Bienal do Livro 2023 destaca literatura de mulheres afro-brasileiras


Começou nesta sexta-feira (1°) a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que comemora os seus 40 anos e vai até o dia 10 no Rio Centro, zona oeste da cidade. Espalhadas pela extensa programação, algumas atrações destacam a produção literária de escritoras negras na atualidade.

A jornalista e pesquisadora Carla Serqueira, que defendeu recentemente seu doutorado com a tese Racismos nas Trajetórias Escolares e profissionais de Jornalistas Negras, explica que o tema tem muita relação com a literatura, inclusive no apagamento sofrido por décadas por escritoras negras pioneiras.

Ela destaca que a literatura afro-brasileira feita por mulheres surgiu na década de 1850, com a publicação de Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, e consolidou-se como importante movimento de expressão e protesto, ao dar visibilidade a histórias, experiências e vozes marginalizadas.

“Esse livro foi encontrado por um pesquisador já na década de 60 do século 20. Ou seja, a partir disso é que se ouviu falar, que a crítica começou a conhecer o livro Úrsula. Então, é um século de desaparecimento. Enquanto a gente sabe que a literatura brasileira tem toda uma antologia, tem pesquisas muito antigas que escritoras como ela jamais seriam citadas”.

A pesquisadora lembra que apenas na última década o livro recebeu o devido reconhecimento por parte das editoras e foi relançado. “E aí tem as impressões, mostrando como que havia também uma demanda reprimida para consumir essa literatura. Então, a história da Maria Firmina e do livro Úrsula mostram tanto o pagamento proposital das mulheres, das escritoras negras, como a demanda reprimida de consumo, num país em que mais da metade da população é negra. Então, foi negado às pessoas ter uma literatura na qual pudessem se ver”.

Duplamente pioneiro, o romance Úrsula, publicado em 1859, narra horrores da escravidão e inaugurou a literatura afro-brasileira com um romance abolicionista no Brasil, sendo um dos primeiros livros publicados por uma mulher.

A escritora maranhense Maria Firmina dos Reis também foi a primeira mulher a ser aprovada em um concurso público no Maranhão, em 1847, se tornando professora. Importante voz de denúncia e indignação contra os maus-tratos sofridos pela população escravizada, suas palavras batem forte até hoje.

“Não é a vaidade de adquirir nome que me cega, nem o amor próprio de autor. Sei que pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e a conversação dos homens ilustrados, que aconselham, que discutem e que corrigem; com uma instrução misérrima, apenas conhecendo a língua de seus pais, e pouco lida, o seu cabedal intelectual é quase nulo.” (Prólogo de Úrsula).

Maria Firmina foi a autora homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) do ano passado.

Carolina Maria de Jesus

Rio de Janeiro (RJ) - Mostra traz ao público carioca fotos e fatos da vida da escritora Carolina Maria de Jesus. Quarto de Despejo foi a primeira obra da escritora, conhecida mundialmente. Foto: Divulgação/Mostra CMJ

Escritora Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de Despejo. Foto: Divulgação/Mostra CMJ

Carla Serqueira destaca também Carolina Maria de Jesus, que deixou seus relatos em forma de diários sobre a dura realidade na favela, no livro Quarto de Despejo, publicado em 1960. Sua história de vida, relatada no livro, é repleta de luta, desamparo e sofrimento. Segundo a pesquisadora, este foi o primeiro livro de uma escritora negra que ela própria leu, já no doutorado, quando também teve o primeiro contato com outras intelectuais negras, como Lélia Gonzáles e Beatriz Nascimento.

“Naquele momento, ela teve os holofotes, né, ela inclusive vendeu o livro Quarto de Despejo, mas realmente não conseguiu viver da literatura. Inclusive teve as condições de vida muito precárias, com os filhos. Então, talvez tenha sido um momento em que a literatura branca achou interessante dar um destaque, naquele momento específico para ela, mas que não era exatamente uma abertura para que ela se consolidasse como uma escritora, com todo o reconhecimento que ela merecia”.

