Marceneiro foi vítima de homicídio doloso, diz MP


Após a polícia ter qualificado a morte do marceneiro Guilherme Dias Ferreira como “homicídio culposo com legítima defesa”, sem intenção de matar, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acolheu pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e reclassificou a morte como “homicídio doloso”- quando há intenção de matar.      

Ferreira, de 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça dado pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, na noite de 4 de julho, após sair do trabalho.

O marceneiro estava na Estrada Turística de Parelheiros, no estado de São Paulo, e, quando corria para pegar um ônibus, teria sido confundido pelo PM como um dos assaltantes que, momentos antes, tentaram roubar sua moto.

O MP contestou a classificação inicial feita no inquérito da Polícia Civil. Agora, com a nova decisão, o inquérito foi remetido para uma das varas do júri da capital, conforme indicou o Tribunal de Justiça de São Paulo.

A morte de Guilherme gerou uma série de manifestações. Além da família do marceneiro, para  quem ele foi morto por ser negro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também cobrou investigações rigorosas do caso.




Fonte: Agência Brasil

Homem embriagado colide carro contra veículo estacionado, é encontrado desmaiado e acaba preso em Presidente Prudente




Ao ser acordado e questionado, o envolvido, de 48 anos, não conseguia responder as perguntas feitas pela Polícia Militar, além de não conseguir se expressar de nenhuma forma. Homem, de 48 anos, foi preso e permanece à disposição da Justiça
Arquivo/g1
Um homem, de 48 anos, foi preso em flagrante por embriaguez ao volante após colidir o veículo que dirigia contra um carro na noite de sexta-feira (11), no Jardim Marisa, em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma equipe foi acionada durante um patrulhamento para atender uma ocorrência envolvendo dois veículos em um acidente de trânsito, sem feridos.
Na Rua Satélite, os agentes visualizaram um carro estacionado que havia sido atingido por um outro automóvel.
Conforme a vítima, proprietária do carro atingido, ela estava em um culto religioso quando ouviu um forte barulho vindo da parte externa do local.
Ao sair, o homem notou que um outro veículo havia colidido contra o seu carro, sendo que o motorista, aparentemente embriagado, estava desmaiado dentro do carro.
Quando a PM chegou ao local, o suspeito ainda dormia dentro do automóvel.
Ao ser acordado e questionado, o envolvido não conseguia responder as perguntas feitas pelos agentes, além de não conseguir se expressar de nenhuma forma.
Por meio do aparelho celular do suspeito, os policiais entraram em contato com a esposa dele, que compartilhou as informações solicitadas pela equipe.
O homem estava com os olhos avermelhados, vestes desajustadas, desorientado, com forte odor e hálito etílico e não conseguia se equilibrar de pé.
O suspeito foi levado à Delegacia de Polícia Civil, onde fez o exame clínico e a embriaguez foi constatada.
Foi estipulada fiança no valor de dois salários mínimos, entretanto, não foi recolhida.
O homem permanece preso à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Após desavença familiar, homem é morto a tiros por policiais militares no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente




No imóvel, o envolvido teria feito um disparo contra o joelho de um dos policiais. Homem foi morto a tiros no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Um homem de 33 anos foi morto a tiros por policiais militares após uma desavença familiar na manhã deste sábado (12), no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP).
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Conforme o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi registrada às 6h05 na Rua João Ocanha Erreria.
De acordo com populares, a Polícia Militar foi acionada pela própria família que mora no local para atender uma ocorrência envolvendo um casal.
No imóvel, o envolvido teria feito um disparo contra o joelho de um dos policiais.
Homem foi morto a tiros no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira
O suspeito foi baleado pelos agentes e chegou a pular o muro que separava a casa dele da residência do vizinho, entretanto, foi imobilizado.
O homem foi levado ao Hospital Regional (HR) com parada cardiorrespiratória.
Conforme o HR, o envolvido deu entrada na unidade já sem vida e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
O policial baleado, de 47 anos, foi encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente.
Conforme informações repassadas pela unidade de saúde, o agente se encontra em exame de arteriografia para avaliação da extensão do ferimento e o estado de saúde é estável.
A perícia técnica constatou, somente do lado de fora da casa, 12 projéteis de arma de fogo.
Homem foi morto a tiros no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Homem foi morto a tiros no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Homem foi morto a tiros no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira

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Fonte: G1

Com porções de cocaína e maconha prontas para comercialização, jovem é preso por tráfico de drogas em Presidente Epitácio




