.”




Fonte: Agência Brasil

Especialistas mostram pejotização como fraude que precariza jornalismo


O suposto glamour que, muitas vezes, parece envolver a profissão de jornalista e outras atividades de comunicação social, na verdade esconde uma realidade de intensa precarização profissional. O cenário foi avaliado em um debate com especialistas na última semana, e ocorre na esteira do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do processo que pode dar ares de legalidade a uma típica fraude trabalhista, a chamada pejotização, que é quando empresas contratam prestadores de serviços como Pessoa Jurídica (PJ), evitando criar uma relação de vínculo empregatício formal e, com isso, descumprir as obrigações previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

“Temos uma pejotização irrestrita na área da comunicação, que é uma fraude trabalhista, utilizada por grandes, pequenos e médios empregadores, que se valem desse modelo para obter mais lucro explorando a única coisa que a gente tem, que é a nossa mão-de-obra”, destacou Samira de Castro, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Segundo a jornalista, este fenômeno de pejotização começou ainda em meados da década de 1980, quando os profissionais passavam a ser contratados na modalidade “frila fixo” ou sócio-cotista, modelos recorrentemente aplicados por agências de comunicação. Desde então, a situação se agravou e, na atualidade, o número de trabalhadores da comunicação que trabalham por conta própria explodiu.

De acordo com os dados disponibilizados pela Receita Federal à Fenaj, apurados em 3 de junho deste ano, há 33.252 empresas com CNPJ registrados como microempreendedor individual (MEI), em atividades econômicas ligadas a edição de jornais e revistas.

“Existem 33 mil pessoas editando jornais e revistas no país? Quase o mesmo número de jornalistas com carteira assinada, basicamente. Claro que não, isso é a constatação de uma fraude trabalhista. E os nossos 31 sindicatos recebem diariamente denúncias de tentativa de escamoteamento desse vínculo formal”, denuncia Samira.

“A gente conseguia muito, na Justiça do Trabalho, comprovar vínculo, fazer com que direitos fossem reconhecidos e pagos. E agora, com esse tema no STF, é um grande golpe para a classe trabalhadora e contra os jornalistas”, lamenta a presidenta da Fenaj.

Na contramão desse processo, o número de vagas formais de trabalho na comunicação vem despencando ano após ano, com uma redução de 18% no número de empregos CLT em uma década. Em 2013, o número de vínculos com carteira assinada de jornalistas no Brasil era de 60.899, mas baixou para 40.917 em 2023, segundo dados apurados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), compilados a partir de consultas à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e ao Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). São vagas que, na prática, foram extintas, para dar lugar a contratações informais ou legalmente frágeis. Os números foram divulgados em abril pela federação.

Consciência de classe

“Afinal de contas, por que isso se facilitou nesse meio específico, o da comunicação? Compreender os porquês nos ajuda a superar essa situação. O primeiro dado concreto que a gente tem que pensar é que trata-se de um nicho, os empregadores no setor são muito poucos, e eles conseguem fazer uma espécie de cartel, de aliança, de tal modo que, se uma pessoa não se submete aquelas condições, ele não é empregado por um nem por todos”, analisa o jurista Jorge Souto Maior, professor livre-docente de direito do trabalho pela Universidade de São Paulo (USP) e desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região.

A única forma de reagir a isso, defende o docente, é de forma coletiva, por meio da conscientização dos trabalhadores e sua organização em sindicatos.

“Muitos jornalistas não se veem com trabalhadores, mas como empreendedores, como trabalhadores intelectuais, o que de fato são, mas trabalhadores intelectuais são explorados tanto quanto trabalhadores manuais, cada um a seu modo. Na questão do mundo do trabalho não existem democráticos e não democráticos. É a classe dominante contra a classe trabalhadora”, reforçou.

Para a presidenta da Fenaj, é preciso se desvencilhar de uma narrativa ainda dominante no mercado da comunicação. “O discurso sedutor do eu empreendedor, o patrão de si mesmo, para o trabalhador jornalista, isso não cola. Estamos subordinados a um veículo com sua linha editorial, que inclusive causa muito sofrimento psíquico. Essa pejotização fraudulenta está ferindo de morte os trabalhadores e a nossa categoria”, apontou Samira de Castro.

“Ser classe trabalhadora não é rebaixamento, é a explicitação do real. Se não somos capitalistas, donos dos meios de produção, então somos classe trabalhadora, e temos que lutar juntos por melhores condições de trabalho. É sindicalização mesmo, greve e organização política como classe. Individualmente, nós não vamos resolver os problemas”, enfatiza Souto Maior.