A autora foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, que foi à favela do Canindé para fazer uma matéria a ajudou a publicar seu primeiro e mais famoso livro. Carolina chegou a lançar seus livros fora do Brasil, tendo traduções em 14 línguas, relatando sua dura realidade:

“Escrevo a miséria e a vida infausta dos favelados. Eu era revoltada, não acreditava em ninguém. Odiava os políticos e os patrões, porque o meu sonho era escrever e o pobre não pode ter ideal nobre. Eu sabia que ia angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura. Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade.” (Quarto de Despejo, Carolina Maria de Jesus).

Nomes e desafios do século 21

Na atual cena literária, cresce significativamente a produção de escritoras negras que têm contribuído para ampliar o espaço de tais narrativas no Brasil. Conheça algumas que marcarão presença na Bienal do Livro.

Conceição Evaristo

Rio de Janeiro (RJ), 20/07/2023 - A escritora Conceição Evaristo lança a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A escritora Conceição Evaristo lança a Casa Escrevivência, um espaço aberto ao público com biblioteca, no Largo da Prainha. Foto: Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil

Uma das escritoras brasileiras mais celebradas da atualidade, Conceição Evaristo estará no Café Literário da Bienal no dia 5, às 18h. Serqueira detalha a alegria de ver o reconhecimento da escritora ainda em vida. Apesar de publicar livros desde a juventude, Evaristo só passou a ser conhecida depois dos 70 anos de idade.

“Tem livros clássicos da Conceição, já é uma mulher que realmente é clássica na literatura brasileira. Eu espero que ninguém, nem da academia, negue a importância que a Conceição Evaristo tem, não somente pelo fato de ser negra, isso é importante dizer, é pela qualidade do trabalho literário que ela oferece, autenticidade e, sem dúvida, a perspectiva né? Que é decolonial, contra hegemônica, em uma perspectiva que o Brasil era carente de ter como referência certo.”

Escritora, ficcionista e ensaísta, Evaristo é uma das mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil. Com sete livros publicados, entre eles o vencedor do Prêmio Jabuti de 2015, Olhos D’água, suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003, abordam temas como a discriminação racial, de gênero e de classe.

Ana Maria Gonçalves

Abertura do Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra, o maior festival de mulheres negras da América Latina. Na foto, a escritora brasileira, Ana Maria Gonçalves (Valter Campanato/Agência Brasil)

Escritora brasileira Ana Maria Gonçalves durante abertura do Festival Latinidades 2014. – Valter Campanato/Arquivo Agência Brasil

Autora do monumental Um Defeito de Cor, atua também como roteirista, dramaturga e professora de escrita criativa. Gonçalves participou no dia 1º da mesa Palavra-Chave, com o painel As muitas cores de um defeito de cor, além de ter sido homenageada na abertura do evento, na manhã do mesmo dia.

“É um livro genial, que conta a história de uma mulher negra desde que chegou no Brasil, na diáspora africana. É um livro que mereceria virar um seriado, outras formas, uma novela, quem sabe, que pudesse ganhar outros suportes para alcançar públicos além da literatura. É um livro que já tem assim anos que foi publicado e começa a ter também um holofote e um reconhecimento da importância dele existe”, ressalta a pesquisadora Carla Serqueira.

O painel debateu o romance de Gonçalves, que influenciou músicos, escritores e poetas, virou tema de uma exposição que reuniu diversos artistas contemporâneos e será levado à Marquês de Sapucaí como inspiração do enredo da Portela em 2024.

Ynaê Lopes dos Santos

Mestre e doutora em História Social pela Universidade de Sã Paulo (USP), professora de História das Américas na Universidade federal Fluminense (UFF). É autora dos livros Além da Senzala. Arranjos Escravos de Moradia no Rio de Janeiro, História da África e do Brasil Afrodescendente, Juliano Moreira: médico negro na fundação da psiquiatria do Brasil e Racismo Brasileiro: uma história da formação do país. A autora estará na Bienal no dia 7, às 19h na mesa Palavra-chave, com o painel Uma nova independência, que irá propor uma conversa sobre como a sociedade brasileira precisa entender suas origens para definir novos caminhos.

