Concessionária de energia elétrica identifica mais de 217 mil kWh desviados em 3 semanas na região de Presidente Prudente




Quantidade seria suficiente para abastecer 914 famílias durante um mês. Concessionária identificou mais de 217 mil kWh desviados no Oeste Paulista
Energisa Sul-Sudeste
Em menos de três semanas, a concessionária de energia elétrica Energisa Sul-Sudeste constatou mais de 217 mil kWh de energia desviada no Oeste Paulista. A quantidade de energia seria suficiente para abastecer 914 famílias por um mês.
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Conforme a empresa, as equipes inspecionaram residências, comércios, áreas urbanas e rurais, cujos imóveis apresentavam um consumo não condizente com o perfil, confirmando 34 irregularidades.
Foram vistoriados os municípios de:
Adamantina (SP);
Inúbia Paulista (SP);
Lucélia (SP);
Osvaldo Cruz (SP);
Parapuã (SP);
Sagres (SP);
Salmourão (SP); e
Tupã (SP).
Entre as cidades visitadas, Lucélia teve a maior quantidade de irregularidades confirmadas, com mais de 70 mil kWh de energia desviada.
“Ao confirmar a irregularidade nossas equipes acionam a Polícia Civil para lavrar um boletim de ocorrência. Além disso, o responsável pelo imóvel responde criminalmente e o fornecimento de energia é interrompido como medida de segurança até que a situação seja regularizada”, explicou o coordenador de Leitura e Combate a Perdas de Energia, Sidney Aparecido Lucio de Souza.
Souza reforçou que essas práticas representam um prejuízo para toda a comunidade, já que os custos da energia furtada acabam sendo divididos na tarifa de todos os clientes.
“Acima do prejuízo financeiro, o que mais preocupa é a segurança da comunidade. Geralmente tais intervenções na rede são feitas por quem não tem conhecimento técnico, o que pode ocasionar choque elétrico, um incêndio e até a morte do interventor ou de terceiros”, destacou.
Em caso de suspeitas de furto de energia, a população pode fazer uma denúncia à Energisa de forma anônima. Basta ligar no Call Center pelo 0800-701-032-6 ou acessar o site.
Concessionária identificou mais de 217 mil kWh desviados no Oeste Paulista
Energisa Sul-Sudeste

