Jornalistas da EBC estão na lista dos 100+Admirados do Brasil


Três jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) integram a lista dos profissionais mais admirados do país, em uma edição que registrou recorde histórico de participação, com quase 30 mil votos. Luciana Barreto, Patrícia Serrão e Raíssa Saraiva são finalistas no Prêmio 100 +Admirados Jornalistas Brasileiros 2025, divulgado nesta quinta-feira (14). 

Luciana Barreto é apresentadora do Repórter Brasil Tarde, na TV Brasil, enquanto Patrícia Serrão e Raíssa Saraiva atuam na Radioagência Nacional, onde são responsáveis pelo podcast VideBula. As três profissionais foram reconhecidas por sua atuação comprometida com o jornalismo público, plural e de qualidade.

“Esse reconhecimento é motivo de orgulho para toda a equipe da EBC. Termos três mulheres jornalistas entre os 100 profissionais mais admirados do país reforça nosso papel de produzir comunicação pública de qualidade, com relevância, credibilidade e diversidade. É também um sinal de que estamos no caminho certo ao investir em jornalismo que respeita o interesse público”, afirma a diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Campos.

O jornalista e apresentador do programa DR com Demori, da TV Brasil, Leandro Demori, foi selecionado por indicação associada a outro canal jornalístico.

Sobre o Prêmio

O Prêmio é uma iniciativa do portal Jornalistas&Cia e tem como objetivo destacar os profissionais que se destacam no jornalismo brasileiro. Após duas edições realizadas em 2014 e 2015, a premiação retorna em 2025 com maior abrangência e diversidade, incluindo uma nova categoria dedicada a correspondentes estrangeiros que atuam no Brasil.

A cerimônia de entrega dos troféus será realizada no dia 29 de setembro, no Club Homs, em São Paulo, e também revelará os TOP 10 +Admirados Jornalistas de 2025 e os cinco campeões regionais.




Fonte: Agência Brasil

Aprovados em 3 carreiras do CPNU 1 têm resultados finais homologados


O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) homologou os resultados finais dos candidatos aprovados em três carreiras da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 1), após os respectivos cursos de formação. São elas: analistas de infraestrutura, analistas de tecnologia da informação e auditores-fiscais do trabalho.

O Ministério também autorizou as nomeações de 42 aprovados para o cargo de analista de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), com a publicação de portaria no Diário Oficial da União dessa quinta-feira (14).

Homologação de resultados finais

A homologação de resultados finais das três carreiras do chamado Enem dos Concursos é a confirmação oficial de que todas as etapas do processo seletivo foram concluídas e validadas pela administração pública federal.

O cargo de analista de infraestrutura (AIE) envolve as áreas de arquitetura, engenharia civil e engenharia elétrica. De acordo com o MGI, os profissionais dessa categoria atuam no planejamento, coordenação, fiscalização, assistência técnica e execução de projetos e obras de grande porte, em áreas como infraestrutura viária, hídrica, de saneamento, de energia, de produção mineral, de comunicações e de desenvolvimento regional e urbano. Confira os nomes dos aprovados do bloco 1 (infraestrutura, exatas e engenharia) divulgados.

Já o analista em tecnologia da informação (ATI) atuará no MGI em funções estratégicas de planejamento, supervisão, coordenação e controle dos recursos de tecnologia da informação na administração federal. O edital também  publicado, nesta quinta-feira, traz os nomes dos aprovados nesta carreira.

Por fim, os aprovados na carreira de auditor-fiscal do trabalho (AFT), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) serão responsáveis por fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista em todo o território nacional e promoverem um ambiente de trabalho seguro e justo.

A atuação inclui a inspeção de empresas, lavratura de autos de infração e aplicação de medidas corretivas.

Após a autorização do MGI para nomeação de 42 aprovados para o cargo, o Mdic será responsável pelas próximas etapas de convocação e posse dos novos analistas de comércio exterior.

O Ministério da Gestão descreve que a carreira de analista de comércio exterior, que exige nível superior, tem atribuições voltadas à gestão governamental, o que abrange a formulação, a implementação, o controle e a avaliação de políticas de comércio exterior do Brasil.