Cidinha da Silva

Escritora mineira com 17 livros publicados, Maria Aparecida da Silva é graduada em História pela Universidade federal de Minas Gerauis (UFMG), presidiu o Geledés – Instituto da Mulher Negra e foi gestora de cultura na Fundação Cultural Palmares. Premiada pela Biblioteca Nacional em 2019 com o livro de contos Um Exu em Nova York, na Bienal, participou nesta sexta-feira da mesa As muitas cores de um defeito de cor.

Eliana Alves Cruz

Nascida no Rio de Janeiro, é escritora e jornalista. Seu romance de estreia, Água de barrela, ganhou o prêmio Silveira Oliveira, da Fundação Palmares, em 2015. Também recebeu o Prêmio Jabuti em 2022, com o conto A Vestida. É autora ainda de O crime do cais do Valongo (2018) e Nada digo de ti, que em ti não veja (2020). Cruz participa do Café Literário no dia 3, às 16h, no painel Segredos de Família, que irá versar sobre as várias formas de narrar as relações familiares, e os procedimentos adotados na hora de contar as vidas e as histórias de pessoas que também são o retrato de uma sociedade.

Eliane Marques

Nascida na fronteira entre Brasil e Uruguai, é tradutora e coordena a editora Escola de Poesia Amefricana e o selo Orisun Oro. Filiada à Àpres Coup Psicanálise e Poesia, publicou Relicário (2009) e os premiados E se alguém o pano (2015) e O poço das marianas (2021). O primeiro romance, Louças de família, sai este ano. Estará na sessão Captura a fala do dia 3, ao meio-dia.

Stephanie Borges

Poeta e tradutora, seu livro de estreia, Talvez precisemos de um nome para isso (2019), venceu o IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura. Participou da antologia As 29 poetas hoje, organizada por Heloisa Buarque de Hollanda, colabora com veículos como a Folha de S. Paulo e a Revista Quatro Cinco Um e é colunista do site da Livraria Megafauna. A poeta vai participar da Captura a fala no dia 3 e de duas mesas no dia 10: Diásporas e raízes, às 14h, e Páginas no palco – Macacos – Dramaturgia-denúncia com Clayton Nascimento, às 18h.

Natasha Felix

Poeta e performer santista, investiga as interlocuções entre o corpo negro, a palavra falada e manifestações culturais como a dança, a literatura e a música. Já participou de projetos como o espetáculo Black Poetry e Instrumental Poesia, no Sesc Av. Paulista. Foi assistente curatorial no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) do Rio de Janeiro, onde trabalhou nas exposições Terra em tempos: fotografias do Brasil, Nakoada: estratégias para a arte moderna e Atos de revolta: outros imaginários sobre independência. Atualmente, é editora artística no Museu do Amanhã. Publicou o livro Use o Alicate Agora (2018) e integra as antologias Nossos poemas conjuram e gritam (2019) e As 29 poetas hoje (2021). Na Bienal, participa da atividade Mais que o poema, no dia 4 às 18h.

*Colaborou o estagiário Francisco Eduardo Ferreira.




Fonte: Agência Brasil

Obras alteram trânsito em rodovias a partir desta segunda-feira, em Martinópolis e Rancharia | Presidente Prudente e Região


Com a interdição desta alça, os usuários terão como alternativa acessar a SP-284, no sentido oeste, e fazer o retorno no dispositivo seguinte, a cerca de um quilômetro de distância. A interdição ocorrerá apenas durante o dia, a partir das 7h, enquanto os trabalhos estiverem sendo realizados, sendo liberada ao trânsito às 18h.




Fonte: G1

Big Techs aprofundam dependência econômica do Brasil, diz pesquisador


O pesquisador, escritor e jornalista bielorusso Evgery Morozov está em viagem pela América do Sul divulgando sua pesquisa sobre os efeitos nocivos que as grandes empresas de tecnologia, as Big Techs, podem causar às economias que fazem uso dos serviços oferecidos pelas gigantes da tecnologia, como é o caso do Brasil.

Além de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, a agenda de Morozov prevê escalas no Chile e na Argentina.

Em palestra na Universidade de Brasília (UnB) com o tema Contestando o poder das Big Techs: soberania tecnológica e futuros digitais alternativos, o pesquisador defendeu que países como o Brasil devem buscar sua autonomia tecnológica, desenvolvendo técnicas e infraestruturas digitais próprias de forma a não depender das Big Techs estrangeiras.