Suspeito confessou que havia investido cerca de R$ 2.800 na aquisição dos entorpecentes. Jovem, de 24 anos, foi preso por tráfico de drogas em Presidente Epitácio (SP)
Polícia Militar
Um jovem, de 24 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas na Vila Marina, na noite de sexta-feira (11), em Presidente Epitácio (SP).
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De acordo com a Polícia Militar, durante um patrulhamento pelo bairro, a equipe suspeitou da atitude do rapaz e realizou a abordagem em frente à residência dele.
Na busca pessoal, os policiais localizaram a quantia de R$ 50.
Questionado sobre a existência de drogas no imóvel, o jovem confessou que havia uma porção de maconha em seu quarto, destinada ao consumo pessoal.
Com o apoio da mãe do suspeito, a PM realizou buscas no interior da casa, onde localizou:
Uma quantidade de maconha solta, ainda sem embalagem;
Um saco preto contendo diversas porções de maconha embaladas individualmente em plástico filme, prontas para a comercialização;
Uma caixa de sapato com porções de maconha de tamanho superior às anteriores, também embaladas em plástico filme e prontas para a venda, além de um rolo de plástico filme e duas balanças de precisão;
Três grandes porções de maconha, sendo duas lacradas e uma já aberta;
Três porções de cocaína embaladas individualmente em plástico branco, prontas para a venda; e
A quantia de R$ 104.
Na ação, o envolvido declarou que todos os materiais ilícitos eram dele e que comercializava as porções menores de maconha por R$ 50 e as maiores por R$ 100.
Ainda, o homem informou que havia investido cerca de R$ 2.800 na aquisição das drogas.
Diante dos fatos, o envolvido foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Presidente Epitácio, onde permanece à disposição da Justiça.

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Fonte: G1

Dupla é esfaqueada em ponto de ônibus e suspeito é preso em flagrante, em Santo Anastácio




Na tentativa de defender a vítima, homem que estava nas proximidades também foi golpeado. Vítimas foram levadas à Santa Casa de Misericórdia, em Santo Anastácio (SP)
TV Fronteira/Reprodução
Dois homens, de 34 e 39 anos, foram esfaqueados em um ponto de ônibus na sexta-feira (11), em Santo Anastácio (SP).
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De acordo com a Polícia Civil, por volta das 16h30, uma equipe foi acionada para atender uma ocorrência envolvendo o esfaqueamento de duas pessoas em um ponto de ônibus, que fica localizado próximo a alguns bares.
O suspeito, de 44 anos, estava no local e foi contido por populares.
As vítimas, sendo dois homens de 34 e 39 anos, estavam no chão e apresentavam ferimentos.
No trabalho policial, os agentes apuraram que o envolvido esteve durante o período da tarde de sexta em bares da cidade, ingerindo bebidas alcoólicas e insultando pessoas.
Por motivos a serem esclarecidos, por volta das 16h, o suspeito teria esfaqueado a vítima de 34 anos e, na tentativa de defendê-la, um outro homem que estava nas proximidades do local também acabou sendo golpeado.
Faca utilizada no crime foi apreendida
Polícia Militar
Com a chegada da viatura policial, os populares se dispersaram e o envolvido jogou a faca que portava no chão.
As vítimas foram encaminhadas ao Pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de Santo Anastácio com ferimentos graves e, posteriormente, foram encaminhadas para Presidente Prudente (SP).
O suspeito foi levado ao Plantão Permanente de Polícia Judiciária, em Presidente Venceslau (SP), onde foi preso em flagrante por crime de tentativa de homicídio qualificado.
Posteriormente, o homem foi transferido para a Cadeia Pública de Presidente Venceslau, onde permanecerá à disposição da Justiça para a realização de audiência de custódia.
A Polícia Civil representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
A faca utilizada no crime foi apreendida.
A Polícia Civil requisitou ao Instituto de Criminalística a realização de exame no local dos fatos e ao Instituto Médico Legal (IML) a realização de exame de corpo de delito nas vítimas.
As investigações policiais sobre o caso terão continuidade, a fim de apurar as demais circunstâncias do crime.