O objetivo é fazer com que o país participe mais ativamente do mercado global, seja exportando mais, atraindo investimentos estrangeiros ou firmando parcerias comerciais para impulsionar a economia brasileira. O que deve refletir no aumento da produtividade, da competitividade, do emprego e da inovação nos setores produtivos.

Aprovados no CNU 1

Nesta página eletrônica estão disponíveis os resultados da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 1) divulgados até o momento, desde fevereiro deste ano.

Dados gerais dos perfis dos candidatos aprovados neste certame mostram que:

  • 63% dos aprovados são homens e 37% são mulheres;
  • 24,5% dos aprovados são pessoas negras; 2,29% são pessoas indígenas e 6,79% são pessoas com deficiência;
  • 70% dos aprovados têm entre 25 e 40 anos;
  • 76,8% foram aprovados em uma das três primeiras opções feitas dentro do bloco de concorrência.

Enem dos Concursos

Pela primeira vez, um concurso público contou com a participação efetiva de 970.037 candidatos que disputaram 6.640 vagas para trabalhar em 21 órgãos e entidades do governo federal.

Em agosto de 2024, as provas objetivas e discursivas do CNU 1 foram aplicadas em 228 cidades de todos os estados, mais o Distrito Federal, em 3.647 locais, o que permitiu aos candidatos realizarem o exame próximo de suas residências.

Em 2025, a segunda edição do CPNU oferecerá 3.652 vagas para 32 órgãos federais. As provas serão aplicadas, igualmente, em 218 municípios de todo o país em dois dias. A primeira fase agendada para outubro e a segunda em dezembro. O CPNU 2 registrou 761.528 inscrições confirmadas.




Fonte: Agência Brasil

Comitê finaliza texto com princípios para regulação de redes sociais


O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) apresentou, nessa quinta-feira (14), o texto final dos dez princípios que servirão de referência para a regulação de plataformas de redes sociais no Brasil. O texto foi construído a partir de uma proposta preliminar, colocada em consulta aberta para ser aperfeiçoado com a ajuda da sociedade.

A consulta – feita entre maio e junho, na busca por contribuições multissetoriais de todas regiões do país – servirá de base para a construção de um marco regulatório brasileiro sobre o tema.

Cerca de 300 contribuições foram apresentadas ao comitê. Muitas delas tiveram origem na comunidade acadêmica, no setor governamental, no setor empresarial e no terceiro setor.

Coordenadora do CGI.br, Renata Mielli lembra que a regulação de plataformas é um dos temas mais urgentes e complexos da atualidade.

“O CGI.br tem a responsabilidade de contribuir com uma visão equilibrada, que nasce do nosso modelo multissetorial. Esses princípios, resultado de amplo diálogo com a sociedade, buscam garantir que qualquer regulação fortaleça a democracia, proteja os direitos fundamentais dos cidadãos e promova um ambiente digital mais transparente e seguro para todos, sem sufocar a inovação”, afirma.

A expectativa é fazer com que esses princípios sirvam de “guia essencial” para legisladores e a sociedade, uma vez que foram produzidos com “rigor técnico e pluralidade de visões” obtidas a partir da consulta pública.

Dessa forma, busca reduzir os efeitos colaterais negativos relacionados ao uso das plataformas de redes sociais.

“Com base nesse diagnóstico, o CGI.br vai trabalhar na formulação de diretrizes para a regulação, tomando esses princípios como referência para propor soluções equilibradas, eficazes e alinhadas à dinâmica da nternet e ao interesse público”, informou, em nota, Henrique Faulhaber, coordenador do grupo de trabalho escalado para preparar o documento.

Conheça os “Dez Princípios para a Regulação de Plataformas de Redes Sociais”* que pautam a regulação proposta pelo CGI.br:

1. Estado Democrático de Direito, soberania e jurisdição nacional

As atividades das plataformas de rede social devem respeitar a supremacia da Constituição Federal e o ordenamento jurídico do país, garantindo a prevalência e a jurisdição do Estado brasileiro de aplicar suas leis, medidas e políticas para a proteção do Estado Democrático de Direito, da democracia, da segurança e direitos de seus cidadãos. Deve também promover a diversidade das expressões culturais em seu território e o desenvolvimento socioeconômico do país.