“Em essência, estamos nos tornando mais dependentes, pagando cada vez mais por serviços e infraestruturas que, idealmente, deveriam ser desenvolvidos sob modelo diferente. Deveriam ser desenvolvidos sob o domínio do país que os consomem, da mesma forma que desejamos ter controle das nossas infraestruturas fundamentais, como petróleo e eletricidade”, destacou.

O pesquisador que vive na Itália afirma que a mera regulação das plataformas digitais, apesar de importante, não é suficiente. Para ele, a autonomia econômica de uma nação depende da autonomia tecnológica, ou seja, do domínio sobre as tecnologias digitais de ponta. “Defender a soberania tecnológica é defender a soberania econômica, o primeiro é pré-requisito para o segundo”, afirmou.

Papel do Estado

Morozov sustenta que somente o Estado pode liderar uma transformação no mundo digital capaz de fazer frente ao poder das Big Techs. “As nações devem investir em setores emergentes e promover novos empreendimentos que desempenhem papeis essenciais em tecnologia, desde microprocessadores para 5G, como Inteligência Artificial (IA)”, observou. Como essa agenda enfrentaria, segundo o pesquisador, fortes oponentes, apenas o Estado seria capaz de liderar um desenvolvimento tecnológico com base nacional.

“Haverá oponentes corporativos. Veremos agências de segurança nacional – como a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) – se opondo a mudanças. A única maneira de realizar de fato esse sonho é com o Estado equipado com todo seu poder e burocracia esforçando-se para implantar essa visão, ao mesmo tempo protegendo-se contra ameaças de subversão”, destacou.

O pesquisador citou o caso da China, que tem ampliado o investimento em semicondutores (chips), infraestrutura digital móvel (5G) e IA. “A China tentou se libertar dessa dependência, e os Estados Unidos (EUA) tomaram medidas significativas para evitar”, destacou.

Entre outras medidas, o presidente dos EUA Joe Biden proibiu, no mês passado, novos investimentos estadunidenses em “tecnologias sensíveis” na China, como semicondutores (chips) e IA.

Além disso, Morozov acrescentou que desenvolver infraestruturas digitais e IA alternativas custaria muito dinheiro, o que só poderia ser financiado pelo Estado.  “Tem que dedicar recursos, fundos públicos, para desenvolver infraestruturas digitais com bilhões de dólares em investimentos. Empresas como Google e Amazon investem de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões por ano em tecnologia”, concluiu.

Tecnologia e Economia

As tecnologias como semicondutores, inteligência artificial e infraestrutura de telecomunicações móveis (como o 5G), têm sido consideradas por especialistas como um elemento gerador de receitas em diversos segmentos produtivos.

Neste sentido, seu desenvolvimento não está relacionado apenas a um setor de tecnologia de ponta, mas a um elemento base da chamada transformação digital, que já atinge agricultura, indústria, finanças e atividades cotidianas.




Fonte: Agência Brasil

Comarca de Presidente Prudente recebe inscrições de voluntários interessados em atuar no Tribunal do Júri




