Justiça mantém prisão da dupla que furtou alemães em Copacabana


A Justiça do Rio de Janeiro transformou em preventiva a prisão de dois homens que na semana passada furtaram dois alemães, na praia de Copacabana. Os turistas foram encontrados nus, caminhando pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e contaram que tinham sido furtados. Os homens levaram as roupas, cartões bancários e telefones celulares das vítimas.

Os estrangeiros foram localizados por equipes da Coordenadoria de Ações Integradas da Guarda Municipal.

Após acolher os turistas, os agentes iniciaram buscas na região e conseguiram localizar os assaltantes minutos depois, fazendo compras com os cartões e os celulares das vítimas, em uma farmácia na esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Santa Clara.

Os criminosos foram encontrados ainda com as peças de roupa das vítimas. Renan Dantas dos Santos e Cleiton Valle da Silva Veríssimo acabaram presos em flagrante.

Na audiência de custódia, o Ministério Público sustentou que a conversão da prisão era necessária para a garantia da ordem pública, dada a gravidade dos fatos, e para evitar a reiteração do delito, já que os custodiados são reincidentes na prática de crimes patrimoniais.




Fonte: Agência Brasil

Casal é identificado como suspeito de furtar móveis de casa enquanto moradora viajava em Paulicéia




Casal é identificado como suspeito de furtar móveis de casa em Paulicéia (SP)
Polícia Civil
Uma mulher, de 22 anos, e um homem, de 30, foram identificados nesta terça-feira (26) como suspeitos de terem furtado móveis, eletrodomésticos e utensílios domésticos de uma casa no bairro Vista Verde, em Paulicéia (SP).
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Conforme a Polícia Civil, a investigação teve início após a vítima comparecer à delegacia relatando que permaneceu ausente de sua casa por aproximadamente 45 dias e, ao retornar, constatou a falta de diversos móveis e eletrodomésticos.
A casa não apresentava sinais de arrombamento, portanto há a hipótese de que os criminosos tenham acessado o imóvel pela janela, liberando a porta por dentro.
Com base nas informações, os policiais civis realizaram levantamentos no local, analisando rastros e a provável dinâmica empregada pelos autores para retirar móveis de grande porte sem levantar suspeitas da vizinhança.
As apurações apontaram indícios contra um casal que havia se mudado recentemente para o bairro e morava ao lado da casa alvo do crime. Logo após o furto, os suspeitos deixaram a região em direção a um endereço inicialmente desconhecido.
A polícia localizou o casal, que foi conduzido à delegacia, onde os dois envolvidos confessaram a prática do furto e a venda dos objetos.
Com eles, foram localizados e recuperados uma mesa com tampo de vidro, seis cadeiras e um armário de cozinha.
Casal é identificado como suspeito de furtar móveis de casa em Paulicéia (SP)
Polícia Civil
Parte dos móveis foi recuperada em posse de uma terceira pessoa, que declarou ter adquirido os bens sem saber de sua origem ilícita. Os objetos restituídos já foram entregues à vítima.
Diante da impossibilidade de prisão em flagrante, os suspeitos foram ouvidos e liberados, devendo responder pelos crimes em liberdade.
Constatou-se ainda que o homem havia deixado o sistema prisional em 13 de março de 2025, beneficiado pela progressão ao regime aberto, sendo reincidente pelo mesmo delito.
As investigações prosseguem para recuperar os demais bens e apurar a eventual participação de outros envolvidos.

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Fonte: G1

Rio: 3 pessoas são presas em ação para conter confronto entre facções


Três pessoas foram presas em uma operação deflagrada no Rio de Janeiro para impedir confrontos por disputas territoriais nas comunidades da Serrinha, Juramento, Campinho e Fubá, na zona norte da cidade. Realizada por equipes especializadas da Polícia Civil, com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, a ação faz parte da Operação Contenção. Foram apreendidos um fuzil e drogas.

Por medida de segurança, durante a ação, 20 escolas municipais suspenderam as aulas, e postos de saúde ficaram fechados. Muitas pessoas deixaram de ir ao trabalho, devido aos confrontos armados.

Os tiroteios nessas regiões ocorrem devido aos ataques de criminosos da facção Comando Vermelho para expandir sua atuação. Vários veículos foram recuperados, e 18 seteiras foram destruídas. Seteiras são buracos abertos nos muros e que são usados por criminosos como apoio para o disparo de armas, permitindo maior precisão. Eles ficam escondidos atrás dos muros, o que dificulta sua localização.