2. Direitos humanos, liberdade de expressão e privacidade

Os direitos humanos são interdependentes e não hierarquizáveis. A regulação deve assegurar a proteção da dignidade humana e dos direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão, consideradas suas dimensões individual e coletiva, a privacidade, igualdade, o direito a não discriminação e à proteção absoluta aos direitos da criança e do adolescente, buscando combater a incitação à violência, o discurso de ódio e todas as formas de discriminação nas redes sociais.

3. Autodeterminação informacional

A regulação deve promover meios que permitam aos usuários decidir informadamente quando, como e em que medida seus dados pessoais podem ser coletados, usados, armazenados e compartilhados. Especialmente em tratamento de dados não essenciais, como processos de perfilização, moderação e recomendação de conteúdos, a autodeterminação informacional deve ser exercida sem prejuízo no acesso ao serviço. Inclui também o direito de usuários e grupos escolherem a que informações querem ter acesso, como o padrão da oferta de conteúdos que lhes é destinada com base em seus dados pessoais.

4. Integridade da informação

A regulação deve atuar para proteger o direito à informação e promover a precisão, consistência e confiabilidade dos conteúdos, dos processos e dos sistemas de informações. Para a manutenção de um ecossistema informacional íntegro, saudável e seguro devem ser promovidas informações de interesse público, como conteúdos jornalísticos e científicos e desenvolvidas medidas de enfrentamento a fraudes e à desinformação. Deve promover, também, a garantia da preservação da memória, determinando a criação de mecanismos para organizar e armazenar conteúdos — mesmo que não disponíveis ao público — para fins de pesquisa e registro histórico.

5. Inovação e desenvolvimento socioeconômico

A regulação deve estimular a inovação, a autonomia tecnológica e o desenvolvimento socioeconômico, criando condições para a geração de renda, a valorização de produtos e serviços, o surgimento de novas formas de trabalho (respeitados os parâmetros de trabalho decente*) e o fortalecimento da economia digital, promovendo ambiente competitivo e plural. Deve-se incentivar a diversidade de modelos e a viabilidade econômica de iniciativas baseadas na colaboração e no bem comum e contribuir para uma economia digital mais inclusiva e sustentável.

* Trabalho decente, nos termos da Organização Internacional do Trabalho, é aquele adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir vida digna ao trabalhador.

6. Transparência e prestação de contas

As plataformas de redes sociais devem ser transparentes e prestar contas com relação ao seu funcionamento, inclusive sobre os mecanismos de impulsionamento, distribuição, moderação e recomendação algorítmica e sobre políticas de monetização. Devem ser proporcionados meios adequados de verificação das remoções de conteúdos, garantido o devido processo. As plataformas devem oferecer aberturas qualificadas de dados relevantes para pesquisadores independentes e autoridades públicas.

7. Interoperabilidade e portabilidade

A regulação deve garantir aos usuários de redes sociais o direito de portabilidade, permitindo a transferência de dados em um formato estruturado, comumente usado e legível por máquina. Deve também promover a interoperabilidade, isto é, a capacidade de diferentes serviços digitais comunicarem entre si e em tempo real, permitindo que usuários combinem serviços com funcionalidades similares, ressalvados os desafios técnicos, jurídicos e de segurança. Neste contexto, deve ser promovido o emprego de protocolos e padrões abertos.

8. Prevenção e responsabilidade

As plataformas de redes sociais devem adotar medidas preventivas eficazes de mitigação para reduzir os riscos sistêmicos decorrentes do desenho, funcionamento e das diretrizes de seus serviços, sobretudo aqueles que possam favorecer a disseminação de conteúdos lesivos ao Estado Democrático de Direito e aos direitos fundamentais. Quando tais riscos resultarem em danos, incumbe-lhes a responsabilidade pela devida reparação.

9. Proporcionalidade regulatória

A regulação deve reconhecer a pluralidade e o dinamismo de atores no ecossistema digital, prevendo obrigações de acordo com as diferenças de porte, atividades e impacto das plataformas de redes sociais, adotando modelos assimétricos e proporcionais que considerem essa diversidade e mecanismos de revisão periódica de critérios.