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Fonte: G1

6ª Batatec 2025: A maior feira da batata-doce do Brasil chega a mais uma edição




De 24 a 27 de Julho, no IBC, acontece a 6ª Batatec Sicoob Credivale 2025 — a maior feira do setor no Brasil, com inovação, gastronomia, negócios e muito mais. Banner oficial da 6ª Batatec.
Site Oficial Batatec
Com o compromisso de surpreender seus visitantes a cada edição, a 6ª Batatec Sicoob Credivale traz uma série de inovações que vão revolucionar a forma como você enxerga a produção de batata-doce. Empresas renomadas estarão presentes para apresentar soluções completas em equipamentos, desde a fase inicial no campo, até o momento da colheita. Além disso, vamos explorar o processo de beneficiamento na pós-colheita, garantindo que cada etapa do cultivo seja eficiente e produtiva.
Com expectativa de superar o público das edições anteriores, a 6ª Batatec Sicoob Credivale reunirá milhares de visitantes, expositores e especialistas ao longo dos quatro dias, em um ambiente que inspira, conecta e impulsiona negócios.
A Feira Tecnológica da Batata-Doce oferece uma ampla gama de atividades e atrações destinadas a proporcionar uma experiência enriquecedora aos participantes. Entre essas atividades, destacam-se as opções gastronômicas variadas fornecidas pelos food trucks, as apresentações musicais ao vivo e a 3ª Corrida Batatec.
Os visitantes também terão a oportunidade de explorar o artesanato local na feira dedicada a essa atividade. Além disso, serão expostos maquinários para demonstrar a evolução tecnológica no setor agrícola. A Arena do Conhecimento sediará palestras e workshops sobre temas relevantes para o agronegócio. Estandes padronizados serão disponibilizados para empresas e instituições apresentarem suas soluções e serviços.
Batata-doce no estande.
Divulgação
Impulsionando o Agronegócio da Região
A batata-doce é mais do que um alimento versátil e nutritivo — é um motor da economia regional. A região de Presidente Prudente lidera a produção em São Paulo e se destaca nacionalmente.
A 6ª Batatec Sicoob Credivale nasceu com o propósito de potencializar esse protagonismo, reunindo especialistas, produtores, empresas e o público em torno da cultura da batata-doce.
Segundo dados da Associação Brasileira da Batata (ABBA), o consumo de batata-doce no Brasil cresceu 30% nos últimos cinco anos. Nesse cenário, a 6ª Batatec Sicoob Credivale se firma como um evento essencial para produtores, empresários e apaixonados pelo agronegócio, promovendo um ambiente ideal para troca de experiências, inovações tecnológicas e geração de oportunidades.
Na região de Presidente Prudente, a produção de batata-doce floresce com o apoio dos produtores locais e do governo, impulsionando não apenas a economia, mas também a cultura e o turismo na área.
A 6ª Batatec Sicoob Credivale surge como uma plataforma para apresentar as mais recentes tecnologias, equipamentos agrícolas e produtos inovadores, além de celebrar a rica diversidade gastronômica da região, com pratos doces e salgados à base de batata-doce.
Com o Brasil se destacando como um dos principais produtores de batata-doce no mundo, a importância da 6ª Batatec Sicoob Credivale como um evento que promove o reconhecimento e a comercialização dessa cultura torna-se ainda mais evidente.
A feira não apenas impulsiona a produção dos pequenos agricultores, mas também cria oportunidades de negócio e contribui para o crescimento sustentável do agronegócio na região e no país.
Área de exposição.
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Área convivência com estandes.
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Área de exposição.
Divulgação
: Corrida Batatec.
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Parceria com o Sicoob Credivale fortalece a feira
Este ano, a Batatec celebra uma importante parceria. O Sicoob Credivale, uma das maiores cooperativas de crédito do país, que apoia diretamente o desenvolvimento rural e a sustentabilidade do agronegócio.
A união de forças com o Sicoob, que passa a assinar o nome da feira em 2025 como Batatec Sicoob Credivale, representa um novo patamar para o evento. Com soluções financeiras acessíveis, incentivo ao cooperativismo e investimentos em tecnologia e educação, o Sicoob fortalece não apenas o setor, mas toda a comunidade rural da região.
Produtores rurais, famílias e apaixonados pelo campo: a 6ª Batatec Sicoob Credivale espera por vocês! Venham viver essa experiência única, com tecnologia, conhecimento, sabores e muita conexão com o agronegócio. De 24 a 27 de julho, no Espaço de Eventos IBC, em Presidente Prudente.
6ª Batatec Sicoob Credivale.
Divulgação
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Instagram: https://www.instagram.com/batatec_prudente/
Site: www.batatec.com.br




Fonte: G1

Polícia Militar apreende armas de fogo em assentamento, em Teodoro Sampaio




Mulher informou que o armamento pertencia ao marido. Armas de fogo foram apreendidas em Teodoro Sampaio (SP)
Polícia Militar
Uma operação da Polícia Militar apreendeu, nesta quarta-feira (9), armas de fogo em um assentamento, em Teodoro Sampaio (SP).
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Conforme os militares, uma equipe recebeu informações de que um homem procurado pela Justiça estava no local e haviam armas de fogo.
Ao chegar ao lote, uma moradora informou que o marido havia saído, logo pela manhã, para trabalhar em uma fazenda distante.
De acordo com os policiais, foram localizadas cinco espingardas, duas aparentemente artesanais, um simulacro de revólver de calibre 22 e diversas munições intactas e deflagradas.
Questionada, a mulher disse que os objetos eram de propriedade do marido, porém, em algumas ocasiões, realizava o manuseio do armamento.
A mulher foi levada ao plantão da Polícia Civil, onde foi arbitrada fiança no valor de R$ 550, a qual foi paga e a mulher liberada.

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Fonte: G1

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 32 milhões


As seis dezenas do concurso 2.886 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 32 milhões.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

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As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.