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Fonte: G1

Após desentendimento familiar, homem é baleado no Residencial Tapajós, em Presidente Prudente




Vítima foi levada ao Hospital Regional (HR) com parada cardiorrespiratória. Homem foi baleado na manhã deste sábado (12), em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Um homem foi baleado após um desentendimento familiar na manhã deste sábado (12), no bairro Residencial Tapajós, em Presidente Prudente (SP).
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Conforme o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi registrada às 6h05 na Rua João Ocanha Erreria, onde a vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo.
O homem foi levado ao Hospital Regional (HR) com parada cardiorrespiratória.
A ocorrência do caso está em andamento.
Homem foi baleado na manhã deste sábado (12), em Presidente Prudente (SP)
Paula Sieplin/TV Fronteira

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Fonte: G1

Empresário morre após colisão de motocicleta seguida de atropelamento na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Presidente Prudente




Vítima, de 46 anos, foi projetada para frente do carro que estava na via oposta da via. Eduardo Roberto Pini Amaue não resistiu aos ferimentos e faleceu
Redes sociais
Um empresário, de 46 anos, morreu após colidir a motocicleta em que dirigia contra uma guia e ser atropelado na noite de sexta-feira (11), na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, no Jardim Barcelona, em Presidente Prudente (SP).
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, o acidente foi registrado às 18h35 e envolveu duas motocicletas e um carro.
Conforme informações do motorista do automóvel, de 55 anos, ele transitava em sentido ao Estádio Prudentão quando visualizou duas motocicletas no contrafluxo, em velocidade relativamente alta.
Em determinado momento, uma das motos colidiu contra uma guia de separação central do trecho e o motociclista foi projetado para frente do carro que estava na via oposta.
Segundo o motorista do veículo, ele não conseguiu frear o carro a tempo e acabou passando por cima da vítima.
O motociclista foi levado ao Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A Polícia Militar relatou que o segundo motociclista fugiu do local do acidente.
Foi solicitado exame necroscópico da vítima e a perícia foi acionada.
Velório e sepultamento
O velório de Eduardo Roberto Pini Amaue foi iniciado na Casa de Velório Athia, em Presidente Prudente.
O sepultamento será no Cemitério Municipal Campal de Presidente Prudente, às 8h20, no domingo (13).

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Fonte: G1

União de Moradores de Paraisópolis critica ação da PM na comunidade


A população da comunidade de Paraisópolis, na zona sul paulistana, já se acostumou com a violência policial. “Ao longo de dois anos isso é normal. Isso nem assusta mais a gente”, disse Janilton Jesus Brandão de Oliveira, mais conhecido como China.

O vice-presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, em entrevista nesta sexta-feira (11) à reportagem da Agência Brasil, criticou mais uma operação da Polícia Militar na comunidade que terminou com duas mortes e um policial ferido.

“A verdade é que não podemos falar mais em operação [policial] porque isso já é rotineiro”, afirmou o vice-presidente da associação. “Eles estão executando e estão matando aleatoriamente, só que é aquela história: é a palavra do Estado contra a palavra da população ou de quem perdeu o seu ente. Não é de hoje que o 16 Batalhão [responsável pela região] mata e executa”, afirmou.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a polícia realizou uma operação em Paraisópolis nessa quinta-feira (10) motivada por uma denúncia sobre a presença de homens armados em um ponto de venda de drogas em Paraisópolis. Ao chegarem ao local, os policiais teriam visto quatro homens com mochilas, que fugiram correndo e entraram em uma casa. Nessa residência, três deles foram presos e um deles foi morto pelos policiais.

Na manhã de hoje, em entrevista à imprensa, a Polícia Militar confirmou que as câmeras corporais dos policiais demonstraram ilegalidade na ação e que o jovem Igor Oliveira de Moraes Santos, de 24 anos, estava rendido quando foi morto pelos agentes policiais. A polícia também negou que a residência onde o jovem foi morto se tratasse de uma casa bomba, como havia sido informado inicialmente pela corporação.


São Paulo (SP), 11/07/2025 - O coronel da Polícia Militar, Emerson Massera, fala na coletiva de imprensa sobre a ação da PM em Paraisópolis no quartel general da Polícia Militar. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo (SP), 11/07/2025 - O coronel da Polícia Militar, Emerson Massera, fala na coletiva de imprensa sobre a ação da PM em Paraisópolis no quartel general da Polícia Militar. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

São Paulo (SP), 11/07/2025 – O coronel da Polícia Militar, Emerson Massera, fala na coletiva de imprensa sobre a ação da PM em Paraisópolis no quartel general da Polícia Militar. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil – Rovena Rosa/Agência Brasil

Segundo o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, dois dos policiais envolvidos nessa ação foram presos em flagrante por homicídio doloso (intencional).

“Visualizamos, pelas câmeras, que os dois policiais que atiraram no Igor o fizeram já com o homem rendido. Por conta disso, a providência tomada foi a prisão em flagrante”, completou. “Não havia nada que justificasse, nesse momento, o disparo por parte da força policial. Em razão disso, os policiais foram presos em flagrante por homicídio doloso”, disse Massera.