Esses territórios se tornaram palco de intensos confrontos armados entre traficantes do Comando Vermelho e do Terceiro Comando Puro (TCP). Durante a ação, um sargento do Bope ficou ferido na perna. Um taxista que estava num ponto perto do Carioca Shopping também ficou ferido. Os dois foram levados para o Hospital Getúlio Vargas e o estado de saúde deles é considerado estável.

“Guerra urbana”

De um lado, traficantes como Wallace de Brito Trindade, o “Lacoste”, e William Yvens da Silva, o “Coelhão”, expandem sua influência a partir da comunidade da Serrinha. Do outro, o Comando Vermelho, sob a liderança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, promove ofensivas sistemáticas a partir do Morro do Juramento, com a participação de grupos de ataque especializados.

De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, criminosos vêm promovendo um cenário de guerra urbana, marcado pelo uso de armamento pesado, granadas, munições traçantes (projéteis que, ao serem disparados, deixam um rastro luminoso, permitindo que o atirador visualize a trajetória da bala) e explosivos.




Fonte: Agência Brasil

Vigilância Epidemiológica confirma dengue como causa da morte de idosa em Dracena




Dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
Fabio Rodrigues/g1
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou nesta terça-feira (26) o primeiro caso de morte registrado no ano de 2025 em Dracena (SP). A vítima foi uma mulher, de 84 anos, com comorbidades, moradora do Jardim Alvorada.
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Ainda conforme a VEM, a idosa foi diagnosticada com dengue em julho, mas a confirmação nesta terça-feira ocorreu após a liberação de exames encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz (IAL).
Em julho, a Vigilância Epidemiológica já havia realizado visitas de bloqueio contra criadouros do Aedes aegypti e aplicado o inseticida que combate o mosquito transmissor da dengue na fase adulta.
De acordo com os dados oficiais, Dracena já registrou 458 casos positivos de dengue em 2025.

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Fonte: G1

Após atropelamentos de idosos, Semob ativa semáforos em frente ao Bom Prato, em Presidente Prudente




Após atropelamentos, semáforos foram ativados, em Presidente Prudente (SP)
Secom
Após dois idosos terem sido atropelados em menos de 60 dias, e um ter acabado morrendo, os semáforos em frente ao restaurante Bom Prato, na Avenida Brasil, foram ativados nesta terça-feira (26), na Vila São Jorge, em Presidente Prudente (SP).
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Conforme a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob), foram instalados quatro pontos focais, sendo dois para veículos, um em cada lado na via, e dois para pedestres.
De acordo com a pasta, já foi realizada a compra de parte do material necessário para a instalação de gradis naquele trecho. O trabalho será executado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Sosp). Nos próximos dias, as secretarias farão uma reunião para alinhar o cronograma.
Atropelamentos
O início do funcionamento só ocorreu após um idoso, de 88 anos, ter sido atropelado na manhã desta segunda-feira (25) no local.
Segundo o Boletim de Ocorrência, o homem estava atravessando a faixa de pedestre quando foi atropelado por um carro. O veículo era conduzido por uma mulher, de 64 anos, que prestou os primeiros socorros.
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Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, onde foi constatada uma fratura no quadril. No momento, ele segue internado para avaliação cirúrgica, está estável e sem risco de vida.
Esse foi o segundo acidente do gênero em menos de dois meses no mesmo trecho. No primeiro caso, um homem de 65 anos morreu após ser atropelado por um carro no dia 7 de julho.
Conforme o Boletim de Ocorrência, o pedestre pretendia atravessar a via e acabou atropelado por um carro. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

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Fonte: G1

Polícia de SP prende suspeito de morte de torcedor do Cruzeiro


A Polícia Civil de São Paulo prendeu hoje (26) um torcedor do Palmeiras suspeito de envolvimento no ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro em outubro do ano passado e que resultou na morte de um integrante da torcida Máfia Azul. A emboscada, como o episódio foi chamado pela polícia, ocorreu na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo.

A prisão foi realizada por agentes da 3ª Delegacia de Repressão a Homicídios Múltiplos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cumpriram mandado de busca e apreensão e de prisão temporária. O suspeito tem 32 anos e foi apontado na investigação como o responsável por transportar as barras de ferro que foram utilizadas no ataque contra os torcedores cruzeirenses. Além da prisão, a polícia afirma ter apreendido barras de ferro e “outros objetos ligados ao crime” durante a ação realizada hoje.

Esse mesmo suspeito, de acordo com a polícia, teria também participado de um ataque ao Centro de Treinamento do Palmeiras, no último dia 10 de agosto, quando um grupo de mascarados depredou as dependências do clube.