Fonte: Agência Brasil

PM faz ação contra o crime organizado em Teresópolis


A Polícia Militar (PM), em ação conjunta com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) , prendeu um dos principais traficantes da região serrana do Rio, Carlos Eduardo Santos da Silva, o Gorila. A prisão foi feita em um hotel em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense,

A Justiça expediu 25 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho com atuação em Teresópolis, investigados pelos crimes de homicídio e associação para o tráfico.

A ação foi realizada pelos Batalhões de Operações Policiais Especiais, do Choque e de Ações com Cães, em conjunto com o Ministério Público, e teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra integrantes da maior facção do estado. Três pessoas foram presas.

Os agentes atuaram nas comunidades do Sapo, Corte 8 e Santuário, no Complexo da Mangueirinha, na localidade do Dique, em Caxias, e no bairro Jardim América, na zona norte do Rio. O segundo detido é apontado como gerente do tráfico na comunidade da Mangueirinha. Contra o terceiro havia um mandado de prisão em aberto.

“Esta operação é resultado de um trabalho de inteligência integrado e representa duro golpe na estrutura financeira e operacional de uma das principais facções criminosas do estado”, afirmou o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

As diligências foram realizadas em mais de um ano de monitoramento pelo MPRJ. Nesse período, as investigações permitiram a realização de prisões e apreensões que enfraqueceram significativamente a atuação do Comando Vermelho em Teresópolis, na região serrana. Foram apreendidos mais de 100 kg de cocaína, veículos e diversas armas — incluindo um fuzil AK-47 Kalashnikov — além de cerca de R$ 50 mil em espécie. Ao menos sete integrantes da facção foram presos ao longo das investigações.




Fonte: Agência Brasil

Anatel passa a exigir autorização de pequenos provedores de internet


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu suspender o trecho do regulamento sobre as outorgas de serviço de internet que dispensa de autorização os pequenos provedores com até 5 mil acessos. Com a nova regra, a categoria terá até o dia 25 de outubro de 2025 para solicitar a outorga. Caso contrário, os cadastros serão extintos e o serviço de internet será interrompido.

A exploração dos serviços de internet tem representado um dos braços financeiros mais lucrativos das organizações criminosas no Rio de Janeiro. Dados da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do estado apontam que 80% das empresas de internet que atuam em comunidades estão sob o controle ou associadas ao crime organizado.

Rio

Dados da Anatel mostram que em todo o Estado do Rio de Janeiro constam 1.734 empresas prestadoras de serviços de internet, sendo 822 com outorga e 912 com dispensa de outorga. Somente na capital fluminense, há 638 prestadoras de serviço de internet, 305 com outorga e 333 com dispensa de outorga.

De acordo com a Segurança Pública do Rio de Janeiro, a dispensa de autorização estava sendo usada pelo crime como forma de receita, por meio de empresas que são, na verdade, fachadas do tráfico e da milícia. “Eles entenderam a gravidade, ajustaram a resolução, e isso foi um avanço importante que contribuirá muito para a asfixia financeira do crime organizado”, diz nota.

A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública fez um mapeamento a partir de denúncias recebidas pelo Disque-Denúncia e Ouvidoria da SSP e cruzou com as informações de empresas cadastradas na Anatel. A partir destes dados, a subsecretaria aplicou em um mapa todas as empresas instaladas em áreas exploradas por organizações criminosas (tráfico e milícia) e concluiu que a exploração e o monopólio do serviço de internet já estão consolidados na maior parte das 813 favelas existentes na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo a Anatel, mais de 40% das empresas autorizadas ou dispensadas de outorga não enviaram informações de acessos em 2024, comprometendo a competitividade e a sustentabilidade do setor. Ainda assim, as prestadoras de pequeno porte foram responsáveis por 53,7% dos acessos à banda larga em 2023, principalmente em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Produto Interno Bruto (PIB).