Tecnologia e apropriação

A esse modelo histórico de precarização, soma-se um processo de reconfiguração do mundo do trabalho capitaneado pelas grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs. Referência nos estudos sobre comunicação, trabalho e plataformas digitais, a professora Roseli Figaro, da USP, avaliou que a precarização assumiu patamares ainda desafiadores na atual fase do capitalismo.

“As grandes empresas controlam a produção e o fluxo informacional do mundo. Não apenas o fluxo dos usuários comuns, que querem se falar, mas elas controlam as ferramentas que proporcionam o trabalho em diferentes áreas profissionais, do advogado, do professor, do médico, do psicólogo, do dono da padaria e, sobretudo, o trabalho dos profissionais da comunicação”, apontou a pesquisadora.

Ao mesmo tempo em que reformulou o trabalho, o capitalismo informacional, segundo Roseli Figaro, subordinou as empresas tradicionais do mercado de comunicações às grandes empresas de tecnologia.

“A monetização do jornalismo [na internet] não é mais circulada nos links. Agora, as notícias são apropriadas e sintetizadas como texto da própria inteligência artificial do Google, a Gemini, por exemplo. Mesmo citando a fonte, ninguém sequer precisa abrir o link, como se fazia antes. O que é isso senão a apropriação da propriedade intelectual do outro?”, questionou a professora.

O tema da inteligência artificial generativa, que está impactando a indústria de notícias, tem sido apontado por especialistas e organizações como crucial no mundo contemporâneo e que deve ser objeto de regulação por parte dos governo.




Fonte: Agência Brasil

Peça teatral percorre diferentes biomas brasileiros com aventuras do Macaco Caco e da Dona Onça




Grupo Lugar de Ser Qualquer apresenta-se em Presidente Prudente (SP). Grupo Lugar de Ser Qualquer apresenta peça “Histórias da Mata”
Divulgação
O grupo Lugar de Ser Qualquer apresenta neste domingo (13), às 16h, o espetáculo teatral “Histórias da Mata”, na Área de Convivência do Sesc Thermas, em Presidente Prudente (SP). A entrada é grátis e aberta a todas as idades.
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A peça narra as aventuras do Macaco Caco e da Dona Onça por diferentes biomas brasileiros, compartilhando lendas da Amazônia e revelando o colorido e a diversidade da natureza nacional.
Macaco Caco, num apressamento, parte do Cerrado devido a uma onda enorme de lama. Quando chega ao litoral, acaba conhecendo uma Dona Onça feroz e, para fugir de suas garras, prega várias peças nela. Depois, foge rumo ao Pantanal.
Dona Onça vai atrás dele por todos os lugares. Neste percurso, eles contam lendas da Floresta Amazônica e mostram o colorido da Caatinga.
Com duração de 60 minutos, a apresentação conta com tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Serviço
O Sesc Thermas fica na Rua Alberto Peters, 111, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente. O telefone é (18) 3226-0400.
Grupo Lugar de Ser Qualquer apresenta peça “Histórias da Mata”
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Fonte: G1

Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território


A meta inicial era encontrar tratamentos para as três enfermidades mais recorrentes do povo Pataxó Hã-Hã-Hãi, da Terra Indígena Caramuru/Paraguassu, no sul da Bahia: verminoses, diabetes e hipertensão.

Assim começou a pesquisa do etnobotânico Hemerson Dantas dos Santos Pataxó Hãhãhãi, que – como o próprio nome indica – pertence a etnia e é doutorando do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Depois, já no âmbito formal da pesquisa acadêmica, Hemerson ampliou seu estudo e catalogou 175 plantas medicinais utilizadas pelo seu povo. A intenção foi resgatar os saberes ancestrais no uso de tais plantas, perdidos ao longo dos tempos.

Entre as várias descobertas ao longo da pesquisa, Hemerson constatou que, curiosamente, muitas das plantas medicinais utilizadas são espécies exóticas, introduzidas posteriormente no território.

Para o pesquisador, isso demonstra a fragmentação e o deslocamento forçado da população originária, acompanhados da devastação ambiental, ações de grileiros e instalação de grandes fazendas.

A história da terra indígena, território da pesquisa de Hemerson, é mesmo atribulada. Também conhecida como Terra Indígena Caramuru/Paraguassu, tem uma extensão de 54.105 hectares. Em 1926, foi tornada reserva indígena pelo então Serviço de Proteção ao Índio (SPI).

Na década de 40, com a expansão da cultura cacaueira, as terras foram invadidas por fazendeiros, expulsando boa parte dos indígenas do local. Nos anos de 1970, o governo da Bahia chegou a extinguir a reserva e concedeu títulos de propriedade a invasores.