Até este momento, informou a secretaria, a operação já identificou 43 pessoas que estariam envolvidas com a emboscada aos torcedores do Cruzeiro, o que resultou em 26 prisões. As investigações continuam, informou a pasta.

O caso

O torcedor do Cruzeiro, de 30 anos, morreu após um ônibus da torcida organizada Máfia Azul ter sido interceptado por torcedores da Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, na Rodovia Fernão Dias, perto da cidade de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, que investigou o caso, houve uma emboscada.

O ataque ocorreu quando os torcedores mineiros retornavam para Belo Horizonte, após jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. Na ocasião, um dos ônibus com torcedores do Cruzeiro foi incendiado e, o outro, depredado. Além do torcedor que morreu, outros ficaram feridos. Segundo a polícia, barras de ferro, pedaços de madeira, fogos de artifício e rojões foram apreendidos no local.

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público denunciou 20 integrantes da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, que estariam envolvidas no ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro. Para o MP, os torcedores assumiram “o risco de resultado homicida, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de meio que possa resultar em perigo comum, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”.





Fonte: Agência Brasil

Vítima de incêndio florestal, anta resgatada em açude fica cega e não terá condições de voltar à natureza




Vítima de incêndio florestal, anta resgatada em açude não terá condições de voltar à natureza
O primeiro caso oficialmente notificado em 2025 por um centro credenciado pelo governo do Estado de São Paulo de animal silvestre vítima de incêndio florestal foi registrado neste fim de semana. Trata-se de uma anta (Tapirus terrestris), fêmea adulta, resgatada na noite da quinta-feira (21), em Teodoro Sampaio (SP).
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O animal está sob cuidados intensivos na Associação Protetora de Animais Silvestres (Apass), em Assis (SP).
O resgate foi feito por brigadistas do Parque Estadual do Morro do Diabo, administrado pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), em conjunto com a Polícia Militar Ambiental.
A anta foi encontrada debilitada, com lesões graves, dentro de um açude em meio a um canavial. Para o transporte até Assis, a cerca de 180 quilômetros do local, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP) disponibilizou caminhão e motorista, garantindo a chegada segura do animal à Apass, na sexta-feira (22).
Segundo a entidade, a anta apresenta queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em cerca de 70% do corpo, perda total da visão e comprometimento de uma orelha. Apesar da gravidade, alimenta-se e bebe água voluntariamente.
“Estamos trabalhando intensamente para garantir conforto e qualidade de vida para esse animal, mesmo sabendo que não será possível devolvê-lo à natureza. É uma paciente que exigirá cuidados prolongados, com protocolos para analgesia, antibióticos e anti-inflamatórios e manejo das lesões. O apoio que recebemos de órgãos parceiros foi fundamental para que esse resgate acontecesse”, explicou a diretora executiva da Apass, Natália Tomaz Inácio de Godoy.
A suspeita é de que as lesões sejam decorrentes de um incêndio ocorrido em 17 de agosto, na região do Parque Estadual do Morro do Diabo, única ocorrência do tipo registrada em agosto. Assim, a anta teria permanecido pelo menos cinco dias ferida, sem atendimento, até chegar ao açude.
Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP)
Apass
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O caso chama a atenção para os impactos das queimadas sobre a fauna e a importância da integração entre órgãos ambientais, entidades parceiras e sociedade civil.
“Essa ocorrência evidencia a relevância da atuação conjunta dos brigadistas da Fundação Florestal e da Polícia Militar Ambiental para salvar vidas, além do papel essencial das instituições credenciadas, como a Apass, no acolhimento e tratamento dos animais resgatados. Também reforça a importância de que todos os empreendimentos que compõem a rede de Cetras [Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres] mantenham suas notificações atualizadas na plataforma do governo do Estado. Esse controle é fundamental para monitorar e responder com eficiência a eventos críticos que ameaçam a biodiversidade paulista”, destacou a coordenadora de Gestão dos Cetras da Semil, Liliane Milanelo.