Fonte: Agência Brasil

Fiscalização apreende mais de meia tonelada de drogas transportadas em carro roubado e prende passageiro | Presidente Prudente e Região


A Polícia Militar Rodoviária apreendeu nesta quarta-feira (9), em Álvares Machado (SP), mais de meia tonelada de drogas que eram transportadas em um carro roubado. Um rapaz, de 19 anos, que seguia como passageiro do veículo, foi preso em flagrante. Já o motorista conseguiu escapar a pé e não foi localizado.




Fonte: G1

Corpo de piloto que morreu após queda de avião de pequeno porte em Sergipe é sepultado em Presidente Prudente




Alexandre de Franco Farias, de 52 anos, era prudentino e deixa a esposa e uma filha. Piloto Alexandre de Franco Farias morreu em um acidente aéreo em Sergipe
Arquivo Pessoal
O corpo do piloto Alexandre de Franco Farias, de 52 anos, que morreu após a queda de um avião agrícola em uma área de canavial nas proximidades de Capela (SE), foi velado e sepultado na tarde desta quarta-feira (9), em Presidente Prudente (SP).
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A despedida reuniu amigos e familiares e o corpo foi sepultado no Cemitério Municipal São João Batista. O piloto deixa a esposa e uma filha.
“Meu esposo era amigo do Alexandre desde a infância e essa perda causou em nós muita tristeza, porque, há sete meses, ele esteve em nossa casa, e recebemos ele e a esposa, então isso nos entristeceu muito. Hoje, nós estamos aqui para fazer essa despedida, confortar a família, a filha, as tias, a esposa, os amigos, então, hoje nós estamos aqui para dar esse último adeus ao Alexandre, um grande amigo. Ficarão guardados os momentos que nós passamos juntos tão recentemente”, disse a terapeuta integrativa Sandra Araujo, que é amiga da família, à TV Fronteira.
“O Alexandre era meu primo e ele tinha mais de 20 anos de experiência. Era uma pessoa maravilhosa e todos falavam que ele tinha uma energia fora do comum em todo lugar que ele chegava. Ele era alegre, ele alegrava o ambiente, era uma pessoa fora do comum e é uma perda muito grande pra gente. Enquanto profissional, ele era um profissional dedicado também, sempre muito prestativo. Ele se antecipava com os preparativos pré-voo, inclusive, checava as aeronaves toda vez antes de voar. Ele era fora de série, era uma pessoa que a perda é incalculável”, expressou o primo da vítima, Wilson Carlos Vergo.
Avião de pequeno caiu em área rural de Sergipe
SSP/SE
A aeronave era utilizada na pulverização de plantações e o acidente ocorreu na sexta-feira (4). Segundo a Secretaria De Segurança Pública de Sergipe, Alexandre morreu no local e foi a única vítima.
Familiares estiveram no estado de Sergipe, onde o corpo foi reconhecido no Instituto Médico Legal (IML) de Nossa Senhora do Socorro (SE).
O IML informou que o piloto morreu por diferentes lesões e traumatismos em virtude do impacto. Também foi coletado material genético para realização de exame toxicológico.
De acordo com a empresa R Pilau Serviços, proprietária da aeronave na qual o piloto trabalhava, havia um ano que ele fazia parte do quadro de funcionários, mas o profissional já havia sido contratado com experiência de várias safras no setor de pulverização agrícola.
Piloto morreu após acidente aéreo com avião de pequeno porte em Sergipe
SSP/SE e Arquivo Pessoal
Durante a carreira, o piloto também foi vítima de outro acidente aéreo, em 2016, quando a aeronave que ele pilotava apresentou problemas e acabou “capotando” ao pousar, no aeroporto de Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá, no Mato Grosso.

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Fonte: G1

Família de Juliana Marins pede que PF investigue vazamento de autópsia


Familiares da publicitária Juliana Marins pedem que a Polícia Federal (PF) investigue o vazamento para a imprensa da autópsia realizada no corpo da jovem. A responsabilidade pelo documento é da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e o laudo deveria ser sigiloso, segundo nota enviada pela corporação à Agência Brasil.

Nesta quarta-feira (9), em conversa por telefone com a reportagem da TV Brasil, a família disse ter sido surpreendida com as matérias veiculadas pela imprensa nesta manhã, porque ainda não tinha tido acesso ao laudo da perícia realizada no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, na manhã do último dia 2 de julho. Participaram do procedimento dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e um assistente técnico representante da família.