Cadastro pode ser realizado até o dia 15 de setembro, por meio de formulário on-line ou presencialmente, no Fórum da Justiça Estadual, na Vila Euclides. Voluntários podem se cadastrar para o Tribunal do Júri, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
A Comarca de Presidente Prudente (SP) está com inscrições abertas para voluntários que queiram atuar como jurados no Tribunal do Júri. O cadastro pode ser realizado até o dia 15 de setembro, por meio de formulário on-line ou presencialmente, das 13h às 17h, no Ofício do Júri e da Infância e da Juventude do Fórum da Justiça Estadual, que fica na Avenida Coronel José Soares Marcondes, nº 2.201, na Vila Euclides, em Presidente Prudente.
Para a inscrição, o candidato deverá apresentar:
cópia de carteira de identidade ou outro documento com foto;
comprovante de residência recente (até os últimos seis meses);
certidão de antecedentes criminais e
certidão de quitação eleitoral.
Os requisitos para ser jurado voluntário são:
ser brasileiro (nato ou naturalizado) maior de 18 anos e residente da Comarca de Presidente Prudente,
ter boa conduta social e moral,
não possuir antecedentes criminais e
estar no pleno gozo dos direitos políticos.
Conforme a legislação, são inalistáveis membros das Câmaras Municipais, prefeitos, servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, autoridades e servidores da polícia e da segurança pública (incluindo guardas municipais) e militares da ativa, além dos casos de suspeição, impedimento e incompatibilidade previstos em lei.
O serviço de jurado é gratuito. Aos voluntários que forem sorteados para compor o Conselho de Sentença, é garantida a presunção de idoneidade moral, além de preferência, em igualdade de condições, nas licitações públicas e nos provimentos, mediante concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária.
Também é vedado o desconto no salário ou vencimento no dia em que o voluntário comparecer à sessão do júri, mesmo que não integre o Conselho de Sentença.
Fórum da Justiça Estadual fica localizado na Vila Euclides, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
Tribunal do Júri
O Tribunal do Júri é composto por um juiz togado, seu presidente, e por 25 jurados que serão sorteados dentre os alistados, sete dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
A competência do Tribunal do Júri é para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida e as decisões são tomadas por maioria de votos.
Tendo como parâmetro o número de habitantes, a legislação prevê o alistamento anual de 300 a 700 jurados pelo presidente do Tribunal do Júri na Comarca de Presidente Prudente.
Além de Presidente Prudente, também integram a comarca os municípios de Alfredo Marcondes (SP), Álvares Machado (SP), Anhumas (SP) e Santo Expedito (SP).

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Fonte: G1

Ator Kayky Brito é atropelado no Rio e estado de saúde é grave


O ator Kayky Brito, de 34 anos, está internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio de Janeiro, após ser atropelado na madrugada deste sábado (2), na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O artista estava em um quiosque na orla, altura do posto 4, com um grupo de amigos, quando atravessou a pista para ir ao seu carro, do outro lado da via. Quando retornava, foi atropelado por um motorista de aplicativo, que seguia do Recreio dos Bandeirantes para a Barra, levando passageiros.

O motorista parou o carro e ficou no local aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros, que encaminhou o ator para o Miguel Couto. O motorista foi encaminhado pela Polícia Militar para a delegacia de polícia da Barra da Tijuca, onde o caso foi registrado. Em seguida foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, onde fez exame de alcoolemia, mas o teste deu negativo para bebida alcoólica.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que Kayky Brito sofreu politraumatismo e está em estado grave no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal Miguel Couto.

Carreira

A estreia de Kayky Brito como ator foi em 1998, aos nove anos de idade, no espetáculo musical Marcelo Marmelo Martelo, como o personagem Caloca. Em 2000, estreou na novela infantil Chiquititas, exibida pelo SBT, interpretando o órfão Fabrício. Em 2002, foi para a Rede Globo, onde desempenhou o papel do protagonista Zeca na novela adolescente O Beijo do Vampiro. Um ano depois, participou da novela Chocolate com Pimenta, onde interpretou a menina Bernadete. No mesmo ano, participou do filme Xuxa Abracadabra e em várias outras novelas na carreira.

Ele é irmão da também atriz Sthefany Brito, de 36 anos.




Fonte: Agência Brasil

Famílias com pacientes que usam equipamentos de sobrevida em casa devem atualizar cadastro para prioridade no restabelecimento de energia no Oeste Paulista | Presidente Prudente e Região


De acordo com a empresa, há o alerta dos climatologistas sobre o impacto do fenômeno El Niño em diversas regiões do país, com isso, a concessionária tem realizado uma série de procedimentos, preparando o sistema elétrico e todas as equipes para atuarem prontamente em situações de contingência que possam impactar a região.




Fonte: G1

Instituto Federal de SP abre processo seletivo para cursos técnicos


O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) abriu processo seletivo para cursos técnicos integrados ao ensino médio que acontecerão no primeiro semestre de 2024. Segundo o instituto, estão sendo oferecidas 6.485 vagas em 37campus.