Atualmente, a rede estadual conta com 30 Cetras credenciados, quatro especializados em fauna marinha e 26 aptos a receber animais vítimas de incêndios florestais.
Em 2024, foram registrados 94 resgates decorrentes de queimadas, dos quais 53 não resistiram, 2 foram reabilitados e devolvidos à natureza, e os demais seguem em tratamento.
Só na Apass, 48 animais foram atendidos, com 19 mortes.
Os números reforçam a importância de oferecer resposta rápida e eficiente a situações de emergência que afetam a fauna silvestre.
Ameaças à espécie
Um estudo científico revelou que quase 100% das populações ainda existentes da anta brasileira na Mata Atlântica da América do Sul correm risco de desaparecer no futuro próximo.
A conclusão é do estudo intitulado “The distribution and conservation status of Tapirus terrestris in the South American Atlantic Forest” e publicado na revista “Neotropical Biology and Conservation”.
Os pesquisadores envolvidos alertam para a urgência da implementação de medidas que possibilitem o restabelecimento da conectividade entre as 48 populações identificadas, de forma a viabilizar a conservação da espécie no longo prazo.
Conhecida como jardineira das florestas, a anta tem um papel central na conservação da biodiversidade, por ser extremamente efetiva na dispersão de sementes de diversas plantas. Atualmente, a espécie ocupa apenas 1,78% de sua distribuição original no bioma Mata Atlântica (encontrado no Brasil, Argentina e Paraguai), o que representa uma grande ameaça para o maior mamífero terrestre da América do Sul.
As informações são do artigo assinado por Kevin Flesher, pesquisador do Centro de Estudos da Biodiversidade, Reserva Ecológica Michelin, Bahia, e Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), e presidente do Tapir Specialist Group (TSG) da International Union for Conservation of Nature (IUCN), Species Survival Commission (SSC).
Entre as áreas estudadas, está o Pontal do Paranapanema, região que abriga o Parque Estadual do Morro do Diabo e a Estação Ecológica do Mico-leão-preto, no extremo oeste do Estado de São Paulo. As matas são moradias de pequenas populações de antas que vivem sob riscos diários, como a caça e o atropelamento.
Conforme relatou ao g1 Patrícia Medici, devem existir cerca de 130 indivíduos dentro dos limites do parque, que possui uma área “relativamente pequena”, de 370 km². Segundo exemplo da pesquisadora, um incêndio poderia comprometer uma grande parte dessa população de antas.
Mas os riscos não param no fogo. “Se de repente nós nos descuidássemos em relação à questão dos atropelamentos na rodovia que corta o parque e outros fragmentos florestais do Pontal, ou com relação à questão da caça ou a contaminação de agrotóxicos, e esses impactos continuassem, que continuem atuando, existe um risco sim pra que esse animal se extinga na região”, afirmou Patrícia ao g1.
Patrícia destacou que os principais riscos para as antas são a caça, o atropelamento, populações pequenas e a contaminação por agroquímicos.
A pesquisadora afirmou que a Tapirus terrestris ainda é caçada para consumo da carne na região do Pontal do Paranapanema. Segundo ela, a anta não é o “preferido dos caçadores”, como a capivara, o queixada e a paca, mas “é um animal grande, que quando caçado reverte em bastante carne”. “Então alguns caçadores apreciam essa carne e caçam esse animal”, acrescentou.
Outra ameaça bastante importante, e não somente no Pontal, mas no Brasil inteiro, é o atropelamento desses animais em rodovias.
“Muitos animais já foram registrados na rodovia que corta o Parque Estadual do Morro do Diabo atropelados, e isso traz uma queda populacional bastante significativa, particularmente se a gente pensar que uma parte desses animais, tanto caçados quanto atropelados, possa ser fêmeas em idade reprodutiva, isso acarreta consequências bastante deletérias, bastante ruim pra uma população bastante afetada por qualquer uma delas”, explicou ao g1.
O fato de serem populações pequenas e desconectadas umas das outras também acarreta depauperação genética e perda de variabilidade genética, de acordo com Patrícia. “Não tem um fluxo entre elas, não são capazes de se encontrar, de se reproduzir; então isso também tem um efeito bastante deletério”, disse.
A agricultura em larga escala na região do Pontal do Paranapanema também entra na lista das ameaças, particularmente o cultivo da cana-de-açúcar. “Com essa agricultura, essa cana, vem toda a gama de agroquímicos que são utilizados em diferentes momentos da cultura, em diferentes estágios do desenvolvimento da cultura, e a gente sabe, pelos nossos estudos aqui no Cerrado no Mato Grosso do Sul, que a anta circula por essas culturas e está exposta a esses agentes químicos e se contamina”, salientou a pesquisadora.