A previsão da família era receber o laudo e divulgá-lo em entrevista coletiva na próxima sexta-feira (11), que teria ainda a participação da Defensoria Pública da União (DPU) e do perito contratado para a autópsia.

O novo exame no Brasil foi solicitado pela família de Juliana, que questiona as conclusões do laudo apresentado por legistas indonésios. Segundo o documento feito no país asiático, a brasileira sofreu um trauma contundente e morreu de hemorragia decorrente de lesões em órgãos internos.

A brasileira morreu depois de se acidentar durante uma trilha no Vulcão Rinjani, na Indonésia. A queda ocorreu no dia 21 de junho. Dois dias depois, ela foi localizada por meio de um drone térmico, mostrando que ainda estava viva naquele momento ou pelo menos algumas horas antes. As equipes de resgate só conseguiram chegar até a jovem na terça-feira (24), mas ela já havia morrido. O resgate do corpo ocorreu na quarta-feira (25).

O corpo da brasileira desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na terça-feira (1º), em um voo comercial. De lá, foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

*Com informações da TV Brasil.




Fonte: Agência Brasil

Estrangeiros atrasam investigação sobre óleo no litoral do Nordeste


Quase seis anos após um grande volume de óleo poluir uma extensa faixa do litoral brasileiro, o Ministério Público Federal (MPF) ainda aguarda que autoridades estrangeiras forneçam informações necessárias ao esclarecimento da origem e dos eventuais responsáveis por um dos maiores desastres ambientais já ocorridos no Brasil.

“Ainda existem incertezas sobre a autoria, com respostas pendentes de autoridades estrangeiras”, informou à Agência Brasil a Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, unidade do MPF que conduz a investigação criminal para identificar as causas e os culpados pelo derramamento de óleo.

As primeiras manchas de óleo começaram a surgir no litoral da Paraíba no fim de agosto de 2019. Em pouco tempo, o material poluente atingiu praias, mangues, recifes e costões dos nove estados do Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe; além de trechos do litoral do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), “o mais grave crime ambiental ocorrido no litoral” afetou 130 cidades ao longo de cerca de 3,6 mil quilômetros de costa.

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A gravidade da situação forçou a União a acionar, pela primeira vez desde sua criação em 2013, o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), mobilizando órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além das Forças Armadas, para monitorar, conter e recolher toneladas de material contaminado.

O plano, contudo, só foi acionado mais de 40 dias após a constatação das primeiras manchas de óleo próximas às praias. E foi desmobilizado em 20 de março de 2020, embora vestígios do poluente continuassem reaparecendo.

Custos

Como, a princípio, a fonte poluente ou o suposto responsável pelo incidente não foi identificado, o Ibama pediu que a Petrobras também participasse dos esforços de mitigação e limpeza. Na época, a petrolífera informou ao Ibama que, para disponibilizar funcionários e equipamentos, gastaria pouco mais de R$ 43,28 milhões.

A Marinha, por sua vez, calculou que seus custos ultrapassaram os R$ 128,07 milhões. No total, o Ibama calcula que a operação consumiu algo em torno de R$ 187,64 milhões.

Todos os valores citados referem-se à última atualização disponível, de março de 2020, não tendo sido corrigidos pela inflação do último período. E não incluem os gastos de estados e municípios.

Há alguns meses, o governo de Pernambuco informou à Agência Brasil que gastou R$ 9,18 milhões para aliviar os efeitos do derramamento de óleo em sua costa. Informou ainda que já havia pedido à União o ressarcimento deste valor, “sem prejuízo de outras medidas que possam ser adotadas contra os causadores do dano ambiental, se adequadamente identificados”.

Já o governo do Rio Grande do Norte gastou R$ 456 mil para recolher mais de 34 toneladas de resíduos contaminados e minimizar os efeitos do derrame, além de outros R$ 165 mil para que técnicos do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, salvassem os animais litorâneos. Nos dois casos, muitos municípios tiveram que arcar com os processos de limpeza.