Do total de vagas, 3.840 serão destinadas para cursos técnicos integrados e 2.645 serão para cursos técnicos concomitantes ou subsequentes ao ensino médio. Estão sendo oferecido cursos como técnico em informática, técnico em administração, técnico em mecânica e técnico em meio ambiente, entre outros.

No caso do processo seletivo para os cursos técnicos integrados ao ensino médio, os candidatos devem ter concluído o ensino fundamental. Já para os cursos técnicos concomitantes/subsequentes, o público-alvo são estudantes a partir do segundo ano do ensino médio ou que tenham concluído o ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo devem ser realizadas pelo site até o dia 10 de setembro. Cada candidato deve optar por um único curso e campus onde pretende estudar. A taxa de inscrição varia entre R$ 20 e R$ 50.

Mais informações podem ser obtidas no site do IFSP.




Fonte: Agência Brasil

Morre Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur e da Abear


Morreu neste sábado (2) o ex-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) Eduardo Sanovicz. O executivo faleceu aos 63 anos em Santos, sua cidade natal. Ele exercia atualmente o cargo de presidente-executivo do Conselho Deliberativo da Abear, e passava por um tratamento contra câncer de pâncreas.

Em sua conta no Linkedin, Eduardo Sanovicz apresenta-se como graduado em história, mestre e doutor em Ciências da Comunicação e professor doutor do curso de turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP).

Ocupou a presidência da Embratur entre 2003 e 2006, durante o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, foi responsável pela implantação do Plano Aquarela e pela criação da Marca Brasil.

O falecimento de Sanovicz foi comentado nas redes sociais pelo presidente Lula e por vários colegas e entidades nas quais trabalhou.

“Eduardo Sanovicz foi um professor universitário e militante político brasileiro que durante toda a sua vida trabalhou pelo desenvolvimento do país de forma inclusiva e democrática. Militou contra a ditadura e pelas diretas e atuou para desenvolver o Turismo no Brasil. Trabalhou nas gestões petistas em Santos e São Paulo, foi presidente da Embratur no meu primeiro governo e presidiu a Associação Brasileira das Empresas Aérea “, disse Lula por meio do X, rede social que substituiu o Twitter.

Lula lembrou que, em agosto, Sanovicz recebeu uma homenagem na Embratur, “onde deixou um legado tão importante na imagem do país no exterior e no desenvolvimento do setor”. “Na campanha de 2022, no esforço de reconstrução democrática do Brasil, fez questão de colaborar com o plano de governo para o Turismo. Meus sentimentos e minha solidariedade aos familiares, amigos, alunos e admiradores de Eduardo Sanovicz”, complementou Lula.

O falecimento do executivo também foi comentado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, pelas redes sociais. “Edu sempre se dedicou de corpo e alma à aviação e ao turismo. Uma figura inspiradora, que vai deixar saudades. Que Deus conforte os corações de todos”, escreveu o ministro.

Embratur e Abear

A Embratur e a Abear também publicaram notas de pesar sobre o falecimento de Sanovicz.

“Toda nossa solidariedade à sua esposa Bete, sua mãe Diva, às “quatro Joias da Coroa”, como carinhosamente chamava seus filhos Mariana, Carolina, Gabriela e Artur; seus irmãos Roberto e Marcelo, e sua cunhada Vera. Nós, da Embratur, agradecemos muito pela sua amizade, ensinamentos, parceria e contribuição para o turismo brasileiro”, diz a nota da Embratur.

A Abear lembrou que Sanovicz é reconhecido como uma das principais lideranças da aviação comercial brasileira nos últimos 11 anos para o desenvolvimento do setor de turismo e, consequentemente, para o fortalecimento social e econômico do país.

“Em 2023, quando celebrou 30 anos de dedicação ao turismo, Sanovicz refletiu sobre tantas conquistas: ‘Nessa altura da vida me permito falar de forma muito sincera: eu só acredito no Turismo como forma de reduzir a miséria e a pobreza nesse país. A gente precisa entender para o que serve o nosso trabalho, e com isso a qualidade de entrega pode ser muito melhor’”, diz a nota da Abear.