‘Área relativamente pequena’
A região do Pontal tem um histórico de desmatamento bastante intenso, de cerca de 70 a 80 anos atrás, segundo lembrou Patrícia. “Foi bastante intensa a perda de floresta por diversas razões, diversos eventos do desenvolvimento econômico da região”, declarou.
Dos eventos degradantes, o Parque Estadual do Morro do Diabo acabou restando como a maior área natural disponível como hábitat para as espécies silvestres.
“Mas, mesmo assim, é uma área relativamente pequena pra manter populações que a gente chama de viáveis de uma série de espécies, dentre elas a anta, e bastante isolada de outras áreas de tamanho significativo que possam então contribuir pra um processo de manter essas populações ao longo do tempo, que elas se mantenham saudáveis, que elas se mantenham reproduzindo de forma natural que elas se mantenham viáveis, tanto em termos de números populacionais quanto em termos de genética, sem endogamia, sem cruzamentos entre indivíduos aparentados”, explicou ao g1 a pesquisadora.
Ou seja, populações pequenas desconectadas umas das outras, embora o Instituto de Pesquisas Ecológicas, o IPÊ, faça um trabalho de estabelecimento de corredores para conectar os diferentes fragmentos de floresta do Pontal.
“Essa iniciativa [corredores ecológicos] certamente será benéfica, mas a anta é um animal que precisa de grandes áreas de hábitat, ela tem áreas de uso bem grandes, então é um animal que precisa ter dentro da sua área de uso tudo o que ela precisa em termos de comida, água, cursos de abrigo”, indicou Patrícia sobre as pequenas populações de antas que vivem no Parque Estadual do Morro do Diabo e fragmentos menores ao redor.
Conforme a pesquisadora, a estimativa de 2010 é de que haja cerca de 130 antas no Parque Estadual do Morro do Diabo e mais cerca de 40 a 50 indivíduos distribuídos em pequeníssimas populações nos fragmentos menores espalhados pelo Pontal.
“Nós temos aí cerca de 130, 170, 180 antas na região, porém, vivendo em populações bem menores, separadas, isoladas, desconectadas. Então, é realmente necessário esse esforço de reconectar essas populações, de cuidar do que elas vão enfrentar nessas paisagens entre fragmentos, se tem caça, se tem atropelamento, se tem agrotóxico, enfim, pra tentar neutralizar ao máximo as ameaças que ocorrem tanto dentro das áreas naturais quanto nas áreas ao redor, pra que esse animal possa circular de forma segura”, enfatizou ao g1.
Sistema de proteção
Para preservar e proteger as antas, a medida primordial “é promover, apoiar, dar suporte, fortalecer o sistema de proteção do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica Mico-leão-preto”, de acordo com Patrícia.
Além disso, é preciso “prestar atenção à questão do atropelamento, manter as medidas de mitigação nas rodovias locais que foram implementadas na década passada em função dos primeiros resultados em função do nosso trabalho de monitorar a rodovia, a SP-613 [Rodovia Arlindo Béttio], que corta o parque”.
“É muito importante que as medidas de mitigação de atropelamento naquela rodovia se mantenham, as placas sinalizadoras, os portais que foram instalados pra sinalizar ‘olha, você está entrando num parque estadual’, os radares de velocidade, enfim, campanhas educativas, gestão com o órgão responsável que é o DER [Departamento de Estradas de Rodagem], tudo o que puder ser feito em termos de medida de mitigação pra atropelamento”, explicou.
Já sobre a caça, Patrícia colocou que é preciso “ter um sistema de proteção do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica de guardas, de recursos humanos disponíveis pra proteção contra a entrada de caçadores pra coibir essa prática”.
“Isso também precisa estar bastante fortalecido e bastante presente, a gente ter rondas regulares de dia, de noite, localização de cervas de caçadores, enfim, tudo o que possa ser feito pelas equipes de proteção dessas duas unidades”, indicou.
No que diz respeito à conceptividade da paisagem, é importante a continuidade trabalho que o IPÊ faz com a construção dos corredores ecológicos, que conectam os fragmentos de florestas da região do Pontal e, assim, facilitar a movimentação de uma série de animais e plantas, que vão passar através das suas sementes por esses corredores.
“De forma em grande escala, o máximo possível conectar essas florestas e permitir uma maior permeabilidade dessa paisagem; que a paisagem permita que esses animais passem e circulem entre os diferentes fragmentos de mata da região, isso nos ajudar a ter populações mais conectadas por conseguintes maiores e por conseguinte mais aptas a se manterem ao longo do tempo”, destacou ao g1.