10. Ambiente regulatório e governança multissetorial

A regulação das redes sociais deve estruturar-se a partir de um arranjo institucional robusto, composto por órgãos da administração pública dotados das capacidades necessárias ao exercício eficaz de suas competências, e incluir instituições e entidades independentes. Esse modelo deve ser orientado por uma governança multissetorial, que reconheça e corrija as assimetrias de participação entre os distintos atores, garantindo o interesse público.




Fonte: Agência Brasil

Influenciador diz como criadores de conteúdo exploram crianças


As denúncias de pornografia infantil recebidas pela organização não governamental (ONG) SaferNet, que atua na promoção e defesa dos direitos humanos na internet, aumentaram 114% desde que o influenciador e humorista Felipe Bressanim Pereira, o Felca, contou como os criadores de conteúdo ganham dinheiro explorando vídeos nas redes sociais com conteúdo de teor sexual envolvendo crianças e adolescentes.

Ao gravar o vídeo, que teve mais de 38 milhões de visualizações, o influenciador denunciou a monetização de vídeos em que crianças e adolescentes são exploradas sexualmente.

A medição foi realizada na última terça-feira (12) no sistema de denúncias da ONG, que mantém há quase 20 anos o Canal Nacional de Denúncias de Crimes e Violações a Direitos Humanos na web. Entre 6 de agosto, data em que foi postado o vídeo, e 0h de terça-feira (12), a SaferNet recebeu 1.651 denúncias únicas. No mesmo período do ano passado, o hotline da organização havia recebido 770 denúncias, um aumento de 114%.

Para a comparação, a SaferNet levantou os números do primeiro semestre de 2025 (28.344 denúncias) em relação ao primeiro semestre de 2024 (23.799 denúncias). O aumento de pornografia infantil entre um ano e outro havia sido de apenas 19%, considerado normal após a queda de 26% anotada em 2024. 

Denúncias únicas são as que a SaferNet recebe de forma anônima de usuários da internet e disponibiliza ao Ministério Público Federal (MPF), após a filtragem que realiza. Nessa avaliação, a SaferNet coleta evidências, exclui os links repetidos e agrupa os comentários recebidos com os links.

A análise do mérito (do teor dos links denunciados e se há indício de crime) é feita por técnicos e analistas do Ministério Público Federal, com atribuição legal para iniciar e conduzir investigações cíveis e criminais em temas de direitos humanos. 

Denúncias crescem

Para o presidente da SaferNet, Thiago Tavares, esse crescimento de denúncias de imagens de abuso de exploração sexual infantil na internet em agosto é efeito do vídeo viral de Felca. “Há anos, o tema do abuso sexual infantil online não gerava um debate tão grande na sociedade brasileira e a repercussão do vídeo, obviamente, estimulou as pessoas a denunciar” opina.

Felca, em seu vídeo, apontou duas questões que a SaferNet vem denunciando sistematicamente desde o ano passado: o uso do Telegram como plataforma para distribuir e vender os vídeos produtos dos abusos e exploração de crianças, e o uso por esses criminosos de acrônimos, siglas e emojis para falar desse tipo de conteúdo sem chamar atenção, tanto ao vender as imagens dos abusos, quanto para aliciar novas vítimas.

É o caso, por exemplo, da sigla cp (child porn), encontrada em vários grupos de troca e venda de pornografia infantil e mostrada no vídeo viral do influenciador. 

A SaferNet não recomenda o uso da expressão pornografia infantil porque ela minimiza a gravidade que têm esses crimes. A posse, o registro, a distribuição e a venda de imagens de abuso e exploração sexual infantil perpetuam e multiplicam a dor de crimes mais graves: o estupro, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Sobre a SaferNet

A Safernet completará 20 anos em dezembro deste ano. Durante sua trajetória, essa ONG brasileira tornou-se referência na promoção dos direitos humanos na internet. A ONG mantém o Canal Nacional de Denúncias, conveniado ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda.org.br, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. A Safernet promove o uso seguro da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital.




Fonte: Agência Brasil

Acordo garante permanência de moradores do Horto no Jardim Botânico


O governo federal, em audiência pública realizada nesta quinta-feira (14), definiu a aprovação da minuta de acordo coletivo que garantirá a permanência da Comunidade do Horto Florestal em área pertencente ao Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro.