Indiciamento

Em dezembro de 2021, a Polícia Federal (PF) encerrou as investigações apontando que uma quantidade incerta de óleo vazou ou foi lançado ao mar pela tripulação do navio petroleiro Bouboulina, pertencente à empresa Delta Tankers, sediada na Grécia.

Com base nas provas e nas conclusões reunidas durante as investigações realizadas em parceria com vários órgãos e instituições nacionais e internacionais, a PF indiciou a Delta Tankers; o comandante do Bouboulina, Konstantinos Panagiotakopoulos, e o chefe de máquinas do navio, Pavlo Slyvka, pelos crimes de poluição, descumprimento de obrigação ambiental e dano a unidades de conservação.

O relatório da PF à época apontou custos de R$ 188 milhões como um “valor inicial e mínimo”, pois o total do dano ambiental ainda estava sendo apurado.

A partir daí, o fato do principal inquérito sobre o caso tramitar em segredo de justiça dificultou que os movimentos sociais, a imprensa e demais interessados se informassem sobre as providências adotadas para punir os responsáveis e indenizar as comunidades afetadas.

“A gente tem enfrentado muitas dificuldades para obter informações. Temos oficiado o MPF constantemente, e nem sempre recebemos respostas”, garantiu Andrea Rocha do Espírito Santo, uma das coordenadoras da campanha Mar de Luta, que reúne organizações de pescadores artesanais e entidades de defesa e promoção dos direitos humanos e socioambientais, além de pesquisadores e ativistas.

Consultado pela Agência Brasil, o MPF também se limitou a responder que, por se tratar de investigação sigilosa, não pode fornecer detalhes sobre as dúvidas que acredita ainda não terem sido esclarecidas acerca da autoria do derrame de óleo ou de quais “autoridades estrangeiras” espera receber informações que ajudem a elucidar o caso.

A Advocacia-Geral da União (AGU), órgão competente para representar a União judicialmente, só revelou que, até o momento, não integra nenhum processo envolvendo a Delta Tankers ou os esforços para reaver parte dos gastos que o Poder Público foi obrigado a assumir.

Já o Ibama informou que, mesmo a PF tendo apontado o navio grego e seus responsáveis como fonte da poluição, não aplicou nenhuma sanção administrativa ambiental ou multa.

“O indiciamento é um ato técnico da polícia e que ocorre durante uma investigação, no qual há indícios de que a pessoa possa ter cometido um crime. Porém, o indiciamento não é suficiente para lavratura de auto de infração pelo Ibama”, explicou o órgão.

De acordo com o Instituto, legalmente o caso pode resultar em sanções de até R$ 100 milhões. Se arrecadado, esse valor será destinado ao Fundo Nacional de Meio Ambiente – fonte de financiamento público para projetos socioambientais e iniciativas de conservação e de uso sustentável dos recursos naturais – e para o Tesouro Nacional.

Mesmo não tendo aplicado nenhuma multa, o Ibama já ressarciu ao menos a Petrobras pelos gastos – o equivalente a R$ 39 milhões (valor de 2020) e não os R$ 43,28 milhões inicialmente estimados.

Sigilo

A presidenta da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, Ingrid Zanella, comentou o fato de o inquérito transcorrer em segredo de justiça.

Especialista em direito marítimo e ambiental, a advogada afirma que, em alguns casos o sigilo é razoável, embora impeça a sociedade de acompanhar a evolução da apuração. 

“O segredo de justiça é justificável quando a publicidade, o compartilhamento de dados sensíveis, pode atrapalhar a investigação, mas deve ser sempre justificado, pois é uma exceção. Neste caso específico, a sociedade não está acompanhando os caminhos que a investigação está percorrendo. Não conhecemos detalhes como, por exemplo, para quais autoridades internacionais o MPF está pedindo informações; quem já foi ouvido; quais evidências os procuradores estão procurando obter para identificar se a empresa indiciada pela PF foi ou não a responsável”, disse Ingrid antes de comentar a resposta da AGU.

“A AGU não deve ser parte em nenhum processo simplesmente porque não há, atualmente, no Brasil, um processo indenizatório pelos danos decorrentes deste, que foi um dos maiores desastres ambientais que já acometeu nosso Brasil”, acrescentou a advogada.