‘Jardineira das florestas’
“É imprescindível que a gente proteja, preserve esse animal, porque ela é a nossa jardineira da floresta”, frisou a pesquisadora.
A anta é um dos animais mais eficientes do que diz respeito à dispersão de sementes. “Ela é um animal de grande porte, 200, 250 quilos, ela é vegetariana, herbívora, então ela consome grandes quantidades de material vegetal, particularmente frutos”, explicou.
Patrícia acrescentou ao g1 que “com esses frutos que ela consome, que ela engole, vão as sementes que passam pelo trato digestivo desse animal e que ela por ser um animal que se desloca a grandes distâncias, ela vai depositar essas sementes através das fezes dela lá longe do lugar em que ela consumiu essa semente, esse fruto”.
“E lá longe ela vai consumir outra semente, ela vai se deslocar pra cá e vai trazer essa semente pra cá. Então a jardineira das florestas ela transporta diversidade, semente de cá pra lá, de lá pra cá, ela brinca com a composição dessa floresta e consequentemente com a diversidade da mesma”, contou.
Desta forma, onde tem a anta executando esse papel de dispersora de sementes no ecossistema, “é uma floresta muito mais diversa do que uma floresta onde esse animal já tenha se extinguido, uma floresta infinitamente menos diversa”.
“Então, a importância está aí, manter a biodiversidade da floresta através desse papel, dessa função ecológica que esse animal tem, de forma a manter as espécies vegetais presentes, a diversidade biológica presente, os serviços ecossistêmicos, manutenção de qualidade da água, manutenção de qualidade do solo, uma série de benefícios que manter a biodiversidade nos traz”, afirmou ao g1 a pesquisadora.
Mata Atlântica
O g1 também conversou com o pesquisador Kevin Flasher. Ele ressaltou que a espécie pode ser extinta na Mata Atlântica, mas que ainda há populações no Cerrado e na Amazônia.
“A espécie em si não está ameaçada de extinção, está ameaçada, mas não é iminente, mas na Mata Atlântica a situação é muito mais grave”, destacou.
Flasher já visitou a região em várias ocasiões, sendo a última em 2016, e disse que as atividades do Instituto de Pesquisas Ecológicas, que têm uma presença muito forte, tem viabilizado melhorias para a condição da espécie no Pontal do Paranapanema.
“Como eles estão trabalhando tanto com grandes fazendeiros como com os sem-terra e fazendo projetos de restauração, e conscientização de conservação, acho que a situação lá está melhorando”, comentou.
Para o pesquisador, o risco é menor na região do Pontal e acredita que a população parece estar crescente. Porém, precisa de atenção e manutenção dos cuidados.
“Patrícia estimou, calculou que a população tem mais ou menos 150 antas. E, se você pensa que a viabilidade demográfica é de 30, então, tudo bem, essa população não vai sumir por uma probabilidade de uma geração só nascer com fêmeas ou com machos. Agora, a parte genética é mais preocupante, porque os modelos genéticos agora indicam que você precisa de uma população no mínimo de 200 antas, de qualquer animal, mas 200 antas, nesse caso, para ter uma população viável geneticamente, a longo prazo”, explicou
Conforme Flasher, “a questão da Mata Atlântica hoje não é que as reservas estão sumindo, estão criando mais reservas até na Mata Atlântica, então quase toda mata na Mata Atlântica hoje está protegida de uma maneira ou outra, mesmo sem fiscalização ou coisa assim, mas a mata em si na Mata Atlântica na maioria dos lugares no Estado de São Paulo não está desaparecendo como antes”.
Para exemplificar a questão do problema populacional, o pesquisador citou o ser humano. “Se colocar três pessoas numa ilha e voltar após 100 anos, provavelmente não haverá ninguém naquele local. Mas se você coloca 300 pessoas nessa mesma ilha é provável que em 100 anos ainda haverá pessoas lá”, comentou.
“Então, o problema é justamente esse, é que as populações, a maioria, são muito pequenas e são isoladas, não tem movimento de antas entre as reservas. Esse é o ponto crítico na Mata Atlântica: Como vamos reconectar essas populações?”, declarou ao g1.
E é nesta reconexão que o IPÊ vem trabalhando no Pontal. “O trabalho que estão fazendo com os pequenos agricultores e também fazendeiros é justamente de plantar corredores com árvores nativas para ligar as matas”.
“Então, o projeto no Pontal está nos apontando realmente uma direção certa para ir. Agora a presença do IPÊ é essencial para isso, porque sem eles lá isso não teria acontecido. Mas a questão toda é a reconectividade”, afirmou.