Os termos básicos do acordo histórico já haviam sido selados em maio, ocasião em que se definiram as diretrizes para a permanência da maior parte da comunidade na área federal, que é ocupada de forma centenária por 621 famílias.

O conflito já durava pelo menos 4 décadas e a solução teve participação decisiva do Ministério Público Federal (MPF) para sensibilizar os órgãos públicos quanto à viabilidade de compatibilização entre o meio ambiente, o direito à moradia e o patrimônio público.

Nesta nova etapa, as minutas de acordo coletivo foram aprovadas pelo Executivo federal. Em seguida, a Comissão de Soluções Fundiárias, órgão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) analisará o processo e a possibilidade de homologação.

Após o acordo coletivo, poderão ser celebrados acordos individuais nos processos judiciais.

O grupo de trabalho atendeu ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) e foi coordenado pela Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas.

O grupo teve a participação de moradores da comunidade, representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico.

O MPF vem atuando no caso desde 2021, realizando audiências públicas e outras tratativas com o objetivo de entender os conflitos na região e as necessidades dos moradores, para buscar uma saída conciliatória para a questão.

O órgão atuou e diligenciou pela criação, em 2023, de um grupo de trabalho por parte do governo federal para acompanhar a questão, o que resultou na elaboração do Grupo de Trabalho Técnico (GTT) sobre o Horto Florestal do Rio de Janeiro pela Secretaria-Geral da Presidência da República.




Fonte: Agência Brasil

Câmara do Rio aprova projeto que cria a Zona Sudoeste da cidade


A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta quinta-feira (14) um projeto de lei que modifica a divisão territorial da cidade e cria a chamada Zona Sudoeste. A proposta, que foi aprovada por 31 votos favoráveis, dois contrários e quatro abstenções, segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes. 

A Zona Sudoeste será formada pelos bairros: Anil, Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Praça Seca, Pechincha, Rio das Pedras, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e Vila Valqueire.

O autor do projeto, vereador Dr. Gilberto (SD), explicou que a ideia de criar a Zona Sudoeste surgiu considerando que, em 2021, a Câmara aprovou uma lei instituindo a Zona Oeste na cidade, mas deixou de fora esses 20 bairros.

“O objetivo principal desse projeto é qualificar a expansão urbana e, principalmente, a distribuição espacial desses bairros que ficaram sem qualquer zoneamento. Nada será alterado, as regiões administrativas serão as mesmas, os bairros continuarão na AP4 [Áea de Planejamento], não ocorrerão despesas extras, ordenadas ou não pelo Poder Executivo”, explicou Dr. Gilberto.

Sem aumento de impostos

O vereador disse que junto com o presidente da Casa, Carlo Caiado (PSD), fez uma consulta junto à Secretaria Municipal de Fazenda para verificar se as alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) poderiam ser elevadas.

“Tivemos uma resposta hoje por ofício, garantindo que não haverá aumento do IPTU, considerando que não estamos aumentando regiões administrativas nem a AP4”.

Críticas

Já o vereador Pedro Duarte (Novo) disse que não está convencido de que o projeto trará benefícios para o município.

“Acredito que o projeto fragmenta mais a cidade. O nosso esforço tem que ser mais no sentido de integrá-la mais e não fragmentá-la. Fora que já temos uma divisão oficial da cidade, que são as áreas de planejamento do município”, defende.





Fonte: Agência Brasil

Moradores do oeste paulista recebem alerta de tempo seco por celular


Oitenta e duas cidades das regiões de Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Andradina e  Pontal do Paranapanema, nas regiões oeste e noroeste do estado de São Paulo, registraram índices de umidade relativa do ar abaixo dos 12%, o que é considerado estado de emergência pela Organização Mundial da Saúde – OMS.

A condição foi determinante para que a Defesa Civil estadual acionasse nesta quinta-feira (14), pela primeira vez, o sistema cell broadcast, que emite alertas à população relacionados aos riscos à saúde e ocorrência de incêndios em vegetação. A orientação do órgão é de beber água e evitar a realização de queimadas.

A tecnologia cell broadcast não requer que os moradores instalem algum aplicativo e opera via localização dos aparelhos por torres de transmissão.