Segundo ela, uma eventual ação de responsabilização civil que cobre reparação pelos danos ao meio ambiente e pelos prejuízos às comunidades atingidas só deve ser ajuizada quando não restarem dúvidas sobre os culpados.

“Se o MPF julgar que as investigações não são contundentes, só será possível responsabilizar atores por omissão no dever de cuidado”, afirmou a advogada, alegando que a punição criminal e civil aos responsáveis contribuiria para dar mais segurança à navegação e ao transporte aquaviário no país.

“Se um fato como este, de repercussão internacional, fica impune, uma das consequências é a fragilização da proteção ambiental no país.”

Dúvidas

Para Andrea Rocha, que além de integrar a campanha Mar de Luta é agente do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o imbróglio jurídico revela a dificuldade de punir quem comete um crime ambiental transnacional, especialmente quando isso depende da cooperação internacional.

Desde que a PF divulgou suas conclusões, os pescadores e pescadoras vêm manifestando dúvidas e preocupações. Entre outras coisas porque temos poucas informações [oficiais]. Soubemos, por exemplo, que pode haver indícios de que o navio [Bouboulina] chegou ao seu destino carregando o mesmo volume de carga embarcada, mas nenhum órgão nunca nos confirmou se isso ocorreu, nem tivemos acesso ao inquérito”, comentou Andrea, destacando que a incerteza que o MPF manifestou a Agência Brasil pode ser de outra natureza.

“Esta é a primeira vez que vejo o MPF revelar que tem dúvidas. Apesar de que algumas ações civis que buscam reparações pelos danos ambientais e riscos à saúde das pessoas foram arquivadas em diferentes estados, como em Pernambuco, por falta de comprovação. Ou seja, de certa forma, parece-nos que o MPF considera que as informações sobre este crime são insuficientes”, avaliou.

“Consideramos um absurdo a forma como este crime vem sendo tratado. A resolução deste caso, com a punição dos responsáveis e uma reparação integral às vítimas, deveria ser prioridade máxima para o Estado. Inclusive porque a demora e impunidade potencializam todo tipo de ameaça que as comunidades recebem.”

“A gente não consegue sequer calcular o número de pessoas afetadas em mais de mil localidades atingidas pelo óleo. Nem a real dimensão do impacto, pois, até hoje, há comunidades relatando dificuldades. Enquanto o Estado brasileiro parece tratar este caso como um crime simples”, concluiu Andrea.

Andrea também listou as expectativas dos membros da campanha Mar de Luta.

“Queremos o reconhecimento da dimensão desse crime; total recuperação ambiental; reparação socioeconômica às vítimas; proteção aos territórios tradicionais pesqueiros, com o fortalecimento da legislação, para que isso nunca mais ocorra, e as devidas punições aos responsáveis – inclusive aos gestores públicos [federais] que, à época, demoraram a tomar as providências necessárias para evitar que essa tragédia chegasse à dimensão que chegou.”

Comissões

A contaminação de parte do litoral brasileiro pelo óleo foi objeto de ao menos três comissões parlamentares – incluindo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que encerrou seus trabalhos em abril de 2021, sem que seus membros aprovassem um relatório final no qual apontassem responsabilidades e omissões.

Quando a CPI da Câmara foi instalada, em novembro de 2019, a Casa já tinha criado uma comissão externa encabeçada por parlamentares de oposição ao governo do então presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

Em um relatório parcial divulgado com apenas um mês de funcionamento, o grupo apontou que, à época, os órgãos federais foram omissos e que o atraso na tomada de decisões reduziu as possibilidades de minimizar os impactos ecológicos e socioeconômicos, entre outras críticas.

O Senado também formou uma Comissão Temporária Externa para acompanhar as ações de enfrentamento à propagação do óleo pelo litoral brasileiro.

O relatório aprovado em novembro de 2022 destacou que o caso se deu em um contexto de “sistemático desmantelamento da estrutura de governança ambiental” do governo federal, o que, segundo os senadores, teria agravado os efeitos do desastre.




Fonte: Agência Brasil