A associação lembra que, antes da Embratur, Sanovicz foi diretor de Turismo da cidade de Santos, em 1993, onde foi um dos responsáveis pela implementação de planos de recuperação do Turismo da cidade. Entre 1997 a 2000, Sanovicz foi diretor do São Paulo Convention & Visitors Bureau, atualmente conhecido como Visite SP. De 2001 a 2003, foi presidente da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, atual SP Turis.






Fonte: Agência Brasil

Artista plástica Rosi Tortola mapeia desejos e sentimentos na exposição ‘Pedaços de Mim', em Presidente Prudente




Obras estão na Galeria Takeo Sawada, no Centro Cultural Matarazzo, até 24 de setembro. Rosi Tortola apresenta a exposição ‘Pedaços de Mim’, na Galeria Takeo Sawada, em Presidente Prudente (SP)
Rodolfo Viana
Com o intuito de mapear o que compõe as pessoas, os sentimentos e quais são os desejos escondidos ou escancarados, a artista plástica Rosi Tortola apresenta a exposição “Pedaços de Mim”, na Galeria Takeo Sawada, no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente (SP).
A curadoria é de Márcia Porto.
A mostra reúne os trabalhos desenvolvidos pela artista nos últimos três anos, que envolvem memórias e expõem sua arte por meio do crochê e do bordado, além de contar com instalações, esculturas, óleo sobre tela, aquarela e desenho.
“Nas minhas obras, aproximo a arte do crochê e do bordado, que estão presentes em minha vida desde criança. Utilizo materiais como aquarela, pintura a óleo, grafite, contê, bordado, crochê, stop motion, argila, monotipia, instalações, dentre outros”, declara ao g1 a artista.
Obras envolvem memórias e expõem a arte por meio do crochê e do bordado
Rodolfo Viana
Rosi destaca a felicidade em apresentar a sua exposição:
“Quando eu crio uma obra, fica sempre um desejo de saber o que as pessoas vão pensar sobre, se ela causa acolhimento ou repulsa, pois acredito que a arte só é feita quando faz o público refletir”, comenta.
Ainda de acordo com a artista plástica, a exposição “Pedaços de Mim” busca um diálogo com o público e saber o que compõe cada um que passou por ali é um dos objetivos.
Obras envolvem memórias e expõem a arte por meio do crochê e do bordado
Rosi Tortola
Serviço
As obras podem ser visitadas até 24 de setembro, na Galeria Takeo Sawada, no Centro Cultural Matarazzo, localizado na Rua Quintino Bocaiúva, 749, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente.
A visitação é aberta de segunda-feira a sábado, das 8h30 às 22h, e, aos domingos e feriados, das 16h às 22h.
Obras envolvem memórias e expõem a arte por meio do crochê e do bordado
Rodolfo Viana
Obras envolvem memórias e expõem a arte por meio do crochê e do bordado
Rosi Tortola
Obras envolvem memórias e expõem a arte por meio do crochê e do bordado
Rodolfo Viana

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.




Fonte: G1

Família de MC Marcinho joga cinzas do cantor em praia de Cabo Frio


O irmão do cantor MC Marcinho, Mauro Garcia, compartilhou nesta sexta-feira (1º), um vídeo jogando as cinzas do cantor, conhecido como o Príncipe do Funk, na praia do Forte, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Do alto de uma pedra, muito emocionado, Mauro disse que esse era um dos seus lugares preferidos. O corpo do cantor foi cremado, no Rio.

“Estamos aqui em Cabo Frio, o lugar que meu irmão mais amava. Quando ele estava de férias, de folga, a gente vinha aqui com a família. Eu acho mais justo, a gente jogar as cinzas dele aqui em Cabo Frio. É a nossa despedida. Deus o abençoe. E que de lá ele possa nos abençoar. Ele vai estar sempre em nossos corações. Descanse em paz, meu irmão”.

MC Marcinho morreu no último sábado (26), aos 45 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O estado de saúde do cantor tinha se deteriorado nos últimos dias, e sua família e equipe haviam feito uma campanha de doação de sangue para ele e pedido orações aos fãs e admiradores. Ele estava internado desde o dia 27 de junho no Copa D’Or e aguardava um transplante de coração.




Fonte: Agência Brasil