Para o vice-presidente da associação, no entanto, isso só demonstrou que a polícia mentiu durante a realização da operação na comunidade.

“Tiraram mais uma vida. Foi mais uma mãe enterrando seu filho”, disse.

“Eles [policiais] soltaram para a imprensa ontem que eles tinham estourado uma casa bomba, que essa casa tinha droga e que o suspeito tinha revidado e, nessa troca de tiro, eles haviam matado o suspeito. A gente sabia que não tinha acontecido isso: os rapazes realmente fugiram porque já tinham passagem pela polícia. Eles correram, entraram numa casa e lá se renderam. Mas a polícia escolheu um deles e o executou. Hoje eles admitiram [que o rapaz estava rendido] por causa da repercussão do caso, senão ia ser mais uma fala da comunidade contra outra fala deles [dos policiais]”, disse China.

“E ontem foi uma gota d’água, né? Mais uma mentira, os policiais debochando, dando risada, comemorando. Vamos ver se eles vão comemorar agora estando presos”, completou.

Logo após a morte de Igor, houve protesto dos moradores de Paraisópolis. E, durante o protesto, houve mais uma morte.

Segundo o porta-voz da PM, essa segunda morte, de um rapaz identificado como Bruno Leite, ocorreu após “uma intensa troca de tiros”. Um policial acabou ferido neste episódio e uma pessoa foi presa em flagrante por ter incendiado um carro.

“Nós tivemos um sargento da Rota [tropa de elite da PM] que foi baleado no ombro e a munição acabou se alojando na clavícula. Ele está internado. Ele foi socorrido imediatamente ali ao hospital Albert Einstein e agora foi removido para o Hospital das Clínicas. Ele está bem e está fora de perigo, mas a equipe médica está avaliando a necessidade de uma cirurgia nas próximas horas”, informou Massera.

“Nesse confronto nós tivemos uma pessoa atingida também, que foi o Bruno Leite, e que tinha passagens por tráfico de drogas, furto e roubo e era egresso do sistema prisional. Esse homem morreu em confronto com policiais da Rota”, acrescentou.

Após mais um episódio violento na comunidade, a União de Moradores informou que deverá se reunir, já na próxima semana, com diversas entidades de direitos humanos para discutir a violência policial.

“O Estado precisa colocar a polícia dentro da legalidade. Ninguém está dizendo que a polícia não tem que fazer ações ostensivas ou que não tem que fazer operação. Mas ela tem que cumprir a lei. A lei não manda você pegar um suspeito já rendido e executar ele. A lei não manda você pegar uma droga e plantar na casa de uma moradora e aí uma reportagem estampar que essa é uma casa bomba, enquanto a pessoa trabalhadora e dona dessa casa estava em seu serviço. Ninguém tem direito de tirar vida de ninguém”, afirmou China.

Cancelamento de ação de direitos humanos

Por causa da violência desses últimos dias, uma ação de direitos humanos que seria desenvolvida neste sábado (12) na comunidade de Paraisópolis precisou ser cancelada. A ação iria reunir órgãos como a Receita Federal, o Ministério da Saúde, Tribunal Regional Eleitoral e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para facilitar a emissão de documentos e vacinar os moradores da localidade.

“A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, em conjunto com a União dos Moradores de Paraisópolis e o Legado Paraisópolis, informa que, por motivos de força maior, a atividade do programa Direitos em Movimento – Ouvidoria Itinerante, prevista para ocorrer nos dias 12 e 13 de julho, em Paraisópolis, São Paulo, foi cancelada.

A decisão foi tomada em razão do agravamento do contexto de segurança no território, após a atuação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio do 16º Batalhão, que resultou na morte de cidadãos e na prisão de dois policiais militares, além do indiciamento de outros dois agentes”, diz trecho da nota sobre o cancelamento da ação.




Fonte: Agência Brasil

Polícia prende 2 suspeitos de matar estudante em Ilha Solteira, em SP


A Polícia Civil do município de Ilha Solteira, no interior de São Paulo, prendeu nesta quinta-feira (10) dois suspeitos de participação do assassinato da estudante Carmen de Oliveira Santos, de 25 anos. A jovem, trans e negra, está desaparecida desde o dia 12 de junho, quando foi vista pela última vez nas proximidades do Campus II da Universidade Estadual Paulista, onde estudava zootecnia. 