Confrontos

No início dos anos 80, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), depois de uma longa batalha litigiosa na Justiça, conseguiu o reconhecimento das terras novamente aos indígenas, o que não impediu de existirem confrontos pela terra na região até hoje.

“Grande parte da cobertura de mata hoje se perdeu, virou pastagem. E, com isso, muitas das plantas citadas pelos anciões da aldeia foram muito difíceis de localizar e outras mesmo desapareceram”, disse Hemerson, ao comentar sobre as principais dificuldades que enfrentou no transcorrer da pesquisa.

“Quando eles voltam na década de 1980, muitas coisas tinham mudado, todo o cenário, então não tinha mais floresta, agora só pasto, as plantas foram perdidas. Então, o que foi interessante, que ele (Hemerson) cita bastante, foi ter entrado em contato com esse conhecimento sobre essas plantas do passado, dos anciões, que conheciam as plantas que existiam nas florestas antes da expulsão na década de 1940, e de tomar consciência de que era o conhecimento desses anciões”, completou Eliana Rodrigues, orientadora do doutorando na pesquisa.

 No que diz respeito propriamente aos resultados do estudo, o pesquisador descobriu 43 plantas utilizadas para o tratamento de três enfermidades – diabetes, verminoses e hipertensão. E a mais comum para as verminoses utiliza-se o mastruz. No combate a diabetes, a moringa, e para hipertensão, os indígenas recorrem ao capim-cidreira.

Além disso, a investigação verificou que 79% das 175 plantas pesquisadas têm seus usos em consonância com apontamentos da literatura científica recente.

Eliana destacou que o trabalho não representa apenas o registro do conhecimento do seu povo: “Mas ele também está resgatando”. Segundo Eliana, muitos dos conhecimentos do passado foram perdidos, mas ainda muito o que foi conservado como se pode ver no estudo.

“Hemerson é o primeiro pesquisador etnobotânico do mundo”, disse Eliana sobre as relações entre o pesquisador indígena e seu objeto de pesquisa.

Povos e plantas

O termo “etnobotânico”, inclusive, diz respeito à ciência que descreve a relação entre diferentes povos e suas plantas. “Registra o conhecimento sobre determinadas culturas sobre suas plantas e usos, para qualquer finalidade, como medicinal, alimentar, construção civil e naval, para qualquer coisa”, explica Eliana.

As descobertas da pesquisa de Hemerson deverão resultar em um livro sobre a pesquisa, outro de receitas para uso seguro das plantas e um audiovisual. Além disso, um viveiro de plantas foi implantado em uma aldeia para utilização da população local.

“Já estão desenvolvendo mudas no canteiro para poder distribuir ali entre os indígenas que moram naquelas aldeias próximas, além da aldeia de Hemerson”, completou a orientadora.




Fonte: Agência Brasil

Concorrência pública disponibiliza 10 espaços de quiosques para exploração comercial no Parque do Povo, em Presidente Prudente




Abertura das propostas está marcada para o dia 29 de julho, às 9h15. Mapa acima mostra a localização dos quiosques disponíveis no Parque do Povo
Reprodução/Secom
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp) publicou o edital de concorrência pública eletrônica n° 2/2025 para conceder a permissão de uso de 10 espaços para exploração comercial por cinco anos de quiosques localizados no Parque do Povo.
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Os lotes de 1 a 9 contemplam os quiosques com 19,36m² e valor do lance inicial em R$ 835,00 mensais.
Também está disponível o lote 10, que corresponde a um quiosque com 64,61m² e lance inicial estipulado em R$ 2.820,00.
O vencedor da disputa será aquele concorrente que apresentar o maior lance.
A sessão pública para abertura das propostas será no próximo dia 29 de julho, às 9h15, por meio Plataforma Licitar Digital. Os interessados devem cadastrar as propostas no site até o período indicado, além de atender aos critérios elencados no edital de abertura.
Veja a lista das unidades disponíveis em Presidente Prudente (SP):
Quiosque A (19,36m²) – Rua Roberto Simonsen, n° 35 – R$ 835,00;
Quiosque C (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.621 A – R$ 835,00;
Quiosque D (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.621 B – R$ 835,00;
Quiosque E (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.621 C – R$ 835,00;
Quiosque G (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.621 E – R$ 835,00;
Quiosque J (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.551 B – R$ 835,00;
Quiosque K (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.551 C – R$ 835,00;
Quiosque L (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.551 D – R$ 835,00;
Quiosque M (19,36m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.551 E – R$ 835,00; e
Quiosque O (64,61m²) – Avenida 11 de Maio, n° 1.320 – R$ 2.820,00.

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Fonte: G1