Flasher também destacou outros problemas na conservação da espécie, como o atropelamento.
À noite a visibilidade é ruim aos motoristas, que não veem a longa distância e não há tempo hábil para frear a 80 ou 90 km/h ao ver um grande animal na pista.
É também “fundamental” também manter o projeto dos corredores, educação e conscientização ambiental da população, “e trabalhar muito com pequenos agricultores”, porque muito mais fácil para uma empresa grande falar que vai deixar 20% das terras para preservação.
“Para um pequeno agricultor que está trabalhando com 2 ou 5 hectares de terras é muito difícil conseguir preservar e muitas vezes com pessoas passando fome não caçar. Então, muito trabalho tem que ser feito ajudando pequenos agricultores. Acho que é aí que temos que focar muito esforço para ajudá-los a melhorar economicamente e para trazer uma consciência em favor à conservação”.
“A anta, em si, é muito resistente, é um animal que consegue resistir com quase qualquer coisa, mas a caça e atropelamento ela não consegue resistir justamente pela baixa taxa de reprodução, porque há um filhote a cada 3 anos, e uma gestação de 13 meses antes de parir. Então é muito difícil um animal assim conseguir aguentar muita pressão de caça”, enfatizou.
Mas, em geral, Flasher indicou que vê no Pontal e em outros lugares na Mata Atlântica, “que o quadro está aos poucos melhorando”.
“Estamos em fase de começar a melhorar a situação. Estou otimista, em geral. Com cautela, mas estou otimista”, afirmou.
Esforços conjuntos
As pesquisas tiveram início intenso e sistemático no Pontal, de 1996 até 2008. Na ocasião foi realizada a primeira coleta de dados, como status de conservação do animal na região no longo prazo, de forma sistemática, em grande escala.
“Muitos animais foram equipados com colares de monitoramento, muitos animais foram amostrados para estudos de genética e saúde. Enfim, neste período de 12 anos nós conseguimos criar, iniciar um banco de dados bastante robusto pra saber, então, o que é esse animal nessa região, como é a anta na região do Pontal e na floresta do Parque Estadual do Morro do Diabo e nos fragmentos ao redor, como ela vive, quais são as ameaças que ela enfrenta, quais são as perdas que nós temos através da atuação dessas ameaças, quantos animais morrem atropelados, quantos animais são caçados ao ano, a cada dez anos”, explicou Patrícia Medici.
Esses resultados de pesquisa, no que diz respeito a impactos de ameaças, auxiliam as equipes a tecer estratégias para conservar a espécie naquela localidade.
“Uma outra atividade que a gente realizou agora em 2020-2021 foi uma reavaliação da população no Morro do Diabo. Nós realizamos uma contagem, um censo noturno pra contar os indivíduos presentes no parque, de forma indireta, existe toda uma metodologia pra fazer isso, de forma que a gente possa comparar nossa primeira avaliação publicada lá em 2010 com uma nova avaliação 10 anos depois, 2020-2021. Nós devemos ter os resultados dessa avaliação dentro em breve e a gente vai ser capaz então de olhar pra o que aconteceu com essa população de forma bem detalhada nos últimos 10 anos”, destacou.
Patrícia, que é presidente do grupo especialista das antas da IUCN do Tapir Specialist Group desde janeiro de 2000, contou que são um grupo de cerca de 150 pessoas em cerca de 30 países da América Latina, América do Norte, Sudeste Asiático, enfim, do mundo todo, trabalhando pela conservação das quatro espécies de anta presentes na natureza e em condições de cativeiro, como zoológicos e criadouros conservacionistas.
“Na verdade, são todos esforços que fazem parte desse guarda-chuva Tapir Specialist Group, que como grupo dá suporte a todas essas iniciativas, mantém os canais de conservação entre todas essas iniciativas, mantém os pesquisadores trocando ideias, trocando figurinha, pensando nas melhores metodologias pra trabalhar. É um grupo bastante ativo no que diz respeito a esses canais de conversação entre todos os membros. Então, de forma indireta, sim, o grupo especialista das antas atua no Pontal do Paranapanema através do nosso trabalho, através desse esforço que é feito pela INCAB, pelo IPÊ, o grupo também atua no Pontal do Paranapanema”, finalizou.
Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP)
Apass
Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP)
Apass
Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP)
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Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais em parte do estado 