Nesta sexta-feira (11), a Polícia Civil fez buscas na casa de um dos suspeitos, chamado Marcos Yuri Amorim, que supostamente tinha um romance com a jovem. Em entrevista ao site Ilha News, o delegado responsável pelo caso, Miguel Rocha, disse que foi feita perícia na casa de um dos suspeitos e que drones e cães estão sendo usados na busca pelo corpo de Carmen no lote onde fica a casa, em uma área rural.

“A gente chamou o auxílio da guarda municipal e do canil da Polícia Militar. A gente esta fazendo uma varredura nessa are do lote, um lote rural, uma área extensa”. O mesmo será feito na casa do outro suspeito, Roberto Carlos Almeida.

De acordo com o delegado, a hipótese é de que a motivação para o crime foi que Carmen montou um dossiê com crimes cometidos por Marcos Yuri, como roubo e furto de cabos.

“Estão sendo analisadas imagens, colhidos depoimentos de testemunhas, verificadas denúncias e informações, além da realização de vistorias em diversos locais de interesse. O procedimento policial está em fase avançada, com a adoção de todas as medidas legais cabíveis para o esclarecimento dos fatos”, disse a Polícia Civil por meio de nota. O delegado responsável disse que ainda pediu ajuda à Marinha para fazer buscas nas margens dos rios próximos.

“Precisamos do corpo, ou de onde que ela esteja, para a gente ficar em paz. E que punam as pessoas que fizeram essa brutalidade com ela”, disse Gerson, o pai de Carmen, em vídeo no perfil de Instagram, @carmenondeesta, criado para mobilizar a população em busca da estudante.

Manifestação

Nesta quinta-feira, parentes e amigos da estudante fizeram uma manifestação pedindo esclarecimentos sobre o desaparecimento dela. “Queremos respostas, onde está Carmén”, dizia o grupo. “Nossa luta é por respostas para que esse caso não seja esquecido”, disse Lucas Oliveira, irmão de Carmen, ao convocar o ato em frente à Unesp.

A Unesp divulgou nota em que manifesta solidariedade à família e aos amigos da estudante e disse que acompanha o caso com muita apreensão.






Fonte: Agência Brasil

Polícias do Rio e Espírito Santo atuam contra crimes de consumo


A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta sexta-feira (11) a Operação Dois Irmãos, em parceria com a polícia do Espírito Santo. A ação de combate a fraudes digitais e crimes contra o consumidor cumpriu mandados de busca e apreensão nos municípios de São Fidélis e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e em Vila Velha, no Espírito Santo. Uma influenciadora digital e seu irmão foram presos em uma área nobre da cidade capixaba.

A Delegacia do Consumidor da Polícia Civil, a Secretaria de Defesa do Consumidor, o Procon-RJ e o Procon-ES trabalharam em parceria. Os investigados tiveram R$ 1 milhão sequestrados pela Justiça, implicando no bloqueio de contas bancárias, desativação dos sites e perfis nas redes sociais da empresa, além da obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica.

Venda pela internet

Os proprietários da empresa investigada vendiam, pela internet, tênis de luxo a preços atrativos, mas a maioria dos produtos nunca foi entregue ou era falsificada. O esquema enganou mais de 1 mil pessoas em diversos estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Tocantins e Rondônia e no Distrito Federal.

As investigações começaram a partir de uma denúncia encaminhada à Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro. Os alvos da operação foram uma influenciadora digital e seu irmão, proprietários do e-commerce. Entre os consumidores que chegaram a receber produtos relataram que os itens eram falsificados, usados ou danificados.

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“Não há mais espaço para criminosos que se escondem no ambiente digital. O consumidor precisa saber que o Estado está atuando fortemente para garantir seus direitos”, disse o secretário de Defesa do Consumidor do Rio, Gutemberg Fonseca.

Uma vítima contou que, após abandonar uma compra no site, foi procurada por um suposto atendente que ofereceu “ajuda” para concluir a transação. O pagamento, exigido via Pix, não teve comprovante, e o produto nunca foi entregue. Casos semelhantes foram registrados em todo o país.

Durante a ação também foram apreendidos mais de 10 celulares, notebooks, CPU, 15 cartões de crédito de diferentes instituições e mais de 100 relógios com indícios de falsificação. Todo o material será analisado e periciado pela Decon-RJ para aprofundar as investigações.

O secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Felipe Curi, disse que o combate aos crimes contra o consumidor é prioridade absoluta.

“Estamos atuando para que os responsáveis sejam punidos e para que a população esteja cada vez mais consciente dos riscos das compras em plataformas não confiáveis”, declarou.




Fonte: Agência Brasil