Prevenção

Neste ano, a ferramenta foi incorporada à Operação São Paulo Sem Fogo, um conjunto de medidas preventivas às queimadas.

O sistema pode ser usado para alertas severos ou extremos, com orientações voltadas à prevenção e saúde das pessoas.

A tecnologia vai alertar a população quando a umidade relativa do ar ficar abaixo de 12% e quando houver focos de incêndios perto de áreas urbanas.




Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 55 milhões


Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.901 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (14). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 55 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 02 – 20 – 28 – 38 – 44 – 47

  • 38 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 59.141,96 cada
  • 3.111 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.190,77 cada

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Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (16), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.





Fonte: Agência Brasil

STJ manda soltar ex-secretário de Polícia Civil do Rio


O ex-secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Allan Turnowski, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deixou o Presídio Constantino Cokotos, em Niterói, onde estava preso desde maio último.

Um habeas-corpus determinou que ele terá de entregar o passaporte e ficará proibido de deixar o país. Será,  ainda, impedido de entrar em dependências de unidades da Polícia Civil ou da Secretaria de Segurança Pública do Rio. Ele também está impedido de manter contato com os demais investigados no processo.

O delegado estava preso desde maio último, acusado de participação em uma organização criminosa ligada ao jogo do bicho. Ele chegou a ser solto em junho com base em uma liminar concedida pelo desembargador Marcius da Costa Ferreira. No entanto, a decisão foi derrubada menos de um mês depois, quando a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, em decisão unânime, determinou seu retorno à prisão.

Histórico

Turnowski foi preso no dia 9 de setembro de 2022, e teve prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele tinha se afastado do cargo para concorrer a uma vaga de deputado federal pelo Rio, o que não se concretizou.

No dia 25 de novembro de 2022, o juiz da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça, Bruno Rulière, transformou o ex-secretário em réu por obstrução do Judiciário.

Na decisão, o magistrado considerou que, mesmo afastado da Polícia Civil, Turnowski ainda influenciava as condutas adotadas pela alta cúpula da instituição.

Quatro dias depois de se tornar réu, no dia 29 de setembro, uma decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva do delegado. Com a decisão, o delegado deixou a prisão em menos de um mês após a condenação.

Turnowski foi condenado a quase 10 anos de prisão por obstrução da justiça. De acordo com as investigações, ele atuava como agente duplo, em favor dos contraventores Rogério de Andrade e Fernando Ignácio, este último assassinado em novembro de 2020, ao descer de helicóptero em um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, retornando de sua casa de praia em Angra dos Reis. 




Fonte: Agência Brasil

PF prende funcionário da Caixa que fraudava benefícios previdenciários


A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (14) um funcionário público da Caixa Econômica Federal integrante de uma organização criminosa que fraudava benefícios previdenciários e assistenciais, mediante inserção de dados falsos nos sistemas integrados do banco e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A ação ocorreu no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e é desdobramento da Operação Recupera, deflagrada na quarta-feira (13), com o objetivo de desarticular o grupo criminoso investigado. As apurações indicam que a organização causou um prejuízo superior a R$ 3 milhões, com benefícios fraudulentos ativos desde 2022.

O investigado foi preso, após a expedição do mandado de prisão preventiva na noite passada. Ele havia sido flagrado por câmeras de segurança realizando saques reiterados na própria agência bancária onde atuava, relativos aos benefícios concedidos de forma fraudulenta. Há indícios de que ele inseriu dados falsos no sistema informatizado da Caixa e liberou cartões de débito, ao menos em cinco ocasiões distintas, em benefício à organização criminosa.

As apurações indicam a existência de uma estrutura criminosa composta por funcionários e ex-funcionários públicos, falsificadores de documentos e operadores responsáveis pelo saque, repasse e distribuição dos valores obtidos ilegalmente. A Operação Recupera contou com o apoio da Caixa e do Ministério Público Federal.

Após prestar depoimento, o homem foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da Justiça Federal. Ele responderá pela prática dos crimes de organização criminosa e peculato eletrônico.

Em nota, a Caixa esclarece que, quando identificados indícios de ilícitos, atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem essas ocorrências. Segundo o banco, as informações relativas a tais casos são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes para análise e investigação.




Fonte: Agência Brasil