Pancadas de chuva forte, acompanhadas por raios, rajadas de vento e até granizo podem ocorrer em diversas regiões do estado de São Paulo entre hoje (26) e quinta-feira (28). O alerta é da Defesa Civil do Estado de São Paulo, que prevê mudança no tempo, com possibilidade de temporais e queda na temperatura, para a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e para as regiões de Itapeva, Registro, Sorocaba, Campinas, Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira.

Segundo a Defesa Civil, os modelos meteorológicos têm indicado acumulados de chuva moderados, porém, eles podem ser suficientes para provocar transtornos pontuais.

Por causa desse alerta, a distribuidora de energia elétrica Enel Distribuição ativou seu plano de contingência para evitar falta de luz em decorrência de temporais ou ventanias. 

“A companhia reforçou, antecipadamente, suas equipes em campo. Os times foram mobilizados e estão de prontidão para atender a eventuais ocorrências que envolvam o fornecimento de energia em toda área de concessão, que engloba 24 municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital paulista”.

No restante do estado, o tempo deve seguir seco, principalmente em regiões como Presidente Prudente, Marília, Bauru, Araraquara, Araçatuba, São José do Rio Preto, Franca, Barretos e Ribeirão Preto.

Baixa umidade

A Defesa Civil também emitiu um alerta para baixos índices de umidade relativa do ar para diversas regiões do estado. Segundo o órgão, as regiões de Franca, Barretos, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Marília registraram valores críticos de baixa umidade nos últimos dias, com valores de até 12%, considerados como nível de emergência.

Algumas regiões do estado apresentarão melhora com a mudança de tempo, mas ainda permanecem diferentes graus de atenção:

  • Baixada Santista, Litoral Norte, Região Metropolitana, Serra da Mantiqueira, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Sorocaba, Campinas, Bauru e Araraquara: seguem em observação para baixa umidade, com índices próximos de 30%.
  • Presidente Prudente, Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto: deve permanecer a situação de atenção, com umidade variando entre 20% e 29%.
  • Franca, Barretos e Ribeirão Preto: seguem em alerta, com índices que podem variar de 12% a 19%.

Para essas áreas com baixa umidade, a Defesa Civil informa que é essencial manter-se hidratado, umidificar os ambientes e evitar atividades físicas sob sol forte.




Fonte: Agência Brasil

Parceria entre EBC e UFES retoma Rádio FM em Vitória


O Espírito Santo teve um avanço na comunicação pública com a retomada das transmissões da antiga Rádio Universitária FM, agora na frequência 87.1 MHz e com novo nome: UFES FM.

A iniciativa é resultado de parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que permitiu a instalação de um moderno sistema de transmissão FM, com potência de 5.000 watts, garantindo cobertura para a capital e municípios vizinhos, atingindo cerca de 1,4 milhão de pessoas das cidades de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana e Serra.

Com a inauguração, ocorre mais uma ampliação da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP).

“A comunicação pública e essa dimensão da comunicação que se conecta com as pessoas no seu papel de cidadãs, fortalecendo a democracia, a participação, a diversidade e este pertencimento a este nosso país maravilhoso que é o Brasil. E dessa maneira, atuamos também pela nossa soberania e no combate à desinformação, ao oferecer jornalismo e conteúdos de qualidade e com a cara de todos os cantos do Brasil”, afirmou a gerente executiva de Integração de Conteúdos e Redes, Lídia Neves, que representou a EBC no evento.

“A UFES FM na rede marca novamente a presença da comunicação pública nas ondas do rádio em todas as capitais e regiões metropolitanas do Sudeste”, resumiu.

Atualmente, a Rede Nacional de Comunicação Pública da EBC conta com 165 emissoras de rádio e 167 de TV.

Rádio Universitária FM 87.1 em Vitória

Criada em 1989, a Rádio Universitária teve as operações interrompidas em março de 2024 e voltou ao ar no dia 26 de agosto com um sistema de transmissão renovado, instalado pela EBC, agora com o nome UFES FM, em novo dial.

O investimento de R$ 780 mil na aquisição e instalação do novo sistema visa ampliar o acesso da população a conteúdos de qualidade, com foco em cultura, educação, cidadania e informação.

Com o novo nome, a grade de programação da nova frequência da Rádio UFES FM combina conteúdos locais produzidos pela Universidade com programas selecionados da Rádio Nacional, em uma oferta plural e conectada com os interesses da população capixaba.




Fonte: Agência Brasil

Império Hamburgueria revoluciona rodízio e conquista Prudente


A força da Império Hamburgueria não se restringe mais a Prudente. Hoje, a marca já conta com unidades em Bauru, Araçatuba e São José do Rio Preto, onde inaugurou sua primeira franquia. A criação da GRP Franqueadora marca o início de um novo ciclo de crescimento, estruturado para levar o modelo de negócio a outras cidades do interior paulista e estados vizinhos.




Fonte: G1